Tipo de coisas que não deves colocar no Facebook
Julho 31, 2014 às 8:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentárioEtiquetas: Facebook, Privacidade, Redes Sociais, segurança na internet
texto do site http://kids.pplware.sapo.pt de 17 de julho de 2014.
Criado por Marisa Pinto
… ou outras redes sociais
As redes sociais vieram facilitar-nos a vida em diversas tarefas e dar-nos oportunidades que, doutra forma, não conseguíamos, tais como conhecer pessoas, estar mais perto dos nossos amigos, estarmos sempre atualizados, etc.
Mas, por muito segura que tenhamos a nossa conta, há várias coisas que não devemos fazer/colocar nas redes sociais como o Facebook!
Navegar na Internet e nas redes sociais é uma atividade que gostamos muito, mas devemos ser responsáveis por essa utilização.
Coisas que não deves colocar no Facebook
Partilhar Nome completo/Morada/Contactos
Não deves partilhar informações demasiado pessoais pois isso depois pode ser usado, por alguns utilizadores, de uma forma menos correta. Informações como nome completo (nosso e doutras pessoas), morada e contatos telefónicos e email, são informações que não devem ser partilhadas em nenhum local da Internet onde outros possam ter fácil acesso
Colocar fotografias íntimas
Vejo muitos jovens a partilhar fotografias menos corretas nas redes sociais. Fotografias com menos roupa, ou que causem uma impressão menos boa. Essas fotografias não devem ser partilhadas (seria ideal que nem fossem sequer tiradas pois estando no telemóvel são igualmente um perigo). O que colocamos na Internet, fica na Internet e, pode trazer-nos consequências menos boas pois não se esqueçam que, mesmo numa conta bem segura, os conteúdos rapidamente se espalham.
Colocar desabafos
O Facebook é um local que, por ser tão fácil partilhar coisas, temos a tentação de colocar informações menos adequadas como, por exemplo, partilharmos o nosso estado mais depressivo, amuos, desabafos, queixas, etc… mais uma vez, não se esqueçam que podem ser lidos por milhares de pessoas!
Usar linguagem inapropriada
Asneiras, insultos, ameaças, etc, devem ser postos de parte nas vossas publicações do facebook. Até porque, muitos de vocês têm familiares, professores e até pessoas mais velhas adicionadas nos amigos e isso, definitivamente, não vos dá uma boa imagem. Seria também importante não a usarem no vosso dia a dia em frente de toda a gente, sem qualquer problema.
Clicar em tudo até em… virús
Pois é, grande parte dos conteúdos que vemos no Facebook são virus/hoax. Ou seja, sabem aqueles vídeos que dizem ‘Não acreditas no que aconteceu a seguir’, a maioria são virus e, quando clicas para ver, o virus vai-se espalhar na tua conta, vai partilhar na tua cronologia esses mesmo vídeo para outros clicarem. Alguns virus abrem mesmo o chat com os teus contactos e enviam ficheiros infetados.
Pedir likes
Tenho visto que os jovens escrevem coisas do género ‘quem colocar like eu falo no chat’ ou vão diretamente ao chat pedir likes nas suas fotografias. São conteúdos que devem ter cuidado pois estão a dar liberdade para que, qualquer pessoa entre em contato convosco e, como devem saber, existem vários tipos de pessoas nas redes sociais e, muitas delas, não têm boas intenções!
Existem muitas mais coisas que deves evitar colocar online e estas são alguns dos exemplos mais importantes.
Navega mas sempre com responsabilidade!
El entrenamiento musical mejora la inteligencia de los niños?
Julho 31, 2014 às 6:00 am | Publicado em Estudos sobre a Criança, Vídeos | Deixe um comentárioEtiquetas: Adena Schachner, Artigo, Capacidades Cognitivas, Crianças, Ensino da Música, Estudo, Inteligência, PLoS ONE, Samuel A. Mehr, Vídeos
Texto do site http://www.psyciencia.com de 12 de dezembro de 2013.
Por David Aparicio
El beneficio más citado relacionado con el entrenamiento musical es que “estudiar música en la infancia mejora la inteligencia”. Esta creencia se ha propagado incluso dentro de la comunidad científica pero, en realidad, existe muy poca evidencia que apoye la idea de que recibir clases de música durante la infancia puede mejorar el desarrollo cognitivo.
Este fue el hallazgo de un estudio aleatorio controlado realizado por investigadores de Harvard y publicado ayer en la revista PLOS ONE (Puedes bajar el PDF completo).
El candidato doctoral en dicha universidad y codirector de la investigación, Samuel Mehr, explicó que esta creencia puede ser rastreada a un solo estudio publicado en la revista Nature. En ella los investigadores denominaron “Efecto Mozart” al resultado que se encontró en los participantes que se desempeñaron mejor en las tareas espaciales luego de haber escuchado música.
Sólo uno mostró un efecto claramente positivo
Unos años más tarde este estudio fue desmentido, pero la noción de que simplemente escuchar música puede hacer a alguien más inteligente se propagó y se adhirió rápidamente a la creencia popular. Esto según Mahr, estimuló una serie de estudios de seguimiento que se concentraron en los beneficios de las clases musicales.
Pero, cuando Mahr y sus colegas revisaron la literatura científica, encontraron que sólo cinco estudios utilizaron ensayos aleatorios controlados (el mejor estándar para determinar los efectos causales). Y de los cinco estudios, sólo uno mostró un efecto claramente positivo, sin embargo, era tan pequeño (solo 2.7 puntos de incremento en el CI) luego de un año de entrenamiento musical que fue apenas estadísticamente significativo.
Para evaluar la relación entre el entrenamiento musical y la cognición, Mehr y su equipo reclutaron a 29 padres y sus hijos de 4 años de edad. Se les aplicó una prueba inicial de vocabulario y a los padres se les presentó una prueba de aptitud musical. Después de esto, cada participante fue asignado por medio del azar a una de las dos clases: una de entrenamiento musical y otra que se abocaría en las artes visuales.
No se encontró evidencia de beneficios cognitivos a causa del entrenamiento musical
A diferencia de los primeros estudios, Mehr y sus colaboradores controlaron el efecto que podrían tener diferentes maestros y utilizaron escalas especialmente diseñadas para evaluar cuatros áreas específicas de conocimiento, vocabulario, matemáticas y dos áreas espaciales, ya que estas escalas son más sensitivas que las pruebas tradicionales de CI.
Al analizar los resultados, no se encontró evidencia de beneficios cognitivos a causa del entrenamiento musical.
Mientras que los dos grupos se desempeñaron parecido en vocabulario y en la tareas de estimación de números, las evaluaciones mostraron que los niños que recibieron entrenamiento musical se desempeñaron levemente mejor en una tarea espacial, mientras que aquellos que recibieron entrenamiento de artes visuales se desempeñaron mejor que los otros.
Sin embargo, la investigación tenía una importante limitación, sólo contaron con 15 niños en el grupo musical y 14 en el grupo de la artes visuales. Esto provocó que los efectos fueran tan pequeños y que su significación fuera marginal.
Ninguno fue lo suficientemente grande como para ser estadísticamente significativo
Para replicar el estudio, Mehr y su equipo diseñaron un segundo estudio, donde reclutaron a 45 padres e hijos. La mitad de ellos recibió entrenamiento musical y la otra mitad no recibió entrenamiento.
¿Que se encontró? Al igual que el primer estudio, no se halló evidencia de que el entrenamiento musical ofrezca algún beneficio. Más aún, no se encontraron diferencias significativas entre los grupos, incluso cuando los resultados se agruparon para permitir una comparación entre el efecto del entrenamiento musical, el entrenamiento en las artes visuales y el no entrenamiento.
“Hubo pequeñas diferencias entre el rendimiento de los grupos, pero ninguno fue lo suficientemente grande como para ser estadísticamente significativo. Incluso cuando utilizamos los análisis estadísticos más precisos disponibles”, agregó Mehr.
(Artículo relacionado: Beneficios de la formación musical)
Estos datos nos permiten pensar que el “Efecto Mozart” es un mito. Sin embargo, esto no quiere decir que no le debamos enseñar música a nuestros hijos. La música tiene un valor en sí misma, es una expresión exclusivamente humana que permite expresar nuestras emociones, nuestra creatividad e incluso puede enseñar a nuestros hijos disciplina y concentración.
Fuente:News Harvard Imagen: flickrized (Flickr)
12 dicas para tirar o seu filho do sofá
Julho 30, 2014 às 8:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentárioEtiquetas: Actividade Física, Crianças, Desporto, Relação Pais-Filhos
texto do site http://educarparacrescer.abril.com.br de 3 de julho de 2014.
Meu filho é sedentário e agora?
Pela primeira vez na história, é esperado que crianças com 10 anos de idade tenham uma expectativa de vida menor que a de seus pais. O sedentarismo afeta não só a saúde, mas a economia, o desenvolvimento motor e até o desempenho escolar
Texto Stephanie Kim Abe
A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera uma pessoa inativa aquela que faz menos de 150 minutos de atividade física por semana. Já uma criança na faixa etária de 6 a 17 anos precisa fazer no mínimo 300 minutos de atividade física por semana para não ser considerada sedentária. Isso significa 60 minutos de movimentação, cinco vezes por semana – que não precisam ser contínuos e podem ser feitos em blocos de 10 minutos, por exemplo. E aqui valem todas as formas de movimento físico: correr, caminhar, pular, girar, alongar, jogar, pegar etc. A melhor maneira de garantir que o seu filho faça parte desse grupo saudável é fazendo da prática da atividade física um hábito familiar. Afinal, que melhor modelo que não pais dispostos e/ou atletas na hora de convencer o filho a deixar de ser preguiçoso e sedentário? Além disso, é preciso incentivar uma vida ativa com atos concretos, não apenas pelas palavras. “Conhecimento por si só não muda comportamento. É preciso mexer em fatores da vida social. Práticas esportivas devem ser parte da nossa cultura”, defende Victor Matsudo, especialista em medicina esportiva e coordenador científico do Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul (CELAFISCS). Confira as dicas dos especialistas de como incentivar uma vida ativa para o seu filho:
1. Seja o exemplo
“O maior incentivo que os pais podem dar aos filhos é fazer atividade física”, diz o professor de Educação Física Marcos Santos Mourão, do Centro de Formação da Escola da Vila. Pais fisicamente inativos transmitem estes mesmos padrões para os filhos – e o contrário também acontece. “Quando as crianças observam os pais ativos, a atividade física torna-se um hábito, não uma obrigação”, diz. Mais do que senso comum, a importância do modelo dos pais é também comprovada cientificamente. Uma pesquisa publicada em 1991 no conceituado Journal of Pediatrics revelou que uma mãe ativa dobra as chances de seu filho também ser ativo, enquanto a influência de um pai ativo chega a aumentar em 3,5 vezes a chance de o filho ser ativo. Se os dois forem pessoas ativas, o filho tem 5,8 vezes mais chance de ser ativo comparado a uma criança que não tem esse exemplo de comportamento dos pais. “É extraordinário o efeito que se tem quando o pai vai fazer atividade física no sábado ou domingo com a criança. Porque ela pensa: “o meu pai vive sentado, chega morto do trabalho, não faz nada. Mas chega o domingo ele vai jogar bola comigo. Isso para a criança é o céu!”, explica o especialista em medicina esportiva Victor Matsudo
2. Apele para o imaginário
O diálogo também faz parte do processo de construção da agenda ativa e pode ser usado tanto para falar do passado quanto do presente. Ao conversar com os filhos sobre algumas brincadeiras tradicionais da sua infância, os pais resgatam as diversões do passado e as trazem para o cotidiano de seus filhos. Ao mesmo tempo, é importante trabalhar a imagem da criança de hoje em dia, para que os filhos se identifiquem de imediato. O especialista em medicina esportiva Victor Matsudo recomenda que os pais pratiquem o seguinte diálogo: “- Filho, a criança moderna deve ficar doente ou sadia? – Ficar sadia – a criança vai responder. – Muito bom. Então a criança que é sedentária fica mais doente ou mais saudável do que a que faz atividade? – Ah, fica mais doente. – Então a criança moderna deve ser mais ativa, concorda?” Para ele, “o imaginário da criança é muito forte. Daí a importância de não falar de você, mas da criança moderna”.
Veja uma seleção de brincadeiras de rua para fazer com os filhos
3. Faça passeios a espaços abertos
Ainda que andar no shopping seja um exercício, esse passeio vai incentivar mais o lado consumista de seu filho do que a vontade de se movimentar. E a prática de estar fora de casa não pode ser imposta pelos pais, mas deve ser querida pelo filho. “Sempre que possível, leve-o para brincar fora. A criança tem que ter prazer em sair de casa”, defende o especialista em medicina esportiva Victor Matsudo. Os programas em família devem incluir locais que ofereçam oportunidades (ou seja, espaço, tempo e pessoas) para brincar – como praias, clubes, sítios. “É importante levar a criança a locais que ofereçam desafios motores relacionados ao equilíbrio, força, deslocamento, como parquinhos infantis e trilhas de caminhada”, diz o professor Marcos Santos Mourão. E mesmo que os pais ou o filho não sejam o atleta dentro da quadra, ir ao estádio de futebol ou assistir a uma partida de vôlei ou basquete e fazer parte da torcida estimula o gosto e a paixão pelo esporte.
4. Certifique-se de que ela está se divertindo
“Antes de contar como minutos, a atividade física tem que oferecer prazer”, alerta o especialista em medicina esportiva Victor Matsudo. A atividade física precisa, antes de tudo, ser prazerosa e divertida para a criança, pois para que ela de fato assuma uma vida ativa, ela precisa gostar de movimentar-se. O esporte como forma de ascensão social ou alternativa para carreira profissional deve ser uma consequência do desempenho e envolvimento do filho e não algo imposto pelos pais. “A criança precisa brincar com o esporte”.
5. Fique de olho na escola
Engana-se quem pensa que só a escola já garante um futuro ativo na criança, já que oferece aulas de Educação Física. Primeiro porque apenas 31% das escolas do Brasil possuem quadra de esportes (Censo Escolar 2013), o que já mostra que muitas instituições não tem uma infraestrutura adequada para a prática esportiva. E, segundo, porque os alunos não passam 100% da aula em movimento. “Em geral, em uma aula de Educação Física de 50 minutos, o aluno tende a ter de 7 a 12 minutos de atividade física”, explica o especialista em medicina esportiva Victor Matsudo. O mais importante é que a escola incentive a criança a ser ativa fora dela e extrapole os conhecimentos para além das habilidades motoras. “Cabe à escola, e não apenas à Educação Física, planejar ações pedagógicas no sentido de propor atividades físicas que, além de possibilitarem a oportunidade de desenvolver habilidades motoras, também ofereçam condições para que os alunos desenvolvam conceitos e exerçam uma sociabilidade cooperativa, livre de discriminações e regulada pelo respeito por si e pelo outro”, diz o professor de Educação Física Marcos Santos Mourão.
Veja mais sobre o que se aprende na Educação Física
6. Estipule horários para a televisão e os jogos eletrônicos
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que crianças não fiquem mais que uma ou duas horas em frente à TV e ao videogame diariamente. Ao deixar as crianças na frente da televisão, dois fatores contribuem para que elas tenham uma vida inativa: elas não só não estão se movimentando, como permanecem sentadas. “Em um estudo feito com 175 mil pessoas, a cada 2 horas a mais de TV que eu introduzo na minha vida, aumenta em 13% as chances de eu morrer por qualquer causa”, revela o especialista em medicina esportiva Victor Matsudo. Além disso, ficar sentado só contribui para uma vida sedentária. “De todos os comportamentos, estar sentado à frente do computador é o mais sedentário de todos. A criança fica fixa, não mexe a não ser os dedos. O gasto energético dela é tão baixo que ela nem pisca”, explica o doutor. Ele recomenda que para cada cinco minutos sentadas, as crianças fiquem um minuto em pé: “só o fato de eu estar em pé já triplica o meu gasto energético, pois aumento o meu metabolismo”.
7. Reserve um espaço para a movimentação em casa
Se hoje em dia não temos mais a rua como uma extensão da casa para brincar devido à falta de segurança, é preciso compensar esse espaço dentro do próprio lar. E não precisa ser um quintal – o importante é ter um canto em que ela possa brincar livremente e praticar atividades corporais, como dança, jogos, corda. Os pais também devem oferecer materiais, como corda, bola, pião, bolinha de gude, para elas experimentarem e se divertirem. “Montar cabanas e túneis com tecidos pode ser interessante para as crianças pequenas e, quando possível, criar nos espaços domésticos pequenos circuitos e pedir a colaboração das crianças também”, acrescenta o professor de Educação Física Marcos Santos Mourão.
8. Incentive as brincadeiras com crianças mais velhas
Ao brincar com primos, amigos e irmãos mais velhos, a criança é estimulada a se esforçar ainda mais, pois precisa jogar no mesmo nível que eles, que estão um ponto acima na escala neuromotora. “Esse primo dois anos mais velho estará estimulando motoramente o seu filho de uma forma que nenhum professor no mundo vai conseguir. O seu filho vai querer se matar para pegá-lo, pois não vai querer ficar para trás”, explica o especialista em medicina esportiva Victor Matsudo. Os pais também podem exercer esse papel, brincando de apostar corrida, marcando o tempo que a criança leva para percorrer determinadas distâncias e estimulando que o filho se esforce na brincadeira.
Veja mais sobre a importância de brincar
9. Estimule desde pequeno
Os pais devem propor atividades desde cedo. Mesmo que ainda não consigam sentar, os bebês podem ser deixados de barriga para cima, livres para mexer braços e pernas, experimentando os seus movimentos. “É interessante deixar objetos ao alcance visual, para que queiram se movimentar. À medida que ganham mais habilidade, esses objetos devem ser mais afastados”, recomenda o professor de Educação Física Marcos Santos Mourão. Quando o bebê já começar a se deslocar, vale oferecer bolas, brinquedos, chocalhos, cadeiras e apoiadores que ajudam na manipulação e no equilíbrio. Outra boa opção é usar os animais de brinquedos para estimular o movimento corporal do filho baseado nesses bichos – como arrastar-se como uma cobra ou pular como sapo.
10. Leve em consideração a vontade da criança e a viabilidade da prática esportiva
“Afinal, qual é o esporte ideal para o meu filho?”. Para o especialista em medicina esportiva Victor Matsudo, a resposta para essa pergunta comum entre os pais tem dois componentes: “o que ele gosta e o que for viável”. A questão, portanto, não é tanto se existe um esporte correto e que melhor desenvolve e garanta o desempenho da criança, mas sim o prazer que aquela atividade proporciona para ela. Também deve-se considerar o espaço e os recursos que a criança tem a seu alcance para realizar o esporte que deseja. Assim, se ela deseja fazer ginástica olímpica, mas não tem acesso a um clube, espaço de treinamento ou equipamentos necessários, os pais devem conversar com ela e procurar encontrar, juntos, outro esporte que seja mais viável à família.
11. Encoraje a prática de esportes coletivos e individuais
Crianças ao redor de 7 a 10 anos de idade estão na fase do pico de desenvolvimento da agilidade. É, portanto, nesse período que praticar os mais variados esportes definirá o quanto a criança desenvolverá essa habilidade. O especialista em medicina esportiva Victor Matsuda recomenda que sejam escolhidas duas atividades esportivas, pensadas em desenvolver membros superiores e inferiores, tanto por esportes coletivos quanto individuais. “No esporte coletivo, a criança aprende cooperação e trabalho em equipe, que são valores fundamentais para a cidadania. Mas também é importante que ela não se esconda atrás dos outros – daí entra um esporte individual. Assim ela aprende que quando for mal na natação, não é porque o outro não passou a bola para ela, mas porque ela não está nadando bem mesmo e precisa melhorar”, explica.
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12. Proponha um transporte ativo até a escola
Para as famílias que moram perto da escola, deixar o carro na garagem e levar os filhos a pé para a aula pode ser um incentivo diário para uma vida ativa. “Todos os trabalhos mostram que as crianças conseguem andar 500 metros até a escola – e isso pega de 60 a 70% da população que estuda no colégio”, explica o especialista em medicina esportiva Victor Matsudo. O legal desse transporte ativo é aliar a movimentação a segurança e trabalho colaborativo entre os pais dos colegas do filho. Assim, pode haver um rodízio combinado com grupos de cinco pais: a cada dia da semana um é responsável por levar ao colégio e trazer para casa os pequenos. “É algo extremamente fácil e prático que se pode fazer se tivermos vontade!”, defende o doutor.
Está a educar os seus filhos para serem boas pessoas? Os psicólogos de Harvard acham que não
Julho 30, 2014 às 1:00 pm | Publicado em Estudos sobre a Criança | Deixe um comentárioEtiquetas: Educação, Estudo, Harvard Graduate School of Education, Relação Pais-Filhos, Rick Weissbourd, Stephanie Jones
Notícia do observador de 22 de julho de 2014.
Sim, estamos todos preocupados em educar crianças inteligentes, para que tenham um futuro profissional brilhante. Mas e a simpatia, o altruísmo? Os psicólogos de Harvard prepararam seis dicas.
É provável que tenha perguntado recentemente ao seu filho se fez os trabalhos de casa, ou qual a nota que tirou no teste. Mas quando foi a última vez que lhe fez uma pergunta sobre generosidade e partilha? De acordo com as conclusões de um novo estudo do projeto Making Caring Common, as mensagens que os adultos estão a enviar aos filhos centram-se mais no alcance de objetivos do que na preocupação de criarmos boas pessoas. Para inverter a situação, a equipa de Harvard recomenda seis princípios gerais para educar os filhos com carinho, respeito e ética.
O estudo, intitulado “As crianças que queremos educar“, começa por afirmar que os miúdos não nascem simplesmente bons ou maus, e que nunca devemos desistir deles. A ideia a transmitir é a de que é sempre possível alguém tornar-se numa boa pessoa, e que esse trabalho começa na infância.
“As crianças precisam de adultos que as ajudem, em todas as fases da infância, a tornar-se solidárias e éticas”. É preciso desenvolver nas crianças “a preocupação pelos outros”, não só porque é o correto, mas também porque sentir empatia e assumir a responsabilidade perante outros é uma grande ajuda no caminho para o sucesso e para a felicidade. Isto porque , no mundo do trabalho, o sucesso depende muitas vezes das colaborações que estabelecemos com os outros, e as crianças que têm empatia por outras pessoas e consciência social serão também melhores colaboradores.
Depois de uma pesquisa e de experiências analisadas junto de algumas famílias, a Making Caring Common, da Harvard Graduate School of Education, recomenda seis princípios gerais com um conjunto de marcos para criar os filhos carinho, de respeito e de ética.
- Seja um mentor e um modelo forte
As crianças aprendem valores e comportamentos através da observação dos adultos que elas mais respeitam: os pais.
Tente isto: Envolva-se em serviço comunitário ou noutras formas de contribuir para a comunidade. Melhor ainda, pense fazer isso com o seu filho. Quando cometer um erro que afete a criança, converse com ela sobre por que acha que o cometeu e como pretende evitar cometer o erro da próxima vez.
- Faça do cuidado com os outros uma prioridade
Os pais devem explicar que a preocupação com terceiros é de extrema importância, tanta quanto a nossa própria felicidade. “Embora a maioria dos pais diga que o cuidado com os outros é uma prioridade para os seus filhos, eles não estão a receber essa mensagem”.
Tente isto: Em vez de dizer aos seus filhos que “o mais importante é que sejas feliz”, diga que “o mais importante é que sejas gentil e feliz”. Tente também abordar o assunto quando outros adultos importantes para a vida do seu filho estejam presentes, por exemplo, perguntar à professora se o filho é um bom membro da comunidade, em vez de perguntar apenas pelo aproveitamento escolar. E se um dia ele quiser desistir de uma equipa desportiva, de uma banda ou de uma amizade, fale sobre isso. Pergunte se a desistência não vai prejudicar o grupo e encoraje-o a resolver os problemas.
- Crie oportunidades à criança para que possa praticar atos de carinho e gratidão
Boas pessoas todos podemos ser, mas isso não acontece do nada. As crianças precisam praticar o cuidado com os outros, a gratidão e a apreciação pelas pessoas que as tratam bem. “Estudos mostram que pessoas que têm o hábito de expressar gratidão são mais propensos a ser úteis, generosos, a ter compaixão e a perdoar”, escreve a Making Caring Common. Tudo isto ajudará a criança a crescer mais feliz e saudável.
Tente isto: Espere que as crianças ajudem de forma rotineira, por exemplo, com as tarefas domésticas, e elogie apenas atos menos comuns de bondade. Quando este tipo de ações de rotina são simplesmente esperados e não recompensados, são mais facilmente interiorizados pelos mais novos. Fale também com o seu filho sobre os gestos de cuidado e indiferença, justiça e injustiça que ele vê no dia-a-dia ou na televisão
- Aumente o círculo de preocupação da criança
É normal que as crianças simpatizem mais com um círculo pequeno de familiares e amigos. O desafio aqui é fazer com que os mais pequenos aprendam a preocupar-se e a dar-se com pessoas fora do círculo, tais como um novo colega da escola ou alguém que não fale a mesma língua
Tente isto: Incentive a criança a considerar os sentimentos daqueles que estão numa situação mais vulnerável. Pode também usar com os seus filhos histórias de jornais ou televisões para iniciar conversas com outras crianças sobre o que se passa no mundo e os problemas que meninos da mesma idade estão a passar, dando-lhes visões muito diferentes da realidade.
- Ajude a criança a tornar-se numa pensadora e líder ética
As crianças interessam-se naturalmente por questões éticas e por norma gostam de melhorar a sua comunidade.
Tente isto: Aproveitando estes interesses dos mais novos, inicie com eles uma conversa sobre dilemas éticos que surgem, por exemplo, na televisão. Procure causas às quais a criança possa aderir, como a prevenção do bullying ou o apoio à educação de raparigas nos países em vias de desenvolvimento
- Ajude a criança a desenvolver o autocontrolo e a gerir os seus sentimentos
Muitas vezes, a capacidade de nos preocuparmos com o outro é suplantada pela raiva, vergonha, inveja ou outro sentimento negativo qualquer.
Tente isto: Uma maneira simples de ajudar os seus filhos a gerirem os seus sentimentos é praticarem juntos estes três passos: parar, respirar fundo pelo nariz e expirar pela boca, e depois contar até cinco. Experimente quando os seus filhos estiverem calmos. Depois, quando estiverem chateados por alguma razão, lembre-os dos passos e pratiquem-nos em conjunto. Não se esqueça também de praticar com eles a resolução de conflitos. Falem sobre um conflito a que tenham assistido e que tenha acabado mal, e peça-lhe para sugerir soluções mais pacíficas e construtivas para resolver o problema.
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