“Geração em risco”: 380 mil crianças sírias na Turquia sem acesso à educação

Janeiro 31, 2017 às 8:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
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Notícia do http://www.jornaleconomico.sapo.pt/ de 19 de janeiro de 2017.

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Milhares de refugiados sírios fixam-se na Turquia. Entre as crianças 40% não têm acesso à educação.

Cerca de 380 mil crianças sírias em idade escolar não frequentam a escola na Turquia, de acordo com informações avançadas pela UNICEF hoje, citada pela Aljazeera.

A UNICEF diz que cresce o risco de se tornarem uma “geração perdida”. Mais de 40% das crianças sírias na Turquia não têm acesso à educação, aponta a organização.

“A menos que mais recursos sejam fornecidos, ainda existe um risco muito real de uma” geração perdida “de crianças sírias, privadas das habilidades que um dia necessitarão para reconstruir o país”, disse Justin Forsyth, diretor executivo da UNICEF, após uma visita ao sul da Turquia. 

Ancara diz, no entanto, que cerca de meio milhão de crianças sírias estão matriculadas nas escolas turcas.

mais informações na notícia da UNICEF:

– Mais de 40 por cento das crianças sírias refugiadas na Turquia estão sem acesso à educação, apesar do enorme aumento das taxas de matrícula

 

Instagram do SOS-Criança do IAC

Janeiro 31, 2017 às 12:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
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https://www.instagram.com/iacsoscrianca/

 

Ana Sotto-Mayor, do IAC, participa no Encontro “O papel da comunidade na justiça restaurativa- que desafios?” 1 de fevereiro na Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa

Janeiro 31, 2017 às 11:00 am | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
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A Dra. Ana Sotto-Mayor, do Serviço Jurídico do Instituto de Apoio à Criança, participa como moderadora no Encontro na Faculdade de Direito da UCP, em 1 de fevereiro, intitulado “O papel da comunidade na justiça restaurativa – que desafios?”.

mais informações sobre o encontro no link:

http://www.fd.lisboa.ucp.pt/site/custom/template/ucptplfac.asp?SSPAGEID=3136&lang=1&artigoID=4508&parentPageID=442

Crianças mais inteligentes distraem-se mais

Janeiro 31, 2017 às 6:00 am | Publicado em Estudos sobre a Criança | Deixe um comentário
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texto do site http://uptokids.pt/ de 19 de janeiro de 2017.

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Um estudo realizado no Reino Unido, revela que as pessoas mais inteligentes apresentam menor capacidade de concentração

Desde crianças que nos exigem concentração. Foco. Na escola, nas brincadeiras, nos desportos, em tudo o que fazemos, temos de nos mostrar concentrados. Uma criança que disperse de uma acção com facilidade será, na melhor das hipóteses, conotada como uma criança distraída. Quando as distracções são recorrentes, as crianças são sinalizadas pela escola, para que seja feita uma avaliação psicológica.

Crianças com uma capacidade intelectual superior podem ter mais dificuldades em se concentrar devido, entre outras coisas, à grande quantidade de ideias que fervilham nos seus pequenos cérebros.

Por que razão as crianças mais inteligentes se distraem com mais facilidade?

Steelcase, uma companhia de soluções de trabalho no Reino Unido analisou os resultados elaborados por neurologistas e investigadores cognitivos com trabalhadores de diferentes empresas. O estudo revelou que as pessoas mais inteligentes podem ter mais dificuldades em decidir que ideias priorizar, conduzindo-as à distracção e afectando a capacidade para suportar e concluir múltiplas tarefas. 

Assim, os cérebros mais inteligentes podem ‘ficar aquém do potencial esperado’, já que ao contrário de render mais, tendem a distrair-se com coisas como fazer um telefonema pessoal, perder-se nas redes sociais, arrumar uma gaveta, tentar ver o que faz o colega, prestar atenção a um som estranho que vem da rua…etc

O baixo rendimento pode, também, ser uma constante em crianças com capacidades intelectuais superiores quando:

– Se distraem com muita facilidade.

O cérebro destas crianças entende tudo, a toda a hora e em qualquer situação, por isso podem sofrer sobrecargas emocionais e sensoriais. São desorganizadas, não prestam atenção às coisas mais comuns e mais práticas do dia a dia, processam de forma mais lenta a informação menos relevante e por vezes bloqueiam quando o seu cérebro está cansado. É muito comum que pareça que nem sequer estão a ouvir quando se fala com elas. Parecem estar no mundo da lua, mas muitas vezes estão num pensamento muito mais desafiador do que a conversa que estava a decorrer.

– São altamente criativas e percebem as sensações de forma aumentada.

Todos os seus sentidos, ouvido, tato, visão, paladar e olfato, estão muito mais desenvolvidos. Por isso é normal que a sua atenção esteja dirigida a coisas que passam despercebidas aos restantes, e que funcionam como inputs para o desenvolvimento de soluções intuitivas e inovadoras.

– Muitas vezes chegam a ser diagnosticadas como TDAH.

São, frequentemente, crianças muito agitadas, inquietas e têm uma inesgotável necessidade de realizar um sem fim de atividades. A quantidade de estímulos que recebem e a vontade de dar resposta a todos, faz com que se tornem crianças mais agitadas e impacientes.

– Se fartam rapidamente das actividades propostas.

Nestas crianças é usual o tédio leva-las a desconectar-se  de forma a parecerem distraídas. Gostam de aceitar novos desafios, mas são impacientes ao ponto de se desinteressarem quando algo leva muito tempo a concluir. No fundo já entenderam o processo, e não sentem necessidade de realizar a tarefa até ao fim, principalmente quando há tantos estímulos à sua volta a desafia-las.

A distracção é usualmente conotada como um defeito, mas na verdade é uma reação do cérebro ao descanso, a deixar de fazer uma tarefa que não lhe agrada, a querer avançar noutros aspectos

Os neurónios do lóbulo parietal superior do cérebro, são os responsáveis por estas distracções: quanto mais matéria cinzenta temos, maior a propensão a sermos distraídos. Com a idade e o amadurecimento do cérebro, diversos neurónios e conexões nervosas são destruídos, reflectindo-se numa maior capacidade de concentração em adultos.

Por isso, se lhe dizem constantemente que o seu filho está na Lua, não se preocupe: ele há-de voltar ao planeta Terra e possivelmente com muito mais certezas do que nós!.

Por Alba Caraballo adaptado por Up To Kids®, baseado em A mente é maravilhosa

 

 

Facebook e educação : publicar, curtir, compartilhar

Janeiro 30, 2017 às 8:00 pm | Publicado em Livros, Recursos educativos | Deixe um comentário
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descarregar o livro no link:

http://books.scielo.org/id/c3h5q

As Vacinas funcionam : aqui estão os factos

Janeiro 30, 2017 às 12:00 pm | Publicado em Divulgação, Recursos educativos | Deixe um comentário
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Crianças “mimadas” – Mário Cordeiro

Janeiro 30, 2017 às 10:00 am | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
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texto de Mário Cordeiro publicado na http://www.paisefilhos.pt/ de 16 de janeiro de 2017.

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Um ser que se julga omnipotente e o umbigo do mundo não aceitará facilmente ser contrariado. Pelo pediatra Mário Cordeiro

Que fique claro que o mimo não faz mal a ninguém, pelo que “mimada” está entre aspas, referindo o que os ingleses designam por “spoiled” (estragada), porque o mimo sem aspas nunca é moeda de troca, de chantagem, nunca proporciona falta de regras ou comportamentos de exigência.

O que se designa muitas vezes por “criança mimada” é outra coisa: é aquela que cresce impondo a sua vontade, pelo medo e pressão (birras), e que não converte a omnipotência natural dos 9-18 meses em respeito, solidariedade e capacidade de enfrentar a frustração.

A culpabilização dos pais, por exigirem de si próprios um desempenho que não conseguem, ou por terem expectativas muito diferentes da realidade, leva a que tentem compensar o que consideram não estar a dar aos filhos. Este complexo de culpa raramente tem razão de existir, porque os filhos não precisam da presença física constante dos pais, mas sim de disponibilidade e entrega no tempo que existe, e de carinho, estímulos positivos e regras, mais do que brinquedos, chocolates ou qualquer outra coisa material.

A rentabilização do tempo é outra questão: muitos pais são incapazes de mudar de “fuso horário”, quando chegam a casa. As crianças fazem muito melhor essa separação – por isso é que comem tudo na escola, sozinhos, e em casa querem tudo passado e dado pelos pais: a escola é o espaço de crescimento, a casa o de regressão. Com os adultos deveria ser o mesmo. Se fizermos um esforço para definir claramente esses compartimentos, a casa e os filhos terão mais hipóteses de ser vistos como espaço de colo e de libertação, e não como mais um espaço de guerrilha e de exigência. Não é fácil mas compensa promover um ambiente caseiro que seja pacificador e relaxante para todos.

O terceiro conceito que urge desmistificar é o de que mimo e ternura se opõem a regras e educação. Ou que é por tudo ser permitido que as crianças gostam mais dos pais ou se sentem mais seguras. A imposição de limites vai criar, naturalmente, frustração e reações de negação. Um ser que se julga omnipotente e o umbigo do mundo não aceitará facilmente ser contrariado. Todavia, só assim estará a aprender as regras de convivência e a entender que os limites são necessários aos caminhos, e estes à definição e segurança do percurso de vida. Se estivermos no deserto sem qualquer indicação de rumo, será angustiante. Pensamos ser livres para irmos onde queremos mas ficamos perdidos.

O “estragar” pode vir de muitas atitudes, desde hiperproteger e não dar autonomia, até ceder perante as birras ou até antecipar o desagrado, oferecendo logo doces e presentes.

A frustração é necessária ao desenvolvimento de uma personalidade equilibrada. A criança também precisa de espaços próprios, de tempo para estar consigo mesma, de exercitar a autonomia, mesmo que revele algum receio. Muitos pais não conseguem dar essa liberdade aos filhos, o que conduz a criança a uma grande insegurança e dualidade, entre querer ser ela própria a ter certos desempenhos, mas a sentir que é mais fácil, cómodo e prático serem os pais a cuidar de tudo. Este comportamento reforça também a omnipotência e aumenta a dificuldade em socializar.

O reflexo natural dos pais é blindar a relação com os filhos e evitar que evoluam na sua responsabilidade e autonomia. Todavia, é nesse esforço e nessa dádiva que nos assumimos como pais; no fundo, respeitando os filhos e sabendo que o percurso de vida deles… terá mesmo de ser deles. Aproveitemos o Dia da Criança para refletir um pouco sobre o que desejamos para os nossos filhos.

 

Crianças do Bangladesh trabalham 64 h/semana para fazer a nossa roupa barata

Janeiro 30, 2017 às 6:16 am | Publicado em Relatório | Deixe um comentário
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Notícia do site http://www.theuniplanet.com/ de 17 de janeiro de 2017.

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Existe um número preocupante de crianças no Bangladesh com menos de 14 anos a trabalhar a tempo inteiro. Algumas recebem cerca de 30€ por mês.

Um relatório do OverSeas Development Institute (ODI) revelou que existe um número preocupante de crianças com idades inferiores a 14 anos, no Bangladesh, que abandonaram a escola e têm empregos a tempo inteiro. Em média, estas crianças trabalham 64 horas por semana.

“Os investigadores estudaram quase 3000 agregados familiares desprivilegiados dos bairros degradados de Dhaka, no Bangladesh, e descobriram crianças de apenas 6 anos com empregos a tempo inteiro. Outras chegavam a trabalhar 110 horas por semana. Estas crianças recebiam, em média, pelo seu trabalho, menos de 2€ por dia.”

A prevalência do trabalho infantil no Bangladesh é preocupante”, declarou Maria Quattri, uma das autoras do estudo. De acordo com o que descobriu, dois terços das raparigas com empregos trabalham na indústria do vestuário, o que levanta sérias questões sobre a roupa exportada e o trabalho infantil. Os rapazes têm ofícios mais variados: alguns trabalham nas obras e no fabrico de tijolos e outros em lojas ou vendem produtos na rua. 13% deles trabalham também em fábricas têxteis ou em outras partes do sector têxtil. Alguns especialistas designam estas formas de trabalho infantil de escravatura.

“[As crianças] estão a trabalhar principalmente para subempreiteiros em fábricas de vestuário informais que produzem uma parte do produto que é depois vendido a empresas formais. E estas empresas exportam o produto”, explica a investigadora. 36,1% dos rapazes e 34,6% das raparigas declararam sentir fadiga extrema. Outras crianças relataram ter dores de costas, febre e feridas superficiais.

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Amina (nome falso para proteger a sua identidade) tem 14 anos e só concluiu o 4º ano da escola primária. Quando o seu pai ficou doente, há três anos, Amina começou a trabalhar para ajudar a pagar as contas médicas. Hoje em dia, trabalha 12 horas por dia (com duas curtas pausas) nos serviços domésticos. “Perdi muito por não ir à escola. Mas a minha família é pobre e o meu pai está doente”, disse. Pelo seu trabalho, Amina recebe 30€ por mês.

Embora a idade mínima de admissão para prestar trabalho no Bangladesh seja de 14 anos, as crianças com 12 ou 13 anos podem realizar “trabalhos leves” limitados a 42 horas por semana. Este tipo de trabalho não está claramente definido, mas exclui o trabalho nos caminhos de ferro, em portos ou fábricas e os turnos noturnos. No entanto, estas leis são, em grande parte, ignoradas e o governo carece de inspetores de trabalho ou de outras autoridades necessárias para as fazer cumprir.

À semelhança de outros estudos, o relatório do ODI sugere que haverá milhões de crianças com menos de 14 anos a trabalhar no país asiático. O Bangladesh, com os seus 150 milhões de habitantes, tem feito progresso, nas últimas décadas para reduzir a sua taxa de pobreza, que passou de 50% da população para um terço, mas, mesmo assim, milhões dos seus cidadãos continuam a viver em favelas.

Só a escola primária é gratuita e obrigatória no país e muitas famílias carenciadas afirmaram ter colocado os seus filhos no mercado do trabalho e não na escola devido ao valor das propinas escolares. Os investigadores descobriram que a maioria das crianças “trabalhadoras” tinha dificuldade em ler uma frase simples como “a menina está a brincar” em bengali. Houve muitas que não a conseguiram ler de todo.

“O trabalho infantil representa um sintoma da pobreza e uma causa da privação educacional. Transmite a pobreza pelas gerações, aprisiona as crianças num ciclo de pobreza e compromete o crescimento económico nacional. O que o nosso estudo descobriu em Dhaka é um microcosmo de um problema global que deveria estar no centro da agenda internacional”, disse Kevin Watkins, coautor do estudo.

“As crianças que trocam a educação pelo trabalho mal remunerado dificilmente reunirão as qualificações e habilidades necessárias para quebrar o ciclo da pobreza entre as gerações.”

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1ª Foto: Shakhil Khan tem 10 anos e trabalha numa fábrica têxtil | Autora: Nafeesa Binte Aziz, The Toronto Star

 

 

Violência. Todos os dias há um filho que agride os pais

Janeiro 29, 2017 às 1:00 pm | Publicado em Uncategorized | Deixe um comentário
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Notícia do http://ionline.sapo.pt/ de 19 de janeiro de 2017.

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Dados revelados pela Associação de Apoio à Vítima.

Em média, todos os dias existe um pai ou uma mãe que é agredido pelo filho. Estes são os dados revelados pela Associação de Apoio à Vítima (APAV), que, entre 2013 e 2015, registou 1777 casos.

Estes números mostram que, em média, houve mais de 592 casos por ano – mais de um caso por dia.

A APAV explicou ainda que mais de 83% das vítimas são mulheres e 49% são pessoas com 65 anos ou mais. Em mais de 65% dos casos, o o autor das agressões é do sexo masculino – destes, a maioria (93%) tem entre os 36 e os 45 anos. 26 % dos agressores são solteiros e 31,5 % estão desempregados.

mais informações na notícia da APAV:

Estatísticas APAV: Violência Doméstica | Violência Filioparental 2013-2015

Livro “Histórias Simples de Pessoas Simples”, escrito e ilustrado por jovens autores do CECD Mira Sintra

Janeiro 28, 2017 às 1:00 pm | Publicado em Livros | Deixe um comentário
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mais informações no link:

http://www.cecdmirasintra.org/index.php/109-ate-ao-limite-do-sonho

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