Criança autista vítima de bullying na escola

Março 17, 2023 às 8:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
Etiquetas: , , ,

Notícia do Diário de Notícias da Madeira de 8 de março de 2023.

Como saber se o seu filho é vítima de «bullying»?

Fevereiro 16, 2023 às 8:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
Etiquetas: , , ,

 

porto

Texto da Porto Editora 

A escola, espaço de eleição para educar para a cidadania, para a não violência, para a paz, é muitas vezes palco de situações violentas que marcam para a vida. A vitimação por “bullying” prejudica seriamente a competência escolar dos alunos e promove o insucesso escolar, pois afeta-os não só a nível social mas também a nível académico.

Ana Rodrigues da Costa

Bullying é qualquer tipo de agressão entre pares (crianças ou jovens), em que um ou vários indivíduos abusam intencionalmente da sua situação de superioridade sobre a vítima, sem que tenha havido provocação prévia, e que ocorre, repetidamente, ao longo do tempo.

As intimidações e a vitimação não acontecem ao acaso; o bully, ou agressor, é mais forte a nível físico, tem um perfil violento e ameaçador, o que impede as vítimas de se defenderem ou de pedirem auxílio. As consequências são, potencialmente, graves.

É importante referir que as brincadeiras em que existe envolvimento físico, o “andar à luta” e outras formas de comportamento agressivo, mas que não têm a intenção de causar danos, não podem nem devem ser consideradas bullying.

Podemos classificar os envolvidos nas situações de bullying em três tipos: vítimas passivasvítimas provocadoras, que são simultaneamente agressores e vítimas, e os agressores (bullies).

Quanto aos tipos de bullying, podemos referir os seguintes: físico (bater, empurrar), mais usado pelos rapazes; verbal (ameaçar, chamar nomes, chantagear, contar segredos ou levantar rumores), mais usado pelas raparigas; social (exclusão do grupo de pares); cyberbullying (abuso através de meios eletrónicos e novas tecnologias da comunicação). A todos estes tipos de bullying está associada a agressão psicológica.

O que fazer se suspeitar que o seu filho é vítima de bullying?

  • Incentivar a partilha de problemas, especialmente se notar alterações no comportamento: recusa em ir para a escola, queixas somáticas constantes (dor de cabeça, de barriga, tonturas…), mas sem insistir em demasiado.
  • Ouvir atentamente, sem críticas e julgamentos negativos, o relato de situações problemáticas e elogiar essa partilha.
  • Averiguar da veracidade do relato, discretamente.
  • Fazer um diário dos acontecimentos.
  • Abordar a escola (professor, diretor de turma, direção) e apresentar calmamente a situação para, conjuntamente, serem encontradas soluções.
  • Reunir regularmente com o interlocutor escolar para fazer o ponto da situação.
  • Aconselhar o jovem a procurar evitar o(s) agressor(es), especialmente se estiver sozinho, e a procurar ajuda junto dos adultos (professores, assistentes operacionais).
  • Tentar “treinar” o que fazer na próxima situação (verbalizar «não, afasta-te de mim», etc.); deve enfrentar o bully mas não usar da agressividade e violência deste.
  • Monitorizar diariamente junto da criança/adolescente o problema, de forma calma e ponderada, e respeitando o tempo e a vontade da criança/adolescente.

As consequências das situações de bullying, quer a curto, médio ou longo prazo, são dramáticas e repercutem-se por todas as áreas da vida do indivíduo. Assim, o bullying pode afetar a saúde física, emocional e social das crianças envolvidas e ter consequências graves, tais como depressões e, em última análise, suicídio.

Os envolvidos em situações de bullying – vítimas, vítimas provocadoras, agressores e, inclusive, espectadores – devem ser encaminhados para acompanhamento psicológico ou outro, no sentido de minorar as consequências.

bullying é um problema da sociedade, não só dos intervenientes. Quanto à escola, esta deve, em primeiro lugar, reconhecer o problema, querer resolvê-lo, definir prioridades e delinear programas de prevenção do bullying que simultaneamente envolvam alunos, pais, professores, técnicos (psicólogos, assistentes sociais, etc.), assistentes operacionais e a comunidade envolvente. Só a cooperação entre todos permitirá reverter ou minorar esta problemática.

Ana Rodrigues da Costa

Doutorada em Desarrollo Psicológico, Familia, Educación e Intervención, pela Universidade de Santiago de Compostela, é professora auxiliar na Universidade Fernando Pessoa e coordenadora da Unidade de Crianças e Adolescentes da Clínica Pedagógica de Psicologia da UFP. É autora e coautora de vários capítulos de livros e artigos científicos sobre bullying, altas capacidades/sobredotação, estilos cognitivos e competência percebida (autoconceito).

 

Faz-te Ouvir! Dá a volta ao [Cyber]Bullying!” 12 janeiro no auditório da Biblioteca da Escola Sec. Garcia de Orta (Porto)

Janeiro 11, 2023 às 12:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
Etiquetas: , , , ,

Inscrições aqui

OMS lança publicação com estratégias eficazes para prevenir a violência online contra crianças

Dezembro 28, 2022 às 8:00 pm | Publicado em Relatório | Deixe um comentário
Etiquetas: , , , , , , , , ,

works

 

Notícia da DGS 

Dada a crescente preocupação mundial sobre a utilização segura da Internet por crianças, a Organização Mundial de Saúde lançou recentemente um conjunto de publicações com divulgação de estratégias eficazes para a prevenir a violência online contra crianças e a utilização em segurança de tecnologias de informação e comunicação – What works to prevent online violence against children?

Os documentos têm enfoque específico sobre duas principais formas de violência online: abuso sexual de crianças, incluindo aliciamento sexual, utilização abusiva de imagens e pornografia infantil; e a cyber-violência e assédio na forma de cyberbullying, cyberstalking, hacking e roubo de identidade.

O relatório completo recomenda a implementação de programas educacionais em contexto escolar dinamizados em várias sessões, que promovam o envolvimento das crianças e jovens no tema, bem como as famílias. Destaca-se a necessidade de melhorias em várias áreas, incluindo:

Reforço de programas de prevenção da violência que integrem conteúdos sobre os perigos online com uma abordagem mais global relacionada com a prevenção dos maus-tratos a crianças e jovens, dada a interseção desses problemas e estratégias comuns de prevenção;

Menor ênfase no perigo relacionado com pessoas estranhas, dado que não são as únicas a exercer este tipo de abusos, nem mesmo as mais prevalentes;

Maior ênfase no perigo relacionado com pessoas conhecidas e pares, enquanto principais perpetradores/as destas práticas abusivas e criminais; a maior parte das pessoas abusadoras nestes contextos são pessoas próximas, que integram os contextos sociais e familiares da criança/jovem;

Maior atenção às competências socioemocionais promotoras de relacionamentos saudáveis, uma vez que as relações amorosas e a procura de intimidade são as principais fontes de vulnerabilidade à violência online.

Mais informação:

What works to prevent online violence against children?

Sumário Executivo

Infografia

Webinar

Slides

 

 

Educação trava violência contra crianças na Internet

Dezembro 14, 2022 às 6:00 am | Publicado em Relatório | Deixe um comentário
Etiquetas: , , , , , , , , ,

Notícia do Correio da Manhã de 4 de dezembro de 2022.

O relatório citado na notícia é o seguinte:

What works to prevent online violence against children

Vamos falar sobre Bullying? Ordem dos Psicólogos Portugueses

Novembro 4, 2022 às 6:00 am | Publicado em Recursos educativos | Deixe um comentário
Etiquetas: , , , , , , , , , , ,

Notícia da Ordem dos Psicólogos Portugueses de 20 de outubro de 2022.

Como complemento é ainda possível aceder à checklist “Estou a ser vítima de Bullying ou estou a ser Bully? Para aceder à checklist aceda aqui.
Para aceder ao documento aceda aqui.

Bullying diminui face aos anos pré-pandemia, mas continua a ser um problema nas escolas

Novembro 1, 2022 às 4:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
Etiquetas: , , , , , , , , , ,

Notícia da Rádio Renascença de 20 de outubro de 2022.

 Celso Paiva Sol , Olímpia Mairos , com Lusa

Foi registado um aumento dos casos de bullying no último ano letivo face aos dois anos anteriores, em que as crianças e jovens passaram menos tempo na escola por causa da Covid-19. Fenómeno pode ser físico, verbal ou sócio-emocional e vai desde a agressão física à difamação. Maioria das vítimas e dos agressores são rapazes com entre 12 e 15 anos.

As situações de bullying em contexto escolar continuam a aumentar. No último ano letivo, a PSP registou mais de 2.800 ocorrências criminais, sendo que as injúrias e as ameaças atingiram o valor mais elevado, pelo menos, dos últimos nove anos.

De acordo com o subintendente Sérgio Saldanha, a maioria das vítimas e dos agressores são rapazes com idades entre os 12 e os 15 anos.

Em declarações à Renascença, o responsável sublinha a importância de os pais estarem atentos a todos os sinais que possam indiciar uma situação de bullying. “Devem ouvir as crianças, sejam as vítimas ou os agressores, estar atentos aos sinais de alterações comportamentais”, aconselha.

E no caso de pais de eventuais vítimas, é importante estar atento aos “sinais, não só a nível psicológico, mas a nível físico, se apresentarem hematomas, usarem roupa, em situações que não é normal, para esconder alguns ferimentos que possam ter também”.

No último ano letivo, a Polícia de Segurança Pública registou 2.847 ocorrências criminais de situações de ‘bullying’ em contexto escolar, 1.169 das quais por agressões e 752 por injúrias e ameaças.

“Bullying é para fracos”

Para assinalar o Dia Mundial do Combate ao Bullying, a PSP está realizar desde o dia 10 de outubro e até amanhã, sexta-feira, a operação “Bullying é para fracos”, dirigida às escolas do 1.º ao 3.º ciclos e ensino secundário, abarcando crianças e jovens dos seis aos 18 anos de idade.

Segundo esta força de segurança, o Dia Mundial do Combate ao Bullying constitui-se como “um alerta internacional para o problema do ‘bullying’ com o qual muitos jovens convivem diariamente e que é suscetível de interferir, de forma negativa e com grande impacto também a longo prazo, no seu crescimento, físico, emocional e psicológico”.

A operação tem como objetivos “aumentar o conhecimento sobre este fenómeno, capacitando a deteção precoce”, “fazer crescer o sentimento de intolerância e de rejeição para com as práticas de bullying” e “incrementar a confiança nas capacidades da PSP e dos demais parceiros neste contexto para intervir e lidar eficazmente com o problema”.

O bullying pode ser, físico, verbal ou sócio-emocional e vai desde a agressão física à difamação.

Ordem dos Psicólogos apresentou, em comunicado, dados de 2017 que colocavam Portugal em 15.º lugar numa lista de países mais atingidos por esta prática na Europa e na América do Norte, à frente dos Estados Unidos.

De acordo com a mesma fonte, 31% a 40% dos adolescentes portugueses com idades entre os 11 os 15 anos “confirma ter sido intimidado na escola uma vez em menos de dois meses”.

Mas, se os números tiverem em conta apenas os dois últimos anos letivos – vividos em tempo de pandemia e em que as crianças e jovens passaram muito menos tempo na escola – as situações de bullying, em contexto escolar aumentaram 37%.

Saber lidar com vítimas e agressores

Não menos importante, sublinha o subintendente Sérgio Saldanha, é saber lidar com os agressores e com as vítimas.

“Em termos de relação com o agressor têm que ouvir, têm que escutar para perceber o que é que se passa e não fazer juízos prévios”, destaca, realçando que é preciso “perceber as razões e a avaliação que o agressor faz dos seus próprios comportamentos”.

“Há que entender que estas crianças também precisam de ajuda e ajudar o agressor, em boa parte, é a melhor forma de ajudar a vítima”, observa.

Já quanto às vítimas, é fundamental “ouvir, escutar, estar com atenção àquilo que a criança nos transmite, às vezes sem ser transmitido por palavras, mas com comportamento e não desvalorizar o assunto”.

“Há que manter a calma, não entrar em conflito ou em confronto com o agressor ou com os pais familiares do agressor. Contactar as pessoas responsáveis a nível da escola, a Polícia de Segurança Pública, para que todos em conjunto, possamos ter uma intervenção articulada nesta matéria”, sintetiza.

“Não incentivem, não filmem”

Falando especificamente dos amigos e colegas que sabem destes casos, o subintendente pede-lhes que não incentivem, e que não filmem.

“Perante uma situação de bullying em primeiro lugar, devem tentar fazer cessar essa situação. Se não forem capazes pelos próprios meios, devem contactar um adulto responsável que esteja por perto no momento, seja na escola, professores, assistentes operacionais e depois não encorajar o agressor fazendo filmagens, como por vezes vê nas redes sociais das situações em que divulgam as situações”, esclarece.

Segundo o subintendente Sérgio Saldanha, “as filmagens a serem feitas devem apenas servir para prova, para entregarem às pessoas responsáveis para tratarem deste assunto”.

Bullying. Agressões, ameaças e insultos continuam a aumentar nas escolas

Outubro 20, 2022 às 4:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
Etiquetas: , , , , , , , , ,

Notícia do Diário de Notícias de 20 de outubro de 2022.

Cyberbullying e prevenção do suicídio, hoje às 21.30h

Outubro 14, 2022 às 6:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
Etiquetas: , , ,

Mais informações aqui

IV Global Stop Cyberbullying Telesummit – de 3 a 31 de outubro de 2022 

Outubro 3, 2022 às 6:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
Etiquetas: , , , , , ,

A Global StopCyberbullying Telesummit é o maior evento sobre bullying e cyberbullying realizado a nível mundial. Estamos já na 4ª edição!

Mais do que falar sobre o problema, vamos falar sobre soluções.

Durante o mês de outubro (Mês Europeu da Cibersegurança e o Mês da Prevenção e Combate ao Bullying), Cristiane Miranda, Sónia Seixas e Tito de Morais organizam e promovem a 4ª Edição da Global StopCyberbullying Telesummit.

Em todos os dias úteis, iremos ouvir diversos especialistas que nos vêm falar sobre como prevenir, identificar, intervir e combater o bullying e o cyberbullying.

Serão 20 dias, 30 horas, cerca de 30 convidados que nos vão falar sobre temas tão variados como:

  • Tecnologias de prevenção e combate ao cyberbullying
  • Prevenção do suicídio e dos comportamentos autolesivos na Internet
  • Educação positiva e educação para a paz
  • Comunicação não violenta
  • Bullying nos videojogos
  • Violência sexual baseada em imagens
  • Bullying no desporto

Temos a certeza que não vais querer ficar de fora. Até Sua Excelência, o Sr. Presidente da República Portuguesa, Professor Marcelo Rebelo de Sousa fez questão de marcar presença.

As sessões serão conduzidas em português ou em inglês, dependo do convidado/a. As sessões em inglês terão, pela primeira vez, tradução simultânea para português.

Mais informações aqui

Página seguinte »


Entries e comentários feeds.