V Seminário Direitos das Crianças: exigências e desafios – 19 novembro em Penafiel
Outubro 31, 2019 às 12:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentárioEtiquetas: CPCJ Penafiel, Direito das Crianças, Seminário
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Guias para Familias e Profissionais de Educação sobre diversidade de Gênero na Infância
Outubro 31, 2019 às 6:00 am | Publicado em Divulgação | Deixe um comentárioEtiquetas: Amplos, Género, Guia, Igualdade de Género, Instituto de Apoio à Criança
Guia para Familias de Crianças com Papéis e comportamentos de Género Diverso
Guia para Profissionais de Educação sobre Diversidade de Expressões de Género na Infância
Da parceria do IAC com a AMPLOS nasceram os Guias para Famílias e para Profissionais Educação sobre Diversidade de Género na Infância.
Especialista da UNESCO considera Plano Nacional de Leitura “exemplo para todo o mundo”
Outubro 30, 2019 às 12:00 pm | Publicado em Divulgação, Livros | Deixe um comentárioEtiquetas: Hábitos de Leitura, Literacia leitura, Livros, Plano Nacional de Leitura, Portugal, Promoção do Livro e da Leitura
Notícia do Sapo24 de 24 de outubro de 2019.
Uma responsável por programas de leitura e bibliotecas da UNESCO considerou hoje o Plano Nacional de Leitura português “exemplo para todo o mundo”, mas lembrou as regiões onde os livros continuam inacessíveis e a escola é só para alguns.
“Vamos transferir este conhecimento para outros países”, afirmou Jeimy Hernández, responsável pela área de Leitura, Escrita e Bibliotecas do Centro Regional para o Fomento do Livro na América Latina e Caraíbas (CERLALC), um órgão da UNESCO que acompanha a situação de 21 países, incluindo Portugal e Espanha.
Jeimy Hernández falava hoje durante a III Conferência do Plano Nacional de Leitura 2027 (PNL2027) que está a decorrer na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, sob o tema “Presente – Futuro: O Elogio da Leitura”.
“Estamos muito longe das bibliotecas escolares que vocês têm”, afirmou Jeimy Hernández, felicitando o Programa Rede de Bibliotecas Escolares (PRBE) criado há mais de 20 anos em Portugal e que permitiu a instalação de bibliotecas em todos os níveis de ensino.
Enquanto, em Portugal, uma das preocupações atuais passa por conseguir transmitir o prazer da leitura a mais pessoas, existem países onde o livro continua a estar inacessível.
As desigualdades entre regiões foi o foco da apresentação de Jeimy Hernández: “Existem muitas zonas onde não há bibliotecas locais”, onde “a maioria das famílias não tem livros em casa nem há acesso à internet”.
Nos sítios onde “o acesso à informação é nulo”, a solução poderia passar pelas escolas, mas a professora universitária lembrou que “em muitos países não existem bibliotecas escolares”.
Jeimy Hernandez gostaria de ver replicado o projeto das bibliotecas escolares, mas reconhece que existem países com problemas estruturais que podem obrigar a deixar para depois esse projeto.
“Existem 12 milhões de crianças que nunca vão entrar dentro de uma sala de aula”, lamentou, citando dados mundiais.
Jeimy Hernandez recordou que ainda existem 13 milhões de jovens sem habilitações básicas de alfabetização, dos quais mais de 60% são mulheres, e que mais de 15 milhões de crianças nunca vão receber qualquer atenção cognitiva ou sócio-emocional durante a infância.
Lembrando que a leitura e a escrita são armas importantes para combater as desigualdades, a especialista da UNESCO defendeu que o direito à leitura deve ser um assunto de política pública.
No “mapa mundial das desigualdades” destacam-se, precisamente, pela negativa vários países da América Latina, que fazem parte da CERLALC, organismo que Jeimy Hernández coordena.
A responsável pela rede Ibero-americana de políticas e planos nacionais de leitura revelou ainda que a maioria dos países da CERLALC não tem planos nacionais de leitura a funcionar.
Dos 21 países, “17 dizem ter planos nacionais de leitura, mas só 11 os têm ativos, os restantes têm documentos escritos, mas não são aplicados”, lamentou, acrescentando que “apenas três países se destacam e um deles é Portugal”.
Quem está a frente do Plano Nacional de Leitura português (PNL 2017) é Teresa Calçada, que também foi coordenadora da Rede de Bibliotecas Escolares entre 1996 e 2013 e atualmente é comissária do PNL2027.
Durante a sua intervenção, Teresa Calçada lembrou Júlio Verne que escreveu “nunca se fez nada grande sem uma esperança exagerada”.
“Temos o dever de proteger este bem”, que é a leitura, salientou a especialista, lembrando que “elogiar a leitura é um imperativo educacional”.
Na abertura da conferência, o administrador da Fundação Calouste Gulbenkian Guilherme d´Oliveira Martins não se esqueceu de saudar quem trabalha nas escolas e nas bibliotecas.
“Hoje as bibliotecas não são depositários de livros. São realidades vidas”, sublinhou Guilherme d´Oliveira Martins, para quem a leitura e a escrita devem ser vistas como património imaterial: “Um livro é um companheiro (…) é um apelo a compreender o outro”.
Crianças devem comer fruta ao pequeno-almoço todos os dias, alertam nutricionistas
Outubro 29, 2019 às 6:00 am | Publicado em Divulgação | Deixe um comentárioEtiquetas: Crianças, Fruta, Nutrição Infantil, Pequeno-Almoço
Notícia do Público de 23 de outubro de 2019.
Estudo que indica que 99,6% das crianças inquiridas tomam o pequeno-almoço em casa, a maior parte com leite e pão ou cereais com leite, e que apenas 17% come fruta nesta refeição.
A bastonária dos nutricionistas disse que as crianças devem fazer diariamente um pequeno-almoço que inclua fruta, que segundo um estudo, divulgado esta quarta-feira, apenas faz parte da primeira refeição de 17% dos mais pequenos.
Em declarações à agência Lusa a propósito de um estudo que indica que 99,6% das crianças inquiridas tomam o pequeno-almoço em casa, a maior parte com leite e pão ou cereais com leite, e que apenas 17% come fruta nesta refeição, Alexandra Bento sublinhou a importância de a fruta fazer sempre parte da primeira refeição do dia.
Salientando que os dados deste estudo contrariam informações disponíveis de outras investigações, a bastonária da Ordem dos Nutricionistas afirmou: “Apesar destes dados, sabemos que há crianças mais carenciadas, provenientes de famílias com mais dificuldades económicas, que vão para a escola sem pequeno-almoço”. “O pequeno-almoço deve integrar vários grupos de alimentos (…) e a fruta deveria estar presente no pequeno-almoço de todas as crianças”, reforçou a responsável.
Segundo os dados recolhidos por este estudo, que incluiu inquéritos presenciais a 1.086 pais/cuidadores de crianças dos três aos 10 anos de idade em Portugal continental e na Madeira, mais de metade das crianças abrangidas (57,2%) bebe leite ao pequeno-almoço, 47,2% come pão e 31,3% cereais. O consumo de fruta é mais frequente nas crianças cujo pequeno-almoço habitual é apenas leite simples (22% dessas crianças come fruta).
Alexandra Bento sublinhou que “com mais literacia, os pais acabam por transmitir aos seus filhos que o leite, pão e fruta deverá ser a melhor solução para os seus pequenos-almoços sempre”.
Por outro lado, a responsável referiu que os casos em que a opção dos pequenos-almoços são os cereais (22,4% nas crianças dos 3 aos 5 anos e 36,3% dos 6 aos 10 anos), habitualmente mais rápidos de preparar, “exigem mais literacia dos pais”. “Isto exige mais atenção e mais literacia porque nos cereais há uma panóplia tão grande que é preciso os pais conhecerem o alimento. Temos cereais encharcados de açúcar e sal, como temos cereais de pequeno-almoço com pouco açúcar, sem sal e até com cereais integrais. É preciso saber olhar para o rótulo e saber escolher”, afirmou.
Alexandra Bento lembrou que o pequeno-almoço é uma refeição muito importante, que deve rondar 20 a 25% do valor energético do dia da criança, com 300 a 400 calorias, num conjunto de alimentos dos diferentes grupos, e que para isso é preciso ter famílias conscientes e atentas a esta refeição.
O estudo, elaborado por uma empresa de consultoria científica na área da saúde entre Abril e Junho deste ano, indica que a maioria dos pais/cuidadores inquiridos atribui importância máxima, numa escala de 1 a 6, ao pequeno-almoço no que diz respeito à saúde (81%), crescimento (79%) e atenção/concentração da criança (74%). Esta última variante é mais valorizada nos pais de crianças entre os 6 e os 10 anos de idade.
Crianças expostas a espaços verdes têm menor risco de desenvolver doenças
Outubro 28, 2019 às 8:00 pm | Publicado em Estudos sobre a Criança | Deixe um comentárioEtiquetas: Alunos, Artigo, Crianças, Espaços verdes, Estudo, ISUP, Saúde Infantil
Notícia do Público de 15 de outubro de 2019.
Trabalho do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto alerta para a necessidade de investimentos nestes espaços perto das escolas, onde as crianças passam a maior parte do tempo.
Lusa
As crianças que têm espaços verdes à volta das suas escolas e casas apresentam um “menor risco de desenvolver doenças no futuro”, concluiu um estudo do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP).
Em entrevista à agência Lusa, a investigadora Ana Isabel Ribeiro afirma que o objectivo do estudo, publicado na revista Environmental International, era “perceber se a exposição a espaços verdes tinha algum reflexo na saúde das crianças”.
Para “explorar o impacto desta exposição”, ainda pouco estudada internacionalmente, os investigadores analisaram os marcadores biológicos de 3100 crianças, com sete anos, da Área Metropolitana do Porto pertencentes à Geração XXI (um estudo longitudinal do ISPUP que acompanha, desde 2005, 8600 crianças).
“Estas crianças estão todas geo-referenciadas, ou seja, nós sabemos em que par de coordenadas é que elas vivem e em que escolas estudam. Com base nesta informação, cruzámos os dados de saúde da criança com a informação ambiental”, explicou.
No estudo foram incluídos 226 espaços verdes públicos e de livre acesso da Área Metropolitana do Porto que, posteriormente, foram correlacionados com dados de saúde de cada criança, tais como, a pressão arterial, relação cintura/anca, hemoglobina glicada, colesterol e proteína C-recativa.
“Conseguimos medir a acessibilidade geográfica e, regra geral, vimos que as crianças que tinham espaços verdes no entorno da escola e de casa apresentavam níveis de biomarcadores mais favoráveis”, referiu.
No entanto, os investigadores afirmam que as “diferenças são relevantes” quando comparadas as exposições em redor das escolas.
“As crianças que dispunham de espaços verdes a 400 e 800 metros no entorno da escola, isto é, respectivamente, 20% e 40% das crianças tinham níveis de biomarcadores melhores, sobretudo, no que diz respeito aos marcadores relacionados com a saúde cardiovascular”, frisou.
Tendo em conta as evidências observadas com este estudo, Ana Isabel Ribeiro alertou para a necessidade de “não desprezar” estas áreas, sugerindo um “maior investimento na provisão destes espaços perto das escolas”, local onde as crianças passam a maioria do seu tempo.
“É fundamental que os governantes e planeadores locais assegurem que a população dispõe de áreas verdes a uma distância razoável dos seus locais de residência e dos parques escolares”, concluiu.
O estudo, desenvolvido por investigadores da Unidade de Investigação em Epidemiologia (EPIUnit) do ISPUP, integra o Exalar XXI, um projecto que estuda a relação entre o ambiente urbano e a saúde infantil.
mais informações na notícia da ISUP:
Crianças expostas a espaços verdes têm melhores marcadores biológicos
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