O on-off das famílias reconstruídas

Maio 13, 2016 às 9:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
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O aumento das taxas de divórcio mais ou menos generalizada não confirma a negação do desejo de reconstrução do ideal de família, antes pelo contrário. Novas famílias reconstruídas são cada vez mais uma realidade, ainda que com dinâmicas e formas de organização muitas vezes variáveis.

Os novos casais permanecem muitas vezes cada um em suas casas nos períodos em que têm os respectivos filhos a seu cargo, reunindo-se apenas socialmente, optando por fazer vida em comum quando as crianças estão com o outro progenitor. Outros, escolhem viver juntos sob o mesmo tecto com os respectivos filhos, procurando geralmente que os períodos de estada com as crianças coincida no tempo.

Apesar do regime de guarda partilhada ser uma escolha para muitos pais divorciados, a verdade é que, na grande maioria dos casos, as crianças permanecem a viver com a mãe durante a maior parte do tempo e estão com o pai em fins-de-semana alternados e podem jantar e/ou dormir uma vez por semana com o progenitor. Isto resulta frequentemente numa organização familiar em que é geralmente o padrasto quem vive com os filhos da mulher, a quem se juntam por um período maior ou menor os filhos do padrasto, se os houver. Esta poderá ser a organização familiar mais ou menos comum nas famílias reconstruídas.

Em qualquer dos casos, temos a profunda convicção de que este on-off de viver com e sem crianças constitui para os novos casais um desafio superior. As entradas e saídas dos filhos de um e de outro exigem uma organização permanente a muitos níveis desde as rotinas, agendas, alimentação, logística das casas, entre outros aspectos que existirão, mas que nem sempre nos chegam às consultas que temos com as famílias.

São cada vez mais as famílias que nos procuram com uma preocupação comum como a de fazer o melhor “arranjo” possível de todas estas variáveis para que, pais e filhos, encontrem a maior satisfação no seu dia-a-dia. Está subjacente o sentimento de que é importante encontrar um equilíbrio de bem-estar e conforto individual nesta nova vida escolhida pelos adultos. Para os pais destas famílias há certamente uma exigência grande ao nível da organização do dia-a-dia, mas sobretudo da adaptação à mudança constante dos ritmos que imprimem.

É importante que tenhamos consciência desta realidade em tempos em que se vive a um ritmo frenético ao nível da exigência profissional, agora ainda mais reclamada em tempos de crise económica. Reconstruir uma nova família não deve ser olhado como algo que se conseguirá fazer sem um esforço diário e permanente, talvez superior ao das famílias de primeira viagem. As variáveis que existem são em muito maior número ao que naturalmente acresce uma maior exigência, e portanto, um desgaste físico e emocional maior. Os discursos demasiadamente cor-de-rosa que tantas vezes ouvimos através da comunicação social podem ser enganadores e ilusórios. As famílias que nos procuram ao final de alguns anos de convivência são a prova disto mesmo. Conflitos que se tornam cada vez menos evitáveis sobre a gestão e sobrecarga do dia-a-dia, as diferentes formas de educar uns e outros e os de um e os do outro, as opções ou decisões simples da vida diária e a frequente oposição de interesses geram alianças onde parecem existir duas equipas a lutar por ganhar um objectivo que não é comum.

É possível construir uma realidade diária estável e coesa nestas famílias, mas não sem uma gestão rigorosa das prioridades da vida dos adultos, a quem é exigida uma grande maturidade, flexibilidade e espírito de entrega a este desafiante projecto.

O respeito pelas decisões do outro, pelas opções referentes aos filhos do outro, pelas diferentes formas de fazer do outro revela-se aqui fundamental. E todo este caminho precisa de tempo para ser vivido, construído e aprendido. A vida das famílias reconstruídas não pode ser encarada como uma imitação das regras e vivências do que se viveu nas famílias de primeira viagem. Ou não seria esta uma segunda viagem, diferente e específica, pois plagiar a mesma história significa seguramente correr grandes riscos.

Sofia Nunes da Silva, Psicóloga de Família, para o Público, em 29 de abril de 2016

Participação de Dulce Rocha do IAC no programa “Sexta às 11” hoje a partir das 23.00 na RTP 3

Maio 13, 2016 às 1:00 pm | Publicado em O IAC na comunicação social | Deixe um comentário
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Participação da Drª Dulce Rocha, Vice-Presidente do Instituto de Apoio à Criança, no programa “Sexta às 11” hoje a partir das 23.00 na RTP 3.

mais informações no link:

https://www.facebook.com/SextaAs9/?fref=ts

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Os filhos únicos adaptam-se. E os pais?

Maio 13, 2016 às 12:30 pm | Publicado em Estudos sobre a Criança | Deixe um comentário
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notícia do Expresso de 8 de maio de 2016.

descarregar o estudo citado na notícia em baixo:

Determinantes da Fecundidade em Portugal

Stephen Simpson Getty

Ser filho único pode ser uma oportunidade. O problema é a forma como os pais educam. Em Portugal, caminha-se para uma sociedade sem irmãos. É a isto que se deve o declínio da fecundidade no país

Luciana Leiderfarb

Mariana, Leyla, Afonso e Magda não se conhecem, mas têm coisas em comum. Aos sete anos pediram aos pais para ter um irmão. Todos foram guiados pela mesma razão: ter alguém com quem brincar. E nenhum consegue explicar porque essa consciência surgiu nessa idade e não noutra qualquer. Sim, serem filhos únicos é o que os quatro partilham sem o saberem. E não, isso não os tornou pessoas infelizes, mimadas ou egoístas, como os arautos dos estereótipos de café costumam propagar.

Se ser filho único já foi um lugar estranho, hoje é o mais comum. Em 2014, a maioria (54%) dos bebés nascidos em Portugal eram primeiros filhos — o segundo valor mais alto da Europa — enquanto o número de filhos por mulher situava-se em 1,2 — o mais baixo da UE. Os portugueses têm menos filhos, é certo, mas raramente decidem não tê-los, sendo que apenas 8% acabam por não ser pais. E é nesta baixa percentagem que reside a especificidade de um país onde o declínio da fecundidade não se deve ao aumento da opção por não ter filhos, mas ao facto de os indivíduos, querendo ter dois, terem só um. É esta a conclusão do relatório “Determinantes da Fecundidade em Portugal”: o desencontro entre vontade e concretização dita que sejamos cada vez mais uma sociedade de filhos únicos que, todavia, não o quer ser.

E porquê? Encomendado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos e coordenado por Maria Filomena Mendes, da Universidade de Évora, o estudo responde a esta questão. Aproveitando os dados do Inquérito à Fecundidade, de 2013, faz a análise dos motivos que leva uma sociedade a comportar-se assim. E o retrato de Portugal que daí decorre é o de um país desconfortável com a sua fecundidade. Onde, como no resto da Europa, se tem filhos tarde (a idade média ao nascimento do primeiro filho em 2014 era de 30 anos, mais 4,5 anos do que em 1990). E onde o tempo é um luxo e se trabalha demais, o segundo filho é ‘empurrado’ até ao limiar biológico. Onde ainda recai sobre a mulher a conciliação dos filhos com o trabalho, onde se ganha pouco e se tende a concentrar num só filho todos os recursos — onde a opção por um só filho, decorrendo de fatores vários, se resume ao possível face ao desejado.

“O estudo mostra uma fratura na sociedade. Mostra que por um lado existe um ideal e por outro um ajustamento que condiciona as decisões reprodutivas”, resume a socióloga Vanessa Cunha. Ajustamento que não é necessariamente mau sinal: “A sociedade troca o que considera o ideal pela qualidade da parentalidade, que não está disposta a ceder. E isto assenta na noção que a criança tem o direito a ver asseguradas as condições de bem estar e de sobrevivência”, explica a investigadora do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa.

Ser ou não ser (filho único)

E o que pensa o quarteto que iniciou este texto do que é isto de ser-se filho único? “É mais exigente. Os pais concentram toda a atenção em nós. Há maior vigilância, que não é falta de liberdade. Não acho que se espere mais de mim por não ter um irmão”, diz aos 12 anos Leyla Mitchell, filha de uma portuguesa e de um sul-africano, ambos gestores, a residir na zona de Cascais.

“Tenho muitos primos e estou habituada a partilhar. Os meus pais têm mais tempo, ajudam-me nos estudos. Mas esperam mais de mim e ficam tristes se as coisas me correm mal”, conta Mariana Cardoso, de 16 anos, que vive em Odemira com os pais, funcionários da autarquia.

“Se tivesse um irmão, teria menos do que tenho. Mas teria usufruído a infância de outra maneira. Adaptei-me a ser filho único. Nunca me senti pressionado a ser o melhor”, admite Afonso Garcia, estudante de Desporto de 20 anos a viver na Grande Lisboa. Para Magda Almeida, psicóloga a trabalhar em intervenção comunitária e que olha para trás do alto dos seus 40 anos, as coisas são diferentes: “Não foi fácil, não por estar sozinha, mas pela pobreza das relações. Senti a expectativa dos meus pais: eu tinha de ser excelente e socialmente brilhante, como num conto de fadas. Eu era o que eles queriam que fosse.”

Ao tornar-se adulta, Magda fez uma opção contrária ao que o relatório aponta como tendência: teve mesmo dois filhos. E também contrariou a maioria dos portugueses ao discordar de que “é preferível ter um filho com mais oportunidades do que mais com restrições”. A franca concordância com esta premissa é uma das maiores descobertas deste estudo e “uma das mais fortes condicionantes” da transição para o segundo filho em Portugal.

Outra é a verificação, por parte de homens e mulheres, de que a ausência do pai enquanto os filhos são pequenos trava a decisão de se avançar para o segundo, enquanto a sua presença jogaria como fator facilitador. “Nenhuma política de estímulo à natalidade deve concentrar-se apenas no papel da mulher. E não é com licenças de maternidade mais alargadas que a desigualdade se resolve”, frisa a demógrafa Maria João Valente Rosa.

Duas visões do mesmo

Mas, afinal, o que é um filho único? “Há uma ideia preconceituosa, que eu não aceito. Estes filhos têm de desbravar caminho sozinhos e isso dá-lhes maior resiliência, autoestima e maturidade. Estão mais preparados para tomar decisões”, sustenta a psicóloga Isabel Feio. O problema é a forma como são educados: “Pais sobreprotetores podem abafar estas vantagens. Muitos transmitem uma dupla mensagem: por um lado infantilizam-nos e por outro exigem-lhes perfeição. Um filho mimado não é um filho único. É um ser asfixiado que não encontrou o seu lugar.”

Em termos sociais, o quadro é menos animador. “É uma sociedade que representa esse fortíssimo investimento numa criança, em que o centramento na criança é enorme. Em que há um empobrecimento das relações, pois perde-se um laço que não é substituível. É uma sociedade onde as crianças vivem no mundo dos adultos”, reflete Vanessa Cunha.

Os quatro filhos únicos que entrevistámos não parecem estar nesta situação. Coincidem numa palavra: adaptação. Adaptaram-se. “Nunca temos o que queremos nem queremos o que temos. Isto acontece sempre, faz parte do ser humano”, reflete Leyla.

 

 

Suíça aprova reparações para vítimas infantis

Maio 13, 2016 às 9:00 am | Publicado em Vídeos | Deixe um comentário
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Notícia do http://www.swissinfo.ch/por de 27 de abril de 2016.

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Por Jeannie Wurz

“filhos descartados”

Após dois dias de debate, a Câmara dos Deputados aprovou uma contraproposta do governo para a “Iniciativa de Reparação” – uma iniciativa popular que reconhece e compensa as vítimas da política de assistência social suíça e do trabalho infantil até 1981. A contraproposta deve agora ser aprovada pelo Senado.

Considerando que a iniciativa prevê a criação de um fundo de reparação de 500 milhões de francos ($ 514 mi), a contraproposta do governo criaria um fundo de 300 milhões para ser distribuído a um número estimado de 12.000 a 15.000 vítimas, com cada pessoa recebendo no máximo 25 mil francos.

A contraproposta foi vista como a melhor alternativa pela maioria dos membros da Câmara, com 143 votos a favor, 26 contra e 13 abstenções.

O iniciador da Iniciativa de Reparação, multimilionário Guido Fluri, disse que estava disposto, em princípio, a retirar a iniciativa, dependendo dos resultados da votação na Câmara e no Senado.

“Eu não poderia aceitar se o valor da retribuição fosse negociado ainda mais para baixo. Isso não seria certo. Mas posso apoiar a contraproposta por causa do timing. Muitas dessas pessoas são idosas e frágeis. Elas precisam dessa contribuição, deste reconhecimento e dessa oferta de solidariedade, agora – e não em três ou quatro anos”, disse para swissinfo.ch

Uma vantagem da contraproposta é que envolveria a aprovação de uma lei, e, portanto, poderia ser aplicada muito mais rapidamente do que a iniciativa inicial, que exigiria uma alteração da constituição e, portanto, uma votação dos suíços.

Além disso, a contraproposta deve incluir o reconhecimento oficial do sofrimento das vítimas, o acesso das vítimas aos arquivos públicos, e a criação de um programa nacional de pesquisa para investigar o problema.

A iniciativa chama a atenção para um período negro na história da Suíça, quando os chamados “filhos descartados” – vítimas das políticas de trabalho forçado ou internação em instituições – muitas vezes vítimas de abuso, negligência e, em alguns casos, até mesmo submetidas a esterilização ou participação forçada em experiências médicas.

O longo caminho das vítimas

1981: Na sequência da ratificação (em 1974) da Convenção Europeia dos Direitos Humanos, a Suíça põe fim à detenção, à violação do direito à procriação (castrações e abortos forçados) e à adoção ou abrigo fora da família.

1999: Apresentação de uma iniciativa parlamentar pedindo a indenização das vítimas de esterilização forçada.

2009: Outra iniciativa parlamentar para a indemnização das vítimas de abrigamentos administrativos.

2009-2013: Composta de 300 testemunhos e fotos da época, a exposição itinerante “Enfances volées-Verdingkinder reden” percorre dez cidades suíças, recebendo mais de 85.000 visitantes.

2011: Entrega de duas interpelações parlamentares, a primeira para a reabilitação de pessoas acolhidas por decisão administrativa e o segundo para uma revisão da consciência histórica e um pedido de desculpas da Confederação às crianças separadas de suas famílias.

Abril de 2013: A Confederação (governo) pede desculpas às vítimas.

Junho de 2013: Criação de uma mesa redonda com as partes interessadas, incluindo igrejas e a União dos Agricultores Suíços.

Março de 2014: Lançamento da iniciativa popular “para a reparação”, que pede a criação de um fundo de 500 milhões de francos.

Julho de 2014: A mesa-redonda entrega seu relatório e um catálogo de medidas incluindo a atribuição de um único benefício financeiro de 4.000 a 12.000 francos por meio de um fundo de assistência imediata de 7 milhões fornecidos pelos cantões, cidades e municípios. Os pagamentos foram iniciados através da Chaîne du Bonheur (Fundação Humanitária da SRG SSR). O número de pedidos é estimado a 1000 até junho de 2015.

Agosto 2014: Entrada em vigor da Lei Federal sobre a reabilitação das pessoas colocadas por decisão administrativa. Ela reconhece a injustiça, cria o projeto de pesquisa Synergia e garante o arquivamento ou a abertura dos dossiês das vítimas.

Dezembro de 2014: A iniciativa popular “para a reparação” é entregue com 110.000 assinaturas. Ele pede para a criação de um fundo de compensação de CHF 500 milhões.

Dezembro de 2015: O governo suíço apresenta seu contra-projeto à iniciativa. Dispõe de um orçamento de 300 milhões para vítimas, uma média de 20 a 25 mil francos por pessoa.

27 de abril de 2016: A Câmara dos Deputados aceita o contra-projeto do governo à iniciativa “para a reparação”.

Adaptação: Fernando Hirschy, swissinfo.ch

 

Festa da Família “As Famílias não são todas iguais” 14 de maio na Ludobiblioteca Areia Guincho

Maio 13, 2016 às 8:00 am | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
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mais informações:

https://www.facebook.com/Ludobiblioteca.EB1JIAreia.Guincho/?fref=ts

 

 

 

 

Plataforma acompanha 20 jovens saídos de instituições

Maio 13, 2016 às 6:00 am | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
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Notícia do Público de 6 de maio de 2016.

Nuno Ferreira Santos

Ana Cristina Pereira

Estrutura funciona na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra e conta com 30 voluntários.

Cerca de duas dezenas de jovens, saídos ou em vias de sair de lares de infância e juventude, estão a ir à Plataforma de Apoio a Jovens Ex-Acolhidos, projecto lançado no início deste ano por João Pedro Gaspar, investigador do Instituto de Psicologia Cognitiva da Universidade de Coimbra (UC).

João Pedro Gaspar trabalha em instituições de acolhimento para crianças e jovens em risco há mais de 15 anos. Em 2014 concluiu o doutoramento na UC sobre “os desafios da autonomização”. De forma informal, foi acompanhando alguns jovens que tinham de sair por terem atingido a maioridade. Desde Janeiro deste ano, fá-lo de forma formal, através desta plataforma, que funciona na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da UC. Não sozinho. O número de voluntários passou de dez, no arranque, para 30.

“Enquanto acolhidos, precisavam de colo, de carinho, de educação, de competências. Enquanto ex-acolhidos, têm essas e outras necessidades”, explicou ao PÚBLICO numa curta conversa telefónica. Precisam, desde logo, de tecto, de comida, de roupas, por vezes, de medicação. E têm de optar entre recomeçar sozinhos e regressar às famílias desestruturadas às quais um dia foram retirados por elas os colocarem de alguma forma em perigo.

Nem todos os jovens que ali vão têm as mesmas necessidades, sublinha João Pedro Gaspar. Alguns carecem de apoio pontual ou burocrático. Pedem ajuda para requerer rendimento social de inserção, fazer um currículo, procurar trabalho, por exemplo. Outros precisam de um apoio continuado, que pode passar, por exemplo, por acompanhamento psicológico.

Há casos muito complexos. O professor dá o exemplo de um rapaz que saiu há pouco de um lar: “Não possuía cartão do cidadão, tinha medicação psiquiátrica imprescindível para comprar e não a tomava há mais de um mês por falta de dinheiro, dois processos judiciais em curso, um deles grave e urgente; estava sem habitação, emprego, autoconfiança, com défices de competências sociais e emocionais.”  Não lhe parece que casos como este devam ficar sem resposta. O apoio que lhe está a ser dado passa, por exemplo, pelo acesso a documentação e a medicação, mas também por acompanhamento médico, habitação e emprego.

 mais informações:

https://www.facebook.com/PlataformadeApoioJovensExacolhidos/

 

 

 


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