Os filhos não nos pertencem. São de todos!

Dezembro 26, 2022 às 8:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
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Artigo de opinião publicado no Diário de Notícias de 18 de dezembro de 2022.

Pais suspeitos de maus tratos a bebé estão proibidos de contactar criança

Setembro 3, 2022 às 4:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
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Notícia do Público de 1 de setembro de 2022.

Curso em Maus Tratos contra Crianças e Jovens e-learning, 8 setembro

Agosto 25, 2022 às 6:00 am | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
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Inscrições até 3 de setembro

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Prisão perpétua passa a ser a pena máxima para maus tratos a crianças no Reino Unido: é a chamada Lei de Tony

Julho 5, 2022 às 8:00 pm | Publicado em Relatório | Deixe um comentário
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espesso

Notícia do Expresso de 27 de junho de 2022

Os pais biológicos de Tony Hudgell, rapaz que foi agredido quando era bebé e teve as suas pernas amputadas, poderiam agora enfrentar prisão perpétua, após uma alteração às penas de crimes cometidos contra crianças: lei que fica conhecida como “Lei de Tony” entra em vigor esta semana

Tony Hudgell, um rapaz britânico com sete anos, foi maltratado pela sua família biológica quando era bebé. Tanto a mãe como o pai da criança foram condenados à pena máxima de prisão no Reino Unido, em fevereiro de 2018: dez anos. Em casos semelhantes que aconteçam no futuro, ambos poderiam enfrentar prisão perpétua, após um agravamento das penas, segundo a imprensa do Reino Unido. A chamada Lei de Tony entra em vigor esta semana, escreve o tabloide “Mail Online”.

A família adotiva do rapaz e o deputado Tom Tugendhat, que tem acompanhado o caso, tinham pedido, no ano passado, que as penas aplicadas a quem causa ou permite a morte de uma criança a seu cargo passassem a ter a mesma moldura penal dos crimes contra adultos: prisão perpétua. O caso inspirou um projeto de lei no Reino Unido batizado com o nome Lei de Tony.

A alteração foi aprovada pelo ministro da Justiça e vice-primeiro-ministro britânico, Dominic Raab, na sequência do apelo dos pais adotivos de Tony Hudgell. Qualquer pessoa que agora cause ou permita a morte de uma criança ou adulto ao seu cuidado enfrentará prisão perpétua, em vez de 14 anos. E a pena máxima para crueldade infantil ou para quem permita danos físicos graves aumenta de dez para 14 anos.

Como explicou Tugendhat, na altura, Tony era demasiado novo para identificar quem o agredira, e não podia provar o crime de que os seus pais biológicos eram acusados. “Numa situação muito rara como esta — e sublinho que é extremamente rara —, perguntar quem foi o responsável é ridículo”, argumentou o deputado. Como explicou, a lei “assegura que a responsabilidade [pelos crimes] seja clara, mesmo que um bebé não possa fornecer provas”.

O agravamento da pena também tinha sido defendido pela família adotiva do menino, Paula e Mark Hudgell. A atual sentença “simplesmente não reflete a gravidade dos crimes infligidos”, disseram os pais na altura, lembrando que “as crianças são as mais vulneráveis da sociedade” e por isso devem ser mais protegidas.

Tony tinha apenas 41 dias quando foi hospitalizado com falência múltipla de órgãos e septicemia (infeção generalizada), após ter sido agredido pelos seus pais biológicos, Jody e Tony Smith. Ao fim de seis semanas internado no hospital, as duas pernas do recém-nascido não sobreviveram às lesões e tiveram de ser amputadas do joelho para baixo.

Supremo revoga entrega para adoção de criança encontrada em contentor de lixo em 2019

Julho 2, 2022 às 4:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
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sapo24

Notícia do Sapo24 de 23 de junho de 2022

O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) revogou hoje o acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa (TRL), que tinha decidido entregar a uma instituição para futura adoção, a criança encontrada em 2019 num contentor de lixo, em Lisboa.

Segundo uma nota informativa do STJ, este tribunal superior “apreciou hoje o recurso interposto pelo pai da criança (…) e revogou o acórdão do TRL que aplicou à criança a medida de confiança [a instituição] a com vista a futura adoção”.

“Chamando a atenção para o facto de a criança ainda não conhecer o seu pai biológico, o STJ decidiu que “antes de ter sido dada uma oportunidade razoável ao estabelecimento dos vínculos afetivos próprios da filiação entre a criança e o seu pai biológico, não pode o direito fundamental da criança ao conhecimento e ao contacto com o seu pai biológico ser sacrificado”, adianta o STJ, a propósito do acórdão agora proferido.

O STJ esclarece ainda que, no seguimento do Acórdão do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos de 16 de fevereiro de 2016, o STJ considerou que “corresponde ao superior interesse da criança que os laços entre ela e a sua família biológica sejam mantidos, exceto nos casos em que esta se tenha mostrado particularmente indigna”.

De acordo com o STJ, deverá ser agora ponderada a aplicação de medidas que assegurem o direito de a criança e de o seu pai biológico se conhecerem e estabelecerem contacto, “ainda que com acompanhamento, apoio e avaliação”.

Em causa está o caso de um menino que foi encontrado em novembro de 2019 num caixote do lixo por um sem-abrigo, em Lisboa, tendo na altura o Ministério Público aberto uma investigação.

A criança, atualmente com dois anos e meio, foi encontrada num contentor junto à discoteca Lux, na Avenida Infante D. Henrique, tendo sido então transportada para o Hospital D. Estefânia, onde recebeu assistência médica adequada.

FC/JGO // ZO

Lusa/Fim

Denunciar é responsabilidade de todos! Ligue 116 111 em caso de suspeita de maus-tratos

Junho 30, 2022 às 12:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
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A Linha SOS-Criança – 116111 – recebe denúncias e encaminha apelos de suspeitas de maus-tratos. Por isso, não hesite em denunciar, para que situações graves não se tornem irreversíveis ou mesmo fatais!

O IAC, desde 1983, promove e defende os Direitos da Criança, desenvolvendo ações para erradicar todas as formas de violência contra as crianças. Recentemente lançou a Campanha “Nem Mais uma Palmada” para eliminar os castigos corporais que ainda são muitas vezes tolerados.

A Proteção da Criança é responsabilidade de todos!.

Saiba mais em: https://iacrianca.pt/nem-mais-uma-palmada/

Participação de Melanie Tavares do IAC no Jornal da Tarde da RTP 1 sobre crianças vítimas mortais de maus tratos

Junho 29, 2022 às 8:00 pm | Publicado em O IAC na comunicação social, Vídeos | Deixe um comentário
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Jornal da Tarde da RTP1 de 22 de junho de 2022.

“Se se vê uma palmada no meio da rua é porque, provavelmente, entre quatro paredes há uma sova” – declarações da Presidente do IAC, Dulce Rocha à CNN

Junho 27, 2022 às 8:00 pm | Publicado em O IAC na comunicação social | Deixe um comentário
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Notícia da CNN de 25 de junho de 2022.

Vídeo da notícia aqui

Dulce Rocha, a presidente do Instituto de Apoio à Criança (IAC), fala sobre o caso de Jéssica, que morreu depois de ser agredida durante cinco dias em que foi raptada por uma mulher a quem a mãe devia dinheiro.

A responsável do IAC admite que as relações familiares deveriam ter sido investigadas, sobretudo se já havia suspeita de maus-tratos a Jéssica por parte dos familiares mais próximos, e que se houvesse mais informação, até da comunidade e vizinhança, “seria talvez possível evitar esta morte”.

“Há informação de que há 15 dias a Segurança Social foi lá”. Como as autoridades seguiram o caso de Jéssica – declarações da Presidente do IAC, Dulce Rocha à CNN

Junho 24, 2022 às 3:34 pm | Publicado em O IAC na comunicação social | Deixe um comentário
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Notícia da CNN de 23 de junho de 2022.

Vídeo da notícia aqui

Jéssica Biscaia foi sinalizada logo quando nasceu pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens, mas a mãe faltou a todas as convocatórias e por isso o caso foi remetido ao Ministério Público. CNN Portugal sabe que o processo da criança que morreu vítimas de agressões não foi arquivado

Jéssica Biscaia, a criança que morreu na segunda-feira, depois de, alegadamente, ter sido vítima de agressões durante um sequestro de cinco dias, tinha sido sinalizada logo no nascimento, pelo Núcleo Hospitalar de Crianças e Jovens em Risco de Setúbal. Em comunicado enviado à CNN Portugal, a Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens informa que “correu nos termos na CPCJ de Setúbal um processo de promoção e proteção da criança entre fevereiro de 2019 e janeiro de 2020”, ou seja, durante o primeiro ano de vida.

O processo foi instaurado “por a criança estar exposta a ambiente familiar que poderia colocar em causa o seu bem-estar e desenvolvimento” e o comunicado explica que, depois de realizada a avaliação diagnóstica, a CPCJ “deliberou aplicar uma medida de promoção e de proteção da criança”, sem no entanto explicar qual.

A medida, porém, não foi aceite pelos pais, o que “originou de imediato o envio do processo ao Ministério Público em janeiro de 2020”, refere a declaração, que sublinha ainda que “após esta data não voltou a haver qualquer outra comunicação de perigo à CPCJ de Setúbal” a propósito de Jéssica.

Importa referir que, conforme explica o comunicado, quando uma criança é sinalizada e há intervenção da CPCJ, o acompanhamento só é feito com a permissão dos pais. Quando essa autorização não existe, o processo é encaminhado para o Ministério Público, que fica encarregue de promover as medidas de proteção da criança.

“Se a CPCJ contacta os pais e não há autorização dos mesmos para que tome qualquer tipo de diligências, perante essa falta de consentimento, comunica imediatamente o caso ao Ministério Público. Contra a vontade dos pais, é o MP que inicia um processo de promoção e proteção de crianças. São processos urgentes, que passam à frente de tudo e até de qualquer outro processo que diga respeito a crianças”, explicou à CNN Portugal o advogado Rui Alves Pereira, especialista em direito da criança e fundador da Associação A Voz da Criança. Terá sido o que aconteceu no caso de Jéssica.

Processo no Ministério Público não foi arquivado

Dulce Rocha, a presidente do Instituto de Apoio à Criança (IAC), refere que a sinalização de Jéssica por parte da CPCJ aconteceu ainda no hospital, provavelmente por ação de um assistente social que, entre outras coisas, verificou que “aquela mãe já tinha cinco filhos e nenhum estava a viver com ela”. Faz-se, habitualmente, quando ainda não há muitos elementos sobre o caso em questão mas já há alguns sinais de alerta que devem ser averiguados. Mas Inês, a mãe de Jéssica, terá faltado a todas as convocatórias, razão pela qual a CPCJ, cerca de um ano depois de ter aberto o processo, o remeteu para o Ministério Público. 

Em resposta à CNN Portugal, fonte do gabinete de imprensa da Procuradoria-Geral da República confirma isso mesmo: “O Ministério Público instaurou um processo judicial de promoção e proteção a favor da criança, o qual correu termos no 3.º Juízo do Tribunal de Família e Menores da comarca de Setúbal.” 

A CNN Portugal sabe que este processo não foi arquivado e Dulce Rocha, a presidente do IAC, garante mesmo que “já há informação de que há uns 15 dias a Segurança Social foi lá”, referindo-se ao agregado familiar de Jéssica. “Não se pode dizer que não se fez nada. A Segurança Social vai a casa das pessoas, vê que é uma casa pobre, mas não pode retirar as crianças”, atalha a responsável.

Ainda assim, Dulce Rocha admite que, se tivesse havido algum contributo da vizinhança ou mais informação, “seria talvez possível evitar esta morte”, sugerindo que as relações familiares do agregado pareciam disfuncionais e que poderia haver situações de maus-tratos anteriores.

“Se se vê uma palmada no meio da rua é porque, provavelmente, entre quatro paredes há mais do que uma palmada, há uma sova em que a criança pode bater com a cabeça numa esquina de uma mesa”, reflete.

A responsável do IAC admite que as relações familiares deveriam ter sido investigadas, sobretudo se já havia suspeita de maus-tratos a Jéssica por parte dos familiares mais próximos.

O pai de Jéssica, que não vive com a mãe da criança, disse à CNN Portugal que sabia de ocasiões anteriores de maus-tratos e admitiu violência doméstica contra a mãe de Jéssica, que a menina chegou a presenciar.

Mas o Ministério Público não revela, por exemplo, se chegou a ser aplicada alguma medida de promoção e de proteção à criança, nomeadamente se foi decidido que Jéssica deveria ser acolhida numa instituição, noutra família ou receber apoio de familiares.

Falhas no sistema serão investigadas

O advogado Rui Alves Pereira recorda, porém, que “algo falhou”, porque “morreu uma criança e a culpa não pode morrer solteira”. “Quanto mais não seja falhou o sistema e falhou pela sua lentidão. O histórico diz-nos que devia ter sido retirada à mãe. Mas e os factos que estão relatados em relação à Jéssica seriam suficientemente alarmantes para que tivesse, por exemplo, sido retirada à família?”, questiona o fundador da associação A Voz da Criança. 

Mariana Vieira da Silva, ministra da Presidência, também reagiu à morte de Jéssica, lembrando no final do Conselho de Ministros de quinta-feira que “o caso em concreto tem um local próprio para ser investigado e para procurarmos sempre as falhas, as falhas no sistema e não relativas ao caso concreto para que possam ser corrigidas”, disse a governante, sublinhando que a proteção das crianças “tem sido sempre uma das preocupações do Governo até no que diz respeito à evolução do combate à violência doméstica”.

“Esse é um dos eixos fundamentais das transformações que temos procurado introduzir. O caso em concreto e os seus contornos não vou comentar”, disse a ministra, não sem referir que “obviamente, aquilo que aconteceu é algo que nos choca a todos”.

Os suspeitos da morte de Jéssica são duas mulheres, de 52 e 27 anos, e um homem, de 58, indiciados pelos crimes de homicídio qualificado, ofensas à integridade física grave, rapto e extorsão. Jéssica morreu na segunda-feira depois de a mãe ter ido buscá-la a casa de uma mulher que inicialmente identificou às autoridades como ama, revelando depois, em interrogatório, que a suposta ama sequestrara a criança para a obrigar a saldar uma dívida resultante de serviços de bruxaria que lhe tinha prestado.

Segundo a Polícia Judiciária, a mãe de Jéssica foi “ardilosamente enganada” e levada a entregar a filha por conta da dívida que tinha para com a suspeita. Nos cinco dias em que a criança permaneceu na casa dos detidos terá sofrido maus-tratos severos que culminaram com a sua morte.

Instituto de Apoio à Criança apela à denúncia dos casos de violência sobre crianças

Junho 23, 2022 às 8:00 pm | Publicado em O IAC na comunicação social | Deixe um comentário
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Notícia da Antena 1 de 23 de junho de 2022.

Este é um assunto que tem de envolver todos, defende a presidente do Instituto, Dulce Rocha, que acredita que esta é uma das formas de garantir a segurança dos mais novos, já que o Estado não consegue policiar toda a gente.

Áudio da notícia aqui
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