IV Jornadas Técnicas “Acolhimento Familiar: dos desafios às boas práticas” 4 abril em Braga, presencial e on-line

Março 31, 2022 às 8:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
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“Nunca nos habituamos à morte de uma criança” – a perspetiva de quem cuida de crianças com cancro

Março 31, 2022 às 12:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
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Notícia do PIPOP de 22 de março de 2022.

Paula Towell trabalha como enfermeira pediátrica há mais de 30 anos –  ao longo deste tempo, já tratou e acompanhou centenas (senão milhares) de crianças, o que leva a que lhe seja dado o nome de “Paula, a incrível”.

“Nos dias em que tudo parecia cinzento, bastava a enfermeira Paula aparecer no meu quarto, e tudo se iluminava. Ela mudava o meu humor, fazia-me esquecer que estava doente, numa cama de hospital. Há uma luz na Paula que é muito dificil de explicar, apenas se sente”, diz uma das suas pacientes, Kendall Wynne.

Esta enfermeira dedicou grande parte da sua vida a tratar crianças e famílias que passam pelo inimaginável. Essa dedicação fez com que a enfermeira criasse uma ligação profunda com a maioria dessas famílias.

“Às vezes, especialmente em casos de transplante, os resultados não são muito bons, e é aí que eu percebo que, apenas um sorriso, pode fazer toda a diferença na vida daquelas pessoas”, diz Paula.

Quando o desfecho é o pior, superar o desgosto é um caminho lento “e nem sempre fácil”.

“Nunca nos habituamos à morte de uma criança. É algo que não é suposto acontecer. E, para mim, mesmo com 30 anos de profissão, continua a ser muito dificil lidar com a perda. A única coisa que me motiva é saber que existem outras crianças que também precisam de mim”.

O sentimento é partilhado por Jodi Skiles, oncologista pediátrica, que viu toda a sua perspetiva de vida mudar quando foi mãe.

“Após ter sido mãe pela primeira vez, foi-me muito complicado desligar aquele ‘botão maternal’ – a primeira paciente que tive, a Madi, eu sentia que ela era a minha filha. Era uma bebé, diagnosticada com cancro… tudo aquilo mexeu comigo, ao ponto de não me conseguir desligar. Eu sentia-me a mãe daquela criança. Num mundo ideal, isso não acontece, mas a verdade é que todos somos pessoas”, disse a médica.

A batalha de Jodi é uma batalha com a qual a maioria dos médicos e enfermeiras têm de lutar.

“Conhecemos estas crianças e famílias muito bem – chegados ao hospital, eles passam a ser também a nossa família. Rimos, choramos, celebramos cada vitória juntos. Mas quando tudo corre mal, é nos nossos colegas de profissão que procuro apoio. Porque eles sentem, passam, vivem o mesmo que eu”.

Contudo, Jodi afirma que são essas mesmas contrariedades que alimentam a chama que ela usa para continuar a ajudar e a tratar crianças.

“Não há maneira de desistir, de parar. Pelo contrário, quando tudo corre mal, quando uma criança morre, é aí que penso no quão fundamental é a minha profissão. É aí que ganho forças para continuar, porque sei que a próxima criança vai ter que ser melhor tratada, melhor acompanhada… ganho forças para aprender mais, para fazer mais”.

É ao ver crianças como a Kendall e a Madi a prosperarem, que outro médico, Kent Robertson, percebe que tudo vale a pena.

“Isso faz tudo valer a pena. Essa é a nossa verdadeira missão – poder ver aquela criança a voltar à escola, a brincar, a ser feliz, a ter um futuro. Isso é, sem dúvida, o melhor salário de todos”.

Fonte: Wish TV

Em um mês, conflito na Ucrânia deslocou metade das crianças no país

Março 31, 2022 às 6:00 am | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
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Notícia da ONU News de 24 de março de 2022.

Segundo Unicef, 4,3 milhões de menores tiveram que abandonar suas casas; 1,8 milhão fugiram para outros países; OMS diz que houve pelo menos 64 ataques ao sistema de saúde; 1 entre 3 deslocados internos sofre com alguma condição crônica de saúde.

Nesta quinta-feira, 24 de março, o conflito na Ucrânia completa um mês. Neste período, 4,3 milhões de crianças precisaram abandonar suas casas. Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, este total representa metade dos menores de idade ucranianos.

A agência da ONU explica que 1,8 milhão de crianças cruzaram as fronteiras e estão refugiadas, enquanto 2,5 milhões vivem como deslocadas em outras áreas do país.

Consequência por várias gerações

A diretora-executiva do Unicef, Catherine Russell, declarou que “a guerra tem causado um dos deslocamentos em larga escala mais rápido envolvendo crianças desde a Segunda Guerra Mundial”.

Russell lembra que “as consequências poderão perdurar por várias gerações” e destaca que “a violência terrível, sem pausas, está ameaçando a segurança, o bem-estar e o acesso a serviços essenciais.”

O Escritório da ONU para os Direitos Humanos confirmou pelo menos 78 crianças mortas e 105 feridas desde 24 de fevereiro e a entidade acredita que os números reais sejam bem maiores.

O Unicef já notou uma redução da cobertura de vacinas obrigatórias incluindo contra sarampo e poliomielite. A agência alerta para a possibilidade do surgimento de surtos, especialmente em áreas superpovoadas, onde as pessoas buscam abrigo da violência.

Entrega de ajuda humanitária

Com a ajuda de entidades parceiras, o Unicef atua na Ucrânia e em nações vizinhas na assistência humanitária. Dentro do país em conflito, já foi possível levar suprimentos para 49 hospitais em nove regiões, incluindo Kyiv, Kharkiv, Dnipro e Lviv.

Essa ajuda beneficiará 400 mil mães, recém-nascidos e crianças. O Unicef está distribuindo água e itens de higiene em comunidades sob cerco. Em zonas em conflito, 63 caminhões da agência conseguiram levar suprimentos a 2,2 milhões de pessoas.

A violência na Ucrânia tem atingido diretamente o sistema de saúde no país: a Organização Mundial da Saúde, OMS, contabilizou 64 ofensivas a centros de saúde ou hospitais, profissionais e ambulâncias. Foram pelo menos 15 mortes e um total de dois a três ataques por dia.

Pacientes com doença crônica

Segundo a agência, 7 milhões de ucranianos estão deslocados no país e o total de refugiados em outras nações está perto de 4 milhões. As condições das pessoas que sofrem de algum problema de saúde são ainda mais delicadas, sendo que um entre três deslocados internos tem algum tipo de doença crônica.

Antes da ofensiva da Rússia, pelo menos 50 mil ucranianos eram vacinados por dia contra a Covid-19, mas em todo o período que vai de 24 de fevereiro a 15 de março, o número caiu para menos da metade.

Comboios chegam com toneladas de suprimentos

O representante da OMS na Ucrânia, Jarno Habicht, declarou que “ataques ao sistema de saúde são uma violação da lei humanitária internacional e lamentavelmente uma tática comum de guerra, destruindo infraestrutura crítica e pior ainda, acabando com a esperança.”

Logo no primeiro dia de conflito, a OMS acionou seus planos de contingência, mobilizou funcionários e passou a focar nas necessidades emergenciais. Com o Ministério da Saúde da Ucrânia, a agência identifica onde a ajuda é necessária e com isso, foram enviadas mais de 100 toneladas de material hospitalar.

Neste momento, 36 toneladas de suprimentos seguem a caminho de Lviv, além de 108 toneladas que já estão prontas para serem despachadas, incluindo material para tratar de traumatismos e ferimentos, medicamentos contra doenças crônicas, remédios para crianças e material para transfusão de sangue.

Meta é salvar vidas

Habitch, que também é médico, explica ainda que cada “kit para traumatismos” contêm material para tratar 150 feridos, sendo que com 10 kits, é “possível salvar 1,5 mil vidas”.

Nos últimos dias, foi possível também entregar máquinas de ventilação artificial para pulmões, roupa de proteção a químicos, equipamento para análises de sangue, oxigênio líquido e cilindros com criogênio.

Mais de 20 equipes médicas também foram enviadas para Ucrânia, Polônia e Moldávia, para fornecer treinamento e cuidados especializados para os serviços existentes.

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Férias da Páscoa no Museu Coleção Berardo – 11 a 14 de abril

Março 30, 2022 às 8:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
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1º Festival de Jogos de Tabuleiro para Famílias, 21 e 22 de maio no Salão Preto e Prata do Casino do Estoril

Março 30, 2022 às 12:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
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Está a chegar o 1º Festival de Jogos de Tabuleiro PARA FAMÍLIAS.

Porque no IAC defendemos que os jogos de tabuleiro aproximam famílias, contribuem para relações mais saudáveis entre todos e sobretudo que trazem momentos de diversão que ficarão nas memórias das crianças e dos adultos para sempre!

Venha conhecer os parceiros que embarcaram connosco nesta aventura e experimentar uma diversidade de jogos de tabuleiro que agradarão a todos.

O bilhete diário tem o valor de 1€ (entrada paga a partir dos 18 anos) e é adquirido no local do evento.

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Como estimular o desenvolvimento cerebral dos vossos bebés

Março 30, 2022 às 6:00 am | Publicado em Recursos educativos | Deixe um comentário
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Webinar “Por uma cultura de paz contra a violência escolar” 7 abril

Março 29, 2022 às 8:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
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Peça de Teatro Infantil “Todos Somos Um!”, 8 de abril em Lisboa

Março 29, 2022 às 12:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
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No âmbito da Semana da Interculturalidade 2022, organizada pela EAPN – Rede Europeia Anti-Pobreza em parceria com o Alto-Comissariado para as Migrações e Instituto do Apoio à Criança, vimos por este meio divulgar a Peça de Teatro Infantil “Todos Somos Um!”, agendada para o dia 8 de abril, às 14:30 na EB1 dos Lóios em Marvila.

Núcleo distrital de Lisboa da EAPN – Rede Europeia Anti-Pobreza |Tel.: 968 113 853 | Email:
lisboa@eapn.pt

Um terço dos refugiados que chegam a Portugal são menores

Março 29, 2022 às 6:00 am | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
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Notícia do Diário de Notícias de 23 de março de 2022.

No caso dos menores é obrigatória a deslocação a um balcão do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras para que “seja confirmada a identidade, validada a filiação e salvaguardado o superior interesse do menor”, bem como evitar situações de tráfico de crianças.

Cerca de um terço dos refugiados que fugiram da guerra da Ucrânia são menores e muitos deles chegam a Portugal acompanhados por familiares, mas sem os pais, indicou esta quarta-feira o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

Em entrevista à agência Lusa, Filipe Mimoso, inspetor do SEF que acompanha o processo de pedidos de proteção temporária a pessoas oriundas da Ucrânia em consequência da situação de guerra, explicou que ainda está a ser feito “um mapeamento a nível nacional de todas as situações de menores” que têm chegado a Portugal sem os pais, mas acompanhadas por familiares, como primos, tios ou avós.

O inspetor avançou que estes casos são considerados “menores não acompanhados perante a lei”, pelo que são comunicados ao Ministério Público “para que haja uma validação por parte do tribunal do representante legal que acompanha aquele menor”.

Segundo o SEF, até terça-feira tinham sido concedidos 18.410 pedidos de proteção temporária a pessoas oriundas da Ucrânia em consequência da situação de guerra, 6.594 dos quais eram menores.

Os cidadãos que fugiram da guerra pediram proteção temporária a Portugal através de uma plataforma ‘online’ criada pelo SEF (‘SEFforUkraine.sef.pt‘) disponível em três línguas diferentes, não sendo necessário recorrer aos balcões deste serviço de segurança.

No entanto e no caso dos menores é obrigatória a deslocação a um balcão do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras para que “seja confirmada a identidade, validada a filiação e salvaguardado o superior interesse do menor”, bem como evitar situações de tráfico de crianças, sublinhou o inspetor.

Filipe Mimoso frisou que há muitos menores que estão a chegar aos balcões do SEF acompanhados pelo tio, primo ou avó.

“O inspetor do SEF que analisa aquele caso concreto conclui que não há um perigo iminente porque é acompanhado por um familiar, mas ainda assim existe a comunicação ao Ministério Público”, disse, notando que “a comprovação da filiação tem sido dificultada pelas circunstâncias da guerra porque as pessoas não conseguem sair do país com uma certidão de nascimento ou com uma autorização dos pais ou do tutor legal”, o que “tem sido um constrangimento”.

O mesmo responsável admitiu também que possa existir casos de menores “completamente sozinhos”, mas esses dados ainda estão a ser na analisados.

Nestes casos, quando os menores chegam desacompanhados, é contactada a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) para que tome “as medidas de proteção adicionais”, disse.

O inspetor do SEF precisou também que cerca de 60% dos pedidos de proteção temporária são feitos por mulheres e maioria tem em Portugal familiares ou amigos.

Lisboa é o distrito que regista o maior número de pedidos, cerca de seis mil, seguido dos distritos de Faro, Porto, Setúbal e Leiria.

No âmbito da proteção temporária, que tem a duração de um ano e pode ser prorrogável por dois períodos de seis meses, os cidadãos ficam com acesso aos números fiscal, de Segurança Social e do Serviço Nacional de Saúde, pelo que podem beneficiar assim destes serviços e ingressar no mercado de trabalho.

Filipe Mimoso explicou que, após a inscrição na plataforma, o SEF transmite os dados a estas três entidades e “entre 24 e 36 horas” o processo fica concluído e será emitido um certificado de concessão de autorização de residência ao abrigo do regime de proteção temporária.

Este estatuto é também concedido a cidadãos estrangeiros que se encontravam na Ucrânia quando a Rússia lançou a 24 de fevereiro uma ofensiva militar.

De acordo com o SEF, mais 95% dos pedidos de proteção temporário são de ucranianos, existindo registos de outras nacionalidades, nomeadamente 48 russos, 200 indianos e 90 paquistanês.

IPA lança “Brincar em Crise” em Ucraniano

Março 28, 2022 às 7:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
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A International Play Association (IPA), associação com quem o IAC tem uma colaboração de há vários anos,  lançou em 2020 um guia para brincar em situações de crise, nomeadamente em contexto pandémico. Este documento foi atualizado em 2022 e pretende potenciar a manutenção de oportunidades lúdicas em situações de crise e desastre.

Esta versão em ucraniano pretende ser ainda um documento de referência no acolhimento de refugiados e aborda temas como brincar em casa, em acolhimento temporário ou em abrigos.

Consulte o documento em inglês e ucraniano em IPA Play in Crisis – Ukrainian (ipaworld.org)

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