Matilde Rosa Araújo – A Voz das Crianças, na escritora/professora exemplar

Junho 30, 2021 às 6:00 pm | Publicado em O IAC na comunicação social | Deixe um comentário
Etiquetas: , ,

Notícia do Jornal de Letras de 16 de junho de 2021.

Atividades grátis animam crianças – Notícia com declarações de Paula Duarte do IAC

Junho 30, 2021 às 3:52 pm | Publicado em O IAC na comunicação social | Deixe um comentário
Etiquetas: , , ,

Notícia do Diário de Coimbra de 1 de junho de 2021.

Mais de 41 mil situações de perigo comunicadas às Comissões de Proteção de Crianças em 2020

Junho 30, 2021 às 12:00 pm | Publicado em Relatório | Deixe um comentário
Etiquetas: , , , , , , , , , , ,

expesso

 

Notícia do Expresso de 28 de  junho de 2021.

Situações de violência doméstica aumentaram, enquanto os diagnósticos que configuram os comportamentos de perigo na infância e juventude e a negligência registaram uma diminuição. Relatório Anual De Avaliação da Atividade das CPCJ foi divulgado esta quarta-feira

Mais de 41 mil situações de perigo, com destaque para a violência doméstica, foram comunicadas às Comissões de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) em 2020, um valor inferior a 2019 num ano atípico marcado por uma pandemia

Este é um dos dados revelados pelo Relatório Anual De Avaliação da Atividade das CPCJ, elaborado pela Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens, divulgado esta quarta-feira.

Segundo o documento foram comunicadas 41.337 situações de perigo, menos 2459 do que em 2019, mas ainda assim em número superior ao registado em 2018.

A violência doméstica com 13.363 casos teve um aumento de 7,6%, enquanto os diagnósticos que configuram os comportamentos de perigo na infância e juventude (5.594) e a negligência (11.955), registaram uma diminuição, respetivamente, na ordem dos 3,6% e 2,6%.

Durante o ano passado, as 310 CPCJ acompanharam 66.529 crianças e jovens, movimentando 69.622 processos de promoção e proteção, dos quais 39.366 foram iniciados em 2020. Em 2019 tinham sido acompanhadas 68.962 crianças e jovens.

As participações foram feitas essencialmente pelas forças de segurança (14.797), escolas (8283) e Ministério Público.

Já as comunicações protagonizadas por pessoas anónimas – vizinhas, particulares e familiares -, constituem aproximadamente 17% do total de participações efetuadas às Comissões de Proteção de Crianças e Jovens em 2020.

A tipologia violência doméstica, que este ano sofreu um aumento, engloba as situações de perigo “exposição a violência doméstica” e a “ofensa física em contexto de violência doméstica”, que representam aproximadamente 97% das situações de perigo comunicadas nesta categoria.

No que se refere à negligência, as situações de perigo mais comunicadas são a exposição a comportamentos que possam comprometer o bem-estar e desenvolvimento da criança, representando 25%, e a falta de supervisão e acompanhamento familiar, que foi na ordem dos 21%.

Comparando com o ano de 2019, continuam a destacar-se ainda o direito à educação e os comportamentos de perigo na infância e juventude, com valores muito próximos entre si, mas tendo-se registado uma inversão, com o direito à educação a prevalecer ligeiramente.

Nesta categoria, os valores mais elevados dizem respeito a comunicações de absentismo escolar, com 60% das situações comunicadas, seguido do abandono escolar (30%).

183 PROCEDIMENTOS DE URGÊNCIA

O relatório revela também que as CPCJ aplicaram em 2020 um total de 500 medidas de promoção e proteção a título cautelar, das quais 92,6% foram em meio natural de vida,

Estas medidas cautelares surgem quando está em causa a proteção célere e urgente da criança ou jovem, podendo as CPCJ, excecionalmente, aplicar medidas enquanto procedem ao diagnóstico da situação da criança e à definição do seu encaminhamento subsequente, sem prejuízo da necessidade da celebração de um acordo de promoção e proteção.

Em 2020 foram realizados 183 procedimentos de urgência, menos 22 em relação a 2019.

Do total da intervenção em 66.529 crianças e jovens, 24.531 tiveram medidas aplicadas ou em execução em 2020, com as medidas de afastamento da criança ou jovem da sua família a representarem 8,6%.

Em relação a essas mais de 20 mil crianças, 4926 encontravam-se na faixa etária dos 0 aos 5 anos.

Por outro lado, 1377 tinham nacionalidade estrangeira com predominância do Brasil (560) e PALOP (361), designadamente de Angola (123) e Cabo Verde (81).

Em 2020 foram acompanhadas 799 crianças e jovens com algum tipo de deficiência ou incapacidade, sobressaindo a deficiência ou incapacidade a nível mental/intelectual, com 243 casos.

As comissões de proteção CPCJ que apresentam uma maior média de atividade processual mensal pertencem à Área Metropolitana de Lisboa e Porto, à semelhança do ano anterior, com destaque para a CPCJ de Loures, com média mensal de processos ativos mais elevada, um total de 967.

Noutra área de intervenção, em 2020 foram feitos 38 pedidos às CPCJ para a participação em atividades de natureza cultural, artística ou publicitária, um valor quatro vezes inferior a 2019.

Segundo o relatório, em comparação com o ano anterior, em que se registaram 151 requerimentos de autorização, evidencia-se uma acentuada diminuição, que poderá relacionar-se com o impacto da pandemia na diminuição da atividade artística e cultural.

As CPCJ de Cascais e do Porto foram as que registaram os números mais elevados, com oito e seis requerimentos de autorização.

Foi deferida a participação da criança ou jovem em atividades de natureza cultural, artística ou publicitária em 37 processos e indeferido um requerimento de autorização.

Relatório Anual de Avaliação da Atividade das CPCJ 2020

 

Longe da vista, dor no coração – Reportagem com declarações de Manuel Coutinho do IAC

Junho 30, 2021 às 6:00 am | Publicado em O IAC na comunicação social | Deixe um comentário
Etiquetas: , , , ,

Reportagem do Notícias Magazine de 27 de junho de 2021.

3º Encontro Internacional de Literatura, Ilustração e Edição para a Infância do Município de Aveiro – 3 julho

Junho 29, 2021 às 8:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
Etiquetas: , , ,

Mais informações aqui

“Se não houvesse rendimento mínimo havia milhares de crianças que não teriam ido à escola”

Junho 29, 2021 às 12:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
Etiquetas: , , ,

tvi

Notícia da TVI24 de 26 de  junho de 2021.

O presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, defendeu a realização de um inquérito ao Rendimento Social de Inserção, que nos 25 anos da prestação social avalie o impacto da medida. 

O presidente da Assembleia da República defendeu a realização de um inquérito ao Rendimento Social de Inserção (RSI), medida em vigor há 25 anos e que nasceu como Rendimento Mínimo Garantido. 

Em entrevista à agência Lusa, por ocasião dos 25 anos de existência do RSI, Eduardo Ferro Rodrigues, que era o ministro da Solidariedade e Segurança Social na altura da criação do então Rendimento Mínimo Garantido (RMG), desafiou os atuais responsáveis políticos a realizarem um inquérito não só junto das pessoas que atualmente recebem a prestação social, mas também entre as que receberam no início. 

Na opinião de Ferro Rodrigues, importa saber, nomeadamente junto daqueles que há 25 anos eram crianças, “qual foi a importância do Rendimento Mínimo para a sua própria sobrevivência”. 

O ex-ministro lembrou que o RMG “era sobretudo um ataque à miséria e à exclusão social”, que “nunca se apresentou como a resposta total à pobreza porque isso não era possível”. 

“Foi sobretudo a resposta à indignidade por que passavam os mais pobres neste país, que eram tratados como pessoas que não existiam, transparentes, que se passava por elas na rua e nem se olhava para elas”, defendeu.

Segundo Ferro Rodrigues, essas pessoas “passaram a ter direitos e passaram a ter uma dignidade reconhecida pelo governo e pelo Estado”, sublinhando que “essa é que é a questão fundamental”. 

“Deixo esse desafio porque 25 anos depois era uma boa forma de comemorar o lançamento do Rendimento Mínimo, um inquérito geral a todos aqueles, independente da idade, que tiveram direito a essa prestação e como é que correu a inserção social, os apoios à habitação, os apoios à saúde e os apoios à educação porque isso no fundo é que é a questão essencial”, observou.” 

Entende, por isso, “que era necessário saber exatamente o que se passou”, justificando assim o desafio que disse ter a certeza de que terá “uma resposta francamente positiva”. 

Para o atual presidente da Assembleia da República, “uma coisa é clara”: a partir do momento em que a prestação social foi criada deixou de haver quem dissesse que não tem como sobreviver ou que vai “morrer em qualquer esquina” porque não tem direito a qualquer apoio. 

“Se não houvesse rendimento mínimo havia milhares de crianças que não teriam ido à escola, havia milhares de famílias que não tinham tido cuidados de habitação que desta maneira tiveram e pessoas que nem sequer reconheciam ou sabiam os seus direitos em matéria de saúde e de segurança social”, salientou, acrescentando que se a prestação fosse tão má como algumas pessoas criticam, ela já teria acabado.

“Eu continuo a dizer que é um grande orgulho do ponto de vista político na minha vida”, destacou. 

Sobre uma possível análise e reforma da medida, defendeu que são sempre necessárias e possíveis, apontando que “mesmo com alguns recuos”, a partir de 2015 houve melhorias nas condições de acesso. 

Lembrou que o país está a viver consecutivamente duas crises, a económico-social e a pandémica, e que “seria bom” que qualquer análise que venha a ser feita evite tirar conclusões das consequências destas crises para questões tão importantes como a do RSI. 

“O desafio que faço é que, deixando a pandemia passar e para comemorar os 25 anos, que haja a possibilidade de fazer uma análise clara e sem preconceitos e estou convencido de que os resultados serão francamente favoráveis à medida”, antecipou.

Independentemente de qualquer análise, Ferro Rodrigues não receia em defender o valor da medida, salientando que o sucesso afere-se pela capacidade que esta prestação social teve de gerar ascensão social ou de tirar pessoas da miséria, dando como exemplo o trabalho feito ao nível da erradicação das barracas nas zonas urbanas, o incentivo para que as crianças fossem à escola ou o acesso aos serviços de saúde. 

Apontou também que entre as centenas de milhar de beneficiários do RSI há uma grande parte de crianças e que esta prestação tem desde o seu início o “grande” desafio da inserção. 

Olhando para trás, o político diz não recordar “grandes oposições” no momento da aprovação da medida, mas admite que o que foi mais difícil na altura continua a sê-lo agora, ou seja, “explicar às pessoas que é necessário haver um instrumento de política social que garanta a dignidade básica de qualquer cidadão e sobretudo a possibilidade de haver um combate contra a miséria”. 

Ao fim destes anos todos foi um momento, não direi o mais importante da minha vida política, mas foi o mais gratificante sem dúvida”, rematou. 

O Rendimento Social de Inserção (RSI) nasceu como Rendimento Mínimo Garantido há 25 anos e é uma prestação social para as pessoas que estão numa situação de pobreza extrema. É constituída por uma prestação em dinheiro e por um programa de inserção, ao qual está associado um contrato que estabelece as condições e os objetivos para uma progressiva inserção social, laboral e comunitária dos seus membros. 

Atualmente, recebem esta prestação quase 218 mil pessoas. 

 

 

Pesquisa revela benefícios de ler para crianças internadas

Junho 29, 2021 às 6:00 am | Publicado em Estudos sobre a Criança | Deixe um comentário
Etiquetas: , , , , , , , , , , ,

veja

 

Notícia da Veja de 10 junho de 2021.

Ao final de curtas sessões de leituras, elas afirmam sentir menos dor e ser mais positivas

Por Sabrina Brito 

Um novo estudo, coordenado pelo Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino e pela Universidade Federal do ABC em parceria com a Associação Viva e Deixe Viver comprovaram as vantagens de se realizar sessões de leitura com crianças internadas em hospitais. A pesquisa foi publicada no periódico científico Proceedings of the National Academy of Sciences.

O trabalho revelou que leituras de até 30 minutos têm efeitos significativos sobre crianças de 2 a 7 anos internadas em unidades de terapia intensiva. Após a sessão, elas afirmaram sentir menos dor e mais confiança, além de enxergar seu tratamento de forma mais positiva.

O estudo contou com a participação de 81 crianças internadas no Hospital São Luiz Jabaquara, em São Paulo. Todas elas apresentavam problemas respiratórios.

Entre elas, 41 formaram um grupo que tinha contato com contadores de história voluntários da Associação Viva e Deixe Viver de 25 a 30 minutos. Os outros jovens participavam de jogos com enigmas e perguntas durante mesmo tempo.

Posteriormente, os pesquisadores coletavam amostras de saliva de cada criança, por meio das quais eles poderiam verificar as oscilações de substâncias como cortisol (ligada ao estresse) e ocitocina (relacionada à felicidade e empatia) antes e depois das sessões. Além disso, os jovens respondiam a questões sobre como se sentiam após as atividades.

Como resultado, os cientistas descobriram que ambos os grupos foram beneficiados pelas interações. Contudo, o grupo envolvido com a leitura de histórias apresentou resultados duas vezes melhores.

O estudo mencionado na noticia é o seguinte:

Storytelling increases oxytocin and positive emotions and decreases cortisol and pain in hospitalized children 

 

Crianças de escolas próximas a áreas construídas têm maior risco de obesidade

Junho 28, 2021 às 8:00 pm | Publicado em Estudos sobre a Criança | Deixe um comentário
Etiquetas: , , , , , , , , , , , ,

isup

Notícia do ISUP de 22 junho de 2021.

As crianças que frequentam escolas com maior proximidade a áreas construídas e com menos espaços verdes, apresentam um maior risco de desenvolverem obesidade, concluiu um estudo do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP), publicado na revista European Journal of Pediatrics. 

O resultado explica-se, por um lado, pelo facto de estas crianças estudarem em escolas cujos espaços exteriores não favorecem a prática de atividade física, e, por outro, de estarem mais expostas a poluentes resultantes do tráfego automóvel, que podem estar associados a um aumento da resistência à leptina, que se associa ao desenvolvimento de obesidade. 

“Sabemos que os fatores ambientais desempenham um importante papel nos comportamentos individuais e, consequentemente, na regulação do peso. Dado que as crianças passam grande parte do seu tempo nos recintos escolares, quisemos perceber como é que o ambiente onde a escola se insere influencia a saúde da criança, nomeadamente o seu peso”, refere Inêspaciência, primeira autora do estudo, coordenado pelos investigadores André Moreira e Pedro Moreira 

845 crianças e 20 escolas do Município do Porto avaliadas 

Para conduzirem o estudo, os investigadores analisaram os espaços que se localizavam a uma distância de 500 metros das escolas, tendo considerado o número de áreas verdes e de espaços contruídos no entorno das mesmas. 

Paralelamente, avaliaram a composição corporal, o peso e a altura de 845 crianças, quese encontravam a frequentar os 3º e 4º anos do ensino primário, de 20 escolas do Município do Porto. 

A associação entre áreas mais construídas e risco de obesidade 

Observou-se que as crianças que frequentam escolas mais próximas a áreas construídas e com menor presença de espaços verdes, apresentam um índice de massa corporal superior àquelas que estudam em estabelecimentos de ensino mais próximos a áreas verdes e menos construídas. 

Como se explica esta associação? “Por um lado, os espaços mais construídos e com menos áreas verdes oferecem menos oportunidades para que os alunos pratiquem atividade física nos espaços exteriores das escolas. E nós sabemos que a prática de exercício físico é fundamental para prevenir a obesidade e o excesso de peso”, diz a investigadora do ISPUP. 

“Por outro lado, as áreas mais urbanizadas apresentam maiores níveis de poluentes, nomeadamente, de matéria particulada, que podem exercer um efeito no metabolismo das crianças. Estes poluentes podem estar associados a um aumento da resistência à leptina, que está associada ao aumento do risco de obesidade”, acrescenta. 

Políticas promotoras de espaços verdes ao redor das escolas 

Tendo em conta os resultados do estudo, Inês Paciência considera fundamental quese definam políticas que visem a criação de espaços verdes ao redor das escolas. “Os espaços verdes estão associados a estilos de vida mais saudáveis, à prática de exercício físico, à diminuição do stress e a uma melhor saúde. Além do mais, potenciam as caminhadas, pelo que podem ser aproveitados pelas crianças para se deslocarem a pé para a escola”, remata.  

A investigação designa-se A cross-sectional study of the impact of school neighbourhood on children obesity and body composition e encontra-se disponível AQUI. Participaram também no artigo os investigadores João Rufo, Francisca Mendes, Mariana Farraia, Pedro Cunha, Diana Silva, Luís Delgado e Patrícia Padrão.   

Imagem: Unsplash/MChe Lee 

 

Férias a Brincar de Rua – 13 a 30 de julho – Parque de Merendas da Barosa (Leiria)

Junho 28, 2021 às 12:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
Etiquetas: , , , , ,

Mais informações aqui

Violência contra crianças em zonas de guerra disparou em 2020

Junho 28, 2021 às 6:00 am | Publicado em Relatório | Deixe um comentário
Etiquetas: , , , , , , , , ,

tsf

Notícia da TSF de 22 de junho de 2021.

Os sequestros aumentaram 90% em relação a anos anteriores, enquanto as violações e outras formas de violência   sexual cresceram 70%, de acordo com os dados divulgados pela ONU. 

O número de sequestros e casos de violência sexual contra crianças em zonas de conflito disparou de forma “alarmante” em 2020, alertaram as Nações Unidas no seu relatório anual sobre violência contra crianças em zonas de guerra. 

“Estamos extremamente alarmados”, disse, em conferência de imprensa a representante especial para a Infância e Conflitos Armados, a argentina Virgínia Gamba. 

No que diz respeito a violência sexual, as vítimas são quase na totalidade raparigas (98%), destaca a ONU, ao contrário de outras formas de violência que afetam mais os rapazes. 

As Nações Unidas registaram em 2020 um total de 26.425 violações graves dos direitos das crianças em conflitos armados, das quais 2.479 correspondem a anos anteriores, mas apenas foram confirmadas no ano transato. 

As violações de direitos mais frequentes foram o recrutamento e utilização de 8.521 crianças, o assassinato e mutilação de 8.422 crianças e 4.156 recusas de acesso a assistência humanitária. 

Foram ainda detidas 3.243 crianças pela sua ligação, real ou suposta, a grupos armados. 

Os maiores níveis de violações graves verificados ocorreram no AfeganistãoSíriaRepública Democrática do CongoSomália e Iémen, de acordo com o relatório da ONU, que destaca a liderança da Somália como país com mais casos, tendo registado cerca de cinco mil violações graves, maioritariamente cometidas pelo grupo terrorista Al Shabab, mas também cada vez mais pelas forças que o combatem, sublinhou Gamba. 

O relatório identifica todos os anos as partes nos conflitos responsáveis pelas violações graves, uma espécie de “lista negra” que já provocou polémica pela inclusão ou omissão de determinados atores. 

Na lista figuram, entre outros, grupos terroristas como o Estado Islâmico, Al Shabab ou a Al Qaeda, mas também o Exército de Libertação Nacional da Colômbia, e muitos intervenientes em guerras em ÁfricaÁsia e Médio Oriente, onde se incluem muitas vezes forças governamentais. 

As organizações de direitos humanos voltaram a denunciar que certos Governos não estejam incluídos na “lista negra” aprovada pelo secretário-geral da ONU, António Guterres. 

“O secretário-geral Guterres está a permitir que intervenientes em conflitos implicados na morte e mutilação de crianças se salvem, ao deixar Israel, a coligação liderada pela Arábia Saudita (no Iémen) e outros violadores fora da sua lista da vergonha”, criticou, em comunicado Jo Becker, responsável pelos direitos das crianças da Human Rights Watch, citado pela EFE. 

Mais informações na notícia da ONU:

Grave violations against children in conflict ‘alarmingly high’, latest UN report reveals 

 

Página seguinte »


Entries e comentários feeds.