Ofensas e vida íntima sem filtro em rede social
Abril 30, 2013 às 8:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentárioEtiquetas: Ask.fm, Cyberbullying, Internet, Maus Tratos Psicológicos, Ofensas, Redes Sociais, segurança na internet, Segurança Online
Notícia do Diário de Notícias de 20 de Abril de 2013.
O Dr. Manuel Coutinho (Secretário–Geral do Instituto de Apoio à Criança e Coordenador do Sector SOS-Criança do Instituto de Apoio à Criança) comentou a notícia.
Ofensas e vida íntima sem filtro em rede social
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Estudo conclui que os bebés têm, aos 5 meses, consciência do ambiente que os rodeia igual à dos adultos
Abril 30, 2013 às 12:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social, Estudos sobre a Criança | Deixe um comentárioEtiquetas: Actividade Neural, Artigo, Bebés, Carsten Stahlhut, Cérebro, Consciência, Estudo, Percepção, Percepção do espaço, Science, Sid Kouider
Notícia da SIC Notícias de 18 de Abril de 2013.
O estudo mencionado na notícia é o seguinte:
A Neural Marker of Perceptual Consciousness in Infants
Comunicado de Imprensa do Centre National de la Recherche Scientifique
Les bébés doués de conscience ?
Estudo conclui que os bebés têm, aos 5 meses, consciência do ambiente que os rodeia igual à dos adultos
Os bebés têm, aos 5 meses, uma consciência do ambiente que os rodeia semelhante à dos adultos, conclui uma investigação, que será publicada na sexta-feira na revista Science.
Para detetar este estado de consciência, cientistas europeus observaram a atividade neural de 80 bebés, de 5, 12 e 15 meses, com a ajuda de um eletroencefalograma que media o tempo de respostas elétricas do seu cérebro, no momento em que lhes eram mostradas imagens de rostos, mais ou menos demoradamente.
Para os três grupos etários de bebés estudados, os investigadores observaram a mesma resposta tardia verificada em adultos, confirmando “a marca neural do estado de consciência”.
Os resultados do trabalho, citados pela agência AFP, revelam que os mecanismos cerebrais da consciência da perceção estão presentes, bem cedo, nos bebés, embora de forma mais lenta. A sua reação consciente acelera progressivamente, à medida que vão crescendo.
Para os investigadores, o estudo poderá ajudar os médicos a compreenderem melhor a perceção da dor e os efeitos da anestesia nos bebés, bem como avaliarem a capacidade de perceção em doentes ou vítimas de acidentes de viação incapazes de comunicarem verbalmente.
O estudo foi conduzido por vários cientistas europeus, nomeadamente do Centro Nacional de Investigação Científica do Laboratório de Ciências Cognitivas e Psicolinguísticas de Paris.
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Pensava que tinha de fazer ‘aquilo’ para que ele não me abandonasse
Abril 30, 2013 às 6:00 am | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentárioEtiquetas: Abuso Sexual de Crianças, Crimes Sexuais, Estatística, Pornografia Infantil, Portugal, Violação de Crianças
Notícia do Público de 21 de Abril de 2013.
Pensava que tinha de fazer aquilo para que ele não me abandonasse
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Menores chegam a representar um quarto dos violadores condenados
Abril 29, 2013 às 8:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social, Estudos sobre a Criança | Deixe um comentárioEtiquetas: Abuso Sexual de Crianças, Crimes Sexuais, Delinquência Juvenil, Estudo, Portugal, Ricardo Barroso, Tese de Doutoramento, Violação de Crianças, Violência Contra Crianças
Notícia do Público de 21 de Abril de 2013.
Menores chegam a representar um quarto dos violadores condenados
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Protecção de menores reportam cada vez mais casos de alienação parental
Abril 29, 2013 às 12:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentárioEtiquetas: Alienação Parental, Armando Leandro, Comissão Nacional de Protecção das Crianças e Jovens em Risco, CPCJ, Dulce Rocha, Instituto de Apoio à Criança, Poder Parental
Notícia do Sol de 24 de Abril de 2013.
A notícia contém comentários da Drª Dulce Rocha, Vice-Presidente do Instituto de Apoio à Criança.
As comissões de protecção de crianças e jovens intervêm cada vez mais em casos de desavenças e incumprimentos dos pais, nomeadamente quando um dos progenitores tenta afastar o filho do outro pai, um fenómeno mais conhecido como alienação parental.
À agência Lusa, o presidente da Comissão Nacional de Protecção das Crianças e Jovens em Risco (CNPCJR) admitiu que há cada vez mais casos de alienação parental identificados pelas comissões de protecção de crianças e jovens (CPCJ), apesar de não haver uma contabilização estatística.
“As comissões referem de facto casos em que é solicitada a sua intervenção por virtude de desavenças, incompreensões e incumprimentos por parte dos pais. Existem várias manifestações e uma delas é essa [alienação parental], em que um dos pais procura afastar a criança do convívio com o outro”, apontou Armando Leandro.
De acordo com o responsável, as CPCJ estão alertadas para que a alienação parental possa ser prevenida, uma vez que “há frequentes casos em que um dos pais tenta que a relação do filho com o outro progenitor não decorra de forma normal, perturbando essa relação”.
“Do ponto de vista da prevenção é preciso cada vez mais radicar uma cultura da responsabilidade dos pais e do dever que cada um tem para que a criança tenha uma boa imagem e uma relação com o outro progenitor, independentemente da relação entre eles”, defendeu Armando Leandro.
Acrescentou que apesar de ser necessária a intervenção “reparadora” dos tribunais e das CPCJ, é “indispensável” prevenir este tipo de comportamentos através de uma “cultura precoce de uma vida a dois e da importância da parentalidade positiva”.
De acordo com Armando Leandro, as situações reportadas pelas CPCJ têm muitas vezes a ver com o incumprimento das decisões dos tribunais, colocando as crianças em “situações de perigo”.
“Importa incrementar cada vez mais dispositivos como a mediação familiar, a formação parental, quer de forma preventiva, quer de forma reparadora para evitar esses fenómenos que são muito prejudiciais para as crianças”, defendeu.
Já o procurador da República e membro do Observatório Permanente da Adopção Rui do Carmo, defende que a solução para este problema pode passar por mais formação nos tribunais, mas acima de tudo por mais formação dos pais.
“Acho que é preciso aumentar a formação dos tribunais, mas também aumentar a formação cívica das pessoas. Se isso dos dois lados melhorar, chegaremos certamente a bom porto”, defendeu.
Para o magistrado não faz sentido avançar para a criminalização da alienação parental, defendendo que a discussão do que é ou não alienação parental se deve fazer ao nível da psicologia e não dos tribunais.
A presidente do Instituto de Apoio à Criança (IAC) critica, por seu lado, o conceito e defende que não faz sentido haver um Dia Internacional para a Consciencialização da Alienação Parental, que se assinala a 25 de Abril, porque com isso se está a colocar o enfoque nesta questão quando há outros problemas mais importantes como a violência doméstica ou o abuso sexual sobre as crianças.
Dulce Rocha disse inclusivamente que ao longo de toda a sua carreira como magistrada encontrou “pouquíssimos” casos de mães que tivessem impedido os pais de estarem com os filhos sem terem uma razão válida e muito forte, defendo que são essas razões que têm de ser averiguadas.
Entende que em matéria de regulação parental, a opinião das crianças não é considerada, que ainda vinga a ideia de que os menores são influenciados pelas mães e que a insistência na síndrome de alienação parental pode desviar a atenção dos problemas principais.
Lusa/SOL
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Abigail Norfleet James: rapazes e raparigas não aprendem da mesma maneira
Abril 29, 2013 às 6:00 am | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentárioEtiquetas: Abigail Norfleet James, Diferença de Género, Educação, Educação Diferenciada, Ensino, Ensino Diferenciado, Raparigas, Rapazes
Notícia do Público de 20 de Abril de 2013.
Bárbara Wong
Há crianças que precisam de aprender em escolas separadas para conhecerem o seu verdadeiro eu, acredita a especialista.
Abigail Norfleet James estudou numa escola só para raparigas, a St. Catherine’s School, em Richmond, Virgínia, Estados Unidos. Começou a dar aulas na década de 1970, assim que terminou a licenciatura e sempre se debruçou sobre as diferenças de aprendizagem entre rapazes e raparigas.
Por isso, na sua tese de doutoramento, em 2001, comparou licenciados, do sexo masculino, que frequentaram escolas diferenciadas com os que aprenderam em escolas mistas. Já publicou vários livros sobre o tema. Como ensinar o cérebro masculino e Como ensinar o cérebro feminino são alguns dos títulos.
A especialista em educação está em Portugal a convite da Associação Europeia das Escolas de Educação Diferenciada (EASSE) e, na sexta-feira, fez algumas formações para professores nesta área. O objectivo é que os docentes “adeqúem as suas metodologias aos avanços científicos no que se refere às diferenças do cérebro das raparigas e dos rapazes e Abigail Norfleet James é uma das maiores especialistas nesta área”, justifica Margarida Garcia dos Santos, presidente da associação em Portugal, acrescentando que esta informação pode ajudar a combater o insucesso escolar.
Este sábado, à tarde, no IV Congresso Internacional de Educação Diferenciada, em Lisboa, a investigadora norte-americana vai falar sobre o que os professores precisam de saber sobre os rapazes e as raparigas na sala de aula. Ao PÚBLICO aponta as diferenças de géneros e a importância da liberdade de escolha por parte dos pais para puderem optar por escolas separadas ou mistas.
Elizabeth Spelke, especialista em psicologia cognitiva que trabalha com bebés no seu BabyLab na Universidade de Harvard, diz que não existem diferenças entre as capacidades cognitivas dos rapazes e das raparigas. Concorda?
Abigail Norfleet James – Não. Sabemos que as raparigas aos 20 meses, em média, têm o dobro do vocabulário do que os rapazes com a mesma idade. Isso significa que, desde o início, elas têm mais capacidades de se expressarem verbalmente. Mesmo que não se acredite neste facto, existem diferenças cognitivas entre rapazes e raparigas e só isso vai fazer com que se desenvolvam diferenças. Sublinho que estou a falar da média dos rapazes e das raparigas e não de crianças individualmente. É provável que não existam diferenças entre uma rapariga e um rapaz, em termos individuais, mas quando olhamos para grupos de crianças, as diferenças existem e os professores trabalham com crianças e com grupos. O problema da neurociência é que observa os indivíduos enquanto na educação se trabalha com grupos e essa pode ser a fonte de discordância nesta área.
Mas não é controverso dizer que os cérebros dos rapazes são diferentes dos das raparigas?
Não há qualquer controvérsia. As diferenças são claras e os investigadores do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos têm vários resultados que vão nesse sentido. Sabemos que no cérebro, o hipocampo (o órgão que torna as memórias de curto prazo em memórias de longo prazo) se desenvolve mais cedo nas raparigas. Isso significa que elas têm melhores memórias do que os rapazes? As evidências baseiam-se em testes de palavras e sabemos que as meninas têm capacidades verbais melhores do que os rapazes, ou seja, o que os testes revelam são as suas capacidades verbais e não da memória. A amígdala (outro órgão do córtex cerebral que nos permite lidar com as emoções fortes) desenvolve-se mais rapidamente nos meninos e isso pode explicar porque é que eles são mais reactivos e mais barulhentos do que elas. Os lóbulos pré-frontais (que nos ajudam a tomar decisões fundamentadas e a controlar os nossos impulsos) terminam de se desenvolver aos 18/20 anos nas raparigas e por volta dos 20/25, às vezes até aos 30 anos, nos rapazes.
As diferenças não podem estar na forma como os educamos – a escolha de brinquedos que os pais fazem para os rapazes pode levá-los a ser mais reactivos e barulhentos? As diferenças entre homens e mulheres não são culturais ou mesmo históricas – o homem caçador e a mulher recolectora – e, por essa razão, influenciarem o modo como cada género se comporta e aprende?
Assume que as diferenças são determinadas pelos pais ou pela cultura. Eu penso que os pais e a cultura estão simplesmente a responder a comportamentos que vemos nas crianças. Os pais dão carros aos rapazes porque os seus olhos respondem bem ao movimento e dão bonecas às raparigas porque elas respondem bem aos rostos. Os pais não sabem isso, mas se dermos uma boneca a um rapaz ele vai virá-la de cabeça para baixo ou tratá-la como se fosse um jogo de construção; ao passo que as raparigas vão dar nomes aos carros e tratá-los como se fossem seres vivos. A ideia da cultura caça/recolha pode ter chegado a nós através do nosso ADN. Um novo campo de conhecimento, a epigenética, dedica-se a observar como é que o nosso comportamento muda as moléculas no nosso ADN e começa a compreender que essas mudanças podem passar para as crianças.
Defende a educação diferenciada a partir de que idade?
Os rapazes e as raparigas são muito diferentes logo no pré-escolar e é aí que se adquirem os hábitos escolares. Normalmente só notamos as diferenças quando chegam à puberdade ou, às vezes, mais tarde.
Os rapazes devem ser ensinados só por homens e elas por professoras?
A investigação diz que não interessa quem os ensina, mas que os professores compreendam como é que cada um dos géneros aprende. Eu sou uma excelente professora de Ciências para rapazes porque sou mais visual e gosto de trabalhar no laboratório. Desenho imenso para ilustrar o que estou a dizer, uso quadros e gráficos com informação porque os rapazes gostam disso, ao passo que as raparigas gostam de saber mais e estão sempre a perguntar.
A escola ideal é a que separa os géneros?
Depende da criança. Algumas precisam de escolas diferenciadas, outras não. O que precisamos, como pais, é de ter liberdade de escolha.
Não é saudável que rapazes e raparigas estejam juntos? Esse modelo existe: escolas onde os alunos são separados por géneros nas salas de aula mas que se encontrem durante o dia?
Nas escolas diferenciadas da Islândia, os rapazes vão às aulas em metade do edifício e a outra metade é para as raparigas. Durante uma hora por dia, eles encontram-se para fazer actividades que não contam para a avaliação, por exemplo, fazer um puzzle, ter uma aula de música ou participar num projecto comunitário. Contudo, não os deixam estar no mesmo recreio porque os rapazes tomam conta das estruturas de escalada e as raparigas fazem actividades de grupo mais calmas. Mas quando as raparigas estão sozinhas no recreio, elas fazem escalada, construções e brincam com mais barulho e à-vontade.
Mas não é importante conhecer e crescer com o outro género?
Sem dúvida, por isso gosto do modelo islandês e recomendo que rapazes e raparigas trabalhem em conjunto. Contudo, as crianças têm mais oportunidades de se desenvolverem se não estiverem a ser constantemente comparadas com o outro género – “eu não sou forte porque não consigo atirar a bola tão longe quanto um rapaz”, esta ideia nunca me ocorreu porque andei numa escola só para raparigas, atirava a bola e pronto. Quando conheci rapazes eu era eu e não uma ideia do que eu pensava que os rapazes queriam de mim.
Está a dizer que a educação diferenciada não promove os estereótipos de género?
Na realidade, a educação mista é que os promove porque as crianças acreditam que certos comportamentos não são próprios do seu género. Nas escolas separadas não há limites sobre aquilo em que cada criança se pode transformar e, por isso, eu sou uma mulher cientista e o meu filho canta música clássica – ambos andámos em escolas separadas.
Actualmente, em Portugal as escolas que existem de ensino diferenciado estão ligadas a uma instituição da Igreja Católica, a Opus Dei, e às Forças Armadas, quer comentar?
Eu gostaria que existissem outras que não tivessem qualquer ligação, mas já é um bom começo. As escolas são diferenciadas não porque pertençam a uma religião ou às Forças Armadas mas porque essas instituições tradicionalmente tinham esse tipo de escolas. No resto do mundo, conheço escolas mistas que pertencem a congregações religiões ou são escolas militares.
No nosso país, a educação diferenciada existiu nas escolas públicas até ao início da década de 1970. Promover esse tipo de sistema não é um regresso ao passado?
Ter já existido não é razão para se deitar fora. O sistema misto não funcionou assim tão bem. O que eu gostaria é que os pais tivessem liberdade de escolha. Na Nova Zelândia, todas as cidades têm, pelo menos, três escolas secundárias – uma mista, uma para raparigas e outra para rapazes. Para onde é que cada criança vai é com os pais. Não é um mau sistema. Há regiões nos Estados Unidos onde as escolas diferenciadas são públicas. O sistema de educação diferenciado é uma escolha maravilhosa para as crianças, mas não devem ser a única opção.
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Música estimula o desenvolvimento intelectual, pessoal e social dos jovens
Abril 28, 2013 às 1:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social, Divulgação | Deixe um comentárioEtiquetas: Cérebro, Crianças, Desenvolvimento Cognitivo, Desenvolvimento do Cérebro, Desenvolvimento Motor, Desenvolvimento Sensorial, Jovens, Música, Poesia, Simpósio
Notícia do site CiênciaHoje do dia 10 de Abril de 2013.
Simpósio «Music, Poetry and the Brain» vai decorrer dia 25 de Maio na Reitoria da Universidade Nova de Lisboa
Estudos recentes sobre a actividade cerebral comprovam que a interacção com a música pode influenciar acções cognitivas que não estão directamente relacionadas com ela, principalmente nas gerações mais jovens. O córtex cerebral organiza-se à medida que nos envolvemos em diferentes actividades musicais e as capacidades relacionadas com esta área adaptam-se a outro tipo de acções com um processo cognitivo semelhante.
Estudos sobre estes temas serão apresentados no simpósio «Music, Poetry and the Brain», organizado pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa (UNL) e pelo Goethe- Institut, a realizar no dia 25 de Maio, na Reitoria da UNL. A programação, não direccionada apenas a especialistas em música ou neurociência, está a ser coordenada por Armando Sena (Lisboa) e Robert Zatorre (Montreal).
As investigações mostram que a música e o discurso oral partilham uma série de sistemas de processamento cognitivo, pelo que as experiências musicais melhoram a percepção da linguagem, o que por sua vez facilita a aprendizagem da leitura.
Experiências com crianças de oito anos com apenas oito semanas de educação musical demonstraram que havia melhorias na cognição perceptual quando comparadas com o grupo de controlo. O envolvimento activo com a música aguça a capacidade cerebral para registar sons linguísticos.
O discurso oral faz um uso extensivo da audição dos padrões estruturais que se baseiam nas diferenças do timbre entre fonemas. A educação musical desenvolve capacidades que melhoram a percepção destes padrões, que, por sua vez, são fundamentais para desenvolver a atenção fonológica e aprender a ler com sucesso.
“Desenvolvimento cognitivo não existe sem desenvolvimento sensorial e motor”
Tocar um instrumento ajuda a melhorar a capacidade de recordar as palavras através do desenvolvimento da região temporal esquerda do cérebro. O mesmo estudo realizado com crianças de oito anos demonstrou que os participantes com educação musical fixaram mais 17 por cento da informação do que aqueles que não tinham educação musical.
Helena Rodrigues, professora da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e especialista em psicologia da música explica que “o desenvolvimento cognitivo não existe sem desenvolvimento sensorial e sem desenvolvimento motor. A música apresenta um forte potencial em termos de estimulação a este nível”.
Afirma também “que não se pode falar em desenvolvimento cognitivo sem considerar também o desenvolvimento social. E aqui, a música apresenta também todo um potencial de transformação capaz de ajudar crianças com necessidades educativas especiais – quer as que apresentam dificuldades de aprendizagem como as sobredotadas, que são também especiais”.
A especialista refere que “em Portugal há vários estudos realizados nesta área. Não posso deixar de destacar o trabalho realizado no Laboratório de Música e Comunicação na Infância do Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas que, não obstante ser um equipamento recente, conta já com duas teses de doutoramento muito relevante no âmbito do estudo do desenvolvimento musical na infância”.
Está também a decorrer o Projecto Opus Tutti que tem um carácter musical significativo, “voltado para a infância e apoiado pela Fundação Calouste Gulbenkian”.
No entanto, continua a faltar investimento na educação musical no nosso país. “A educação pré-escolar e o primeiro ciclo de escolaridade são a altura em que se aprende mais e mais depressa. Por isso, deveria haver um investimento muito maior na educação e no apoio social que é dado a esta faixa etária”. A investigadora diz não ter dúvidas que “uma cuidada educação musical nos primeiros anos de vida pode ser um factor extremamente relevante para a promoção do sucesso educativo e do bem-estar social”.
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Os teus filhos não são meus. São nossos
Abril 27, 2013 às 1:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentárioEtiquetas: família, Família Recomposta, Parentalidade
Notícia do Público de 21 de Abril de 2013.
Por Maria João Lopes
Entre 2001 e 2011 o número de famílias recompostas, com filhos de anteriores relações, subiu de 2,7 para 6,55%. Isso obriga a repensar o conceito de família e levanta novas exigências quanto ao exercício da parentalidade.
Quando nos enviou um email a explicar a constituição da sua família, Susana Pragosa, de 34 anos, terminava assim: “Confuso, não?” A advogada vive em Oeiras com o seu actual companheiro, Gonçalo Marques, engenheiro de 32 anos. Juntos têm um bebé, o Afonso, mas cada um destes adultos traz já, de anteriores relações, filhos: ele dois, ela um. Ao todo, no dia em que fomos ao espaçoso apartamento de Oeiras havia quatro pequenos rapazes, mas apenas o bebé Afonso é irmão de todos.
Com o casal vivem todos os dias o Afonso, filho dos dois, e o Diogo, que tem quatro anos e é fruto da anterior relação de Susana Pragosa. Durante cerca de uma semana, todos os meses, e ainda nas férias juntam-se mais dois pequenos à casa – os filhos de Gonçalo Marques, com cinco e dois anos, que vêm do Algarve, onde moram com a mãe. Há ainda mais um dado para baralhar a equação: de três em três meses, o pai do Diogo vem de Macau até Portugal passar dez dias com o filho. O casal já se habituou à gestão de uma “família recomposta complexa”, como lhe chamam os especialistas por oposição às “famílias recompostas simples”, aquelas em que apenas um dos membros do casal tem um filho de uma relação anterior.
A fazer na Faculdade de Letras da Universidade do Porto um doutoramento em Sociologia sobre o tema, a investigadora Cristina Cunha não tem dúvidas de que o conceito de família se alterou: “Com as mudanças nos comportamentos dos casais, na redução da esperança de vida, da união em virtude do aumento do divórcio e com as alterações da paisagem demográfica da família a partir da década de 1960 o modelo, até então dominante, da família dita tradicional, intacta ou nuclear dá lugar, em finais do século XX, a uma pluralidade de modelos familiares que, por sua vez, geraram novas interrogações sociológicas sobre a família.”
Na casa de Susana Pragosa e de Gonçalo Marques, o Diogo, o João e o Frederico estão entretidos a brincar. “São os melhores amigos”, garante a mãe. Entre eles, apenas o João e o Frederico são irmãos. O irmão comum a todos está ao colo da mãe, o bebé ainda de meses da família.
Depois dos divórcios e a partir do momento em que optaram pela vivência em conjunto o casal teve de estabelecer normas, para acautelar o bom funcionamento da nova família. “Por vezes torna-se um bocadinho avassalador. Nas outras famílias há rotinas muito instituídas, e aqui também tem de haver”, explica a advogada. Refere-se aos dias em que estão todos juntos: nestas alturas não pode ser tudo uma festa, tem de continuar a haver horas para se deitarem, para tomarem banho, tem de haver rotinas. Ainda assim, por vezes encontram um dos garotos no corredor à noite, a caminho do quarto de outro. “Mas nós gostamos desta rebaldaria e temos sentido de humor”, diz Susana Pragosa.
A única estratégia que adoptam é pensar sempre num programa quando passam fins-de-semana juntos. Primeiro para dar tempo de qualidade às crianças, depois, porque “é mais cansativo tê-los em casa”, ri-se Gonçalo Marques.
Os papéis
Também foi necessário conciliar os papéis de pai e de mãe. Um exercício delicado que implica a noção de que não são pai e mãe de todos, mas que também não podem deixar tratar de forma diferente os filhos de um e de outro – isto é, não pode haver mais mimos nem mais ralhetes para uns do que para outros: “Tenho de ser a mesma coisa com todos, independentemente dos dias que passo com cada um. Quando vêm os meus filhos, tem de ser igual – os castigos, o dia-a-dia. Porque se não também havia as pessoas boas e as más… Além disso, nós temos mesmo de ter as regras, porque eles são muitos”, conta o engenheiro.
As regras também não podem mudar muito de casa para casa, fazem notar. Há mais adultos envolvidos, papéis de pai e de mãe para clarificar, mais avós, mais espaços, é preciso conciliar estas esferas todas e tentar não desautorizar ninguém. Algo que depois de um divórcio nem sempre é fácil. “O importante é que os vários adultos colaborem”, observa Susana Pragosa. Sobre a autoridade que têm perante as crianças, independentemente dos que são filhos ou não, Gonçalo Marques acrescenta: “Se eu estou a ralhar com algum deles, a Susana assume a minha posição, não me desautoriza, e vice-versa. E se acha que eu não tenho razão resolvemos a questão os dois, à parte.” Susana Pragosa explica que, com o filho, o Diogo, pode ralhar e que ele vai sempre gostar dela: “Com os outros não é assim. Aí, o pai [Gonçalo], tem de estar atento e entrar.”
Cristina Cunha esclarece que uma família recomposta se apresenta como um “modelo de família com características próprias e cuja construção se oferece como um processo complexo: “Obriga à elaboração de regras, normas e padrões de comportamento partilhados e negociados pelos membros da família, traduzindo assim uma ambiguidade de papéis.” E acrescenta que “a participação do padrasto e/ou da madrasta na educação dos enteados será tanto mais eficaz, se o fizer de forma indirecta, isto é, se as regras forem impostas e geridas pela mãe ou pelo pai”.
Os filhos deste casal de Oeiras tratam os novos companheiros dos pais por “tia Susana” e “tio Gonçalo”. Já quanto aos avós não fazem distinções e simplificam: vai tudo corrido a “avô” e “avó”. E quando Gonçalo Marques fala, através do Skype, com os dois filhos que vivem no Algarve com a mãe os pequenos também querem falar com o Diogo, filho da actual mulher.
“Nunca se rejeitaram”, garante Susana Pragosa, que se lembra perfeitamente do dia em que o filho mais velho de Gonçalo e o seu se conheceram. O casal já namorava e tinha ido passar um fim-de-semana ao Algarve. Gonçalo Marques saiu do carro para pôr gasolina e Susana Pragosa ficou lá dentro com os dois miúdos. Foram eles que iniciaram a conversa. “Como te chamas?” foi a primeira pergunta. Depois o filho de Gonçalo perguntou ao Diogo: “Onde está o teu pai?” “Na China.” “E como se chama?” “Gonçalo.” “Ah, o meu também.” Susana Pragosa até filmou a conversa com o telemóvel. No início, chegou a acontecer, numa ou noutra ocasião, as crianças só quererem o pai ou a mãe. Se estivessem por exemplo a chorar, não era indiferente quem lá ia, tinha de ser o pai ou a mãe.
Com o tempo foi passando. A mais velha das crianças tinha três anos quando o casal começou a namorar. Por isso, são poucas as memórias que guardam da composição familiar anterior. Há uns meses, Susana Pragosa e o ex-marido foram juntos ao colégio do filho para uma entrevista e o Diogo até achou graça ver os pais lado a lado, não se lembrava de alguma vez o ter visto num contexto social.
Uma das partes mais sensíveis para estes namorados – não se voltaram a casar e gostam de dizer que são namorados – foi mesmo a dificuldade que os avós tiveram em aceitar as mudanças. “Foi complicado. São famílias muito tradicionais, mas aos poucos está a haver uma adaptação. Tivemos os dois um casamento tradicional, depois houve um divórcio, depois um novo relacionamento com mais filhos. Ainda ontem fomos jantar todos a casa dos meus pais. Fazem um esforço, mas não é fácil para eles”, conta Susana Pragosa. Gonçalo Marques acrescenta: “Os pais da Susana tinham um neto, passado um ano e meio têm quatro.”
Mudanças nos tempos
Susana Pragosa tinha 23 anos quando se casou, Gonçalo Marques 26. Ela esteve casada seis anos, ele cerca de cinco. “Os nossos amigos que se casaram cedo estão a enfrentar o mesmo problema. Os meninos também já têm amigos com pais divorciados”, conta ele. Por isso, entre a geração mais nova, entre os amigos, não notaram qualquer preconceito. “Foi tudo bem aceite. Os tempos mudaram muito”, conclui a advogada.
Apesar de os tempos terem mudado e de haver cada vez mais famílias recompostas, o casal João e Maria (nomes fictícios) não quis ser identificado. Vivem em união de facto há quatro anos e com eles moram os filhos dela, um menino de nove anos e uma menina de sete. Vão para casa do pai de 15 em 15 dias e jantam com ele duas vezes por semana. Com a filha dele é ao contrário: de 15 em 15 dias, vai ela até lá casa. Nestes fins-de-semana e nas férias estão todos juntos.
João e Maria são ambos arquitectos e docentes universitários no Porto. Ela tem 37 anos, ele 41. O primeiro receio que tiveram quando se juntaram foi que não houvesse empatia entre as crianças. Trataram de acautelar isso, apresentando os filhos aos poucos uns aos outros: “Primeiro namorámos cerca de seis meses e os miúdos não sabiam. Durante esse período acabámos por nos juntar com os miúdos para fazer programas em conjunto mas como amigos, para eles não reagirem mal. Deram-se bem”, conta Maria. Frisa que “foi tudo gradual” e que, quando foram viver juntos, as crianças já estavam “ambientadas”.
De acordo com a pesquisa de Cristina Cunha, à semelhança do resto da Europa também em Portugal há cada vez mais famílias recompostas. A investigadora sublinha que os Censos de 2001 e 2011 e os dados do Instituto Nacional de Estatística permitem concluir que, em 2011, as famílias recompostas representavam em Portugal 6,55% do total de núcleos conjugais com filhos – quando, em 2001, representavam apenas 2,7%. Entre estes, a maioria dos núcleos familiares corresponde a casais “de facto” (59,18%), o que significa que após o divórcio ou a separação a opção foi viver em conjugalidade mas sem casamento.
Maria nota bem esta mudança que ocorreu nos últimos dez anos em Portugal: “Na escola do meu filho [de nove anos] a maioria continua a ter uma família convencional. Numa turma de cerca de 20 só três é que não têm. Mas na turma da minha filha, que é três anos mais nova, a maioria, praticamente todos, tem situações diferentes em casa. O pai fora, um divórcio…”, conta. A própria professora deparou-se com essa realidade no dia da família e até aproveitou para contar uma história precisamente à volta do assunto.
Cristina Cunha sublinha que vários estudos apontam para o facto de a recomposição familiar “impor o reequacionar de certos laços de família, o repensar dos papéis familiares, dos deveres e direitos de cada um dos protagonistas envolvidos”. “No contexto do casal recomposto, face às múltiplas situações da vida do quotidiano, cada um dos actores sociais reagirá segundo os seus próprios valores, procurando negociar com o outro parceiro”, diz. Acrescenta que “o casal é confrontado com a necessidade de encontrar compromissos dinâmicos para responder às situações da vida quotidiana”. Para a investigadora, não há dúvida de que estes casais enfrentam “uma série de dificuldades e desafios, em particular no domínio do exercício simultâneo dos papéis conjugais e parentais”.
O ex-marido de Maria também formou uma nova família e teve um filho. Os miúdos até já chegaram a perguntar por que não estão todos juntos – ex-maridos, ex-mulheres, novos companheiros, filhos e irmãos. João, o novo companheiro de Maria, diz mesmo que a actual geração encara as novas famílias com absoluta naturalidade: “Eu e a minha ex-mulher somos convidados para festas de amigos, vamos os dois e eu vou com a minha actual mulher. Não temos uma relação de proximidade, não somos os melhores amigos, mas há uma relação de respeito. Telefonamo-nos para saber se a miúda vai para o ballet, se vai para a piscina, se vai ao médico”, conta.
Quanto aos filhos de Maria, a actual companheira, assume um papel que, não sendo de pai, não é de menos autoridade por isso: “Dizerem-me “não és meu pai” não foi algo que tivesse surgido muitas vezes. Mas, se surge, não o sinto como uma rejeição. Respondo simplesmente: “Não, não sou teu pai. Mas sou um adulto e quero-te bem.””
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Towards Children’s well-being in Europe – EAPN and Eurochild’s explainer on Child Poverty in the EU
Abril 26, 2013 às 8:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentárioEtiquetas: Bem Estar Criança, EAPN Europa, EUROCHILD, Europa, Exclusão Social, pobreza infantil, União Europeia
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25 million children in the European Union (EU) are at risk of poverty or social exclusion – that is one child in every four. Most of these children grow up in poor families, who are increasingly struggling to provide them with a decent life. This is a social crime in an EU that prides itself on its social model, an attack on fundamental rights and a failure to invest in people and in our future. Can the EU afford the price?
This Explainer on child poverty is jointly produced by EAPN and Eurochild in order to:
Raise public awareness about what child poverty means in a European context, its causes, and how it impacts on the lives of children and their families.
Highlight effective solutions that can help to fight child poverty and promote the well-being of all children and families, particularly in times of austerity and public spending cuts.
We hope it will help to mobilize widespread public and political support for intensified action to reduce child poverty and to promote children’s well-being, at a timely moment to support the implementation of the European Commission’s Recommendation against child poverty.[1]
EAPN has already issued a series of 3 explainers on Poverty and Inequality in the EU (2009), on Adequacy of Minimum Income in the EU (2010) and on Wealth, Inequality and Social Polarisation in the EU (2011).
[1] EC Recommendation (20 Feb 2013): Investing in children: breaking the cycle of disadvantage.
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‘Desafio da canela’ pode ser perigoso para a saúde – Moda no YouTube
Abril 26, 2013 às 12:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social, Estudos sobre a Criança, Vídeos | Deixe um comentárioEtiquetas: Adolescentes, Amelia Grant-Alfieri, Artigo, Canela, Comportamentos de Risco, Crianças, Jovens em Risco, Judy Schaechter, Pediatrics, The Cinnamon Challenge, Video
Notícia da Visão de 23 de Abril de 2013.
O artigo da Pediatrics mencionado na notícia é o seguinte:
Ingesting and Aspirating Dry Cinnamon by Children and Adolescents: The “Cinnamon Challenge”
O desafio parece simples, mas não é: engolir uma colher de sopa cheia de canela de pó. É mais uma febre na Internet, mas, alertam os médicos, pode ter riscos para a saúde. VEJA OS VÍDEOS
A canela é “um pó cáustico, composto de fibras de celulose, biorresistentes, que não se dissolvem, nem se degradam nos pulmões”, lê-se num artigo publicado na edição online da revista “Pediatrics”, que alerta que estudos feitos em camundongos mostram que as partículas podem causar, três meses depois da inalação, lesões graves na elasticidade dos pulmões, podendo mesmo provocar fibrose pulmonar.
“Tentar engolir uma grande quantidade de canela seca representa um verdadeiro risco de ser aspirada, o que pode provocar inflamações pulmonares, pneumonias ou crises de asma”, avisam os pediatras.
O “desafio da canela” é um sucesso no YouTube deste 2011: os jovens filmam-se a tentar engolir uma colher de sopa cheia de canela em pó, a que se seguem reações semelhantes de aflição.
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