Como aprender a brincar num mundo cada vez mais digital?

Março 8, 2023 às 8:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
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Notícia do Diário de Coimbra de 27 de fevereiro de 2023.

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Seminário “Criatividade, Emoções, Motricidade & Aprendizagens Diferenciadoras” 16-18 março em Coimbra

Março 7, 2023 às 8:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
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A importância do brincar, com Carlos Neto, 19 maio em Glória do Ribatejo

Março 2, 2023 às 8:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
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Brincar com intencionalidade no exterior : A importância do brincar, com Carlos Neto, 15 março em Alcácer do Sal

Fevereiro 17, 2023 às 6:00 am | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
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Brincar na rua é importante (e não é difícil perceber porquê)

Fevereiro 14, 2023 às 6:00 am | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
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Texto do JN TAG de 5 de fevereiro de 2023. 

Mexer o corpo torna-te mais ágil e autónomo. Puxar pela cabeça em jogos e aventuras ao ar livre ajuda-te a exercitar o raciocínio. Os especialistas recomendam. Por muitos motivos.

O panorama está identificado e não é animador. Sedentarismo infantil, inatividade física, horas em frente aos ecrãs e outros aparelhos digitais (mexendo apenas olhinhos e dedinhos), agendas preenchidas com atividades formatadas, isolamento social cada vez mais evidente e preocupante. Esta forma estática de passar os dias tem consequências. Falta tempo e falta espaço? É uma questão de organização. Brincar na rua tem muitas vantagens – entenda-se por rua, espaços a céu aberto, parques verdes, sítios para correr, jogar, dar asas à imaginação (não estradas cheias de carros).

Pensamento em ação

Carlos Neto, um dos maiores especialistas do Mundo na área da brincadeira e do jogo, professor catedrático da Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa, avisa que brincar é um assunto sério. “Brincar não é um passatempo ou um entretenimento. É um modo de pôr em ação o pensamento”, escreve no seu livro “Libertem as crianças”.

Brincar na rua é brincar de forma livre, é ser ativo, é pesquisar e é explorar, é correr riscos, é ganhar independência a nível de mobilidade e destreza física, é encontrar desafios motores, cognitivos, emocionais e sociais em variados contextos. É ser mais ágil no corpo e na cabeça. É conquistar autonomia. É aprender. É colocar todos os membros em ação, mãos e pés, olhos e ouvidos, cérebro e emoções, sentimentos e linguagem.

Carlos Neto deixa vários recados aos adultos, aos pais. “Conhecer e explorar os espaços exteriores através da promoção de autonomia implica sair de casa e experimentar uma grande variedade de ambientes físicos. Não atrapalhem as crianças. Deixem-nas brincar livremente.”

Tanto para fazer, tanto para explorar

Carlos Neto dá vários exemplos. Subir às árvores, escorregar, rebolar no chão e na areia, jogar à bola, andar de patins, de skate, de bicicleta, chapinhar na água. Correr, saltar, dançar, o toca e foge, as escondidinhas, observar as maravilhas da natureza, mexer na terra. Há tanto para fazer fora de casa. Uma criança saudável tem os joelhos esfolados, segundo Carlos Neto. A roupa suja.

Estamos a falar de segurança e autonomia, sobrevivência e confronto com adversidades, superação e capacidade adaptativa. Brincar lá fora tem tudo isto.

Fantasia, imaginação, faz de conta

Rute Agulhas, psicóloga e terapeuta familiar, viu crianças a brincar na rua em Cabo Verde, onde esteve recentemente. “Umas jogavam ao que chamamos de ‘lencinho’ e outras faziam de conta que as poças de lama eram mares navegados por navios, feitos de pedrinhas”, conta. Um cenário que não esquece. São brincadeiras que, refere, “facilitam a socialização e a integração no grupo de pares, bem como a fantasia, a imaginação e o faz de conta”.

Todavia, brincar na rua é cada vez mais raro, a resistência a sair de casa é cada vez mais forte, os ecrãs dominam os tempos livres. E não pode ser. “Nos dias de hoje, os maiores riscos e perigos andam no bolso das crianças e, muitas vezes, dormem com elas na cama”, observa Rute Agulhas. “É desejável que exista um equilíbrio entre as atividades online o offline, sendo certo que brincar na rua e em contacto com a natureza e com outras crianças permite desenvolver e estimular diversas competências”, refere. Competências de comunicação, resolução de problemas, cooperação ou competição. Por isso, há que correr, saltar, jogar à bola, andar de baloiço. Brincar ao ar livre.

70%

É a percentagem de crianças portuguesas que passam menos tempo ao ar livre do que os 60 a 120 minutos recomendados para os presos, pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos.

10,8%

É a percentagem de crianças que frequentam creches e jardins de infância que brincam nos espaços exteriores (recreios) durante os três meses de inverno. É uma percentagem bastante baixa. Em média, os bebés com menos de um ano têm duas saídas ao exterior no inverno.

“Brincar é estimular o sentido de humor e de justiça, a positividade do cérebro e do pensamento, a capacidade de resolver problemas e de aprender a lidar com o incerto e a imprevisibilidade e, principalmente, é partilhar o sentido da vida em empatia com os outros. Carlos Neto, no seu livro “Libertem as crianças”

Texto: Sara Dias Oliveira
Fotos: freepik.com

 

Tablets e telemóveis “prejudicam muito a fala e a linguagem”

Fevereiro 8, 2023 às 8:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
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Entrevista ao Diário de Notícias de 27 de janeiro de 2023.

“Uma criança que não brinca é uma criança doente “

Janeiro 13, 2023 às 8:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
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Notícia do Jornal da Marinha Grande de 12 de janeiro de 2023.

Rotina nas férias escolares: crianças precisam de horários definidos, refeições nutritivas e atividades estimulantes; veja dicas

Janeiro 11, 2023 às 6:00 am | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
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globo

Notícia do G1 Globo de 6 de janeiro de 2023. 

Especialistas ouvidos pelo g1 alertam que é preciso colocar regras e limites e dão orientações de como otimizar o período de férias para que a volta às aulas não seja um processo traumático.

Por Emily Santos

Assim como em outras famílias, na casa da dentista Tathiany Almeida, que mora no Rio de Janeiro, a rotina de Davi, de 9 anos, muda nas férias escolares. “Fica mais flexível. Eu permito que meu filho assista à TV ou jogue videogame até mais tarde e durma um pouco mais tarde também”, conta.

Comuns nesse período, essas pequenas mudanças no dia a dia dos pequenos não representam um problema, mas especialistas ouvidos pelo g1 alertam que é preciso prestar atenção a alguns pontos para garantir que as férias sejam mais proveitosas e facilitar na volta às aulas. Confira as dicas abaixo:

1 – Orientações sobre a rotina nas férias

Segundo o psicólogo infantil Luiz Carlos de Azevedo, as crianças precisam:

  • Dormir em horários regulares, pelo menos 8 horas por noite, e ter horários para dormir e acordar.
  • Fazer atividades estimulantes física e mentalmente.
  • Ter refeições balanceadas e nos horários adequados.
  • Evitar ficar em excesso na frente de telas, como celulares e tablets.

2 – Horários das refeições

Com a mudança na hora de as crianças irem pra cama, o horário das refeições também costuma sofrer alterações durante as férias.

É como acontece, por exemplo, com o filho de Tathiany: “A alimentação também fica mais flexível nos horários. Por exemplo: café da manhã é mais tarde, às 9h30. Com isso, damos mais tarde o almoço, às 13h30, e o jantar, às 20h30. Apesar das mudanças de horário, mantemos sempre a rotina da alimentação saudável”, explica.

A nutricionista familiar Rachel Francischi vê como natural a mudança no horário das refeições durante as férias, mas faz as seguintes recomendações:

  • Não pular refeições.
  • Nem exagerar nos alimentos com baixo valor nutricional e, por isso, as crianças não podem ter acesso livre aos alimentos.
  • Produtos industrializados podem ser consumidos desde que inseridos em uma refeição bem estruturada.
  • único item a que a criança deve ter acesso indiscriminado é água.

“As crianças precisam fazer de 4 a 5 refeições por dia e sempre respeitando as necessidades nutricionais. Isso garante que elas tenham disposição e foco, e ajuda até no crescimento físico”

— Rachel Francischi, nutricionista familiar

A nutricionista Gisele Haiek, pós-graduada em nutrição clínica funcional, destaca ainda a importância de os pais darem o exemplo na alimentação.

“Não adianta os pais falarem que a criança precisa comer mais frutas, beber mais água, comer mais salada se eles mesmos não fazem isso, se acabam exagerando no álcool e deixando a atividade física de lado, e não se preocupam com horário para dormir e acordar. As crianças são mais ensinadas pelo exemplo do que por instruções“, observa.

3 – Brincadeiras e atividades lúdicas

Outro foco de atenção nas férias é em relação às atividades e brincadeiras. No caso de Tathiany, ela incentiva o filho a passar um tempo ao ar livre, brincando na piscina ou jogando futebol com os amigos. “E, à noite, antes de dormir, por volta das 22h, mantenho o hábito da leitura de um livrinho. Ele adora!”, diz.

A psicopedagoga Aline Silveira König, que é vice-diretora do Colégio Leonardo da Vinci Beta, em Porto Alegre, aprova esse cuidado.

“Nas férias, as crianças e adolescentes devem ter uma rotina mais lúdica, com atividades ligadas às artes, aos esportes ao ar livre e oportunidades para descobrir e explorar novas habilidades”, explica.

Aline também lembra que há uma série de atividades que podem ser feitas dentro de casa e em família que são positivas para os estudantes no período sem aulas, tais como:

  • Desafios de leitura;
  • Lições de culinária;
  • Jogos e brincadeiras que não estão inseridos no dia a dia do período de aulas; e
  • Sessões de filme (sem esquecer de estipular um limite de tempo na frente das telas).

“O que a criança precisa entender é que dá para se divertir, aprender e aproveitar mesmo não estando com um celular e, em geral, estes aprendizados são muito mais profundos e positivos”, avalia o psicólogo infantil Luiz Carlos de Azevedo.

4 – Volta à rotina

Mais próximo ao retorno das aulas, a psicopedagoga Aline Silveira König ressalta que é importante que toda a família retome os combinados anteriores, como horário das refeições, hábitos de sono e de estudos e demais atividades do dia a dia.

Segundo Luiz Carlos de Azevedo, a volta ao ritmo deve ser gradual e natural. “Já é difícil para os adultos passarem por uma mudança nos afazeres do dia a dia. Imagine, então, para uma criança”, pondera.

Além disso, o profissional lembra que é preciso tratar como “normal” a volta às aulas para que a criança não veja o momento como negativo.

“Estudar não é punição e os pais podem ajudar a criança a lembrar que é divertido aprender, que é na escola onde os filhos vão rever os amigos e que tudo isso faz parte de algo positivo”, diz.

 

Crianças usam mais tablets’ e smartphones’ para brincar

Dezembro 12, 2022 às 6:00 am | Publicado em Estudos sobre a Criança, O IAC na comunicação social | Deixe um comentário
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Notícia do Destak de 7 de dezembro de 2022.

Tempo médio diário de brincadeira diminuiu durante os últimos quatro anos

Dezembro 7, 2022 às 12:00 pm | Publicado em Estudos sobre a Criança, O IAC na comunicação social | Deixe um comentário
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maemequer

Notícia do Mãemequer de 24 de Novembro de 2022. 

O consumo de telemóveis e outros dispositivos digitais aumentou consideravelmente.

POR   JÚLIA ROCHA

Um recente estudo nacional revelou que o tempo médio de brincadeira diário, tem vindo a diminuir durante os últimos quatro anos. Entre 2018 e 2022, a redução do tempo médio de brincadeira foi de cerca de duas horas.

O estudo, divulgado hoje e que recebeu o nome Portugal a Brincar II – 2022, tem como base um inquérito feito a mais de 1600 famílias com crianças até aos 10 anos, tendo sido elaborado pela Escola Superior de Educação de Coimbra, em parceria com o Instituto de Apoio à Criança e a Estrelas & Ouriços.

Ainda que a maior parte dos inquiridos (50,9%) tenha considerado o tempo de brincadeira diário importante, para estimular a imaginação e criatividade das crianças, o tempo médio diário atual dedicado a brincar está entre as duas e três horas.

Foi esta a resposta mais comum, que reuniu 27,4% das respostas. Em 2018, quando foi publicado um estudo semelhante, o segundo lugar era ocupado pela resposta “mais de cinco horas”. Em 2022 fica-se por “uma a duas horas”.

É interessante verificar que a maioria dos inquiridos considera que as crianças não brincam tempo suficiente. 17,3% das pessoas inquiridas consideram que brincar é uma atividade importante porque promove o desenvolvimento emocional da criança. Já 11,6% destacam o desenvolvimento das atividades cognitivas e 9,7% escolheram a opção “momento de diversão“.

O estudo feito há quatro anos, com uma amostra semelhante, revelou que mais de 30% dos inquiridos consideraram que o tempo de brincadeira era importante para o desenvolvimento emocional das crianças.

A amostra do estudo é maioritariamente composta por agregados de classe média e cerca de 70% dos questionados tinha licenciatura ou mestrado. 85,5% afirmaram ser casados ou viver em união de facto e 91,4% são mulheres.

No inquérito, a casa destacou-se como sendo o local onde mais de brinca, 70,4% do tempo, seguida dos espaços públicos ao ar livre com 9,2%. Os resultados dos inquéritos de 2018 e de 2022 indicam que as crianças passaram a brincar menos com outras crianças da mesma idade e mais com os irmãos e com os pais.

Os resultados do estudo estarão em debate na conferência “Como brincam hoje as crianças em Portugal”.

 

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