Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor – 23 de abril

Abril 23, 2022 às 4:42 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
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No Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor destacamos as mais recentes publicações do IAC que abordam os Direitos da Criança nas suas diversas vertentes.

Para saber mais ou consultar estas publicações visite o nosso site: https://iacrianca.pt/

Boas leituras!⁠ ⁠

Cuida de Ti é lançado em Dia Mundial da Obesidade para alertar para perigos da doença nos mais novos

Março 10, 2022 às 6:00 am | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
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publico

 

Notícia da Público de 4 de março de 2022.

O projecto, que engloba informação pensada para os cuidadores, mas também para as crianças, lembra a importância do diagnóstico precoce e da implementação de medidas para evitar o desenvolvimento de doença crónica na vida adulta.

Lusa

O Centro Materno Infantil do Norte (CMIN) e o Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS) apresentam, esta sexta-feira, o projecto Cuida de Ti, que pretende alertar para os perigos da obesidade e da diabetes infantil.

“A obesidade é um problema de saúde pública e as evidências científicas mostram que as consequências da obesidade na infância, como a hipertensão ou a diabetes, acabam por acompanhar a criança ao longo de toda a vida”, alerta Alberto Caldas Afonso, director do Mestrado Integrado em Medicina do ICBAS e director do Centro Materno-Infantil do Norte, citado em comunicado.

Integrado no projecto, apresentado em consonância com o Dia Mundial da Obesidade, o livro Cuida de Ti – Orientações para Uma Vida Saudável, que venceu o prémio Comunicar Saúde da Ciência Viva – Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica, pretende alertar para os perigos da obesidade e diabetes pediátricas, salientando a importância do diagnóstico precoce e da implementação de medidas, como uma dieta equilibrada e a prática de exercício físico, para evitar o desenvolvimento de doença crónica na vida adulta.

Segundo Alberto Caldas Afonso, os dados revelam que a incidência de diabetes tipo 1 entre a população pediátrica está a aumentar e a doença renal diabética continua a ser a principal causa de insuficiência renal a nível mundial. Em Portugal, acrescentou, é um problema que tem uma dimensão “muito preocupante, com taxas de excesso de peso e de obesidade muito próximas do 30%”, o que coloca o país como um dos países com maior incidência desta doença.

Para o docente, se nada for feito, se mais medidas não forem implementadas, vai-se assistir a um aumento sustentado da incidência desta doença. Mas, no seu entender, o maior desafio para as famílias é perceber que o excesso de peso é um problema, pelo que a informação deve ser bem transmitida às comunidades familiar e escolar, acompanhada de opções de alimentação saudável e exercício físico apelativas para cada faixa etária.

“É importante que as pessoas saibam que é possível comer saudável e agradável. Depois, a comunidade no conjunto (escolas, autarquias, associações desportivas) deve encontrar maneiras de ajudar a controlar este problema”, afirma Caldas Afonso.

Por outro lado, as associações devem desenvolver e oferecer práticas de exercício físico que vão ao encontro dos gostos das crianças e dos jovens, sem esquecer as questões legislativas de acesso a alguns produtos.

Os conceitos do livro foram desenvolvidos, ao longo de dois anos, por uma equipa multidisciplinar coordenada por Caldas Afonso, com o objectivo de poderem ser apreendidos e difundidos pelo maior número de pessoas.

Dado que nesta fase da vida, as decisões ficam a cargo dos adultos, a obra é direccionada para todos os intervenientes para a promoção da saúde, nomeadamente a nível familiar e escolar, para que, directa ou indirectamente, todos sejam incluídos e participantes activos nesta intervenção. Para os mais novos, foi concebido um jogo interactivo que os desafia nas respostas às questões veiculadas neste livro.

Tendo em conta o impacte das redes sociais nos adolescentes, foram ainda desenvolvidos vídeos com dois influencers, uma actriz e um atleta de alta competição, que mostram como a alimentação e a prática de exercício físico lhes permitem manter uma óptima performance diária.

Para chegar às comunidades escolares de todo o país, o ICBAS associou-se também à Missão Continente que incluirá o livro nos conteúdos do seu programa educativo (Escola Missão Continente), reforçando a mensagem da importância de uma alimentação e estilos de vida saudáveis às turmas do pré-escolar e nos 1.º e 2.º ciclos do ensino básico das escolas inscritas no programa.

 

Sessão de apresentação do livro: “nós, as crianças… temos direitos” 16 de novembro na Fundação Calouste Gulbenkian

Novembro 4, 2021 às 8:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
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O Instituto de Apoio à Criança tem a honra de vos convidar para a apresentação do livro: “nós, as crianças… temos direitos”. Um livro em 3D 360° – ÚNICO EM PORTUGAL E NO MUNDO – que apresenta a Convenção sobre os Direitos da Criança aos mais pequenos. Uma parceria entre o Instituto de Apoio à Criança e a Associação de Profissionais de Educação de Infância, com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian e da Câmara Municipal de Lisboa.

Mais informações no link:

https://mailchi.mp/iacrianca/convitepop-up

Apresentação da obra “Acolhimento Residencial de Crianças e Jovens em Perigo”, 23 de outubro, às 16h00 no auditório do ISSSP do Porto

Outubro 19, 2021 às 12:00 pm | Publicado em Divulgação, Livros | Deixe um comentário
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Mais informações aqui

Capitães de Areia: a realidade das crianças abandonadas

Maio 6, 2021 às 6:00 am | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
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comumonline

 

Texto do site ComUM de 2 de maio de 2021.

Andreia Morais 

Capitães de Areia, lançado em 1937, retrata de forma emocionante a vida de um grupo de crianças abandonadas, que lutam para sobreviver na cidade de Salvador, na Bahia. Jorge Amado expôs, através desta obra, um dos problemas mais preocupantes a nível mundial, o abandono de menores. As palavras escritas pelo autor brasileiro demonstram a dureza da vida das crianças ao mesmo tempo que funcionam como uma forte crítica social. 

Capitães de Areia é o nome de um grupo de crianças baianas, entre os 9 e os 16 anos, que por razões diversas ficaram sem família. O grupo vive num armazém velho, junto ao mar, e sobrevive através de pequenos furtos. O romance inicia-se com uma notícia de um jornal e uma série de cartas que resumem a sociedade da época. A notícia dá conta de um assalto executado pelo “bando de crianças delinquentes”. As entidades locais reagiram de imediato e atiram a culpa umas para as outras. Desta forma, o leitor é confrontado, logo de início, por uma realidade em que crianças, que precisam de roubar para sobreviver, são tratadas como se fossem ladrões, marginais ou delinquentes, sem receberem qualquer tipo de apoio. 

Pedro Bala, João Grande, Dora, Sem-Pernas, Professor, Boa-Vida, Pirulito, Volta-Seca e Gato são apenas algumas das alcunhas de crianças pertencentes aos Capitães de Areia. Estas personagens são muito bem construídas e fortemente caracterizadas, cada uma com uma personalidade específica e complexa. A caracterização de Jorge Amado é tão credível que dá a sensação de que estamos a ler sobre pessoas reais. Todas elas têm qualidades, defeitos, sentimentos e sonhos, o que faz da leitura mais emocionante e singular. Adicionalmente, a representação do autor faz com  que que todos os acontecimentos pareçam são verídicos. 

Pedro Bala é o líder dos Capitães de Areia e uma das personagens mais complexa do romance. Ao longo da trama, percebemos que Pedro é um menino com um caráter muito vincado e com grande espírito de liderança. Depois de descobrir que o pai morreu a lutar pelo direito dos pobres e dos trabalhadores, a sua missão de vida passa a ser seguir os passos do seu progenitor, com o objetivo de tornar o mundo mais justo. 

Para além de Pedro Bala, também a história de Professor e de Sem-Pernas tem um forte desenvolvimento nesta obra. O Professor era o menino mais inteligente do grupo, um dos poucos que sabia ler, e tinha um especial talento para desenhar. Já Sem-Pernas, uma criança coxa, destacava-se pelo grande ódio que sentia dentro dele. A falta de amor e afeto tornou-o num menino com muita raiva do mundo e da sociedade em que se inseria. 

Um dos aspetos mais interessantes da obra é como o futuro dos menores abandonados vai sendo traçado ao longo do enredo. O meio não serve somente para explicar como eles se tornaram delinquentes, mas para traçar o futuro que os espera. O que não significa que todas as crianças tenham o mesmo destino. As nuances da vida de cada personagem são muito bem exploradas, o que permite ao autor criar um futuro independente para cada uma. Para além disso, como as crianças são vistas como adultos, as suas escolhas têm um impacto real na narrativa e no destino de cada uma, o que torna a história mais imprevisível e surpreendente. 

No capítulo As luzes do carrossel, as crianças são confrontadas com a chegada de um carrossel à cidade. Ver a felicidade dos meninos a divertirem-se no simples brinquedo mostra, pela primeira vez, ao leitor a essência daquelas personagens, no fundo são apenas crianças socialmente desamparadas. Este capítulo constitui um dos momentos mais impactantes de toda a narrativa. Mas não é o único que tem o poder de arrancar algumas lágrimas aos leitores mais sensíveis. 

Avançando um pouco na obra, damos de caras com um momento centrado num dos membros dos Capitães de Areia, o Sem-Pernas. Esta personagem tem uma função importante dentro do grupo. Aproveita a sua deficiência física para ganhar a compaixão das pessoas e se infiltrar nas suas casas. Quando acolhido por essas pessoas, Sem Pernas tenta descobrir onde estão escondidos os bens de valor e perceber os costumes dos habitantes, para depois informar o resto do grupo, e assim tornar os assaltos dos Capitães de Areia mais bem-sucedidos. 

Numa dessas missões, Sem-Pernas é muito bem acolhido por uma família, que o trata como um filho. Nesse momento, percebemos o conflito interno que assola o menino, que se sente dividido entre a lealdade para com o seu grupo e o amor e carinho que recebe pela primeira vez na sua vida. Este é mais um capítulo emocionante, pois percebemos de uma forma implacável a falta de carinho com que estas crianças se habituaram a viver. 

A escrita de Jorge Amado é acessível e objetiva, mas os momentos são descritos de forma tão atrativa, que o escritor acaba por nos oferecer uma leitura triste e bela ao mesmo tempo. Capitães de Areia assume-se também como uma critica e denúncia social. O autor relata acontecimentos que, embora saibamos que existam, nunca paramos para pensar e imaginar. Desta forma, explora e contextualiza uma realidade social para a qual a sociedade fecha os olhos. 

O facto de os protagonistas serem crianças ainda torna mais duro o relato de todos os acontecimentos. E o romance serve para chamar a atenção daqueles que veem estes meninos como vilões, porque no fundo eles são apenas vítimas da sociedade na qual se inserem, e nunca poderiam ser vistos como opressores, porque na verdade são eles os oprimidos. Durante a leitura somos arrasados por um sentimento de revolta e de impotência pela forma como a sociedade trata estas crianças, porque no fundo são isso mesmo, apenas crianças. 

 

Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor – 23 abril

Abril 23, 2021 às 12:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
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No Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor o IAC sugere uma viagem pelos livros que tem editado ao longo dos seus 38 anos de existência e que abordam os Direitos da Criança nas suas diversas vertentes: https://iacrianca.pt/livros-iac/ e https://iacrianca.pt/recursos/ Boas leituras!

Serviço Social em Catástrofes : intervenção em crise e emergência social – Livro com a participação de Matilde Sirgado do IAC

Dezembro 16, 2020 às 6:00 am | Publicado em Livros | Deixe um comentário
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O capítulo 9.º  “Crianças em situação de rua : políticas, programas e projetos” é da autoria da Dra. Matilde Sirgado – membro da Direção do IAC e coordenadora do Projecto Rua.

Mais informações sobre o livro nos links:

Editora

https://www.pactor.pt/pt/catalogo/ciencias-sociais-ciencias-forenses/servico-social/servico-social-em-catastrofes/

Link para Issu (índice)

https://issuu.com/lidel/docs/9789896930998_servico_social_em_catastrofes_issuu/2

Crianças confinadas? Especialista decreta “estado de emergência de brincar ao ar livre”

Novembro 15, 2020 às 2:00 pm | Publicado em Livros | Deixe um comentário
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Notícia da Rádio Renascença de 10de novembro de 2020.

 Marta Grosso , Miguel Coelho (entrevista)

“Libertem as crianças – A Urgência de Brincar e Ser Ativo” é mais recente livro do professor Carlos Neto. Entrevistado nas Três da Manhã, diz que as crianças precisam de estar na natureza e apela a “um pacto de sustentabilidade”.

Os adultos devem proteger-se contra o novo coronavírus, mas deixar as crianças brincar ao ar livre, em contacto com a natureza, pois o aprisionamento a que têm sido sujeitas vai ter consequências a vários níveis.

O alerta vem de Carlos Neto, professor da Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa, que acaba de lançar o livro “Libertem as crianças – A Urgência de Brincar e Ser Ativo”.

“As crianças não se mexem, não têm autonomia, não têm participação e eu acho que temos de criar aqui uma espécie de pacto de sustentabilidade para preparar estas crianças para uma sociedade futura, que é uma sociedade baseada na inteligência artificial, mas também na preservação da natureza”, afirma à Renascença.

Na opinião deste que é considerado um dos maiores especialistas mundiais na área da brincadeira e do jogo, e da sua importância para as crianças, não podemos viver no medo.

“Temos de criar condições para que as crianças sejam resilientes, tenham capacidade adaptativa, que sejam amigas da natureza, aprendam a ser críticos e inteligentes, mas também a ter uma boa regulação emocional, serem criativos, lidarem com situações não lineares” – isto, além de criá-las “para uma sociedade em que seja possível ter capacidades de aprendizagem múltiplas e relações sociais consistentes”.

Convidado do programa As Três da Manhã, Carlos Neto critica aquilo que chama “a pandemia do medo”.

“É pior que o vírus e, em relação as crianças, obviamente que a sua saúde mental e física está em causa”, avisa.

“É preciso que haja consciência, ao nível das políticas públicas e das tomadas de decisão governamentais, de que este aprisionamento do corpo vai ter consequências”, acrescenta, lembrando que, durante o confinamento, “as crianças passaram cerca de 80% de atividades sedentárias e em frente ao ecrã”.

“Isso significa que estamos a criar uma situação muito grave no que respeita essencialmente às competências motoras – ao que chamo literacia motora, física”, alerta.

Mas como deixar as crianças brincar na rua em tempo de pandemia? “Tendo consciência de que o bom desenvolvimento das crianças implica um contacto com o risco, um confronto com o risco”, responde o especialista.

“Sem confronto com o risco não há segurança. Não há risco zero, o risco tem de fazer parte da vida das crianças e os pais não podem ser tão super protetores e ter tantos medos na cabeça”, apela.

Tendo em conta que, segundo os estudos já realizados, o nível de transmissibilidade do novo coronavírus “é muito baixo” nas crianças”, os adultos devem “dar-lhes liberdade” para brincar, em vez de estarem confinadas na sala de aula, completamente sentados, quietos e calados”.

“Os adultos têm de se proteger”, mas as crianças devem brincar.

“Eu decreto o estado de emergência de brincar ao ar livre, porque é fundamental para que as crianças ganhem resiliência e capacidade de imunidade”, insiste Carlos Neto, para quem a “a escola tem de mudar para um novo paradigma, para uma nova forma de mobilizar as crianças para terem uma preparação para o futuro”.

“Brincar e ser ativo é o melhor instrumento ancestral que temos ao nosso dispor” para tal, frisa.

Em 2015, Carlos Neto pôs o país a falar da importância da brincadeira e da atividade ao ar livre ao dizer que “estamos a criar crianças totós”. Agora que a pandemia impõe ainda mais restrições à liberdade de brincar e ao convívio, o professor da Faculdade de Motricidade Humana defende que as crianças precisam de mais autonomia.

“Nos estudos que temos feito, as crianças portuguesas só por volta dos 13 anos é que começam a andar a pé, de transportes públicos, enquanto nos países do Norte da Europa isso se faz aos 5/6 anos de idade. Há uma assimetria entre Norte e Sul que não tem justificação”, defende.

Se tivesse de convencer um pai a deixar um filho brincar mais na rua, Carlos Neto dir-lhe-ia: “vire-lhe as costas e deixe-o em paz. Brinque com ele. Brinque em segurança, sem medo”.

“Precisamos de preservar a natureza, o ser humano e o planeta”, sublinha o especialista. “Precisamos de fazer aqui um pacto de sustentabilidade” e, para tal, é importante que estes “nativos digitais” estejam ativos e em contacto com o exterior.

Entrevista no link:

https://rr.sapo.pt/2020/11/10/pais/criancas-confinadas-especialista-decreta-estado-de-emergencia-de-brincar-ao-ar-livre/noticia/214283/?jwsource=cl

Libertem as Crianças : a urgência de brincar e ser ativo, de Carlos Neto, dia 6 de novembro nas livrarias

Novembro 4, 2020 às 8:00 pm | Publicado em Livros | Deixe um comentário
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Mais informações no link:

https://www.contrapontoeditores.pt/produtos/ficha/libertem-as-criancas/24338217

Odisseia de Homero em banda desenhada

Outubro 16, 2020 às 6:00 am | Publicado em Livros | Deixe um comentário
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Mais informações e outros títulos:

https://www.fnac.pt/e46879/Levoir

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