Princípios básicos para a prevenção da violência sexual contra crianças: Guia para profissionais

Dezembro 6, 2023 às 8:00 pm | Publicado em Estudos sobre a Criança | Deixe um comentário
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OMS estimula proibição do fumo nas escolas para proteger os jovens

Outubro 9, 2023 às 12:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
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Notícia da ONU News de 26 de setembro de 2023.

Agência da ONU lança publicações que ajudam a impedir assédio da indústria do tabaco aos menores de 18 anos; produtos eletrônicos e descartáveis carecem de advertências de saúde; orientações incluem proibições de venda e propaganda de cigarros ao redor das escolas. 

A Organização Mundial da Saúde, OMS, estima que nove em cada 10 pessoas se tornam fumantes antes dos 18 anos. Para ajudar a proteger a saúde das crianças e jovens, a agência lançou duas publicações nesta terça-feira, antes da temporada de volta às aulas em muitos países.

Ambas fornecem orientações e ferramentas para evitar o consumo de tabaco e nicotina nas escolas.

Produtos atraentes para os jovens

De acordo com a OMS, a indústria do tabaco “ataca implacavelmente os jovens”. 

Os produtos também se tornaram mais acessíveis para este grupo por meio da venda de cigarros descartáveis e cigarros eletrônicos, que normalmente não têm advertências de saúde.

Reguladores nos Estados Unidos fizeram um alerta no mês passado exigindo que as empresas parem de vender cigarros eletrônicos ilegais que atraem os jovens por se assemelharem a material escolar, personagens de desenhos animados e até ursos de pelúcia.

O diretor de Promoção da Saúde da OMS, Ruediger Krech, disse que “seja sentado na sala de aula, jogando ao ar livre ou esperando no ponto de ônibus escolar, devemos proteger os jovens do fumo passivo mortal e das emissões tóxicas de cigarros eletrônicos, bem como dos anúncios que promovem esses produtos.

Proibições necessárias

Guia para Escolas Livres de Tabaco e Nicotina destaca quatro maneiras de promover um ambiente livre dessas substâncias para os jovens priorizando a proibição da nicotina e do tabaco nos ambientes escolares.

As medidas incluem o impedimento da venda desses produtos perto das escolas, a proibição de anúncios diretos e indiretos e promoção das substâncias perto de escolas e a recusa de patrocínio ou envolvimento com a indústria do cigarro.

Já o Kit de Ferramentas para Escolas Livres de Tabaco e Nicotina inclui tópicos sobre como apoiar os alunos a desistir de fumar, campanhas educativas, implementação de políticas e como aplicá-las.

Uma morte a cada quatro segundos

Todos os anos, o tabaco mata mais de 8 milhões de pessoas, ou seja, uma morte a cada quatro segundos. Cerca de 7 milhões dos casos fatais são causados pelo consumo direto de tabaco, enquanto um adicional de 1,3 milhões resulta da exposição de não fumadores ao fumo passivo.

Metade de todas as crianças do mundo respiram ar poluído pelo tabaco e cerca de 51 mil crianças morrem todos os anos de doenças relacionadas com a exposição ao fumo passivo.

Para proteger a saúde das pessoas, a agência da ONU incentiva todos os países a tornar os locais públicos fechados completamente livres de fumo, de acordo com o Artigo 8 da Convenção-Quadro da OMS para o Controle do Tabaco.

Orienta-te em Lisboa – Guia Útil das JMJ

Agosto 2, 2023 às 11:22 am | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
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Documento da Direção-Geral do Consumidor em português, inglês, francês e castelhano aqui

Por un sharenting responsable – Guia da ANAR

Julho 18, 2023 às 6:00 am | Publicado em Estudos sobre a Criança | Deixe um comentário
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Guia para pais e Jovens: como escolher a área de estudo no Secundário?

Maio 9, 2023 às 6:00 am | Publicado em Recursos educativos | Deixe um comentário
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Por que os adolescentes correm riscos?

Abril 1, 2023 às 4:00 pm | Publicado em Recursos educativos | Deixe um comentário
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Los adolescentes toman riesgos. Es una característica distintiva de esta etapa. Su cerebro está madurando y su producción de hormonas, creciendo, con consecuencias en la toma de decisiones. A su vez, el contexto en el que se mueven es cada vez más amplio, así como el rol que les dan a sus amigos y compañeros. Todos estos elementos deben ser considerados para comprender sus actitudes.

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Orientações da OMS sobre a intervenção com famílias, para prevenção dos maus tratos a crianças

Março 12, 2023 às 4:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
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Lançado guia informativo para ajudar jovens com cancro

Fevereiro 23, 2023 às 8:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
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Notícia do Jornal de Notícias de 15 de fevereiro de 2023.

O que é o cancro e como pode ser tratado? Como gerir sintomas? Quais os cuidados a ter durante o tratamento? Estas são algumas das perguntas a que tenta responder o novo guia informativo dirigido a adolescentes e lançado esta quarta-feira, Dia Internacional da Criança com Cancro, pela Fundação Rui Osório de Castro.

“Este guia foi criado para te ajudar a focar na informação de que mais precisas neste momento, logo após o teu diagnóstico”, pode ler-se na introdução, dirigida a todos os adolescentes portadores da doença.

Segundo a fundação, o Guia “Diagnóstico de um cancro para jovens e adolescentes” conta com uma linguagem e temas relevantes para esta faixa etária, e será entregue no momento do diagnóstico.

Em relação à gestão de sintomas, são enumerados alguns como hemorragias, dores, queda de cabelo e fertilidade, sendo dadas dicas aos jovens acerca de como podem lidar com os mesmos.

Além disso, são disponibilizados conselhos para ajudar os adolescentes a prevenir infeções. “É importante relembrar que quer na escola, quer no trabalho, quer na comunidade, deves manter a distância de pessoas que têm uma erupção cutânea, tosse ou espirros, pingo no nariz, vómitos ou diarreia.”, explicam os autores.

A publicação dá ainda algumas recomendações de cuidados a ter durante o tratamento, nomeadamente no que diz respeito à atividade física, à intimidade sexual, ao uso de substâncias e à nutrição, entre outros.

“O Guia vai ser distribuído nos três Centros de Referência na área de Oncologia Pediátrica existentes em Portugal: Instituto Português de Oncologia Francisco Gentil de Lisboa, Hospital Pediátrico de Coimbra e Instituto Português de Oncologia Francisco Gentil do Porto”, revela a fundação, em comunicado. Além disso, acrescentam, está disponível online para consulta na sua versão digital.

Segundo a fundação, em Portugal surgem, anualmente, cerca de 400 novos casos de cancro pediátrico. “Todos os anos, cerca de 400 famílias são confrontadas com uma realidade para a qual não foram preparadas, pelo que necessitam de grande apoio, quer a nível emocional como informacional”, defende a entidade.

 

Não acontece só “aos filhos dos outros”: livro explica mitos sobre abuso de menores

Outubro 26, 2022 às 6:00 am | Publicado em A criança na comunicação social, Livros | Deixe um comentário
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Notícia do Jornal de Notícias de 12 de outubro de 2022.

Os abusos sexuais não acontecem só “aos filhos dos outros”, há muitas formas de violentar uma criança além da violação, geralmente o agressor é alguém próximo e para que a criança sinta vontade em denunciar é preciso promover diálogo.

Estes e muitos outros factos, mas também mitos, e orientações para pais, mães e cuidadores constam do mais recente livro do presidente da associação Quebrar o Silêncio, de apoio a homens e rapazes vítimas de abuso sexual, que vai ser apresentado na quinta-feira, em Lisboa. O título é “De que falamos quando falamos de violência sexual contra crianças – Guia de prevenção com orientações para mães, pais e pessoas cuidadoras”.

Em entrevista à agência Lusa, Ângelo Fernandes explicou que há muitos mitos associados a esta questão, desde logo o facto de muitos pais, mães e cuidadores acharem que este “é um problema que só acontece aos outros”.

“Essa é uma ideia perigosa porque cria uma falsa sensação de segurança”, alertou, sublinhando que muitos pais acham que este fenómeno só acontece em determinados contextos ou dento de determinados grupos sociais.

Outro dos mitos tem a ver com os pais acreditarem que o filho lhes contaria se fosse vítima de abuso porque têm um contexto familiar de proximidade e diálogo.

“Nós sabemos que não é essa a realidade. As crianças não partilham, não é comum as crianças partilharem histórias de abuso e as poucas que o fazem, muitas vezes quando o fazem, essas histórias não são reconhecidas como partilha, muitas vezes são descredibilizadas ou passam despercebidas”, apontou.

Ângelo Fernandes, ele próprio vítima de violência sexual em criança por parte de um amigo da família, chamou a atenção que “estes mitos criam uma falsa sensação de segurança nos pais” que acreditam que fizeram tudo o que estava ao seu alcance.

O presidente da associação Quebrar o Silêncio recordou que, segundo estimativas do Conselho da Europa, uma em cada cinco crianças foram, são ou vão ser vítimas de violência sexual, um dado que quando apresenta aos pais e mães nas suas formações os faz compreender que “afinal não é uma realidade assim tão distante da sua”.

“Outro mito que pode acontecer é [achar] que muitas vezes são estranhos que abusam de crianças, quando sabemos que isso não é verdade. Na maior parte dos casos o abusador é da própria família da criança ou então tem uma relação próxima”, apontou, acrescentando que também acontece com frequência acreditar-se que o abuso só acontece uma vez e que a criança não terá memória disso.

A vontade de escrever este livro, explicou à Lusa, veio precisamente das muitas formações que tem dado a profissionais e onde constatou que as dúvidas mais frequentes eram colocadas não na perspetiva profissional, mas enquanto pais e mães, e que também entre estas pessoas “havia muita desinformação”.

Apesar de já existirem outros recursos sobre este tema, Ângelo Fernandes disse entender ser importante um livro em que o foco estivesse nos pais e na prevenção e que não responsabilizasse a criança pela denúncia do abuso.

Apontou que muitos pais e mães “não têm noção da real profundidade ou da dimensão da violência sexual contra crianças” e que procurou, por isso, dar orientações e ferramentas para cada família aplicar na sua dinâmica familiar.

“Para isso é preciso reconhecer, por exemplo, que a prevenção do abuso sexual não se consegue numa única conversa ou num único dia. É um processo que é continuado, desde que a criança começa a ser educada”, alertou.

Defendeu que é preciso que em cada família haja um “ambiente propício para o diálogo”, que “não haja tabus relativamente à sexualidade” e que a criança sinta que pode colocar qualquer dúvida.

Ensinar os nomes corretos

Relativamente a orientações mais específicas, Ângelo Fernandes sublinhou que “é fundamental” ensinar às crianças os nomes corretos da genitália, saber identificar o pénis, os testículos, a vulva ou a vagina.

“Lembro-me do caso de uma menina que tinha dito, no contexto de escola, que o tio lhe tinha tocado na bolacha e esta partilha passou despercebida até a professora mais tarde tomar consciência de que em casa desta menina a família usava o termo bolacha para referir-se à vagina”, contou, acrescentando que se a menina tivesse sido ensinada a usar o termo correto, a partilha teria sido encarada com outra importância.

Destacou também a importância da educação para a sexualidade, como um “percurso que é importante não só para o desenvolvimento da criança, em termos da saúde, da saúde sexual, mas também como da prevenção de situações de violência sexual”.

Sublinhou que o “silêncio só beneficia os abusadores” e salientou que quanto mais se falar nestas questões e normalizar a discussão sobre elas, mais fácil é prevenir ou detetar qualquer situação anómala.

“Há diferentes formas de violência sexual”

Destacou também que é importante esclarecer que violência sexual não remete apenas para violação ou atos penetrativos, dando como exemplo que se um abusador se masturbar e ejacular à frente de uma criança, isso também constitui uma forma de abuso sexual apesar de não ter havido qualquer contacto físico com a criança.

“As pessoas têm que ter consciência que há diferentes formas de violência sexual, umas com contacto físico, outras sem, mas que importa saber o impacto traumático que teve na vítima”, alertou.

No caso de uma criança partilhar uma história de abuso, Ângelo Fernandes defendeu que é importante validar o sofrimento da criança, valorizar a partilha e elogiar a coragem que teve ao fazê-lo, evitando entrar em pânico, uma vez que isso pode fazer com que a criança se arrependa de ter falado.

Disse ainda que no caso de uma denúncia formal, importa pedir logo ajuda a um psicólogo especializado em violência sexual e trauma para aumentar a probabilidade de que o trauma não venha a ser prolongado ao longo da vida.

A apresentação do livro acontece na quinta-feira, dia 13, na Fnac do Chiado, em Lisboa.

Mais informações sobre o livro aqui

 

Audição de Crianças e Jovens – Guia de Boas Práticas para profissionais

Agosto 16, 2022 às 8:00 pm | Publicado em Recursos educativos | Deixe um comentário
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Projeto 12 – Justiça para Crianças

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