“Histórias Assim” para ler e partilhar em voz alta
Janeiro 10, 2017 às 8:00 pm | Publicado em Livros | Deixe um comentárioEtiquetas: Conto Infantil, Contos, Leitura em casa, leitura em voz alta, Literatura Infantil, livro Infantil, Rudyard Kipling, Sébastien Pelon
Texto do http://www.dn.pt/ de 30 de dezembro de 2016.
Com ilustrações de Sébastien Pelon, os 12 contos que Rudyard Kipling escreveu para contar à filha já estão disponíveis em português, num só volume.
Como arranjou a baleia a sua garganta, porque tem o camelo uma bossa, porque é que os rinocerontes têm mau feitio e grandes pregas na pele? A resposta a estes e vários outros fenómenos ou simples acontecimentos do dia-a-dia surge no livro Histórias assim, que reúne doze contos do escritor inglês Rudyard Kipling num só volume.
Não se espere explicações complexas nem muito convencionais. Afinal, trata-se de contos originais de um dos maiores e mais inovadores escritores de literatura infantil, não de um livro científico. E embora com alguma veracidade, muitas das explicações são bastante fantasiosas. E mágicas.
Na origem destes contos que respondem a dúvidas que inquietam as mentes dos mais novos estão histórias que Rudyard, o primeiro autor inglês a ser distinguido com o Prémio Nobel da Literatura (1907), escreveu para à noite contar à sua filha Josephine. E surge no seguimento de O Livro da Selva, a sua obra mais popular, publicada em 1894, dois anos após o nascimento da rapariga. No caso da história protagonizada pelo pequeno Mowgli, num dos exemplares da primeira edição foi mesmo encontrada uma nota que comprovava a identidade do destinatário da produção literária de Kipling: “Este livro pertence a Josephine Kipling para quem foi escrito pelo seu pai.”
A explicação do título, Histórias assim (Just so Stories, no original, publicado em 1902, três anos após a morte da filha), também está relacionada com Josephine: as palavras usadas tinham de ser exatamente aquelas a que ela estava habituada.
E a tradução do livro, de Ana Mafalda Tello e João Quina, recentemente coeditado em Portugal pela Bertrand Editora e pelo Círculo de Leitores, mantém essas mesmas palavras, mesmo que algumas sejam pouco utilizadas atualmente e sendo o livro para um público infantil. Topete, badejo, tamariscos, drávido são palavras a procurar no dicionário antes de iniciar a leitura em voz alta para se ter resposta pronta porque o mais certo é os pequenos ouvintes terem uma curiosidade tão insaciável como o Elefante, do conto O filho de elefante.
Dizer que estas histórias são para partilhar é pôr em evidência a forma como foram escritas, interpelando quem as ouve – “Era uma vez, no fundo do mar, ó Mais-que-Tudo” -, passadas “no princípio dos tempos” ou “há muito, muito tempo” em épocas tão distantes quanto mágicas em que “a pele do rinoceronte se abotoava no ventre com três botões” e o elefante não tinha tromba, “só um nariz escuro e volumoso, do tamanho de uma bota”. E em locais tão reais como o mar Vermelho ou imaginários como “as desoladas Terras Completamente Desabitadas do Interior”, atravessadas pelo “grande, esverdeado e lamacento rio Limpopo” onde “há sorrisos que dão a volta à cara duas vezes”.
Segundo a editora, Ana Lúcia Duarte, do Círculo de Leitores, Histórias assim “tem todos os contos originais, só não se mantiveram os poemas que existiam no final de cada conto, por estarem ligados às ilustrações que o próprio escritor fez e que não são aqui reproduzidas, tendo-se antes optado pelas ilustrações de Sébastien Pelon, ao mesmo tempo doces e cheias de malícia”.
Aliás, estas características das ilustrações acompanham o tom das histórias de Rudyard Kipling que são também pontuadas de bom humor. Veja-se, por exemplo, o nome da protagonista de dois dos contos (Como se escreveu a primeira carta e Como se inventou o alfabeto) Taffimai Metallumai “que significa “Pequena-sem-maneiras-que-merecia-uma surra”; mas nós, Mais-que-Tudo, vamos chamar-lhe Taffy”. Ora, a pequena Taffy é, muito provavelmente, Josephine. E foi ela quem escreveu a primeira carta (desenhada), num pedaço de casca de bétula, com um dente de tubarão. Ela, que também inventou o alfabeto, é apenas uma das muitas personagens “de que o autor troça com ternura, para nos revelar a sua humanidade e as suas fraquezas”, como assinala Ana Lúcia Duarte no prefácio. Para descobrir ao longo desta 110 páginas.
mais informações sobre o livro no link:
http://www.bertrand.pt/ficha/historias-assim?id=17946814
Tutorial: cómo hacer un vídeo stop motion para educación
Janeiro 10, 2017 às 12:00 pm | Publicado em Vídeos | Deixe um comentárioEtiquetas: Edição de vídeo, Materiais Pedagógicos, Recursos Educativos Digitais, Sala de Aula, Stop Motion, Tutorial, Vídeos
texto do site http://www.educaciontrespuntocero.com/ de 20 de junho de 2016.
El mundo del stop motion es factible en educación, y hay muchas ideas que puedes poner en marcha con una técnica que está de moda con la llegada de los smartphones y la masificación de las nuevas tecnologías.
Hoy ahondaremos en esta técnica, tremendamente visual, muy fácil de crear y también muy versátil. El stop motion nos permitirá adaptar prácticamente cualquier idea para darle algo de animación y movimiento, pero con ese estilo tan atractivo. ¿Por dónde empezamos? Fácil: ¿cómo hacer un vídeo stop motion para educación?
Qué quieres contar?
La idea es esencial, claro. Aunque aquí te dimos algunos recursos para empezar a pensar sobre la propuesta temática, has de saber que puedes hacer un stop motion sobre cualquier cosa sobre la que harías una película.
Evidentemente, debe existir algún tipo de hilo argumental o algo sustancial que quieras relatar. Puede ser un resumen de un libro a través de stop motion en el que aparezcan los personajes a los que les van ocurriendo cosas, o quizá una historia en la que describas algo aprendido en el último tema de tu asignatura favorita.
Necesitas contar algo. Un vídeo stop motion no es más que una forma de relato, de creación en la que se cuenta algo. Y, por supuesto, deberás tener una idea muy clara de qué quieres contar. ¿Necesitas ideas? Tan sencillo como buscarlas en Internet.
Necesitas imágenes: fotografías, dibujos… ¿y plastilina?
Vayamos con una perspectiva algo más técnica. Un stop motion es, básicamente, una sucesión de imágenes que combinadas entre sí para dar una sensación de movimiento. Necesitarás combinar varias imágenes, pasando de una a otra en cortos intervalos de tiempo.
Aunque a efectos prácticos la idea es la misma que la de una película de vídeo , la diferencia es que en un stop motion hay un mayor margen de tiempo entre una imagen y otra, dando esa sensación tan curiosa y característica.
Aquí es importante hablar de las imágenes, y es que pueden obtenerse de decenas de diferentes medios. Puedes coger una cámara de vídeo, grabar un clip y seleccionar ciertos fotogramas (por ejemplo, uno de cada diez) para crear tu stop motion; o también puedes hacerlos con dibujos o con fotografías. De hecho, algunos smartphones incluyen esta funcionalidad en el software de las cámaras.
Otra opción especialmente interesante para educación, sobre todo para las edades más tempranas, es usar plastilina para ir creando los personajes u objetos necesarios, y modificándolos pertinentemente. ¿Recuerdas Wallace y Gromit? Cada vez que queramos sacar un fotograma, foto y a continuar. Es, posiblemente, una de esas sustancias divertidas y muy versátiles para usar en educación, y desde luego puede aprovecharse en los stop motion. Y quien dice plastilina, dice muñecos que se tengan en casa como por ejemplo de LEGO o Playmobil.
El software… de vídeo
Si ya sacaste la idea y le diste vida con alguno de los formatos (fotografías, dibujos, plastilina…), deberías tener un montón de imágenes que, si las juntas, tendrás un pequeño clip en stop motion. La idea es tan sencilla como enseñar una imagen durante unos pocos segundos, y luego la siguiente, y la siguiente, y la siguiente… hasta terminar todas ellas.
Aquí es donde entran en juego los programas de edición de vídeo y nuestra capacidad como editores. La verdad sea dicha, si tenemos el material crear el stop motion es una de las tareas más sencillas que pueden hacerse.
Según sea el programa de edición que manejes (hay decenas de ellos), sólo tendrás que colocar cada una de las imágenes y asignarles un tiempo de duración en escena. Una vez pase este tiempo, el programa automáticamente pasará a la siguiente imagen (ten en cuenta que estén bien ordenadas, claro). Exportar el vídeo y listo, stop motion creado.
También tienes otras opciones más sencillas, como usar programas como qStopMotion o Frames que son exclusivamente para esto. Colocas tus imágenes, seleccionas unos pocos parámetros y poco más. Si no quieres complicarte, estas opciones (o alguna otra que hay por ahí) son perfectas.
Además, recuerda que otros recursos, como voces o sonidos, pueden ser muy interesantes para aplicar en un stop motion, ya que añaden una dosis adicional de contenido. Haz que la clase colabore y decida qué decir, y cuándo hacerlo; si añaden estos extras, el resultado será mucho mejor.
Imagen de portada: Flickr de orse
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