Keep it Cool! Campanha de Verão da Linha Internet Segura “Dificulta o acesso aos conteúdos do teu smartphone com mecanismos de bloqueio”
Agosto 30, 2018 às 8:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentárioEtiquetas: Internet Segura, segurança na internet, Smartphones
Imagem retirada do Facebook da Internet Segura.
Unicef alerta sobre riscos para crianças mexicanas e centro-americanas deportadas
Agosto 30, 2018 às 6:00 am | Publicado em Relatório | Deixe um comentárioEtiquetas: Crianças Migrantes, Crianças Refugiadas, Deportação, Detenção de Crianças, Estados Unidos, EUA, México, Relatório, UNICEF
Notícia da ONU NEWS de 16 de agosto de 2018.
Menores deportados do México e dos Estados Unidos sofrem consequências da pobreza, da extrema violência, falta de oportunidades e outras ameaças; em Honduras, por exemplo, 74% das crianças vivem na pobreza; na Guatemala, 942 crianças tiveram mortes violentas no ano passado.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, alertou que crianças migrantes do México e da América Central estão correndo graves riscos ao serem deportadas.
Num relatório, divulgado nesta quinta-feira, em Nova Iorque e na Cidade do Panamá, a agência informou que causas como violência extrema, pobreza e falta de oportunidades não apenas provocam a migração do norte da América Central e do México, mas também são consequências para deportações realizadas pelos Estados Unidos e pelo México dessas crianças.
Indiferença
El Salvador, Guatemala e Honduras foram os países citados no estudo com altas taxas de homicídio de crianças e extrema pobreza.
Mary, da Guatemala, disse que onde vive, a cada três dias uma pessoa é assassinada.
O Unicef pediu aos governos que cooperem entre si para implementar medidas que aliviem as causas da migração forçada e irregular protegendo as crianças refugiadas e migrantes.
O relatório Uprooted in Central America and Mexico analisa desafios e perigos enfrentados por milhões de crianças na região que são vítimas da pobreza, da violência, da indiferença e do medo da deportação. A declaração foi dada pela diretora regional do Unicef na América Latina e no Caribe, Cristina Perceval.
Ela lembrou que em muitos casos, as crianças são levadas de volta para casa sem terem um lar e acabam nas mãos de gangues.
Assassinatos
Na Guatemala, 74% das crianças vivem na pobreza. As taxas para El Salvador e Honduras são 44% e 68%, respectivamente. Quando se fala de violência, a Guatemala registrou, no ano passado, 942 menores tiveram mortes violentas. Muitas crianças em Honduras, El Salvador e Guatemala são recrutadas por bandidos, sofrem com abusos e até assassinatos.
Entre 2008 e 2016, pelo menos uma criança morreu por dia em Honduras. Zoe disse que o pai o convenceu a sair do país em busca de uma vida melhor e de proteção.
Ainda de acordo com o estudo do Unicef, o estigma é um outro problema para as crianças centro-americanas deportadas. Elas ficam conhecidas pelo fracasso de chegar ao México ou aos Estados Unidos. O estigma também dificulta a reintegração delas na escola e no caso dos adultos a encontrar um trabalho.
Famílias
A agência da ONU afirmou que a separação das famílias e a detenção de menores migrantes são profundamente traumatizantes e podem ter um efeito negativo para o desenvolvimento das crianças a longo prazo. Para o Unicef, manter as famílias juntas é melhor para crianças migrantes e refugiadas.
O relatório traz uma série de recomendações para que as crianças fiquem seguras e para reduzir as causas que levam com que crianças e famílias deixem seus lares à procura de segurança ou de um futuro com mais esperança.
Para a chefe regional do Unicef, os governos têm agora uma oportunidade de fazer o que é certo ao implementar maneiras de aliviar as causas da migração e proteger as crianças em trânsito.
Entre 2016 e abril de 2018, quase 68,5 mil crianças foram detidas no México e mais de nove em cada 10 foram deportadas para os países da América Central.
O relatório citado é o seguinte:
IV Encontro da CPCJ de Moura “A criança como sujeito de direitos: Prática e compromissos para o sucesso” 5 setembro
Agosto 29, 2018 às 8:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentárioEtiquetas: CPCJ Moura, Desigualdade de Género, Encontro, Interculturalidade, Sucesso Escolar
mais informações no link:
Conferência “O Olhar da Criança: Educação Intercultural e Intervenção Social” na ESECS do IPLeiria, 17 de novembro de 2018
Agosto 29, 2018 às 12:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentárioEtiquetas: Conferência, Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Instituto Politécnico de Leiria, Manuel Sarmento, Mediação Intercultural
mais informações:
https://www.ipleiria.pt/esecs/17-novembro-20180900-1700-auditorio-1-esecs/
Guia Prático para as Famílias – Pré-escolar, Infância e Adolescência: Estratégias de Prevenção do Consumo de Substâncias Psicoativas Lícitas e Ilícitas
Agosto 28, 2018 às 8:00 pm | Publicado em Estudos sobre a Criança | Deixe um comentárioEtiquetas: Consumo de Drogas, Consumo de Substâncias Psicoativas, E-Book, Guia, Livro Digital, Prevenção, Unidade de Intervenção em Comportamentos Aditivos e Dependências (UCAD)
descarregar o guia no link:
Estudo revela sinais de que os homens estão a mudar a forma como criam os filhos
Agosto 28, 2018 às 12:00 pm | Publicado em Estudos sobre a Criança | Deixe um comentárioEtiquetas: Artigo, Estudo, Journal of Marriage and Family, Kevin M. Shafer, Lee Essig, Pai, Parentalidade, Richard J. Petts
Notícia do Sapolifestyle de 14 de agosto de 2018.
Se acha que ser um bom pai é impor disciplina, assegurar o sustento da família e não mostrar sentimentos, talvez tenha uma noção errada da masculinidade. Os pais de família de hoje estão cada vez mais presentes na vida dos filhos e prestam-lhes apoio emocional.
A maioria dos homens que são pais está hoje mais envolvida na educação dos filhos. Eles procurar estar presentes nas atividades dos mais pequenos e preocupam-se em temperar a sua faceta masculina – ligada à força e à autoridade – com um lado mais carinhoso. A conclusão é de um estudo sociológico conjunto da Brigham Young University (BYU) e da Ball State University (BSU), que envolveu 2.194 pais de crianças entre os 2 e os 18 anos.
A pesquisa, publicada no Journal of Marriage and Family, revela que a paternidade contempla hoje um acompanhamento e uma preocupação maior do que antes. “Os pais preocupam-se em estar presentes fisicamente, por exemplo num jogo ou num recital de piano, mas também emocionalmente, de forma dar apoio e carinho em momentos difíceis”.
Kevin Shafer, professor de sociologia da BYU e co-autor do estudo, disse ao Journal of Marriage and Family que “embora a maioria encare o seu papel como um trabalho de equipa permanente, ao lado da mãe, ainda há um grupo de pais que acredita que a sua maior tarefa é fazer de chefe de família e disciplinador”.
O estudo revela outro dado curioso e que passa pela correlação entre sinais negativos da masculinidade tradicional e menor envolvimento na educação das crianças. Ou seja, os que se comportam de forma mais “dura” tendem a ser menos presentes e afetuosos.
“É importante entender o que é a masculinidade”, sublinhou Kevin Shafer. “Existem alguns aspetos muito benéficos na masculinidade – se forem orientados para a objetividade e a lealdade, por exemplo. No entanto, os mais problemáticos, como a agressão, o não demonstrar emoções e a dificuldade em pedir ajuda são aspetos negativos da masculinidade tradicional que tendem a prejudicar a família”, conclui.
Os investigadores perceberam que, em média, as crianças mais novas têm uma interação forte com os pais várias vezes por semana e que se pode manifestar em brincadeiras e passeios. Já os mais velhos, por vezes, vêm a relação mais cingida às questões de disciplina, mas sabem que eles estão bem informados sobre as suas atividades.
Em termos emocionais, concluiu-se que os pais de crianças mais pequenas encontraram no afeto trocado com os filhos algumas memórias do seu passado e que os pais de miúdos mais velhos admitiram que é comum serem procurados pelos filhos em busca de apoio emocional.
Os sociólogos das duas universidades dizem que, nas últimas décadas, os ideais da paternidade têm estado em constante mutação, muito devido à alteração de expectativas sobre os comportamentos paternos.
“Eles continuam a navegar nas expectativas sociais”, afirmou um outro autor do estudo, Lee Essig. “À medida que as tendências sociais empurram o homem para um maior envolvimento familiar, vemos mais pais a mobilizar-se para ter um papel ativo na vida dos filhos, e de várias maneiras”.
A mesma fonte salientou que “quando ensinamos rapazes e homens a serem mais conscientes emocionalmente e a cultivarem o bem-estar emocional, eles podem tornar-se melhores pais, deixando para trás o papel exclusivo de disciplinadores e fornecedores de rendimento financeiro e afirmando-se como contribuintes decisivos do seu bem-estar emocional”.
Os investigadores dão algumas dicas para os pais.Se é homem e pai, tome nota
- Não há problema em mostrar sentimentos. Isso ajuda a ser um pai melhor.
- Os pais não devem ter medo de ser carinhosos, cuidadosos e ativos. Crianças e famílias só têm a ganhar com isso.
- Seja um exemplo. As crianças que aprendem pelo exemplo usufruem mais da relação pai-filho, mas também aprendem a ser mais felizes em sociedade.
- Há muitas maneiras de ser homem. O “durão” está associado a uma deficiente educação das crianças
O estudo citado na notícia é o seguinte:
Does Adherence to Masculine Norms Shape Fathering Behavior?
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