Estórias com Música – O Violino Cigano, 11 março no Picadeiro Real do Museu dos Coches

Fevereiro 21, 2023 às 12:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
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Como fazer o meu filho gostar de histórias?

Janeiro 20, 2023 às 12:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social, Estudos sobre a Criança | Deixe um comentário
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Artigo de opinião de Inês Ferraz publicado no Público de 13 de janeiro de 2023. 

Ao ler uma história devemos usar diferentes vozes para representar as diferentes personagens e fazer perguntas. É importante acrescentar mais palavras sobre a imagem que estamos a apontar.

Inês Ferraz

As experiências vividas em família potenciam o desenvolvimento linguístico oral da criança e contribuem, a longo prazo, para a aprendizagem. É no seio familiar que devem ser oferecidas as primeiras oportunidades para que os mais novos se familiarizem com a linguagem escrita. Aquelas crianças que ouvem histórias, que participam em atividades de literacia e exploram a linguagem oral terão mais facilidade na aquisição da leitura e da escrita.

Costumo dizer, em tom de brincadeira, que a aprendizagem da leitura começa quando um bebé nasce. De facto, não está muito longe da verdade, pois o desenvolvimento da literacia inicia-se muito antes da educação formal. Sendo que o contexto familiar assume um papel fundamental no desenvolvimento das competências pré leitoras e está cientificamente comprovado de que é preditor do sucesso na aprendizagem.

Uma das estratégias que contribuem para incentivar o gosto pelas histórias é os pais lerem para os filhos desde tenra idade. Os pais devem ler histórias desde tenra idade e apontar as figuras que estão no livro, dizendo em voz alta o seu nome, depois virar as páginas de acordo com o interesse do bebé ou ajudá-lo a virar.

Ao ler uma história devemos usar diferentes vozes para representar as diferentes personagens e fazer perguntas. É importante acrescentar mais palavras sobre a imagem que estamos a apontar. Outra sugestão passa por perceber qual o tema ou tipo de história que desperta a atenção do seu filho e escolher mais livros desse género.

Por volta dos dois anos, quando lemos uma história é fundamental dar espaço para que a criança faça comentários sobre alguma personagem ou palavra escutada e valorizar todas as perguntas e comentários que faz. Os pais devem incentivar o reconto da história favorita dos mais pequenos, à sua maneira, sem interferir.

Outra das tarefas que contribui para a aquisição de conhecimentos precoces acerca da leitura e da escrita é seguir com o dedo apontando para as palavras que estamos a ler. Esta tarefa contribui, igualmente para a compreensão da direccionalidade da escrita, da fronteira de palavras e da diferença entre frase e palavra.

A partir dos três anos de idade, os pais devem estimular os filhos a contar a história que acham que está no livro a partir da sua própria interpretação das imagens.

Aos seis anos as crianças aprendem a ler formalmente e os pais devem continuar a ler histórias da mesma forma, no entanto, o que poderá acontecer é que estas, aos poucos, vão começar a pedir para serem elas a ler palavras e pequenas frases.

Nesta fase, devemos encorajar a leitura por parte das crianças, mas é preciso que tenhamos consciência de que elas precisam de ajuda e, sempre que notarmos uma dificuldade, devemos ajudar. É crucial, dar tempo para que se tornem leitores fluentes. Não se deve tentar acelerar este processo, mas apoiar e ajudar a criança a ler. Aprender a ler exige muita paciência, tempo, dedicação e persistência.

Concluindo, através da utilização das estratégias referidas o seu filho irá, com certeza, gostar de histórias. A leitura e exploração de histórias em contexto familiar permite reforçar os vínculos afetivos entre pais e filhos, desperta e estimula a imaginação, leva à descoberta do mundo da fantasia, incentiva a reflexão e cultiva a inteligência.

A autora escreve segundo o Acordo Ortográfico de 1990

 

Aqui há Gato: estórias no escuro! 27 janeiro e 24 de fevereiro na Biblioteca Municipal D. Dinis – Polo de Caneças

Janeiro 19, 2023 às 6:00 am | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
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Concurso “Conta-nos uma história!” 2020 – 2021

Março 31, 2021 às 8:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
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A iniciativa “Conta-nos uma história!”, tal como nas edições anteriores, tem como objetivo principal fomentar a utilização das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), nomeadamente tecnologias de gravação digital de áudio e vídeo, através da criação de projetos desenvolvidos pelas escolas de Educação Pré-Escolar e 1.º Ciclo do Ensino Básico. Pretende-se, igualmente, contribuir para a definição de ações estratégicas de ensino, promotoras de situações de aprendizagem significativas.

Inscrições até 30 de abril

Mais informações no link:

https://www.pnl2027.gov.pt/np4/contanosumahistoria2020.html

Quem alinha? Desporto com valores – livro de contos sobre a importância dos valores no desporto

Janeiro 12, 2020 às 1:00 pm | Publicado em Livros | Deixe um comentário
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Este é um livro de contos sobre a importância dos valores no desporto, como a cooperação, amizade, respeito, verdade, perseverança, entre outros

https://www.bertrand.pt/livro/quem-alinha-desporto-com-valores/23593819

Concurso “Conta-nos uma História!” 2019 – 2020

Outubro 17, 2019 às 12:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
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mais informações no link:

http://erte.dge.mec.pt/concurso-conta-nos-uma-historia

Palestra “Livros infantis sensíveis e apurados: os contos de Sophia e as suas ilustrações” 15 outubro em Guimarães

Outubro 14, 2019 às 3:07 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
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Mais informações no link:

https://ciecum.wordpress.com/2019/10/11/livros-infantis-sensiveis-e-apurados-os-contos-de-sophia-e-as-suas-ilustracoes/?fbclid=IwAR2Chb1Fw2c_yzadhpvVTFMJxK9RWEyKM75YQQbpXxqQHmqT0tGUkFhE11s

O que as crianças perdem quando não há ogros, bruxas e princesas nas histórias infantis?

Junho 30, 2019 às 1:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
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Notícia e imagem do El País Brasil de 7 de junho de 2019.

Eva Carnero

As narrativas para os pequenos estão mudando; como eles e a sociedade são afetados pelo processo?

O pai, trabalhando / mãe, no lar/ tudo já está em seu posto / tudo já em seu lugar. Não parecem versos com os quais alguém gostaria de educar seus filhos, mas muitos pais que hoje defendem com firmeza os postulados feministas, para não dizer todos, provavelmente elogiaram a autora alguma vez. Sim, certamente todos eles o fizeram, pois a autora não é outra senão Gloria Fuertes, uma poetisa que se caracterizou pela identidade feminista e escreveu essas letras nos anos setenta, no livro El Hada Acamarelada. Cuentos em Verso (A Fada Melosa. Contos em Verso). São os mesmos versos que, curiosamente, faltavam em algumas versões publicadas em 2017, quando se comemorou seu centenário de nascimento. Segundo conta a professora de Educação Primária e Infantil da Universidade Internacional de La Rioja, Concepción María Jiménez, a estrofe não figurava em todas as novas edições, e poucas crianças lerão esses versos.

O caso exposto pela professora universitária dá uma medida de até que ponto existe um temor, uma atitude preventiva em relação ao conteúdo das histórias e — por uma justificável extensão — em relação a toda obra literária destinada às crianças. Para as tenras mentes infantis, as histórias podem se tornar exemplos perversos a imitar, podem ensinar modelos com os quais perpetuem atitudes inadequadas, prejudiciais à sociedade, quase imperdoáveis em casos extremos… Talvez seja assim, talvez não, mas não há dúvida de que as histórias exercem um efeito inegável na ideia da realidade desenvolvida pelas crianças. “São o caminho mais eficaz para responder ao que cada um sente, em que calçamos os sapatos do outro e que nos ajudam não apenas a nos conhecer e nos entender, mas também a reconhecer o mundo”, explica Jiménez.

As histórias devem ser realistas?

Quando você lê ao seu filho Chapeuzinho Vermelho, Cinderela ou Os Três Porquinhos não está apenas transmitindo uma história com a qual a criança se entretém, desfruta e viaja com imaginação. Além disso, e aqui está o mais interessante, você está mostrando a ele “o reflexo da vida, com a crueldade, a inveja, o egoísmo, a coragem, a generosidade e tudo que caracteriza o ser humano”, diz Jiménez. Tudo que é bom e tudo que é mau. “Talvez por isso, nas histórias, os personagens não sejam ambivalentes, isto é, não sejam bons e maus ao mesmo tempo como realmente são os seres humanos, o que ajuda as crianças a compreender mais facilmente a diferença entre a maldade e a bondade” reflete Jiménez.

E assim pensa a professora que as histórias deveriam ser, pois se não mostram a realidade como ela é perdem a capacidade de responder às perguntas que sempre acompanharam o ser humano, aquelas que giram em torno da tristeza, do amor, da inveja… Neste sentido, ela defende com firmeza os contos de fadas e sua linguagem simbólica, e contraria a opinião de que “esse tipo de relato narra histórias simplórias, onde não existem problemas e tudo é idealizado”. Segundo ela, “se olharmos para os contos de Andersen ou dos irmãos Grimm veremos muitas coisas que seriam perversas: bruxas, ogros, atrocidades, crimes… Existe muito drama e muito conflito, algo de que as crianças tendem a gostar”.

Mas o enfoque próprio dos contos tradicionais não costuma ser visto em muitas histórias infantis modernas nas quais, de acordo com Jiménez, “o que encontramos são instruções para administrar as emoções, para controlar os estereótipos e os gêneros, e para trabalhar os valores, quando, na verdade, o conto é algo íntimo, que cada pessoa interpreta de seu próprio interior”. A professora diz que direcionar esses sentimentos através da literatura é como fornecer uma receita para a vida. De acordo com ela, e por muito boas intenções que se tenham ao fazê-lo, algumas das histórias que se contam agora tratam sobre como devemos instruir a criança para que veja a vida de “forma bonita”, ou seja, como um lugar onde não existem decepções, conflitos ou dor: “Uma mentira que faz parte dessa nova política de não incomodar. Uma tarefa que fazem suprimindo o que é característico do conto tradicional, a transgressão, o simbolismo, a emoção, a ambiguidade…”

Uma maneira de entender que os outros pensam diferente

Além de mostrar à criança como é o mundo que a rodeia, cada história encerra uma mensagem única, “de forma simbólica, ensina a criança como lidar com as vicissitudes do dia a dia, aliviar os medos e enfrentar as ansiedades que certas incertezas podem provocar”, diz a professora. Neste caso é preciso levar em conta que o ensinamento que cada criança tira não é sempre o mesmo, pois cada um interpreta a história à sua maneira.

“O cérebro de cada criança se forma a partir de suas próprias experiências, mas também observando os exemplos da vida dos adultos, assim como as histórias que lhe contam. Estas têm um peso muito importante, embora não chegue a ser determinante”, esclarece Moisés de la Serna, doutor em Psicologia, escritor e mestre em Neurociência. Outra função que a Neurologia atribui às histórias é ajudar a criança a entender as dimensões do tempo e do espaço. Através da estrutura sequencial do relato, o cérebro cria lembranças que registra em ordem cronológica, o que, em última instância, pressupõe a existência de um passado, um presente e um futuro. É uma estrutura simples, mas básica para a vida social.

Segundo de la Serna, as histórias oferecem outra qualidade interessante para o desenvolvimento emocional das crianças. O especialista vê nesse tipo de histórias “uma maneira de aprender a entender que os outros podem ter diferentes formas de pensar, intenções e motivações”. Assim, o psicólogo diz que “a criança aumenta suas habilidades sociais desenvolvendo o que é conhecido como teoria da mente, isto é, a capacidade de saber que os outros têm pensamentos diferentes dos que ela tem”. Muito próxima dessa ideia, a professora Jiménez relaciona outra capacidade mais com a leitura de histórias, a de ensinar a se colocar na pele do outro (algo que nem sempre é benéfico), “essa empatia tão necessária em nossos dias”. Todas essas qualidades podem ser encontradas em maior ou menor grau nas histórias de todas as épocas, embora seja verdade que com nuances significativas que variam com o momento histórico.

O que existe de ‘tóxico’ nas histórias?

Jiménez descreve uma evolução interessante desse tipo de histórias, com ênfase em alguns aspectos particularmente relevantes. Para começar, temos as “histórias com moral de Perrault, nas quais se percebe a crueldade e há inclusive finais dramáticos. Mais tarde, no século XIX, os irmãos Grimm publicaram essas mesmas histórias suavizando o final para evitar tanta ‘crueldade’. E no século XX, a Disney também transformou várias dessas histórias para levá-las ao cinema”, diz. E as mulheres sabem bem que o cinema nem sempre conta as coisas como são. Finalmente, a especialista acredita que, desde a década passada, muitas dessas histórias primigênias foram manipuladas ou adaptadas para responder a necessidades diferentes, para se adequarem à época atual.

A doutora em Pedagogia, professora da Universidade Rovira i Virgili, escritora e contadora de histórias Maria Concepción Torres acredita que “os elementos do conto tradicional ainda aparecem em muitas narrativas atuais, enquanto muitos deles tentam apresentar situações reais próximas do menino ou da menina, ou do jovem ao qual se dirige a história: suas vivências, suas preocupações… que não são as mesmas de 10 ou 20 anos atrás”. Daí a mudança de enfoque, que desafia a tradição e tem um reflexo tangível fora das páginas das histórias para crianças.

Por exemplo, uma escola em Barcelona decidiu retirar de sua biblioteca Chapeuzinho Vermelho e A Bela Adormecida, junto com outros 200 títulos (30% dos livros do jardim da infância) por conterem histórias “tóxicas” do ponto de vista de gênero. É uma decisão que convida os pais a considerar se devem ler essas histórias para seus filhos ou se isso ajudaria a perpetuar o machismo na sociedade. Em outras palavras, uma notícia que mostra a enorme importância atribuída aos contos infantis na formação da sociedade.

Mas os contos, como qualquer mensagem, não devem ser tirados do contexto. “As mensagens dessas histórias devem ser situadas no momento de sua criação para poder compreendê-las. Quando as transferimos para a nossa realidade é quando se faz essa análise de estereótipos sexistas”. Torres defende os contos tradicionais e considera que devem continuar sendo transmitidos para poder contrastar a história com a realidade e, assim, gerar um pensamento crítico. E isso, ironias da literatura, certamente ajuda a ser mais livre no mundo real.

 

Canto do Conto – 30 junho no Moinho da Laureana em Famões

Junho 22, 2019 às 5:40 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
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Histórias sensoriais : Vamos explorar os sentidos através de uma história – em maio na APPDA – Lisboa

Abril 30, 2019 às 6:00 am | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
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