A importância do brincar no desenvolvimento da criança – 30 abril em Coimbra com Paula Duarte e Pedro Rodrigues do IAC
Abril 30, 2019 às 3:25 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentárioEtiquetas: Brincar, Cáritas Diocesana de Coimbra, Desenvolvimento da Criança, IAC - Fórum Construir Juntos, Instituto de Apoio à Criança, Paula Duarte, Pedro Rodrigues
V Fórum ABRIGO : Que crianças queremos, que adultos teremos? – 9 maio no Montijo
Abril 30, 2019 às 12:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentárioEtiquetas: ABRIGO - Associação Portuguesa de Apoio à Criança, Acolhimento de crianças e jovens, Acolhimento Temporário, Crianças e jovens em risco, Fórum
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Histórias sensoriais : Vamos explorar os sentidos através de uma história – em maio na APPDA – Lisboa
Abril 30, 2019 às 6:00 am | Publicado em Divulgação | Deixe um comentárioEtiquetas: Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e Autismo de Lisboa (APPDA), Contos, Crianças com Autismo, Histórias
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OMS: para crescerem saudáveis, crianças devem sentar menos e brincar mais
Abril 29, 2019 às 8:00 pm | Publicado em Estudos sobre a Criança | Deixe um comentárioEtiquetas: Atividade física, Índice Massa Corporal (IMC), Brincar, Crianças, Diretrizes, Ecrãs, Estudo, Guia, Obesidade infantil, OMS, Primeira Infância, Sedentarismo infantil, Sono, World Health Organization
Notícia da ONU News de 25 de abril de 2019.
Novas diretrizes da agência destacam atividades físicas, comportamento sedentário e sono para crianças com menos de cinco anos; mais de 23% dos adultos e 80% dos adolescentes não são suficientemente ativos fisicamente.
Crianças com menos de cinco anos devem passar menos tempo sentadas em frente às telas ou dentro de carrinhos de bebê. De acordo com novas diretrizes divulgadas pela Organização Mundial de Saúde, OMS, elas também precisam dormir melhor e ter mais tempo para brincar ativamente para que cresçam saudáveis.
Segundo o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Ghebreyesus, “alcançar a saúde para todos significa fazer o que é melhor para a saúde desde o início da vida das pessoas”.
Diretrizes
O representante destaca que “a primeira infância é um período de rápido desenvolvimento e uma época em que os padrões de estilo de vida da família podem ser adaptados para aumentar os ganhos em saúde”.As novas diretrizes sobre atividades físicas, comportamento sedentário e sono para crianças com menos de cinco anos foram desenvolvidas por um painel de especialistas da OMS. O grupo avaliou os efeitos em crianças pequenas do sono inadequado e do tempo que elas passam sentadas assistindo telas ou em cadeiras e carrinhos de bebê.
A equipe também revisou evidências sobre os benefícios do aumento dos níveis de atividade.
Para a gerente de programas de vigilância e prevenção baseada na população de doenças não transmissíveis, Fiona Bull, “melhorar a atividade física, reduzir o tempo de sedentarismo e garantir o sono de qualidade em crianças pequenas melhora sua saúde física, mental e de bem-estar e ajuda a prevenir a obesidade infantil e doenças associadas que surgem mais tarde na vida”.
Atividades Físicas
A OMS aponta que a falha em seguir as recomendações atuais de atividade física é responsável por mais de 5 milhões de mortes em todo o mundo, a cada ano, em todas as faixas etárias. Atualmente, mais de 23% dos adultos e 80% dos adolescentes não são suficientemente ativos fisicamente.
A agência acrescenta que se a atividade física saudável, o comportamento sedentário e os hábitos de sono forem estabelecidos no início da vida, isso ajuda a moldar os hábitos desde a infância, adolescência e até a idade adulta.
Brincadeiras
A especialista em obesidade infantil e atividade física da OMS, Juana Willumsen, enfatiza que o que se precisa realmente fazer “é trazer de volta a brincadeira para as crianças.” Ela acrescenta que “trata-se de fazer a mudança do tempo de sedentarismo para o tempo de brincadeira, e ao mesmo tempo, protegendo o sono.”
A OMS aponta também que o tempo sedentário de qualidade passado em atividades interativas não baseadas em tela com um cuidador, como leitura, narração de histórias, canto e quebra-cabeças, é muito importante para o desenvolvimento infantil.
Segundo a agência, o uso dessas diretrizes durante os primeiros cinco anos de vida pode contribuir para o desenvolvimento motor e cognitivo das crianças e a saúde ao longo da vida.
Recomendações para crianças com menos de um ano:
- Ser fisicamente ativo várias vezes ao dia de várias maneiras, particularmente por meio de brincadeiras no chão – quanto mais melhor. Para aqueles que ainda não são caminham, isso inclui ficar pelo menos 30 minutos em posição de bruços em diferentes períodos do dia enquanto estão acordados.
- A criança não deve ser restringida por mais de uma hora de cada vez. Por exemplo: em carrinhos de bebê ou carrinhos, cadeiras altas ou amarradas nas costas de um cuidador. Não é recomendado passar tempo em frente à tela. Quando esta estiver parada, é recomendado que ela se envolve em leituras e ouça histórias de um cuidador.
- Entre o zero e os três meses, os bebês devem ter de 14 a 17 horas de sono de boa qualidade, incluindo momentos de repouso. Já entre os quatro e 11 meses, o recomendado é ter entre 12 a 16 horas.
Crianças com entre um e dois anos devem:
- Gastar pelo menos 180 minutos em diversos tipos de atividades físicas em qualquer intensidade, incluindo atividade física de intensidade moderada a vigorosa, distribuídas ao longo do dia. Quanto mais, melhor.
- A criança não deve estar inativa por mais de uma hora de cada vez. Por exemplo: em carrinhos de bebê ou carrinhos, cadeiras altas ou amarradas nas costas do cuidador, ou sentar-se por longos períodos de tempo. Para os menores de um ano, não é recomendado passar tempo sedentário em frente à tela, como assistir TV, vídeos ou brincar com jogos de computador. Para as que tenham dois anos de idade, o tempo sedentário diante da tela não deve ser superior a 1 hora – quanto menos melhor. Quando a criança estivar parada, é recomendado que se envolva em leituras e narração de histórias com um cuidador.
- Entre o zero e os três meses, os bebês devem ter de 14 a 17 horas de sono de boa qualidade, incluindo momentos de repouso. Já entre os quatro e 11 meses, o recomendado é ter entre 12 a 16 horas.
Crianças de três a quatro anos devem:
- Passar pelo menos 180 minutos em várias atividades físicas em qualquer intensidade. Pelo menos 60 minutos dessas atividades devem ser físicas de intensidade moderada a vigorosa, espalhadas ao longo do dia. Quanto mais, melhor.
- Não devem ser mantidas por mais de uma hora de cada vez, como em carrinhos de bebê, ou sentar por longos períodos. O tempo sedentário em frene à tela não deve exceder uma hora – quanto menos melhor. Quando inativa, é recomendado que a criança se envolva em leituras e narração de histórias com um cuidador.
- Entre o zero e os três meses, os bebês devem ter de 14 a 17 horas de sono de boa qualidade, incluindo momentos de repouso. Ter de 10 a 13 horas de sono de boa qualidade, que podem incluir um cochilo, com horários regulares para dormir e acordar.
Descarregar o documento WHO guidelines on physical activity, sedentary behaviour and sleep for children under 5 years of age no link:
Rádio Miúdos lança Rede Rádio Escolas
Abril 29, 2019 às 4:30 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentárioEtiquetas: escolas, Press Release, Rádio Escolar, Rádio Miúdos
Em seguimento do lançamento no início deste ano letivo do projeto Rádio-Escolas, a Rádio Miúdos lança agora a Rede Rádio Escolas.
Trata-se de uma plataforma online que, numa primeira fase, permitirá reunir toda a produção radiofónica do universo Rádio Escolas da Rádio Miúdos, de forma a que esta possa estar disponível, com acesso em todo o mundo.
Esta plataforma poderá reunir os programas, ideias, projetos e todos os conteúdos produzidos nas escolas, através do programa Rádio-Escolas, e servir de plataforma de partilha de alunos e professores para uma forma de cidadania participativa mais ativa, dinâmica e global.
A REDE RÁDIO ESCOLAS está aberta a todas as escolas do país e do estrangeiro com rádio a funcionar, que irão assim juntar-se às que já fazem parte do PROGRAMA RÁDIO-ESCOLAS da Rádio Miúdos.
A rede está também aberta aos trabalhos audiovisuais efetuados por qualquer escola que ainda ou já não tenha rádio a funcionar.
Esta rede em franco crescimento pretende potenciar a rádio escolar como incubadora de cidadãos ativos.
A plataforma online, que englobará várias valências e ferramentas, tem como ponto de partida a divulgação de trabalhos efetuados por rádios escolares e trabalhos realizados por escolas no âmbito rádio. A rede inclui já mais de 100 escolas Nacionais e Internacionais.
A rede Rádio Escolas será gerida pelos profissionais credenciados da Rádio Miúdos com vasta experiência tanto nas áreas de produção de rádio e de jornalismo como na área pedagógica.
Cumprindo a sua Missão de dar voz às crianças e no seguimento do lançamento do projeto Rádio-Escolas, projeto que tem vindo a ser preparado ao longo de três anos e que inclui a criação desta rede desde a sua génese, a Rádio Miúdos abre, no próximo dia 30 de Abril de 2019, no seu site, em www.radiomiudos.pt, esta rede, na plataforma RÁDIO-ESCOLAS, onde se podem já ouvir trabalhos de 116 Escolas Nacionais e 3 Escolas Internacionais.
Para mais informações
radioescolas@radiomiudos.pt | www.radiomiudos.pt
+351 262 602 072 | + 351 965 191 518 | +351 935 648 674
Press release da Rádio Miúdos de 25 de abril de 2019.
Sessão de Encerramento da campanha do “Mês da Prevenção dos Maus Tratos na Infância” e Entrega do Prémio de Jornalismo “Os Direitos da Criança em Notícia” 30 abril na Assembleia da República
Abril 29, 2019 às 1:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentárioEtiquetas: Fórum sobre os Direitos das Crianças e dos Jovens, Instituto de Apoio à Criança, Maria João Malho, Prémio Os Direitos da Criança em Notícia, Sessão
A Dr.ª Maria João Malho (técnica do Instituto de Apoio à Criança), irá participar na sessão de entrega do Prémio de Jornalismo “Os Direitos da Criança em Notícia”.
Workshop “Avaliar e Intervir na Parentalidade de Risco” 7 de maio em Lisboa
Abril 29, 2019 às 12:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentárioEtiquetas: Cláudia Camilo, CPCJ Lisboa Ocidental, Parentalidade, Workshop
A CPCJ Lisboa Ocidental vai realizar, no próximo dia 7 maio de 2019, entre as 10h e as 13h, o workshop “Avaliar e Intervir na Parentalidade de Risco”, dinamizado pela Professora Cláudia Camilo*, dirigido a técnicos com intervenção na área da família, infância e juventude.
Tópicos abordados:
- As experiências adversas no desenvolvimento da criança
- Modelos conceptuais da parentalidade abusiva e negligente
- Dimensões de avaliação e intervenção
- O Programa pRó.paRental
Convidamo-lo(a) a refletir connosco sobre este tema. Inscreva-se! participe! Contamos consigo!
Poderá realizar a sua inscrição através do link:
até ao próximo dia 3 de maio de 2019.
*Doutoranda em Psicologia no ISCTE-IUL, onde trabalha sobre os processos cognitivos associados à parentalidade negligente, um projecto financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia. Os seus interesses de investigação focam-se nas cognições parentais no contexto do mau trato e negligência, nomeadamente crenças, atitudes e atribuições sobre informação relativa ao cuidar, e de que forma estas cognições influenciam as interações pais-filhos.
Saúde sinalizou perto de 65 mil crianças em risco de maus tratos em dez anos
Abril 29, 2019 às 6:00 am | Publicado em Relatório | Deixe um comentárioEtiquetas: Abuso Sexual de Crianças, Administrações Regionais de Saúde (ARS), Crianças em Risco, DGS, Estatística, Maus Tratos e Negligência, Maus Tratos na Infância, Maus Tratos Psicológicos, Relatório, Síndrome de Munchausen, Sinalização
Notícia do Público de 22 de abril de 2019.
A negligência e os maus tratos psicológicos são os dois tipos de maus tratos mais comuns desde que a rede, agora com 269 núcleos espalhados por todo o país, foi criada em 2008.
Em dez anos, perto de 65 mil crianças e jovens em risco ou vítimas de maus tratos foram sinalizados e acompanhados na rede de Núcleos de Apoio a Crianças e Jovens em Risco (NACJR) que existem nos centros de saúde e nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Segundo os últimos dados, 2016 foi o ano com mais sinalizações: 9034 casos. Em 2017 houve uma redução – foram 8670 – valor em linha com o número registado em 2015.
A negligência e os maus tratos psicológicos são os dois tipos de maus tratos mais comuns desde que a rede, agora com 269 núcleos espalhados por todo o país, foi criada em 2008. Também têm sido identificadas situações de maus tratos físicos e abusos sexuais, mas em menor percentagem. Até Dezembro de 2017, os núcleos sinalizaram e acompanharam 64.876 crianças e jovens. Esta rede articula com outras entidades como escolas ou comissões de protecção de menores e tribunais.
“À semelhança do acontecido em todos os anos anteriores estudados, a ‘negligência’ constitui o mau trato prevalecente, correspondendo a cerca de dois terços do total de registos”, diz o último relatório da Comissão de Acompanhamento da Acção de Saúde para Crianças e Jovens em Risco, da Direcção-Geral da Saúde, que apresenta dados de 2016 e 2017. Em 2016 as negligências corresponderam a 67% das sinalizações e no ano seguinte a 62%.
“A negligência é um mundo enorme de situações e que vão desde as carências de higiene ao seguimento de uma doença crónica diagnosticada que não está a ser feita da forma correcta e a criança falta às consultas”, explica Vasco Prazeres, coordenador da comissão de acompanhamento. Podem também ser “sinais de uma alimentação descuidada ou falta de rotinas estabelecidas: sem horas para ir para a cama, come quando calha, percebe-se que não há grande ligação com as pessoas”.
Já o mau trato psicológico foi o segundo tipo de sinalização mais identificada ao longo destes dez anos. Em 2016 representou 21% dos casos e em 2017 foram 27%. A tendência nos últimos anos, refere o relatório, tem sido a redução dos casos de negligência e o aumento dos maus tratos psicológicos.
Para o responsável, a questão pode estar relacionada com vários factores como o trabalho desenvolvido no terreno pelos núcleos. “Quando as pessoas se tornam mais atentas a estes pequenos sinais, é possível corrigir ou procurar que sejam corrigidas algumas das situações que podem consubstanciar negligência. Isso, por si só, pode justificar uma diminuição das situações que são sinalizadas”, diz Vasco Prazeres.
Outro factor é a definição de cada um dos tipos de maus tratos que tem mudado ao longo do tempo, permitindo que situações que antes não eram identificadas agora não passem despercebidas. Vasco Prazeres dá um exemplo para o qual nem sempre se olha: “O grau de exigência brutal em termos de rendimento escolar.” São “as comparações que se fazem entre irmãos para outras situações, se calhar mais graves, que é: ‘Tu és burro, não és capaz de ter boa notas’.
Os maus tratos, sejam que de tipo forem, são transversais a todas as classes sociais. “É a realidade que nos mostra que assim é. Eventualmente somos capazes de identificar, à partida, mais vulnerabilidades e mais factores de risco que possam propiciar violência em determinados contextos sociais do que noutros”, admite Vasco Prazeres.
Foco na prevenção
Luísa Horta e Costa, coordenadora do núcleo do Centro de Saúde de Lisboa Ocidental e Oeiras, não tem dúvidas que “a sociedade em geral está mais desperta” para os maus tratos em crianças e jovens. “Não passa pela cabeça de nenhuma instituição que não existisse um núcleo. Fazem parte da vida diária das instituições do SNS”, diz a enfermeira, que é também interlocutora regional de Lisboa e Vale do Tejo com a comissão coordenadora.
Além do olhar atento dos profissionais nos centros de saúde, também as famílias lhes batem à porta a pedir ajuda quando sentem que há um risco iminente que precisa de ser resolvido. É esta maturidade conseguida ao longo de dez anos que tem permitido, por um lado, sinalizar mais casos e, por outro, intervir precocemente de forma a minimizar os riscos, evitando que alguns tenham de ser sinalizados.
Nas reuniões quinzenais de avaliação, cada gestor apresenta os seus casos a debate. A equipa é constituída por um enfermeiro, um médico, um psicólogo e um assistente social. O seguimento não se esgota numa intervenção e sempre com o foco na prevenção dos riscos.
“Temos tentado estabelecer que os núcleos tenham um olhar mais atento à primeira infância. Têm crescido as sinalizações durante a gravidez. Por exemplo, uma mãe que vem fazer o curso de preparação do parto e parentalidade e o enfermeiro percebe que não está bem ou o casal não está bem. Intervimos logo com uma primeira consulta de psicologia”, explica, acrescentando que muitas das sinalizações do núcleo são de crianças até aos dois anos. “O que fazemos é tentar parar tudo aqui”, reforça Luísa.
É essa ideia que Vasco Prazeres deixa quando fala sobre os desafios futuros. “O desafio futuro é cada vez mais que todas as equipas de saúde tenham na sua bagagem como profissionais a incorporação dos maus tratos como um problema de saúde a rastrear de forma sistemática. Sabemos que a exposição a maus tratos em idades precoces compromete em muito o desenvolvimento integral das pessoas. E que isso tem um efeito ao longo da vida. A intervenção tem o papel importante de poder travar a replicação do modelo de violência ao longo de gerações”, salienta o coordenador.
O relatório citado na notícia é o seguinte:
Ação de Saúde para Crianças e Jovens em Risco: Relatório 2016/2017 – dezembro de 2018
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