Como promover o processo de ensino-aprendizagem em crianças com dificuldades de aprendizagem?
Junho 30, 2020 às 8:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentárioEtiquetas: Alunos, Desempenho Escolar, Dificuldades de Aprendizagem
Texto do Sapo Lifestyle
As dificuldades de aprendizagem podem, todavia, manifestar-se, atenuar-se ou mesmo acentuar-se no decorrer das diferentes fases do desenvolvimento.
Os alunos com dificuldades de aprendizagem, entre outras questões, tendem a sentir maior dificuldade na aquisição de aptidões importantes para melhorar os seus desempenhos académicos. Contudo, estes alunos são capazes de aprender, tal como qualquer aluno, mas a um ritmo diferente e através de ferramentas pedagógicas específicas, importantes de conhecer.
Por norma, quanto mais cedo forem diagnosticadas e implementadas as medidas mais adequadas para as ultrapassar, melhor será a capacidade de resposta da criança, ao nível da produtividade e da própria eficácia, muitas vezes, ilustrada nos resultados. Se conhece e contacta regularmente com crianças com este tipo de perfil, mãos à obra! Há imensas estratégias e metodologias que quando devidamente implementadas podem fazer a diferença e alcançar real sucesso.
Antes de mais, nunca devemos esquecer que, em termos gerais, as dificuldades de aprendizagem específicas não têm cura na medida em que resultam de uma disfunção neurológica permanente. Representam assim, um enorme desafio para a educação em geral: como transmitir conhecimento a estas crianças? Na atualidade, já dispomos de métodos de ensino com resultados comprovados, assim como, cada vez mais profissionais da área da educação capacitados para lidar com a diversidade e especificidade das diferentes dificuldades de aprendizagem.
Importa ter em consideração que educar os alunos para a vida não significa apenas transmitir conteúdos, mas também ensiná-los a viver de forma autónoma, a serem responsáveis, a se relacionarem com os outros e auxiliá-los na construção de um projeto de vida. Neste sentido, cada professor saberá encontrar, em simultâneo, a melhor estratégia para apelar à motivação e interesse de cada aluno procurando promover, não só o gosto pelo conhecimento, pela aquisição do saber, assim como desenvolver alguns vetores essenciais, inerentes à compreensão, à auto-estima, ao respeito por si, pelo outro, à tolerância, à interajuda/cooperação, comunicação, de forma a tornar-se um cidadão realizado e produtivo. Trabalhar numa ótica inclusiva, mediante a integração de atividades lúdicas costuma ser uma boa ferramenta. O objetivo é estimular a criança a desafiar as suas próprias limitações, de uma forma despretensiosa e a aceitar que, apesar de todos serem diferentes, com características muito específicas, todos somos iguais na demanda de um objetivo comum, a aprendizagem.
As dificuldades de aprendizagem podem, todavia, manifestar-se, atenuar-se ou mesmo acentuar-se no decorrer das diferentes fases do desenvolvimento (infância, adolescência e vida adulta), como tal, é essencial saber dominar um vasto leque de ferramentas para as conseguir colocar em prática sempre que se considerar necessário.
Existem várias ferramentas educacionais, (muitas até já pertencem às rotinas diárias de algumas salas de aula) que, quando corretamente elaboradas e implementadas, podem fazer a diferença no processo de ensino-aprendizagem. A título exemplificativo, salientamos apenas alguns aspetos aparentemente simplistas, mas muitas vezes capazes de marcar a diferença:
– Plano de Trabalho – Observação e compreensão: é fundamental que o professor conheça bem a turma para que consiga elaborar um plano de trabalho eficiente através dos meios adequados e ao seu dispor;
– Avaliação – É uma das principais formas para conhecer as reais dificuldades do aluno e as suas necessidades, permitindo depois em função dos resultados, implementar novas estratégias específicas de aprendizagem capazes de ajudar a superar os problemas evidenciados.
– Contextualização – Além de relacionar os assuntos com o quotidiano dos alunos, é importante estabelecer uma relação entre os conceitos e conteúdos e as respetivas disciplinas.
Os professores são assim fundamentais na identificação de eventuais dificuldades de aprendizagem do aluno. Podem assim, assumir um papel essencial no futuro de cada aluno a vários níveis, quer como observadores e analistas, quer como figuras de apoio. É igualmente importante que os próprios alunos reconheçam essas capacidades no professor. Por exemplo, ao caminhar pela sala de aula e verificar de perto a forma como os alunos participam nas respetivas atividades, o professor está a exercer o seu papel de observador. E quando faz algum comentário em relação a uma eventual dificuldade manifestada por determinado aluno está a cumprir o seu dever de analista.
Por outro lado, quando dá uma orientação específica a um aluno com o intuito de que este consiga superar uma determinada dificuldade, orientando-o para o caminho para a respetiva resolução.
Para além da formação académica, durante o ano letivo, cada professor tende a desenvolver e a colocar em prática vários conhecimentos adquiridos através da sua formação contínua e/ou da sua prática pedagógica. No entanto, essa conjugação de saberes e competências, por si só, embora muito relevante, não encerra por si e nem sempre é capaz de conferir respostas adequadas a cada caso, até pela diversidade e complexidade de situações apresentadas que muitas vezes ultrapassam a área do ensino e cruzam-se com outras áreas do saber (como a medicina, a psicologia, a psicopedagogia, a psicomotricidade, o domínio da linguagem).
Neste sentido, a chave para a promoção de práticas educativas cada vez mais inclusivas passa pelo trabalho em parceria, colaborativo, com equipas multidisciplinares capazes de conferir respostas eficazes e atempadas que vão ao encontro das reais necessidades de cada aluno. A conciliação de sinergias tanto na identificação como nos processos de avaliação e intervenção tornam-se fulcrais para o sucesso educativo e para o bem-estar de toda a comunidade educativa.
Classifique isto:
Luz Verde aos Direitos: Kit de recursos digitais – Direito à Participação
Junho 30, 2020 às 5:52 pm | Publicado em Uncategorized | Deixe um comentárioEtiquetas: Direitos da Criança, Em Casa com Direitos, Recursos Digitais
O IAC promoveu nas últimas semanas, a iniciativa “Em Casa com Direitos”, divulgando boas práticas no âmbito dos Direitos da Criança.
Reunimos a informação e apresentamos “Luz Verde aos Direitos – Kit de recursos digitais”, um documento onde selecionámos alguns recursos que poderão ser úteis para trabalhar o Direito à Participação.

Classifique isto:
Maria de Lurdes Rodrigues. “Manter as crianças em casa significa 30 anos de retrocesso”
Junho 30, 2020 às 12:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentárioEtiquetas: Alunos, Aulas online, Aulas presenciais, Coronavírus COVID-19, Ensino à Distância, Maria de Lurdes Rodrigues
Notícia da Rádio Renascença de 20 de juno de 2020.
Antiga Ministra da Educação defende que a escola é uma instituição essencialmente presencial e reconhece que é preciso melhorar a formação de professores para um ambiente letivo com maior utilização de tecnologias.
A generalização de ensino à distância não é aconselhável, salvo como complemento de actividades presenciais. A opinião é da antiga Ministra da Educação Maria de Lurdes Rodrigues, actual reitora do ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa, convidada do podcast ” Adiante” da Renascença em parceria com a sociedade de advogados Gama Glória. Numa reflexão sobre o futuro da educação pós-pandemia, em conversa com André Júdice Glória, a antiga governante defendeu que a alternativa não é o regresso das crianças às suas casas para terem aulas.
“Poderemos ter que manter as crianças em casa mais uns meses. Isso pode-nos ser exigido. Mas contrario a ideia de que isso é uma visão positiva do mundo futuro. É uma ideia muito negativa. Perderemos muito, as crianças perderão muito. Serão 30 anos de retocesso se viermos a optar por comodismo, conforto, por medo, se viermos a optar por essa situação”, afirma Maria de Lurdes Rodrigues no “Adiante”.
A antiga titular da pasta sublinha que a escola só cumpre a sua missão se for “funcionalmente diferenciada” para que os jovens possam distinguir que “há um espaço para aprender, outro para divertir, outro para estar com a familia, porque a vida em sociedade organiza-se assim em espaços funcionais”. Maria de Lurdes Rodrigues considera “absolutamente crítico e negativo” o uso do ensino à distância nos primeiros anos de escolaridade.
“O ensino à distância é um recurso para fazer chegar conhecimento mais longe e a mais pessoas. Mas não é um substituto da escola e da universidade”, insiste a socióloga que preside ao ISCTE. ” A escola é um espaço de diferenicação funcional. Foi inventada para estabelecer essa diferença entre a familia, o local de trabalho e o local de lazer. Até hoje passado mais de um século as sociedades não conseguiram inventar outras instituições que substituíssem a escola”, complementa na Renascença.
A antiga governante distingue a actual experiência de disseminação de aulas pela televisão do modelo anterior de telescola usado nas décadas passadas.
“A experiência de telescola foi extraordinária no passado no sistema de ensino português. Permitiu o acesso à escola a milhares de crianças, sobretudo meninas que não poderiam nunca frequentar o cilco preparatório. Mas a telescola não se passava na casa dos meninos. Eles deslocavam-se à escola onde estavam uma televisão e um adulto que os acompanhava nesse processo de aprendizagem”, salienta Maria de Lurdes Rodrigues no podcast “Adiante”.
Computadores não substituem salas de aula
A reitora do ISCTE-IUL defende que “encher as casas das crianças mais pobres de livros, de equipamento não substituirá a escola” embora reconheça que o acesso possa ser melhorado “com infraestruturação com banda larga em todas as regiões do país, com disponibilização de equipamento como tablets e computadores por todas as famílias e com ligações à internet”. Admitindo que esta situação se mantenha “ainda durante algum tempo”, Maria de Lurdes Rodrigues considera que não é possivel colocar esse cenário como uma aspiração de futuro.
“Se a escola do futuro for a presença das pessoas em casa, estamos a devolver às familias, ricas ou pobres, a responsabilidade de transmissão de conhecimento. E sabemos que a produção e transmissão de conhecimento não se faz no espaço das famílias, mesmo quando se trata de professores universitários, investigadores ou pessoas muito informadas”, argumenta a antiga Ministra da Educação.
Maria de Lurdes Rodrigues desafia a ideia de que o futuro é algo indefinido em matéria de políticas públicas. “O futuro será o resultado das decisões e das acções que tomarmos hoje mesmo. O futuro não é algo que nos espera, é algo que construiremos para nós e para as gerações vindouras e que começa hoje e não amanhã”, afirma a socióloga.
“Uma das coisas que me fizeram impressão nesta crise foi a forma fácil como se descartou grande parte do conhecimento que já existia, não apenas sobre pandemias mas também outros aspectos da nossa vida. O conhecimento não deve ser descartado. É muito cumulativo, tem uma forma cumulativa de desenvolvimento. É muito mau quando descartamos, ignoramos e procuramos não ver aquilo que já conhecemos”, afirma a antiga titular da pasta da Educação.
Mais formação digital para professores
As soluções de emergência adoptadas neste contexto não são soluções de futuro, sublinha a reitora do ISCTE-IUL. Ainda assim a crise pandémica veio revelar ” um enorme atraso não apenas no acesso a meios de comunicação e na infraestruturação de todo o país, meios tecnológicos para aceder a toda a informação”. Maria de Lurdes Rodrigues lembra que muitas famílias não tinham acesso a tablets e computadores a par de um “défice de produção de conteúdos” sob as mais diversas formas.
“Os conteúdos continuam a ser preferencialmente um manual ou cadernos de exercicios quando hoje há uma grande disponibilidade de meios digitais para apoiar a actividade dos professores e dos pais no ensino. Isso está por fazer. A formação de professores é talvez um dos pontos fracos que a Covid revelou e que precisamos de enfrentar”, constata a antiga governante.
Insistindo que o ensino à distância não deve ser um objectivo das universidades e das escolas mas deve apenas ser considerado para conseguir chegar a alunos que estão deslocados ou que estão impedidos de se deslocarem à escola, a socióloga insiste que o lugar dos estudantes e dos professores é na escola.
“Não por acaso na maior parte dos paises a regulamentação do ensino à distância exige que entre 25 a 30 por cento das actividades sejam desenvolvidas presencialmente. Mesmo no ensino à distância organizado, creditado, credenciado, como os cursos de e-learning que proliferam, só estão autorizados a proporcionar cerca de 70 a 75% das suas actividades à distância. Algum sentido há nesta determinação. O sentido é a valorização das actividades presenciais sempre que possível”, sustenta Maria de Lurdes Rodrigues
Medidas para o próximo ano lectivo
Como reitora do ISCTE- IUL, a preparação do novo ano lectivo assenta no essencial na actividade presencial.
“Os professores dão aulas não a partir de casa mas a partir da universidade. Depois os alunos podem ir rodando semanalmente, se as dificuldades se mantiverem. Mesmo com estas regras sanitárias, podemos fazer melhor no que respeita à presença dos alunos e dos professores nas escolas. Há muitas soluções que podem ser encontradas”, adianta Maria de Lurdes Rodrigues que confessa preocupação com o acolhimento dos alunos que vêm do ensino secundário e que entram pela primeira vez na universidade.
“É um problema sobre o qual estamos a reflectir porque a nossa determinação é proporcionar a esses alunos uma experiência de vida universitária tão completa quanto possível. É evidente que os alunos que estão no segundo ou terceiro anos, mesmo nos primeiros anos de mestrado, têm já uma experiência de vida universitária que não torna tão urgente encontrar soluções para superar a dificuldade da distância. Estou segura que vamos encontrar soluções mistas, se se mantiver este quadro”, remata a socóloga que dirige uma das principais faculdades de Lisboa.
Classifique isto:
Alunos carenciados não levantam computadores por serem emprestados
Junho 30, 2020 às 6:00 am | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentárioEtiquetas: Alunos carenciados, Computador portátil, Computadores, Coronavírus COVID-19
Notícia do Diário de Notícias de 22 de junho de 2020.
A covid-19 mandou os alunos e professores para casa a 16 de março, as aulas ficaram suspensas e, posteriormente, a aprendizagem passou a ser feita maioritariamente à distância. Nem todas as famílias têm um computador e internet em casa, por isso foi decidido atribuir estes meios às famílias mais carenciadas. Mas, em muitos casos, quando souberam que os tinham de devolver, acabaram por não os levantar.
Foi o que aconteceu no Agrupamento de Escolas Professor Lindley Cintra, no Lumiar, em Lisboa, onde um primeiro levantamento concluiu que eram precisos 140 conjuntos (computador e router, um dispositivo com dados de Internet) para equipar as famílias carenciadas das suas escolas. Apenas foram levantados 39, ou seja, menos de um terço (27,8 %).
“A grande maioria dos encarregados de educação contactados, sabendo que os equipamentos eram cedidos a título de empréstimo e que teriam de ser devolvidos após o términus do 3º período (até 5 de julho), optou por não recorrer a este mecanismo”, explica ao DN João Martins, o diretor do agrupamento,
Estavam a contar com as necessidades a nível de equipamento informático dos alunos dos 3º e 4º anos dos escalões A e B (carenciados) e com Necessidades Educativas Especiais, de forma a “facilitar a aprendizagem neste período de aulas não presenciais”. Informaram todos os encarregados de educação em causa, por carta registada quem não conseguiram contactar, e com as condições do empréstimo.
O equipamento foi entregue pela Câmara Municipal de Lisboa ao agrupamento Lindley Cintra a 29 de março. Faz parte dos 3580 computadores que a autarquia entregou às escolas do concelho, que inclui “a totalidade de alunos de escalão A e B de 3 e 4 ano do 1 ciclo de escolaridade”, informam do gabinete de Manuel Grilo, o vereador dos Direitos Sociais/Educação.
Escolas de Lisboa receberam 3580 computadores
Esclarecem que o equipamento é “propriedade do agrupamento pelo que serão devolvidos às escolas findo o período letivo para as reequipar, para os projetos que entenderem. No caso em que os computadores não são entregues, foi decisão da direção do agrupamento que utilizará estes equipamentos nos projetos escolares do próximo ano”.
Aquele foi o procedimento na generalidade das escolas, refere o presidente da Associação Nacional dos Diretores Escolares, Manuel António Pereira. Contactaram em primeiro lugar as autarquias, mas também entidades públicas e associações, para angariarem o material informático e a forma de acesso à Internet. Depois, cada agrupamento organizou a entrega desses materiais.
“As escolas começaram por disponibilizar os equipamentos que tinham, posteriormente, contactaram os municípios, as associações e lançaram plataformas para angariar equipamento. Boa parte dos municípios conseguiram arranjar a maioria dos computadores, emprestando-os as escolas, mas também a sociedade civil contribuiu. Os que foram entregues pelos municípios têm de ser devolvidos”, especifica Manuel António Pereira.
No caso de Lisboa, os computadores não atribuídos ficam para as escolas, até tendo em vista uma redistribuição no próximo ano letivo. É, também, essa a indicação seguida a nível nacional.
Manuel António Pereira é diretor do Agrupamento de Escolas General Serpa Pinto, em Cinfães, onde foi concluído que 300 alunos não tinham materiais em casa para seguirem as aulas à distância, o que representa um terço dos estudantes do agrupamento. E apenas conseguiram 125 computadores, com a autarquia a disponibilizar 85. Não chegaram para as necessidades e três ou quatro foram devolvidos, “por dificuldades em manusear o computador”, acabaram por ser entregues a outros alunos.
O dirigente conhece situações em que as famílias não levantaram os equipamentos, por ser uma situação pontual. “Quando os pais perceberam que tinham de assinar uma declaração em que se comprometiam a devolver os computadores em bom estado no final do ano letivo, tiveram receio que os filhos os estragasse e acabaram por não os levantar”, justifica.
O DN questionou o Ministério da Educação sobre as necessidades dos alunos em equipamento informático indicadas pelas escolas e quantos foram efetivamente usados. Em resposta, o ministério referiu que não existe esse levantamento, uma vez que esses meios foram disponibilizados maioritariamente pelas autarquias. Isto, apesar de Manuel António Pereira informar que têm registado todos esses dados numa plataforma da Direção-Geral de Estabelecimentos Escolares.
Contactos efetuados pelo DN permitiram perceber que, por exemplo, a Câmara Municipal de Ponte da Barca entregou 50 computadores do projeto Altice (router com acesso à Internet, banda larga móvel,) e 86 tablets Android, sendo que 47 com router.
A autarquia de Ourique comprou 82 tablets e 31 routers, no valor de 24 mil euros e a Câmara Municipal do Fundão disponibilizou 272 computadores e 95 routers e, também aqui, foram todos distribuídos.
Classifique isto:
Se eu brincasse como se o mundo não me visse: o retraimento social na primeira infância
Junho 29, 2020 às 8:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentárioEtiquetas: Criança, Maryse Guedes, Primeira Infância, Retraimento social, Socialização, Vergonha
Notícia do Público de 21 de junho de 2020.
Entre 10% a 15% das crianças apresentam níveis intensos e prolongados de vergonha e retraimento que as podem impedir de aproveitar oportunidades importantes para o seu desenvolvimento.
Maryse Guedes
Tal como os adultos, é frequente que as crianças de idade pré-escolar sintam vergonha e se retraiam perante pessoas e situações novas ou com os quais estão menos familiarizadas. Geralmente, esta vergonha e retraimento iniciais desaparecem ao fim de algum tempo. Em níveis moderados, têm uma função protetora, permitindo-nos ter um comportamento social ajustado e evitar a exclusão social.
Contudo, 10% a 15% das crianças apresentam níveis intensos e prolongados de vergonha e retraimento que as podem impedir de aproveitar oportunidades importantes para o seu desenvolvimento. Geralmente, estas crianças falam com facilidade em casa, mas escondem-se atrás dos pais quando têm de cumprimentar adultos no dia a dia. Mostram interesse em interagir com as outras crianças, mas não têm a iniciativa de se juntar a elas para brincar. Brincam de forma descontraída em casa, mas retraem-se quando têm de desempenhar atividades frente aos outros (ex., demonstrações artísticas ou desportivas) ou de participar em festas. É frequente que os pais destas crianças digam que têm “dois (duas) filhos(as) diferentes: um(a) dentro e outro(a) fora de casa” e que expressem o desejo de que elas brinquem em contexto social como em casa — como se o mundo não as visse.
Porque é que algumas crianças apresentam estes níveis mais intensos de vergonha e retraimento social? Os estudos associam o retraimento social em idade pré-escolar a uma característica de “feitio” ou temperamento que pode ser observada desde o primeiro ano de vida, sob forma de reações emocionais negativas intensas e prolongadas perante estímulos novos. Na sua génese, encontram-se fatores biológicos, nomeadamente um sistema de defesa mais sensível, situado na parte mais antiga do nosso cérebro. Apesar da influência de fatores biológicos, tal não significa que a criança e os pais tenham culpa e que nada possa ser feito. Pelo contrário, a família pode aprender e implementar estratégias que transmitam à criança que as suas características são aceites e respeitadas, mas que, simultaneamente, a incentivem a aproximar-se, passo a passo, das situações sociais que receia.
É comum que os pais se sintam frustrados ou desapontados perante os sinais de retraimento da criança e que possam ter a tentação de “empurrá-la” para as situações, especialmente quando estes sinais são confundidos com má educação ou desinteresse em contexto social. Embora nem sempre seja fácil, é importante que os pais evitem rotular a criança (ex., é tímida), corrijam as pessoas que o façam e reconheçam as suas áreas fortes (ex., capacidade de observação, perspicácia, criatividade) para que ela sinta que as suas características são aceites e respeitadas. A normalização do medo como parte da experiência humana comum e o incentivo à identificação e partilha das situações que o espoletam e dos sinais com que este se manifesta no corpo (com histórias ou filmes de animação infantis) também contribui para fomentar um ambiente familiar seguro, em que a criança se sente compreendida e apoiada.
Por outro lado, a preocupação dos pais em relação aos sinais de retraimento da criança pode levá-los a serem mais protetores, dizendo-lhe o que fazer ou falando no seu lugar. Embora tenham a melhor das intenções, estas respostas parentais não ajudam a que a criança desenvolva a confiança necessária para enfrentar, passo a passo, os seus medos. No dia a dia, a participação ativa em pequenas decisões ajustadas à idade e a brincadeira livre liderada pela criança ajudam a promover a independência e confiança em contexto seguro. Estas conquistas servem de base para que, a pouco e pouco, sem “empurrar” a criança demasiado “depressa”, os pais criem pequenos desafios que ela é capaz de enfrentar (ex., manter-se ao lado dos pais, sem se esconder, perante adultos do quotidiano). Antes dos desafios, é importante que os pais salientem as vantagens de experimentar as coisas, mesmo que tenhamos medo delas (ex., ser ainda mais corajosa do que já é, fazer coisas importantes), transmitam à criança confiança de que é capaz e a preparem para o que vai acontecer, utilizando, por exemplo, o jogo de faz-de-conta.
Dar atenção e encorajar todas as conquistas da criança, persistir na prática dos mesmos desafios até se tornarem muito fáceis para ela e transmitir-lhe uma atitude de “não há problema” quando as coisas correm menos bem são ingredientes-chave para que ela possa aprender a brincar e a aproveitar as oportunidades do mundo, quando este tem os olhos postos nela.
Maryse Guedes, investigadora, Centro da Criança e da Família, William James Center for Research
Classifique isto:
Covid-19 pode ser causa indireta de 51 mil mortes infantis no Oriente Médio e Norte da África
Junho 29, 2020 às 12:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentárioEtiquetas: Coronavírus COVID-19, Médio Oriente, Morte Infantil, Norte da África
Notícia da ONU News de 16 de junho de 2020.
Faltam serviços de saúde e nutrição na região que ainda conta com baixo cumulativo de infetados pela Covid-19; Unicef e OMS relançam iniciativas para envolver comunidades em sensibilização, prevenção e controle de infeções.
Sobrecarga do pessoal de saúde, bloqueios, restrições de movimento e barreiras econômicas devido à Covid-19 podem levar à morte de 51 mil menores de cinco anos no Oriente Médio e Norte da África ainda em 2020.
O total de crianças equivale a um aumento de quase 40% em óbitos, se comparado ao momento anterior à pandemia. Este cenário pode reverter os progressos regionais na sobrevivência infantil em quase duas décadas, alertam o Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, e a Organização Mundial da Saúde, OMS,
Pressão
Em carta emitida em Amam, na Jordânia, as duas agências da ONU indicam que estas crianças devem sofrer com a pressão que acontece nos sistemas da saúde e, principalmente, na área de atenção primária.
O documento assinado pelo diretor regional do Unicef para o Oriente Médio e Norte da África, De Ted Chaiban, e o diretor regional da OMS Ahmed Al-Mandhari, para o Mediterrâneo Oriental aponta vários receios e incertezas.
Nos serviços de saúde, muitos funcionários temem contrair o vírus durante sua atividade. Com isso, crianças e mães podem perder serviços de prevenção como imunização, tratamento de infeções neonatais e da infância. Outras áreas a serem afetadas são cuidados durante a gravidez, parto e outros serviços.
Ainda que os casos de Covid-19 não sejam muito altos, o receio é que a atual interrupção dos serviços essenciais de saúde e nutrição faça aumentar a desnutrição infantil.
Para evitar esse cenário, as agências querem retomar campanhas de vacinação completa e segura, ligadas aos serviços de nutrição. Nessas atividades será exigido mais rigor na precaução para prevenir infecções, uso de equipamentos de proteção individual, desencorajar a superlotação e promover o distanciamento,
Com pessoal e suprimentos adicionais, as duas agências querem priorizar e facilitar o acesso aos serviços de atenção a crianças, especialmente as mais vulneráveis.
Outra ideia é aumentar a sensibilização das comunidades em toda a região sobre o que é preciso para prevenção e controle de infeções, além de iniciativas públicas de comunicação e engajamento.
Classifique isto:
Luz Verde aos Direitos: Kit de recursos digitais educativos – Direito à Saúde
Junho 29, 2020 às 11:08 am | Publicado em Campanhas em Defesa dos Direitos da Criança, Recursos educativos | Deixe um comentárioEtiquetas: Direito à Saúde, Direitos da Criança, Em Casa com Direitos
O IAC promoveu nas últimas semanas, a iniciativa “Em Casa com Direitos”, divulgando boas práticas no âmbito dos Direitos da Criança.
Reunimos a informação e apresentamos “Luz Verde aos Direitos – Kit de recursos digitais educativos”, um documento onde selecionámos alguns recursos que poderão ser úteis para trabalhar o Direito à Saúde.
Classifique isto:
Luisa Ducla Soares: com sonhos e livros se constrói a vida – mostra da obra de Luísa Ducla Soares na Biblioteca Nacional
Junho 29, 2020 às 6:00 am | Publicado em Uncategorized | Deixe um comentárioEtiquetas: Biblioteca Nacional, Literatura Infantil, livro Infantil, Luísa Ducla Soares, Mostra bibliográfica
Luisa Ducla Soares é sócia fundadora do Instituto de Apoio à Criança.
MOSTRA | 11 mar. – 31 jul. ’20 | Sala de Referência | Entrada livre
Mais informações no link:
Classifique isto:
Nada será igual. «Professores vão ter um trabalho muito duro em Setembro», alerta OCDE
Junho 28, 2020 às 2:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentárioEtiquetas: Andreas Schleicher, Aulas online, Aulas presenciais, B-Learning, Coronavírus COVID-19, OCDE, OECD, Professores
Notícia do Executive Digest de 19 de maio de 2020.
Andreas Schleicher, director do Departamento de Educação da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), alerta os professores, numa entrevista ao ‘Observador’, para a necessidade de terem de alterar o método de ensino, em Setembro, numa altura em que nada será igual.
«Os estudantes que têm autonomia estão bem, não é preciso grandes preocupações. Mas o mesmo não se passa com os que estão em desvantagem. Para estes, o papel do professor será extremamente mais importante e isso foi uma coisa que esta crise mostrou. Se olharmos para o futuro da educação, vamos ver uma maior procura por professores que vão para lá do seu papel de instrutor», refere o responsável, acrescentando que «os professores vão ter um papel muito duro em Setembro».
«O professor já não pode apenas dar um texto pré-fabricado a um grupo de estudantes, tem que desenhar novos cenários e ambientes inovadores de ensino, tem de perceber que alunos diferentes aprendem de maneira diferente e acolher essa diversidade, praticar uma pedagogia diferenciada. O professor tem de conhecer os alunos como indivíduos para os envolver no processo de aprendizagem», explica o especialista ao ‘Observador’.
Quando questionado sobre o fecho das escolas o especialista considera que «a escola não é apenas uma instituição académica. É o centro das nossas comunidades e sociedades. E sobretudo para os estudantes que podem não ter em casa o ambiente social adequado (à aprendizagem) é importante que as nossas escolas estejam a funcionar novamente».
E acrescenta ainda: «É possível ter uma interrupção de dois ou três meses, mas se ela se prolonga por muito mais tempo, então há uma certa faixa considerável de estudantes que nunca mais voltará à escola».
Para o responsável o custo social e económico do fecho das escolas é muito elevado e na sua opinião foi ignorado a longo prazo. Contudo, sublinha que «agora há que olhar para as consequências de longo prazo da crise e mediar o seu impacto, mas também reconstruir a educação de forma a servir as nossas sociedades».
Quando confrontado com uma alternativa ao encerramento das escolas, Schleicher refere que é necessário «abrir as portas das escolas o mais rapidamente que for possível fazê-lo em segurança. E há tantas boas abordagens ao redor do mundo para criar espaços seguros que permitem reconciliar requisitos de saúde com os de educação. Mas o futuro está no blending learning, ou seja, parte do ensino é feito online e outra parte presencial.
«Devemos pensar como configurar o espaço, o tempo, a tecnologia de forma a providenciar o melhor ensino para alunos diferenciados. Precisamos de nos tornar muito mais criativos no uso dos recursos educativos em vez de dizer apenas até aqui tivemos a escola e vamos voltar para ela», afirma.
Relativamente ao próximo ano lectivo o especialista defende que «os sistemas educativos têm de pensar melhor como atrair e recrutar os professores mais talentosos para as turmas mais desafiadoras e garantir que os alunos que têm mais dificuldades terão também mais apoios. A oportunidade educativa tem de se tornar muito mais personalizada e individualizada».
Classifique isto:
Aos olhos de uma criança, uma caixa pode transformar-se num palácio – Melanie Tavares do IAC na TSF
Junho 27, 2020 às 2:00 pm | Publicado em O IAC na comunicação social | Deixe um comentárioEtiquetas: Brincar, Instituto de Apoio à Criança, Melanie Tavares, TSF
Notícia da TSF de 25 de junho de 2020.
Brincar é uma linguagem universal e o Instituto de Apoio à Criança defende que os miúdos devem tempo para o fazer.
O Instituto de Apoio à Criança (IAC) está preocupado com a falta de tempo para as crianças brincarem livremente.
A psicóloga Melani Tavares constata que as crianças estão formatadas para as atividades extracurriculares e que o tempo para brincar não está garantido.
“Queremos nelas [as crianças] um brincar livre. Um brincar que lhes permita desenvolver a imaginação”, defende a psicóloga que acredita que brincar é uma linguagem universal.
“Na praia, por exemplo, as crianças de diferentes nacionalidades entendem-se a brincar”, afirma Melani Pereira.
Em tempo de pandemia, a casa também deve ser um lugar de brincadeiras, “deixem-nas fazer de uma caixa, um palácio”.
Ouça aqui este “TSF Pais e Filhos”, um programa de Rita Costa, com sonorização de Miguel Silva
Classifique isto:
O IAC pode ajudar WHATSAAP
CONTACTE-NOS
iac-marketing@iacrianca.pt
Apoiar o IAC
Twitter IAC
-
Junte-se a 1.090 outros subscritores
Linha SOS – Criança 116 111
Linha SOS Família – Adoção
Categorias
O que temos escrito…
- Março 2023 (48)
- Fevereiro 2023 (69)
- Janeiro 2023 (75)
- Dezembro 2022 (69)
- Novembro 2022 (79)
- Outubro 2022 (78)
- Setembro 2022 (62)
- Agosto 2022 (76)
- Julho 2022 (78)
- Junho 2022 (78)
- Maio 2022 (76)
- Abril 2022 (70)
- Março 2022 (76)
- Fevereiro 2022 (70)
- Janeiro 2022 (67)
- Dezembro 2021 (63)
- Novembro 2021 (75)
- Outubro 2021 (74)
- Setembro 2021 (47)
- Agosto 2021 (70)
- Julho 2021 (75)
- Junho 2021 (77)
- Maio 2021 (76)
- Abril 2021 (74)
- Março 2021 (80)
- Fevereiro 2021 (72)
- Janeiro 2021 (74)
- Dezembro 2020 (79)
- Novembro 2020 (75)
- Outubro 2020 (82)
- Setembro 2020 (77)
- Agosto 2020 (74)
- Julho 2020 (90)
- Junho 2020 (91)
- Maio 2020 (96)
- Abril 2020 (96)
- Março 2020 (78)
- Fevereiro 2020 (75)
- Janeiro 2020 (79)
- Dezembro 2019 (81)
- Novembro 2019 (81)
- Outubro 2019 (98)
- Setembro 2019 (77)
- Agosto 2019 (88)
- Julho 2019 (92)
- Junho 2019 (103)
- Maio 2019 (117)
- Abril 2019 (94)
- Março 2019 (93)
- Fevereiro 2019 (85)
- Janeiro 2019 (86)
- Dezembro 2018 (107)
- Novembro 2018 (105)
- Outubro 2018 (98)
- Setembro 2018 (78)
- Agosto 2018 (81)
- Julho 2018 (94)
- Junho 2018 (106)
- Maio 2018 (129)
- Abril 2018 (113)
- Março 2018 (113)
- Fevereiro 2018 (97)
- Janeiro 2018 (115)
- Dezembro 2017 (101)
- Novembro 2017 (117)
- Outubro 2017 (118)
- Setembro 2017 (89)
- Agosto 2017 (84)
- Julho 2017 (93)
- Junho 2017 (116)
- Maio 2017 (128)
- Abril 2017 (105)
- Março 2017 (122)
- Fevereiro 2017 (115)
- Janeiro 2017 (116)
- Dezembro 2016 (88)
- Novembro 2016 (98)
- Outubro 2016 (122)
- Setembro 2016 (105)
- Agosto 2016 (93)
- Julho 2016 (85)
- Junho 2016 (112)
- Maio 2016 (147)
- Abril 2016 (131)
- Março 2016 (143)
- Fevereiro 2016 (146)
- Janeiro 2016 (132)
- Dezembro 2015 (118)
- Novembro 2015 (135)
- Outubro 2015 (191)
- Setembro 2015 (131)
- Agosto 2015 (104)
- Julho 2015 (137)
- Junho 2015 (166)
- Maio 2015 (157)
- Abril 2015 (206)
- Março 2015 (215)
- Fevereiro 2015 (169)
- Janeiro 2015 (134)
- Dezembro 2014 (125)
- Novembro 2014 (142)
- Outubro 2014 (166)
- Setembro 2014 (123)
- Agosto 2014 (98)
- Julho 2014 (139)
- Junho 2014 (138)
- Maio 2014 (174)
- Abril 2014 (131)
- Março 2014 (138)
- Fevereiro 2014 (116)
- Janeiro 2014 (123)
- Dezembro 2013 (120)
- Novembro 2013 (122)
- Outubro 2013 (124)
- Setembro 2013 (107)
- Agosto 2013 (82)
- Julho 2013 (107)
- Junho 2013 (119)
- Maio 2013 (138)
- Abril 2013 (122)
- Março 2013 (110)
- Fevereiro 2013 (92)
- Janeiro 2013 (104)
- Dezembro 2012 (85)
- Novembro 2012 (97)
- Outubro 2012 (104)
- Setembro 2012 (94)
- Agosto 2012 (82)
- Julho 2012 (97)
- Junho 2012 (95)
- Maio 2012 (116)
- Abril 2012 (91)
- Março 2012 (106)
- Fevereiro 2012 (90)
- Janeiro 2012 (87)
- Dezembro 2011 (87)
- Novembro 2011 (92)
- Outubro 2011 (89)
- Setembro 2011 (85)
- Agosto 2011 (79)
- Julho 2011 (77)
- Junho 2011 (103)
- Maio 2011 (132)
- Abril 2011 (82)
- Março 2011 (95)
- Fevereiro 2011 (84)
- Janeiro 2011 (87)
- Dezembro 2010 (91)
- Novembro 2010 (87)
- Outubro 2010 (78)
- Setembro 2010 (75)
- Agosto 2010 (75)
- Julho 2010 (77)
- Junho 2010 (75)
- Maio 2010 (79)
- Abril 2010 (81)
- Março 2010 (67)
- Fevereiro 2010 (65)
- Janeiro 2010 (53)
- Dezembro 2009 (17)
- Abuso Sexual de Crianças Actividades para Crianças Adolescentes Alunos Artigo Bebés Brincar Bullying CEDI - IAC Conferência Conflitos Armados Contos Coronavírus COVID-19 Crianças Crianças desaparecidas Crianças em Risco Crianças Refugiadas Cyberbullying Dependência Direitos da Criança Dulce Rocha Educação Educação Pré-Escolar Encontro Escola escolas Estatística Estudo Exclusão Social família Formação IAC - Projecto Rua Inclusão Social Instituto de Apoio à Criança Internet Jogos on-line Jovens Legislação Leitura livro Livro Digital livro Infantil Manuel Coutinho Maus Tratos e Negligência Obesidade infantil Parentalidade Pobreza pobreza infantil Portugal Prevenção Prevenção do Bullying Professores Promoção do Livro e da Leitura Recursos Educativos Digitais Redes Sociais Relatório Relação Pais-Filhos Riscos na Internet Sala de Aula Saúde Infantil segurança infantil segurança na internet Segurança Online Seminário Smartphones SOS-Criança Tablets Tecnologias de Informação e de Comunicação (TIC) UNICEF Video Violência Contra Crianças Violência Doméstica Violência em Contexto Escolar Vídeos Workshop
Entradas Mais Populares
- Mais de 80 Projetos para Educação Infantil
- Livros infantis que tratam da igualdade, bullying e de como lidar com estranhos na internet
- 10 Mandamentos da Prevenção e Combate ao Bullying
- Manual de Primeiros Socorros : Situações de Urgência nas Escolas, Jardins de Infância e Campos de Férias
- Guias digitais sobre segurança na internet
- Exercício «n-back» é um eficaz treino mental : Jogo aumenta capacidade de raciocínio e de resolução de problemas
- "Lista de pedófilos" condenados já tem quase seis mil nomes - Notícia do JN com declarações da Presidente do IAC, Dr.ª Dulce Rocha
- Síndrome do bebê sacudido: crianças podem ser embaladas no colo, mas jamais chacoalhadas; entenda
- Saúde Oral e Alimentação - Recursos Educativos Digitais da Direção-Geral da Saúde
- Calendário dos Afetos - Abril de 2022
Os mais clicados
Blog Stats
- 7.588.861 hits
Mais Amigos da Criança
- ABC Justiça
- Alerta Premika!
- ANDI
- APEI
- APF
- APSI
- Aventura Social
- CIEC – Centro de Investigação em Estudos da Criança
- CNASTI
- CNPCJR
- CONFAP
- Crianças e Jovens em Risco – Direcção-Geral da Saúde
- Crianças em Risco
- ECPAT
- EU Kids Online – Portugal
- HBSC
- IAC-Açores
- International Observatory on Violence in School
- Internet Segura
- João dos Santos no século XXI
- Linha Alerta
- MiudosSegurosNa.Net
- NEIJ
- Noesis on line
- Observatório Permanente da Juventude
- OPJ
- PIEC
- PNL
- Rede Media e Literacia
- Sítio Web da UE sobre os Direitos da Criança
- School Bullying and Violence
- Special Representative of the Secretary General on Violence against Children (SRSG)
- SPP
- UNICEF Innocenti Research Centre
Entries e comentários feeds.