Os pais não podem querer ser os melhores amigos dos filhos. Isso é o papel dos amigos, alerta psicoterapeuta

Janeiro 5, 2023 às 12:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social, Vídeos | Deixe um comentário
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Notícia do Magg de 12 de novembro de 2022.

Ou deverão os pais assumir-se como educadores e figuras de autoridade, estabelecendo barreiras bem definidas? Uma psicóloga responde.

Corria o ano de 2004 quando a comédia “Giras e Terríveis” estreou. O filme, protagonizado por Lindsay Lohan e Rachel McAdams, parecia, à primeira vista, ser apenas mais um blockbuster de verão dirigido ao público juvenil — afinal, o argumento centrava-se num liceu e na chegada de uma nova aluna ao ambiente, por vezes cruel, do ensino secundário.

No entanto, para além de se ter tornado num filme referência para as vítimas de bullying, a comédia também abordou outro tema importante: a necessidade de muitos pais quererem ser os melhores amigos dos filhos, de forma a ficarem mais próximos. Numa cena de “Giras e Terríveis”, a personagem de Mrs.George (interpretada por Amy Poehler), mãe da vilã Regina, cai no ridículo ao usar calão, fatos de treino iguais aos das adolescentes e ainda oferecer álcool às menores numa tentativa destas a acharem a mãe mais porreira e jovem de sempre.

Esta é uma dúvida que assombra muitos pais: será a relação com os filhos melhor se adultos e jovens forem os melhores amigos ou deverão os pais assumir-se como educadores e figuras de autoridade, estabelecendo barreiras bem definidas?

Segundo Beatriz Matoso, psicóloga clínica e psicoterapeuta, o papel fundamental dos pais é o de protetores. “Os pais devem procurar compreender os filhos, ajudando-os no seu processo de autonomia e realização pessoal, de acordo com a fase da vida em que se encontram, oferecendo-se como um possível modelo de identificação”, conta à MAGG.

Os filhos não têm de contar tudo aos pais — e não há mal nenhum nisso

De acordo com a especialista, existem várias razões que podem levar os pais a quererem que os filhos os identifiquem como amigos. “A confirmação do desejo que têm de ser bons pais é um dos motivos, mas também é possível que os pais queiram conhecer mais detalhes da vida dos filhos, na perspetiva de melhor os poderem acompanhar ou mais facilmente os controlar.”

Tal como explica a psicóloga, apesar de uma aproximação entre pais e filhos ser essencial, de forma a que estes se conheçam e se compreendam mutuamente, bem como também útil para quebrar barreiras de comunicação, há que entender que as crianças e jovens também têm de ter outros amigos, sendo estes figuras de confiança com quem se possam identificar e partilhar sentimentos e informações — e os pais têm de aceitar que outros jovens, pares dos seus filhos, possam ser os melhores amigos destes.

Todo o ser humano tem direito a fazer as suas escolhas, ainda que posteriormente possa vir a reconhecer que não foram as melhores”, conta Beatriz Matoso, que acrescenta que é natural que os filhos não contem tudo aos pais e “procurem entre os amigos da sua faixa etária, alguém que os compreenda e aceite com as suas qualidades e dificuldades”.

Hoje em dia, as relações entre pais e filhos são mais descontraídas e muitas barreiras caíram por terra. Afinal, de acordo com a psicoterapeuta, mesmo para desempenhar o seu papel fundamental de educadores, os pais precisam de ter uma boa relação com os seus filhos.

No entanto, é preciso saber que “não há pais perfeitos, assim como não há filhos perfeitos. Os pais devem colocar-se no seu papel de pais e educadores para poderem proteger e orientar os filhos no seu processo de crescimento. Na medida em que há uma diferença de gerações e experiências de vida em contextos socioculturais, com características distintas, é natural que pais e filhos tenham pontos de vista diferentes”, explica Beatriz Matoso.

A especialista acrescenta que o confronto entre modos diferentes de pensar pode ser enriquecedor. Porém, é possível que também possa originar conflitos, principalmente “quando não há suficiente flexibilidade e respeito pelo pensar do interlocutor. Para os evitar, é natural que os filhos não contem tudo aos pais e procurem entre os amigos, como colegas de escola por exemplo, esse apoio fundamental”.

*texto originalmente publicado em 2018 e atualizado a 12 de novembro de 2022.

 

8 estratégias para gerir o comportamento online das crianças

Julho 21, 2022 às 6:00 am | Publicado em A criança na comunicação social, Vídeos | Deixe um comentário
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Notícia da Visão de 9 de julho de 2022

Vídeo com Ivone Patrão aqui

A psicóloga Ivone Patrão, docente e investigadora do ISPA, explica quantas horas por dia, no máximo, os mais pequenos devem ser expostos à internet e muito mais.

O tempo de exposição online, como detetar sinais de alarme ou ter a noção de que o aborrecimento é o primeiro passo para a criatividade são alguns dos temas a ter em conta na relação das crianças com a internet.

Ivone Patrão, psicóloga clínica e da saúde e docente e investigadora do ISPA, explica em oito tópicos, num vídeo gravado para os leitores da VISÃO, como promover um comportamento saudável nas crianças quando em contacto com o mundo tecnológico que nos rodeia. Ideias simples para que os mais pequenos aproveitem os ecrãs sem exageros para lá do recomendado.

Os videojogos e os comportamentos online são o tema do livro infantil “O Pássaro Nimas Dá Asas à Diversão”, para crianças entre os três e os dez anos, que Ivone Patrão escreveu em coautoria com Filipa Pimenta, também psicóloga clínica e da saúde e docente e investigadora do ISPA. No livro, da editora PACTOR Kids, as autoras contam uma história em que apresentam os cuidados a ter com a internet e sugerem algumas ideias para contornar os riscos e tirar o melhor proveito de um meio do qual não há forma de escapar, nos dias que correm.

Covid-19: Unesco divulga 10 recomendações sobre ensino a distância devido ao novo coronavírus

Março 11, 2020 às 12:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
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Notícia da ONU News de 10 de março de 2020.

Agência da ONU estima que mais de 296 milhões de crianças estejam sem aula; Itália, Japão, China e Irã foram alguns dos países que ordenaram fechamento das escolas; ao todo, 15 países já tomaram a medida.

Um número crescente de escolas em todo o mundo está suspendendo as aulas para ajudar a conter novas contaminações pelo covid-19. Em face ao fechamento temporário dos colégios, a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, Unesco, publicou 10 recomendações sobre ensino a distância.

Segundo dados da agência, a suspensão já atinge 14 países* afetando 296 milhões de alunos, um número sem precedentes. A diretora-geral da Unesco, Audrey Azoulay, disse que “o encerramento temporário de escolas não é inédito, mas infelizmente a escala e a velocidade desta interrupção não têm paralelo.”

Nesta quarta-feira, a Unesco organiza, em Paris, uma reunião de emergência com ministros da Educação para partilhar estratégias e respostas que asseguram a continuidade do ensino apesar das ameaças do novo coronavírus.

1 – Analise a resposta e escolha as melhores ferramentas 

Escolha as tecnologias mais adequadas de acordo com os serviços de energia elétrica e comunicações da sua área, bem como as capacidades dos alunos e professores. Isso pode incluir plataformas na internet, lições de vídeo e até transmissão através da televisão ou rádio.

2 – Assegure-se de que os programas são inclusivos

Implemente medidas que garantam o acesso de estudantes de baixa renda ou com deficiências. Considere instalar computadores dos laboratórios da escola na casa dos alunos e ajudar com a ligação à internet.

3 – Atente para a segurança e a proteção de dados  

Avalie a segurança das comunicações online quando baixar informação sobre a escola e os alunos na internet. Tenha o mesmo cuidado quando partilhar esses dados com outras organizações e indivíduos. Garanta que o uso destas plataformas e aplicações não violam a privacidade dos alunos.

4 – Dê prioridade a desafios psicossociais, antes de problemas educacionais  

Mobilize ferramentas que conectem escolas, pais, professores e alunos. Crie comunidades que assegurem interações humanas regulares, facilite medidas de cuidados sociais e resolva desafios que podem surgir quando os estudantes estão isolados.

5 – Organização do calendário 

Organize discussões com os vários parceiros para compreender a duração da suspensão das aulas e para decidir se o programa deve centrar em novos conhecimentos ou consolidação de currículo antigo. Para organizar o calendário é preciso considerar as áreas afetadas, o nível de estudos, as necessidades dos alunos e a disponibilidade dos pais. Escolha metodologias de ensino de acordo com as exigências da quarentena evitando métodos de comunicação presencial.

6 – Apoie pais e professores no uso de tecnologias digitais 

Organize formações e orientações de curta duração para alunos e professores. Ajude os docentes com as condições básicas de trabalho, como rede de internet para aulas por videoconferência.

7 – Mescle diferentes abordagens e limite o número de aplicações  

Misture as várias ferramentas disponíveis e evite pedir aos alunos e pais que baixem ou testem demasiadas plataformas.

8 – Crie regras e avalie a aprendizagem dos alunos 

Defina regras com pais e alunos. Crie testes e exercícios para avaliar de perto a aprendizagem. Facilite o envio da avaliação para os alunos, evitando sobrecarregar os pais.

9 – Defina a duração das unidades com base na capacidade dos alunos  

Mantenha um calendário de acordo com a capacidade dos alunos se concentrarem sozinhos, sobretudo para aulas por videoconferência. De preferência, cada unidade não deve exceder os 20 minutos para o ensino primário e 40 minutes para o ensino secundário.

10 – Crie comunidades e aumente a conexão 

Crie comunidades de professores, pais e diretores de escolas para combater o sentimento de solidão e desespero, facilitando a troca de experiencias e discussão de estratégias para enfrentar as dificuldades.

*Armênia
Azerbaijão
Barém
China
República Popular Democrática da Coréia
Geórgia
Irã
Itália
Japão
Kuwait
Líbano
Mongólia
República da Coréia
Emirados Árabes Unidos

Missing Children Europe completa a vossa coleção de autocolantes do Campeonato Europeu para encontrar crianças desaparecidas

Julho 20, 2016 às 10:37 am | Publicado em Campanhas em Defesa dos Direitos da Criança | Deixe um comentário
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COMUNICADO DE IMPRENSA

Missing Children Europe completa a vossa coleção de autocolantes do Campeonato Europeu para encontrar crianças desaparecidas

Bruxelas, 14 de Julho de 2016 – O campeonato europeu terminou. Tudo o que fica, para além de alguns golos épicos e um novo cântico no estádio, é um álbum da Panini completo. Contudo, colecionar 680 autocolantes não é uma tarefa fácil. Missing Children Europe, a federação europeia para as crianças desaparecidas e exploradas sexualmente, vai dar uma ajuda. Afinal, nesta organização também estão a faltar alguns rostos. Não as das estrelas do futebol, mas as das crianças desaparecidas. Encomende os autocolantes da Panini que faltam na coleção através http://www.missingstickers.eu e também estará a ajudar a Missing Children Europe a encontrar “Bambini” desaparecidas.

Desde abril, cada fã do futebol na Europa tem estado atarefado em colecionar os autocolantes de futebol da Panini. Com espaço para 24 equipas nacionais e cerca de 96 páginas, o álbum deste ano é maior do que nunca: são precisos de cerca de 680 cromos para a completar. São muitos autocolantes e significa que todos se estão a esforçar para encontrar os heróis do futebol que lhe faltam. Missing Children Europe, a federação europeia para as crianças desaparecidas e exploradas sexualmente também está constantemente à procura. Não dos cromos que faltam, mas das crianças desaparecidas. A organização está a apoiar-se no entusiasmo pela Panini para recolher dinheiro para a sua própria procura. Delphine Moralis, secretária geral da Missing Children Europe: “Em cada 2 minutos, é reportado o desaparecimento de uma criança, na Europa. As crianças desaparecem por diferentes razões como sejam conflitos, abusos, negligência, rapto por um dos progenitores ou no contexto de migração. Cada caso é único e requer uma abordagem pessoal. Nós queremos aproveitar o interesse generalizado que é gerado por este campeonato para tornar as pessoas mais conscientes da difícil situação em que milhares de crianças se encontram. Os vossos donativos para a nossa rede de intervenção e para as nossas linhas de apoio para as crianças desaparecidas podem salvar vidas.”

Os autocolantes só podem ser comprados no website www.missingstickers.eu e custam €0.20 cada. Também é possível fazer um donativo se não quiser ou necessitar de algum autocolante. O donativo mínimo são €5 e a partir de €40 o seu donativo é dedutível nos impostos. Todas as receitas irão para a Missing Children Europe, para ajudar esta organização na localização das crianças desaparecidas. A campanha vai decorrer em diferentes países da Europa, incluindo Bélgica, Itália, França, Sérvia e Portugal.

Veja o vídeo:

APSI lança filme sobre prevenção de queimaduras

Maio 14, 2016 às 1:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
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Com o objetivo de sensibilizar as famílias para a importância da prevenção de acidentes com queimaduras, a Associação para a Promoção da Segurança Infantil (APSI) lançou o quarto filme didático da coletânea “Um segundo pode durar para sempre”.

A Associação para a Promoção da Segurança Infantil (APSI) divulgou um novo filme sobre a prevenção de queimaduras, da coletânea “Um segundo pode durar para sempre”, que sensibiliza e informa as famílias sobre a importância da prevenção de acidentes com queimaduras.

Os três filmes anteriores abordam: a prevenção de acidentes rodoviários, os afogamentos e as quedas em crianças e jovens.

Segundo a APSI, estes filmes têm o objetivo de tornar acessível, a todas as famílias, informação útil e prática sobre a prevenção de acidentes com crianças. São realizados a partir de situações do dia-a-dia, ensinando medidas e comportamentos a adotar para evitar os acidentes com queimaduras.

“As situações retratadas facilitam a identificação dos perigos e a aprendizagem das medidas de prevenção dos acidentes, mesmo por famílias com menor nível de literacia ou cuja língua materna não é o português”, refere a APSI.

Os filmes foram criados para serem visualizados pelas famílias, nas salas de espera dos serviços de saúde (consultas, serviços de urgência, vacinação), podendo ser também um recurso para os profissionais de saúde, nos cursos para a parentalidade, preparação para o parto ou em sessões de educação para a saúde para as famílias e comunidade no geral.

A APSI divulga estes vídeos também nas repartições de finanças e nos serviços da Segurança Social, graças ao apoio da Direção Geral de Impostos e Instituto de Segurança Social.

Os filmes envolveram a participação dos “padrinhos da APSI”, assim como de um “grupo alargado de crianças e adultos”.

Ana Margarida Marques para SAPOLifestyle

A matemática do 1º ciclo cabe toda numa app que ajuda a estudar

Maio 5, 2016 às 9:00 pm | Publicado em Recursos educativos | Deixe um comentário
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É uma aplicação na forma de jogo, chama-se Play Kachi e foi desenvolvida por duas ex-alunas de Informática da Universidade Portucalense com o objetivo de ajudar a estudar a sério matemática.

A app parte de uma aventura do personagem Kachi e do seu amigo Doei que, perdidos na Galáxia do Fogo, danificam o reator da sua nave tendo de percorrer cinco planetas para conseguirem voltar a casa.

Num total de mais de 250 desafios, em cada planeta é abordado um tópico do programa da matemática para o primeiro ciclo, incluindo assim matérias como geometria, estatística, números naturais, racionais, as medidas e as operações.

A aplicação foi desenvolvida para sistemas iOS e Android e vai estar disponível a partir do próximo dia 28 de abril, para download gratuito.

De acordo com Teresa Fernandes e Isabel Oliveira, autoras do projeto, a app deverá chegar também, em breve, a outros países de língua oficial portuguesa, como é o caso do Brasil, Angola, Moçambique e Cabo Verde.

Em cima da mesa está também o desenvolvimento da ferramenta para outras disciplinas e ciclos de estudo do ensino básico.
“A aplicação pretende demonstrar aos mais jovens que o estudo e diversão podem andar de mãos dadas, promovendo, ao mesmo tempo, a autonomia do aluno e a interação com a família através de uma experiência partilhada”, afirmam.

SAPOTek em 26 de Abril de 2016

 

 

“Então é assim” – Educação Sexual para Crianças, em vídeo

Março 16, 2016 às 6:00 am | Publicado em Vídeos | Deixe um comentário
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5 vídeos do psicólogo Eduardo Sá sobre educação

Setembro 24, 2015 às 6:00 am | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
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sa

“A escola atropela a imaginação”

“Separar os bons dos maus alunos é uma burrice!”

“Não há alunos burros!”

“Querem melhorar o rendimento escolar? Estiquem os recreios!”

Para que serve o jardim de infância?

 

Fonte: http://www.paisefilhos.pt

 

5 dicas para tornar o YouTube mais seguro para as crianças

Julho 20, 2015 às 6:00 am | Publicado em Vídeos | Deixe um comentário
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Dicas sobre a comunicação em família

Julho 17, 2015 às 6:00 am | Publicado em Vídeos | Deixe um comentário
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Veja AQUI o vídeo.

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