Escolas públicas organizam visitas de estudo ao estrangeiro que deixam alunos carenciados de fora

Março 10, 2023 às 8:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
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Notícia da Sábado de 4 de março de 2023.

Escolas públicas organizam visitas de estudo ao estrangeiro deixando para trás alunos sem capacidade para pagar as viagens, que podem ir de 500 a 800 euros, segundo relatos de pais e estudantes.

Várias escolas públicas organizam todos os anos visitas de estudo ao estrangeiro deixando para trás alunos sem capacidade para pagar as viagens, que podem ir de 500 a 800 euros, segundo relatos de pais e estudantes.

Há viagens para os alunos do secundário, mas também para os finalistas do 3.º ciclo. Uns vão para Paris, enquanto outros têm como destino Madrid ou Londres. Os preços rondam os 500 euros, mas podem chegar aos 800 euros, segundo histórias ocorridas em estabelecimentos de ensino de Coimbra, Lisboa, Azeitão ou Castanheira do Ribatejo.

Pais de diferentes pontos do país são unânimes nas criticas às escolas por deixarem de fora quem não tem dinheiro para pagar a viagem, como aconteceu com Teresa Costa (nome fictício).

Aluna de uma escola lisboeta frequentada maioritariamente por alunos de classe social elevada, Teresa era das poucas com Apoio Social Escolar (ASE) e nunca pensou que a difícil situação financeira dos pais a pudesse excluir de uma atividade escolar. “Quando a professora de Francês anunciou, na aula, a viagem a Paris deu a ideia de que iríamos todos. Fiquei super entusiasmada, mas depois percebi que não era assim”, recordou em declarações à Lusa a rapariga que então estava no 9.º ano.

A viagem custava cerca de 500 euros e, do lado da escola, “ninguém se mostrou preocupado” nem tentou perceber se Teresa “gostaria de ir e se seria possível arranjar uma forma de lhe pagar a viagem”. “Fiquei muito triste, até porque quando temos 14 anos não conseguimos perceber que 500 euros possa ser muito dinheiro”, recordou a jovem, que implorou à família que lhe pagasse a viagem.

Naquela semana de aulas, Teresa ia todos os dias para a secundária, enquanto os colegas visitavam museus e conheciam bairros parisienses.

Para o presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), “ninguém pode ficar de fora” de uma viagem organizada pela escola, que é diferente das viagens de finalistas do 12.º ano. “Mesmo que pareçam passeios são aulas fora da escola e não é admissível que alunos fiquem em terra por incapacidade económica. Estas situações, que espero serem casos isolados, têm de ser corrigidas. A escola tem a obrigação de incluir e isto é excluir”, criticou Filinto Lima.

Foi desta mesma forma que pensou António Silva quando as professoras da Escola Secundária Infanta Dona Maria, onde estuda a filha, admitiram que não se iriam preocupar com quem não pudesse pagar a viagem.

Num documento escrito entregue às famílias declararam: “Relativamente à situação de alunos/famílias sem condições para custear a visita de estudo, não nos compete a nós, professoras organizadoras, resolvermos esta questão”. “Esta visita de estudo não é uma atividade obrigatória, pelo que só se devem inscrever os alunos interessados e/ou que podem participar na visita de estudo”, referia ainda a informação a que a Lusa teve acesso.

Na turma de 11.º ano da filha de António Silva havia um aluno que ia ficar de fora, mas um grupo de pais, entre os quais António, decidiu pagar-lhe a viagem. “Uma visita de estudo não tem caráter obrigatório, mas é recomendável e choca-me que a professora diga que só vai quem pode. Para mim, este não é o papel da escola, nem sequer devem estar a criar expectativas sem saber se as famílias podem ou não ir”, desabafou.

António Silva também condenou o método usado pela professora de Francês da escola de Coimbra que anunciou a viagem durante uma aula no 1.º período. “A professora falou com os alunos antes de falar com os pais sobre uma viagem de sete dias que rondaria os 600 euros, sendo que afinal poderá ultrapassar os 800 euros, porque tudo isto está dependente de quantos alunos irão”, contou.

Também Marta Clemente criticou a metodologia usada na escola das filhas, em Castanheira do Ribatejo, que foi semelhante à relatada por António Silva. Marta estava a trabalhar quando a filha de 13 anos lhe ligou “histérica com a possibilidade de ir passear com as amigas” a Paris numa viagem de cinco dias promovida pela escola, contou à Lusa.

O plano também foi anunciado durante as aulas e “supostamente, quantos mais alunos forem, menos se paga”, mas afinal vão “pagar o valor máximo”: São 595 euros por uma viagem de autocarro em que “ficam poucos dias em França” e é sempre a “correr de um lado para o outro e com poucas refeições incluídas”.

A mãe de Rita considera a viagem cara, mas admite que a choca mais haver colegas da filha “que não vão por questões financeiras”: “Não houve qualquer iniciativa para se angariar dinheiro para ajudar esses alunos, nem da parte da escola nem da associação de pais”, criticou. A visita incluiu uma subida à Torre Eiffel, um passeio pelo Louvre e pelo Palácio de Versailles, mas também andar de barco no Sena, conhecer bairros típicos como Montmartre e até passar um dia completo na Disneyland.

Em Azeitão a história repete-se, só muda o destino: Os alunos do 3.º ciclo já estão a ultimar a viagem de cinco dias a Madrid e Toledo, que custará 500 euros. “Das nove turmas do 9. ano vão pouco mais de 40 miúdos”, contou a mãe Vera Magarreiro, acrescentando que também ali “nunca houve nada especificamente para quem não pudesse pagar a viagem”.

Questionada pela Lusa, a presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap) defendeu que “sendo visitas de estudo deveriam ser criadas condições para que todos possam participar”, apelando a “todos façam chegar esses casos às associações de pais para que os alunos possam ser apoiados.”

Mariana Carvalho lamentou que, tal como noutras áreas, também na educação “os mais carenciados continuem a ser os mais prejudicados”. Filinto Lima acrescentou que além dos alunos com ASE, existem muitos outros para quem os preços destas viagens são impeditivos, cabendo às escolas a responsabilidade de garantir que “ninguém é deixado para trás”.

 

Presidência do Conselho de Ministros Aprova o Plano de Ação da Garantia para a Infância 2022-2030

Janeiro 17, 2023 às 12:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
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Plano de Ação da Garantia para a Infância 2022-2030

Apresentação da Brochura “A Tua Voz Importa: o que sentem as crianças e jovens sobre a pobreza e exclusão social” 21 outubro em Lisboa, com a participação da Presidente do IAC, Drª Dulce Rocha

Outubro 16, 2022 às 4:00 pm | Publicado em Divulgação, Livros | Deixe um comentário
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Crime. Escolas devem ser um “elevador social” Podcast com Matilde Sirgado do IAC

Junho 30, 2022 às 8:00 pm | Publicado em O IAC na comunicação social | Deixe um comentário
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observador

Podcast do Observador de 27 de junho de 2022.

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O MAI disse hoje que há 250 jovens na Grande Lisboa com ligações a grupos criminosos: a análise de Matilde Sirgado, coordenadora do projeto “Em Família para Crescer” do Instituto de Apoio à criança.

InfoCRIANÇA nº 94 Pobreza Infantil

Abril 12, 2022 às 6:00 am | Publicado em Estudos sobre a Criança, Publicações IAC- Marketing | Deixe um comentário
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InfoCRIANÇA nº 94 Pobreza Infantil

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Uma em cada quatro crianças na UE está em risco de pobreza ou exclusão social. Portugal a meio da tabela

Novembro 2, 2021 às 6:00 am | Publicado em Estudos sobre a Criança | Deixe um comentário
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eco

 

Notícia do Eco de 28 de outubro de 2021.

No ano passado, uma em cada quatro crianças na UE encontrava-se em risco de pobreza ou de exclusão social. Portugal está sensivelmente a meio da tabela, com cerca de 22% das crianças nesta situação.

Em 2020, cerca de uma em cada quatro crianças na União Europeia (UE) encontrava-se em risco de pobreza ou de exclusão social, segundo os dados divulgados esta quinta-feira pelo Eurostat. Portugal está, sensivelmente a meio da tabela, com cerca de 22% das crianças nesta situação.

Os dados do gabinete de estatísticas da UE revelam que, no ano passado, 24,2% das crianças com menos de 18 anos do bloco comunitário corriam o risco de pobreza ou de exclusão social, um aumento de 22,8% face a 2019. Quanto aos adultos entre os 18 aos 24 anos e aos idosos com 65 ou mais anos este indicador é ligeiramente inferior, situando-se em 21,7% e 20,4%, respetivamente.

Ainda assim, também nos adultos e nos idosos o risco de pobreza aumentou em 2020, um ano marcado pela pandemia, que afetou os rendimentos de várias pessoas. Isto porque, em 2019, 21,1% dos adultos encontravam-se nesta situação, bem como 19,4% das pessoas com 65 anos ou mais.

No que concerne ao risco de pobreza e exclusão social nas crianças, Portugal encontra-se sensivelmente a meio da tabela, na 12.ª posição e abaixo da média comunitária, com 21,9% da população em risco de pobreza ou de exclusão social, valor idêntico ao da Áustria e semelhante ao registado em 2019.

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Os Estados-membros onde esta situação é mais acentuada são a Roménia, onde 41,5% das crianças foram identificados como estando em situação de risco de pobreza ou exclusão social, seguida da Bulgária (33,2%), de Espanha (31,8%) e, em quarto lugar, da Grécia (31,5%).

No extremo oposto, os Estados-membros da UE com menor proporção das crianças em risco de pobreza ou de exclusão sociais são a Eslovénia (12,1%), seguida pela República Checa (12,9%), Dinamarca (13,5%) e Finlândia (14,5%).

Mesa Redonda “A participação no combate à pobreza e exclusão social. À conversa com as organizações sociais…” 21 outubro em Coimbra com Paula Duarte do IAC

Outubro 21, 2021 às 9:30 am | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
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Governo aprova criação do Coordenador de Garantia para a Infância

Outubro 3, 2021 às 4:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
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noticiasaominuto

Notícia do NotíciasaoMinuto de 23 de setembro de 2021.

“O Coordenador Nacional terá como responsabilidades, entre outras, a elaboração e apresentação de um plano de ação nacional para implementação da Garantia para a Infância, que abranja o período até 2030, bem como a realização de um diagnóstico das crianças vulneráveis em Portugal, tendo em conta as circunstâncias regionais e locais”, adianta o comunicado. 

A resolução do Conselho de Ministros dá cumprimento à recomendação para uma Garantia Europeia para a Infância, aprovada em junho, e que pretende “garantir igualdade de acesso das crianças em situação vulnerável a serviços essenciais, concretizando o princípio 11.º do Pilar Europeu dos Direitos Sociais e o seu Plano de Ação”. 

Ao novo cargo ficam associados “competências e estatuto remuneratório próprios”, de acordo com o comunicado do Conselho de Ministros de hoje. 

Segundo dados de Bruxelas, em 2019, quase 18 milhões de crianças na UE (22,2%) viviam em agregados familiares em risco de pobreza ou exclusão social. 

Esta situação conduz a um ciclo de desigualdade intergeracional, com efeitos profundos e de longo prazo nas crianças. 

A Garantia Europeia para a Infância visa quebrar este ciclo e promover a igualdade de oportunidades, garantindo às crianças necessitadas (com menos de 18 anos e em risco de pobreza ou exclusão social) o acesso a um conjunto de serviços essenciais. 

Pretende-se, por exemplo, que os Estados-membros garantam o acesso efetivo e gratuito à educação e atividades escolares, cuidados na infância, pelo menos uma refeição saudável em cada dia escolar e cuidados de saúde, bem como o acesso efetivo a uma alimentação saudável e habitação adequada. 

A Garantia Europeia para a Infância é o primeiro instrumento político ao nível da UE contra a exclusão na infância. 

O plano de ação do Pilar Europeu dos Direitos Sociais, reforçado na Cimeira Social do Porto, que decorreu em maio, estabeleceu como objetivo retirar cinco milhões de crianças de uma situação de risco de pobreza ou exclusão social até 2030. 

Crianças desfavorecidas precisam de cinco gerações para sair da pobreza, conclui OCDE

Setembro 30, 2021 às 8:00 pm | Publicado em Relatório | Deixe um comentário
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espesso

Notícia do Expresso de 16 de setembro de 2021.

Pandemia de covid-19, o fosso entre alunos favorecidos e carenciados aumentou, mas o relatório aponta medidas implementadas pelos países que podem minimizar a situação

Estas são algumas das conclusões do relatório “Education at a Glance 2021”, publicado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), com base em dados dos 37 países membros da OCDE e nas economias parceiras.

“Em média, nos países da OCDE, espera-se que uma criança de uma família desfavorecida leve cinco gerações para atingir o rendimento nacional médio”, alerta o estudo da OCDE, sublinhando a importância de haver formação de professores para que saibam lidar com a diversidade que encontram quando chegam à sala de aula.

Durante a pandemia de covid-19, o fosso entre alunos favorecidos e carenciados aumentou, mas o relatório aponta medidas implementadas pelos países que podem minimizar a situação.

O estudo sublinha “a importância de começar cedo, para que as crianças, principalmente as de origens desfavorecidas, possam adquirir bases sólidas, incluindo habilidades cognitivas, sociais e emocionais e um hábito sustentado de aprendizagem que os conduzirá ao longo da vida”.

Outra das medidas é investir na formação de professores para que desenvolvam a capacidade de compreender as necessidades individuais dos alunos e consigam adaptar as estratégias de aprendizagem a cada uma das crianças e jovens.

No entanto, apesar de a grande maioria (94%) dos professores ter participado em atividades de desenvolvimento profissional no último ano, “apenas cerca de 20% relataram ter participado em treino sobre ensino em ambiente multicultural ou multilingue, com variações significativas entre os países”, alerta o estudo.

O ensino à distância é outra das ferramentas a usar, uma vez que durante a pandemia se revelou “mais interativo para os alunos”, permitindo aos professores entender melhor como diferentes alunos aprendem de maneira diferente.

A OCDE sublinha que o sucesso está também dependente do “conhecimento e confiança que os professores têm ao utilizar a tecnologia e integrá-la na educação é essencial”.

O estudo recorda que para as pessoas de origens desfavorecidas continua a ser mais difícil não desistir de estudar e ter um bom desempenho escolar, assim como entrar no mercado de trabalho ou conseguir fazer formação ao longo da vida.

As origens socioeconómicas, a formação dos pais e o facto de serem nativos ou imigrantes continuam a ser fatores que influenciam o desempenho e trajeto escolar.

Em Portugal, ainda são muitos os adultos com baixa escolarização. Portugal surge ao lado da Colômbia, Costa Rica, Turquia e México como os cinco países com mais adultos sem o ensino secundário.

No ano passado, 21% dos adultos da OCDE entre os 24 e os 64 anos não tinham terminado o secundário, enquanto em Portugal a percentagem rondava os 40%.

Conseguir que estas pessoas voltem a estudar nem sempre é fácil. O relatório salienta que quem tem mais formação tem também mais interesse em voltar a estudar: em média, nos países da OCDE, a participação na aprendizagem de adultos por indivíduos com menos qualificações está 40 pontos percentuais abaixo dos adultos altamente qualificados.

Também é mais habitual ver um jovem entre os 25 e os 34 anos de volta aos bancos da escola, já que os mais velhos têm 25% menos probabilidades de voltar a estudar.

No relatório, Portugal aparece como um dos países que teve o maior aumento de jovens entre os 25 e os 34 anos que continuaram a estudar depois de terminar o ensino obrigatório.

Entre 2010 e 2020, a média da OCDE foi de 9%, mas em Portugal a média foi 15 pontos percentuais acima.

Education at a Glance 2021

Jovens de bairro da Amadora criam ténis em programa de combate à exclusão

Junho 18, 2021 às 8:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
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noticiasaominuto

Notícia do noticiasaominuto de 07 de junho de 2021.

Nove jovens do bairro do Zambujal, na Amadora, aprenderam todos os passos desde a criação à venda dos seus próprios ténis no projeto-piloto de um programa social de combate à exclusão social denominado Imagine. 

Em declarações à agência Lusa, João Esteves, CEO (diretor executivo) da marca portuguesa de calçado Diverge Sneakers, explicou que o projeto Imagine “nasceu para contar histórias”, dotando os jovens adultos que nele participam, entre os 16 e os 24 anos, de competências desde a costumização até à parte de encomenda. 

“Sempre quisemos ter uma intervenção de impacto social. Os ‘sneakers’ são um produto apetecível para os jovens adultos. Aliás, são um dos produtos que dão mais estatuto aos jovens e em que eles tendem a investir o seu dinheiro”, explicou. 

O projeto permitiu que os jovens do bairro do Zambujal, no distrito de Lisboa, criassem de raiz e lançassem os seus próprios ténis ou sapatilhas – “conforme a região do país onde nos encontramos”, brincou João Esteves – como se fosse um pequeno negócio que os próprios irão gerir, desde a criação à promoção, recebendo na íntegra os lucros das vendas desses produtos. 

“Os lucros brutos das vendas das suas criações revertem inteiramente a seu favor”, referiu. 

O programa consistiu numa formação de 25 horas de sessões de capacitação que abordaram conceitos básicos de comunicação interpessoal, marketing estratégico, publicidade, vendas, design, fotografia, redes sociais e gestão financeira. 

“O Imagine pretende dotar os jovens de bairros carenciados de ferramentas que lhes permitam ter igualdade de oportunidades, dando-lhes competências fundamentais para a empregabilidade, ao mesmo tempo que potencia a sua autoconfiança e autoestima”, referiu João Esteves. 

Os ténis/sapatilhas são fabricados à mão em Portugal e são produzidos apenas por encomenda e à medida do cliente, não havendo ‘stocks’, o que diminui muito o risco de devoluções, reduzindo dessa forma o desperdício. 

“Estamos muito satisfeitos com o resultado, com a adesão destes jovens, com a autenticidade do resultado final. Com o quão bem eles se sentiram. Sentimos que estamos a fazer a diferença e sentimos que estes jovens de facto apreciaram a oportunidade, valorizaram a oportunidade e estão a tirar o melhor partido dela”, afirmou o diretor executivo. 

Segundo João Esteves, o projeto foi tão bem-sucedido que os irmãos e amigos dos nove jovens participantes já pediram para entrar num novo projeto. Para já, está pensada a sua replicação pelo país. 

A marca portuguesa, que vende em mais de 50 países de todos os continentes, compromete-se a redirecionar 10% dos seus lucros para o crescimento do programa.  

Mais informações no link:

https://www.diverge-sneakers.com/pages/imagine

 

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