Alguns dos principais desafios decorrentes do uso das redes sociais

Setembro 30, 2022 às 12:00 pm | Publicado em Recursos educativos | Deixe um comentário
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Serviço Nacional de Saúde
As redes sociais fazem parte da vida atual, aproximando as pessoas, reduzindo distâncias e facilitando a comunicação, mas só quando são bem utilizadas. Para mais informações: https://www.sicad.pt/BK/EstatisticaInvestigacao/Documents/2021/EnquadramentoEpidemiologicoPN2021.pdf

Nascimentos em Portugal – Perfil dos Pais

Setembro 29, 2022 às 12:00 pm | Publicado em Estudos sobre a Criança | Deixe um comentário
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Imagem retirada daqui

Há uma única medida que vai pôr o seu filho a ler (e mais 9 que ajudam)

Setembro 28, 2022 às 12:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
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Texto da Activa de 31 de agosto de 2022.

Pôr as crianças a ler é mais fácil do que se pensa

Catarina Fonseca ACTIVA

Há anos que ouvimos dizer que as crianças leem pouco e, agora, com o domínio dos telemóveis, o pouco passou a quase nada. Mas será que está mesmo tudo perdido? Agora que está aí a Feira do Livro, perceba como os livros podem voltar à nossa vida.

1. Não dar a batalha como perdida – Falo com professoras e todas me dizem a mesma coisa: nada está a funcionar, os miúdos não leem, o mundo vai acabar. É verdade que todos nós, adultos e crianças, andamos a ler menos. O mundo mudou para todos. Mas também é verdade é que, quando encontramos um livro que nos entusiasma, a paixão regressa. Por isso, vamos à procura dele? A Feira do Livro está aí: investigue, fale com amigos, peça sugestões. Para que os livros voltem à vida das crianças, temos primeiro que os deixar voltar à nossa.

2. Perceber porque lemos – Primeira pergunta: afinal, lemos para quê? Porque é tão importante? Eu também não gosto de surf e ninguém me chateia para fazer surf. Porque hei de ler? Primeira resposta: lemos porque a ficção é o que distingue a nossa espécie (isso e rir de piadas parvas). Falo com a Cíntia Palmeira, formadora de educadoras e criadora das Bebetecas em casa, um projeto de literacia familiar para incentivar os pais a lerem aos filhos. Pergunto: para que serve ler? Ela devolve a pergunta: “Qual é a qualidade de vida de uma pessoa que não lê? Nenhuma. A pessoa que não lê não tem investimento simbólico. Sai, vai às compras, vive para consumir. Mas não é capaz de desfrutar um filme, um passeio ao ar livre, um bom livro. Porque o seu mundo interno não se desenvolveu, não tem psiquismo.” Isso é também o que sempre interessou a quem nos governa. Partilhamos ficções comuns, sim, mas não devemos ler tanto que resolvamos, por exemplo, pô-las em causa. “Desde o tempo da caverna de Platão que os homens do poder criam filmes onde as pessoas acorrentadas no fundo das cavernas veem apenas sombras e ficam presas a elas”, explica Cíntia. Era o tablet da altura? (risos) “Sim, era o tablet da altura. Não tenho nada contra redes sociais porque há coisas muito boas, aproximam as pessoas e permitem lançar projetos interessantes. Mas também há coisas muito tolas. Ser leitora permite escolher o que você quer ver, em vez de ficar perdida nos tik toks da vida.”

3. Mostrar-lhes que ler ensina a pensar – Sigo para a minha segunda guru, a professora e escritora Ana Cristina Silva, que há trinta anos ensina futuras professoras e investiga o processo de aprendizagem da leitura e da escrita. “Ler ensina a pensar”, resume. Ou seja, como nós pensamos com palavras, quanto mais palavras tivermos, melhor pensamos, é isto? “Claro. O livro constrói para nós um software mais sofisticado em termos de capacidades cognitivas. A minha capacidade para me pensar a mim e ao outro de uma forma complexa, a empatia, o facto de termos acesso a um registo emocional, ajuda-nos a construir um pensamento mais sólido sobre nós próprios e sobre os outros.” Os livros dão-nos uma riqueza que no dia a dia não temos: “Repara: no nosso quotidiano, temos uma comunicação com os outros relativamente superficial. ‘Vai buscar os miúdos, foste ao supermercado, trouxe uvas’, e é isto. Usamos poucas palavras, comunicamos sobre factos e não sobre emoções e não temos muitas vezes um espaço para refletir sobre as nossas emoções. Ora a boa literatura ajuda-nos a fazer isto.”

4. Perceber o que se passa no país – Segundo um famoso inquérito recente conduzido pela Gulbenkian e pelo Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, no último ano, 61% dos inquiridos não leu um único livro. Além disto, 71% afirma que na infância ou adolescência nunca foram levados a uma livraria, a uma biblioteca (77%) ou a uma feira do livro (75%). Quase metade nunca recebeu um livro e mais de metade nunca ouviu ler uma história em criança.  Quando vemos estes números, é preciso lembrar que um livro em Portugal custa 20 euros. Um quarto dos trabalhadores ganha o salário mínimo (e somos dos países da UE com o salário mínimo mais baixo), e em poder de compra estamos na 12.ª posição, atrás de países como a Roménia ou a Lituânia. Há quem diga ‘toda a gente se queixa do preço dos livros mas ninguém se queixa do preço dos bilhetes de futebol’. Mas isso é ser-se profundamente desempático e não perceber que pobreza factual gera pobreza cultural. Seria de esperar que a democratização do ensino significasse mais do que levar mais crianças à escola? “Sim. Mas o que nós vemos em Portugal é que a escola não está a ser um fator de ascensão social, acabando por deixar para trás muitos meninos que serão analfabetos funcionais. E depois tudo isto tem consequências no futuro. Não se pode fixar os bons cérebros, que apesar de tudo sobrevivem, com empregos precários de mil euros e casas com rendas de mil euros, portanto até os bons alunos nós vamos perder.”

5. Passar o entusiasmo pelos livros – É o mais importante mas é aí que, muitas vezes, em casa ou na escola, a missão emperra. “O entusiasmo é altamente contagiante. O problema é que muitas vezes os adultos não gostam de ler. E não podemos dar uma coisa que não temos”, explica Ana Cristina Silva.

6. Escolher bem – É preciso saber escolher livros cativantes para cada idade sem ficar demasiado preso aos clássicos. “A regra é, se os miúdos não estão motivados, temos de motivá-los. Mas eu tenho de gostar de ler para conseguir passar essa paixão! E só depois ir ao registo analítico e ao estudo! Isso atualmente não é pensado, diz-se mal mas não se faz nada para ir buscar os não leitores. Fazem-se muitos projetos mas tudo aquilo acaba por se perder no tempo, por não ser consistente nem integrado em nenhuma rotina.”

7 – Ler em voz alta – Quer os pais quer os professores: porque o ouvido treina-se antes dos olhos. Em vez de mandarem os miúdos fazer fichas, os professores podiam criar de forma sistemática a leitura em voz alta. “Isso aumenta a fluência leitora, o entusiasmo e a compreensão, e não acho muito complicado de pôr em prática. Outra ideia é formar clubes de leitura, que os miúdos também adoram.” Os pais podiam recuperar o momento da leitura ao ir para a cama. Se eu não gosto de ler, raramente pego num livro e o meu filho nunca me ouviu falar de um autor, é pouco provável que lhe passe qualquer tipo de vontade de ir ler. Mas mesmo que eu não seja dada à literatura, há uma coisa que todos os pais e mães podem fazer:  todos podem tirar dez minutos à noite para ler aos miúdos. “Eu sou adepta desses momentos antes de dormir, em que o livro une pais e filhos”, explica Ana Cristina Silva. “E essa ocasião de afeto e de intimidade deve continuar mesmo até aos 10 anos, porque leva tempo até que uma criança consiga ler bem. Isto cria leitores e cria laços. Os livros em casa devem ser separados da escola e dos trabalhos de casa, e devem ser vistos como um prazer e não como uma obrigação.”

8 – Frequentar as bibliotecas – Falámos há pouco no preço dos livros, mas para resolver o drama dos livros caros existem as bibliotecas. Problema: muitas pessoas simplesmente não têm por hábito frequentá-las. Por isso, sugere Ana Cristina Silva, se as pessoas não vão às bibliotecas, as bibliotecas deviam ir às pessoas. “Seria uma boa ideia saírem mais para a rua, irem atrás dos pais, estarem presentes nos mercados, por exemplo. Se as coisas que fizemos até agora não estão a funcionar, é preciso sair da caixa e pensar em alternativas. Mas como tudo isto sai da rotina burocrática, tudo continua como está.”

9 – Aceitar sugestões – Também é democrático que, em vez de a leitura ser uma caminho de sentido único, seja uma troca e uma partilha. Se partilhou com o seu filho um livro que gostou de ler, porque não pedir-lhe uma sugestão de volta? Depois claro: convém lê-la…

10 – Não abandonar a luta – E é só? “Repara, só falei em duas ou três medidas”, lembra Ana Cristina Silva. “Nada disto dá trabalho, não é revolucionário, e são coisas estudadas que têm impacto. Os professores devem começar a aula com 10 minutos de leitura em voz alta, pô-los a ler a mesma história depois, continuar a ler para os miúdos mais crescidos, e os pais podem ler para eles à noite. Sei que mesmo esta única medida para alguns pais é cansativo. Mas experimentem. E lembrem-se: não posso mudar tudo ao mesmo tempo, mas posso mudar pequenas coisas cuja probabilidade de sucesso é elevada.” Eu tenho outras ideias, como uma família que eu conheço onde todos os dias durante 20 minutos toda a gente pára o que está a fazer e cada um lê um livro à sua escolha. Não é uma boa ideia?

Silêncio.

“Não compliques.”

Estudo realizado em SP demonstra que a leitura de histórias pode ajudar na recuperação de crianças internadas

Setembro 27, 2022 às 12:00 pm | Publicado em Estudos sobre a Criança | Deixe um comentário
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notaterapia

Notícia do Notaterapia de 15 de agosto de 2021.

Um estudo realizado com os pesquisadores do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR) em parceria com a Universidade Federal do ABC (UFABC), demonstrou que ler histórias para crianças internadas pode auxiliar na redução do hormônio relacionado ao estresse. Para contar histórias, o experimento contou também com a participação de seis contadores voluntários da Associação Viva e Deixe Viver.
A pesquisa foi realizada com 81 crianças, com idades entre 2 a 7 anos, internadas na UTI, em São Paulo em decorrência de problemas respiratórios. As crianças foram divididas em dois grupos de forma aleatória. Um grupo recebeu a terapia de contação de histórias alegres, o outro realizou testes de adivinhações e enigmas. A partir disso, os pesquisadores coletaram amostras de saliva das crianças antes, durante e depois das atividades para analisar os níveis dos hormônios oxitocina e cortisol.
Nos dois grupos foi verificado o aumento de oxitocina (hormônio associado ao bem-estar) e a diminuição do cortisol (hormônio associado ao estresse), porém no grupo que participou da contação de histórias, o aumento da oxitocina se mostrou mais expressivo com quase o dobro do que observado no outro grupo. Essa alteração de hormônios, segundo os pesquisadores, auxiliou a diminuir as percepções negativas tanto da dor quanto do ambiente hospitalar. A oxitocina também está associada, em vários casos, com o vínculo afetivo, empatia, confiança, entre outros. Desse modo, foi possível observar que essa atividade pode melhorar o bem-estar e contribuir para o tratamento de recuperação das crianças.

Os pesquisadores ainda salientam que é importante que os pais sejam incentivados a contar histórias aos filhos. Isso favorece a criação de vínculos emocionais e, além disso, auxilia na compreensão do mundo e melhora o desenvolvimento infantil.
Os resultados da pesquisa foram publicados na revista científica americana “Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America (PNAS)”.

Fonte: G1

Estudo citado na notícia:

Storytelling increases oxytocin and positive emotions and decreases cortisol and pain in hospitalized children

 

Nasce em Braga a primeira revista científica portuguesa sobre estudos da criança

Setembro 26, 2022 às 8:00 pm | Publicado em Estudos sobre a Criança, O IAC na comunicação social | Deixe um comentário
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ominho

Notícia do O Minho 14 de setembro de 2022.

“Child Studies” foi lançada hoje pelo CIEC-Uminho

O Centro de Investigação em Estudos da Criança (CIEC) da Universidade do Minho lançou hoje o primeiro número da “Child Studies”, a primeira revista científica portuguesa dedicada aos Estudos da Criança. A publicação semestral online tem acesso livre (aqui), abrangência internacional e aborda tópicos como os direitos das crianças, o seu desenvolvimento e bem-estar, as relações (inter)geracionais ou outros aspetos sociais, políticos e culturais que impactam as realidades das crianças. O número inicial inclui estudos de investigadores dos EUA, Reino Unido, Espanha e Portugal.

“Esta revista constitui-se como um fórum multidisciplinar para a partilha e discussão sobre os contextos sociais e relações quotidianas das crianças, numa perspetiva holística”, afirma a diretora da “Child Studies” e do CIEC, Maria Assunção Flores. A revista foi apresentada no 1º Congresso Internacional de Estudos da Criança, que junta até esta quinta-feira no Instituto de Educação da UMinho, em Braga, centena e meia de investigadores de 13 países, como Brasil, Dinamarca, Itália, Israel e Paquistão.

Novo congresso afirma a área

O congresso contou na abertura com a representante do Instituto de Apoio à Criança, Ana Lourenço, a vice-presidente do Município de Guimarães, Adelina Paula Pinto, a vereadora para a Educação do Município de Braga, Carla Sepúlveda, a presidente do Instituto de Educação da UMinho, Beatriz Pereira, além das coordenadoras do evento, Maria Assunção Flores, da UMinho, e Sarah Richards, da Universidade de Suffolk (Reino Unido). O programa tem o tema “Investigando os mundos da infância e as realidades vividas em tempos incertos” e integra mais de duas dezenas de sessões paralelas de comunicações, quatro simpósios, quatro workshops e apresentações de pósteres. Entre os oradores estão Elizabeth Ann Wood, da Universidade de Sheffield (Reino Unido), e Spyros Spyrou, da Universidade Europeia de Chipre.

Este encontro científico visa problematizar visões universais, normativas e essencialistas da infância, assim como conceder visibilidade ao trabalho com foco nos mundos infantis e nas realidades vividas em tempos incertos, refere a organização. Um dos principais aspetos destacados foi a necessidade de dar maior visibilidade e de expandir os estudos da criança enquanto campo multidisciplinar, bem como a sua relevância social, científica e académica. O congresso regressa em 2024, em local a anunciar.

 

 

Como evitar e lidar com as birras dos miúdos em tempo de férias

Setembro 26, 2022 às 12:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
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noticiasaominuto

 

Texto do Lifestyleaominuto 

Mariana Saraiva e Prata, psicóloga no Centro da Criança e do Adolescente do Hospital CUF Porto, partilha alguns truques que as famílias podem adotar em tempo de férias, e que podem ajudar a proporcionar um ambiente mais harmonioso entre todos.

As férias deveriam ser sinónimo de relaxamento, descanso, divertimento. Mas quando se tem filhos pequenos, nem sempre isso acontece. Pensar nas férias pode ser também sinónimo de birras, choros, aborrecimento e disputas entre irmãos. Mas os pais não podem deixar o seu ânimo esmorecer!

É certo que um maior convívio entre toda a família, gera por si só, maiores possibilidades de, por vezes, as birras e os conflitos surgirem. Mas estas não têm de ser encaradas como um ‘bicho de sete cabeças’. 

Antes de pensar na melhor forma de lidar com elas, há que tentar prevenir as ‘companheiras birras’. Em idade pré-escolar, o humor das crianças está mais fortemente associado ao sono e à alimentação. Por isso, para os mais pequenos, é importante manter algumas rotinas, como fazer uma sesta, não deitar demasiadamente tarde ou fazer as refeições em horários que respeitem as suas necessidades. Se eles estiverem com o sono e a fome em dia, tudo o resto corre muito melhor.

Quando a birra já deu a cara, há que ter em conta que faz parte de certas etapas do desenvolvimento infantil, sendo algo normativo. As crianças não nascem ensinadas a gerir as suas emoções, e as birras são apenas uma manifestação de frustração, raiva, tristeza e outras emoções mais desagradáveis, que as crianças ainda não conseguem regular. A função dos pais é precisamente a de ir ajudando os filhos a gerir as suas emoções, de modo a que vão aprendendo o que podem fazer, quando se sentirem dominados pela frustração, pela raiva, pela tristeza ou até pelo medo. 

Como ajudar as crianças a gerir as suas emoções?  Primeiro, tentando compreender o que despoletou a birra, pois esta surge sempre decorrente de uma necessidade da criança. Depois, há que mostrar ao seu filho, que num momento em que ele se encontra desregulado ao nível emocional, os pais estão lá para o ajudar, levando-o para um local mais calmo, abraçando-o se necessário, falando com ele e auxiliando-o a colocar por palavras as suas emoções e a resolver a situação. Assim, é através desta coregulação emocional entre pais e filhos que se dá a aprendizagem da gestão emocional, tão importante na formação das crianças.

Por vezes, não é a birra que surge mas um aborrecimento decorrente de acharem que não existe nada de interessante que possam fazer. Hoje em dia, muitas crianças, consideram que quando estão entre quatro paredes, a única coisa divertida que existe são os videojogos e jogos no telemóvel e tablet. Tente mostrar-lhes que podem fazer outras coisas igualmente divertidas. Neste campo, não há receitas mágicas para os pais. É pensarem nos vossos filhos, nos seus gostos e interesses e proporem alguns jogos em família. A opção ar livre, saindo para praia, piscina, parques é sempre muito importante e traz uma adesão mais fácil.

Conflitos entre irmãos… Socorro!

Nalgumas famílias com vários filhos, sobretudo com idades próximas, os conflitos também podem ser uma “visita” incontornável nas férias. A partir da idade escolar, é importante deixar que as crianças resolvam as suas questões, intervindo apenas quando necessário. Confie que elas já interiorizaram a grande maioria das regras de convívio social e sabem aquilo que é certo e errado, na maior parte das situações, que surgem nas brigas entre irmãos. Ajude apenas a que se ouçam e conversem, e eles encontrarão uma solução em conjunto.

Em idades mais precoces, as crianças precisam do adulto como mediador, pois ainda estão no início do desenvolvimento das suas competências sociais. E nada melhor do que desenvolvê-las no seio familiar. Nestes casos, os pais podem modelar como poderiam resolver determinada situação, por exemplo de partilha, dizendo: ‘Agora brincas tu com a raquete e depois brinca o teu irmão’ ou sugerindo ‘Porque não brincam em conjunto com as raquetes?’.

Neste verão, aproveite para viver momentos especiais em família, criando memórias felizes para todos e não deixe que as birras dos mais novos alterem o seu humor.

*Artigo assinado por Mariana Saraiva e Prata, psicóloga no Centro da Criança e do Adolescente do Hospital CUF Porto

 

Webinar: A intervenção necessária com as crianças e jovens vítimas de violência doméstica: protocolos de atuação intersectorial e a nova resposta – 28 setembro

Setembro 26, 2022 às 6:00 am | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
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inscrição obrigatória aqui

Palestra “Castigar ou Bater é proibido?” na Biblioteca Municipal de Faro, 28 setembro

Setembro 25, 2022 às 12:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
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Mais informações aqui

Campanha de Prevenção das Dependências online de Crianças e Jovens 2022

Setembro 24, 2022 às 12:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
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Texto da SeguraNet

Campanha Pacotes de Açúcar com a Delta Cafés – 2022 Campanha de Prevenção das Dependências online de Crianças e Jovens

A Direção-Geral da Educação, no âmbito do Centro de Sensibilização SeguraNet, lança a 3.ª Campanha de Pacotes de Açúcar, com o apoio da Delta Cafés.

São nove as situações apresentadas sobre a prevenção das dependências online de crianças e jovens. Esta campanha nacional, que contém imagens da autoria do ilustrador Nelson Martins, segue a linha gráfica da campanha “Férias: um lugar tecno saudável!”, que visa sensibilizar crianças e jovens para o uso saudável da tecnologia durante o período das férias escolares.

A campanha de pacotes de açúcar, dirigida a pais/encarregados de educação, a todos os agentes educativos e a todas as famílias tem a colaboração do Professor Daniel Sampaio, da Professora Ivone Patrão e o apoio da Geração Cordão e do Instituto de Apoio à Criança.

Esta campanha contou, ainda, com a colaboração da  embaixadora eTwinning, professora Elisabete Fiel.

Conheça as várias imagens da campanha aqui

Dezasseis por cento das crianças mortas na Ucrânia tinham menos de cinco anos

Setembro 23, 2022 às 8:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
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rtp

Notícia da RTP 12 de agosto de 2022.

Dezasseis por cento das crianças mortas na Ucrânia desde a invasão russa, em fevereiro passado, tinham menos de 5 anos, denunciou, a organização Save The Children.

O relatório lembrou que entre 24 de fevereiro e 10 de agosto 942 crianças sofreram o impacto da guerra, com 356 mortos e 586 feridos nesta faixa etária, de acordo com dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos.

Dos mortos, 16,5% tinham menos de 5 anos, enquanto do número total de feridos, 13% estavam nessa faixa etária.

Embora as crianças na Ucrânia nada tenham a ver com as causas da guerra, elas são as mais afetadas. Estão a crescer com o som de bombas e a ver casas e escolas destruídas, enquanto amigos e familiares são mortos ou feridos“, disse a diretora da Save the Children em Kiev, Sonia Khush, numa declaração.

A responsável insistiu que as crianças precisam tanto de “ajuda humanitária como de esperança” para lhes dar confiança de que “esta guerra vai acabar, de que poderão regressar a casa e ter um futuro promissor”.

“Sem um apoio significativo e uma cessação imediata das hostilidades, a Ucrânia não se tornará apenas um cemitério para mais crianças, mas também para as esperanças e os sonhos das sobreviventes”, acrescentou.

O relatório da ONG inclui o testemunho de Dana, de 29 anos, e da filha Antónia, de 2 anos, que fugiram da cidade ucraniana oriental de Kharkiv para Dnipro, no sul do país.

“Vivemos de dia para dia, não podemos fazer mais. Mas é claro para nós que não viemos aqui para ficar permanentemente. Aconteça o que acontecer, voltaremos para casa”, disse Dana.

A guerra foi desencadeada pela invasão russa da Ucrânia, em 24 de fevereiro, condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A UE e países como Estados Unidos, Reino Unido ou Japão têm aprovado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos e fornecido armas à Ucrânia.

Mais informações aqui

 

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