Um em cada cinco estudantes sofre de algum tipo de doença mental

Março 14, 2023 às 6:00 am | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
Etiquetas: , , , , , , ,

 

delas

Notícia do Delas de 7 de março de 2023.

Um em cada quatro inquiridos disse ter “pensamentos acerca de que estaria melhor morto ou de se ferir a si mesmo” e “27% referiu que a sintomatologia depressiva causa muita ou extrema dificuldade na vida académica/trabalho”.

Um estudo coordenado pela Universidade de Évora (UÉ) concluiu que um quinto dos estudantes do ensino superior sofre de algum tipo de doença mental e que, destes, quase metade foram diagnosticados após o início da pandemia de covid-19.

Um comunicado da UÉ academia sobre o estudo divulgado hoje refere que “19,2% dos participantes referiu que já lhes foi diagnosticado algum tipo de doença mental e, destes, quatro em cada 10 (40,5%) foi diagnosticado após o início da pandemia”.

O estudo, coordenado pela UÉ e que envolveu sete instituições de ensino superior portuguesas e outras 10 de sete países da Europa e da América do Sul reuniu 3.143 respostas a inquéritos lançados, simbolicamente, no Dia Mundial da Saúde Mental do ano passado, 10 de outubro de 2022.

“Sentimos necessidade de realizar um diagnóstico para desenvolver programas de promoção da saúde mental em ambiente académico”, disse, citada no comunicado, Lara Guedes de Pinho, coordenadora do estudo e investigadora do Comprehensive Health Research Centre (CHRC) da UÉ.

A também professora do Departamento de Enfermagem da universidade explicou que “o estudo foi realizado porque a entrada no ensino superior corresponde a uma transição complexa” para os alunos.

“Adicionalmente, estudos internacionais indicam que os jovens foram os que mais sofreram alterações na saúde mental no período pandémico”, disse, adiantando que “7% dos participantes referiram que com a pandemia de covid-19 a sua saúde mental piorou”.

A investigadora do CHRC realçou que os diagnósticos mais mencionados pelos estudantes no estudo feito em Portugal “foram a ansiedade (16%) e a depressão (7%)” e que 10% dos participantes referiu “ter ambos”.

O estudo, assinalou Lara Guedes de Pinho, indica que “23% dos participantes toma medicação para a ansiedade, depressão, insónias ou outro problema psíquico, mas só metade deles já teve consultas de psiquiatria”.

De acordo com a professora universitária, “75,6% apresentam sintomas de ansiedade”, sendo que, destes, “um em cada três participantes (37,8%) apresenta sintomas moderados a graves de ansiedade”, enquanto “61,9% apresentam sintomas depressivos, sendo 23,4% sintomas depressivos leves e 38,5% moderados a severos”, sublinhou, referindo que os problemas que mais incomodaram são “o sentimento de cansaço ou ter pouca energia (42%) e alterações do sono (38%)”.

Um em cada quatro inquiridos disse ter “pensamentos acerca de que estaria melhor morto ou de se ferir a si mesmo” e “27% referiu que a sintomatologia depressiva causa muita ou extrema dificuldade na vida académica/trabalho”.

“A razão mais importante para não procurar ajuda apontada pelos inquiridos é o facto de a ajuda profissional ser cara (58,5%) e o longo tempo de espera para conseguir uma consulta (50,2%)”, realçou a professora da UÉ.

O estudo demonstrou ainda que os estudantes deslocados que vão todos os fins de semana a casa apresentam menos sintomas depressivos e ansiosos e os que estão numa relação amorosa apresentam menores níveis de ansiedade.

Mais informações aqui

Webinar “Comportamentos Aditivos aos 18 anos : Utilização da Internet, 28 fevereiro

Fevereiro 26, 2023 às 4:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
Etiquetas: , , , , , , ,

Mais informações aqui

Lançado guia informativo para ajudar jovens com cancro

Fevereiro 23, 2023 às 8:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
Etiquetas: , , , , ,

 

jn

Notícia do Jornal de Notícias de 15 de fevereiro de 2023.

O que é o cancro e como pode ser tratado? Como gerir sintomas? Quais os cuidados a ter durante o tratamento? Estas são algumas das perguntas a que tenta responder o novo guia informativo dirigido a adolescentes e lançado esta quarta-feira, Dia Internacional da Criança com Cancro, pela Fundação Rui Osório de Castro.

“Este guia foi criado para te ajudar a focar na informação de que mais precisas neste momento, logo após o teu diagnóstico”, pode ler-se na introdução, dirigida a todos os adolescentes portadores da doença.

Segundo a fundação, o Guia “Diagnóstico de um cancro para jovens e adolescentes” conta com uma linguagem e temas relevantes para esta faixa etária, e será entregue no momento do diagnóstico.

Em relação à gestão de sintomas, são enumerados alguns como hemorragias, dores, queda de cabelo e fertilidade, sendo dadas dicas aos jovens acerca de como podem lidar com os mesmos.

Além disso, são disponibilizados conselhos para ajudar os adolescentes a prevenir infeções. “É importante relembrar que quer na escola, quer no trabalho, quer na comunidade, deves manter a distância de pessoas que têm uma erupção cutânea, tosse ou espirros, pingo no nariz, vómitos ou diarreia.”, explicam os autores.

A publicação dá ainda algumas recomendações de cuidados a ter durante o tratamento, nomeadamente no que diz respeito à atividade física, à intimidade sexual, ao uso de substâncias e à nutrição, entre outros.

“O Guia vai ser distribuído nos três Centros de Referência na área de Oncologia Pediátrica existentes em Portugal: Instituto Português de Oncologia Francisco Gentil de Lisboa, Hospital Pediátrico de Coimbra e Instituto Português de Oncologia Francisco Gentil do Porto”, revela a fundação, em comunicado. Além disso, acrescentam, está disponível online para consulta na sua versão digital.

Segundo a fundação, em Portugal surgem, anualmente, cerca de 400 novos casos de cancro pediátrico. “Todos os anos, cerca de 400 famílias são confrontadas com uma realidade para a qual não foram preparadas, pelo que necessitam de grande apoio, quer a nível emocional como informacional”, defende a entidade.

 

NOVA FCSH lança plataforma para ajudar famílias e profissionais da educação a lidar com ambientes digitais

Fevereiro 20, 2023 às 6:00 am | Publicado em A criança na comunicação social, Site ou blogue recomendado | Deixe um comentário
Etiquetas: , , , , , , , ,

nova

Notícia da NovaFCSH de 3 de fevereiro de 2023. 

É lançada terça-feira, dia 7 de fevereiro, a CriA.on – Crianças e Adolescentes Online, uma plataforma digital desenvolvida para partilhar recursos com pais, educadores e outros profissionais que lidam com crianças e adolescentes. A divulgação ocorre no Dia Europeu da Internet Mais Segura, respondendo a questões e inquietações das famílias sobre como apoiar a educação em ambiente digital.

Organizados por grupos de idade e por temas, os conteúdos desta nova plataforma em língua portuguesa distribuem-se por um Jornal multimédia e por um repositório de Recursos. No Jornal, investigadores com pesquisa sobre meios digitais apresentam pequenos textos, vídeos e podcasts sobre diversos temas e estudos sustentados, nacionais e internacionais. Os Recursos vão desde atividades a realizar com crianças e adolescentes a sugestões de leitura e programas de formação.

“Embora se dirija a adultos, o foco desta plataforma está nas competências e nos direitos digitais de crianças que contribuam para o seu bem-estar”, sublinha Cristina Ponte, professora catedrática da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (NOVA FCSH).

“Para que naveguem em segurança no ambiente digital e aproveitem as oportunidades que este oferece, são necessárias competências – suas e de quem delas cuida, como os seus pais. Este duplo reforço de competências das crianças e das famílias é um dos pilares do programa europeu para uma Melhor Internet para Crianças (BIK+), em vigor”, complementa a investigadora e coordenadora desta iniciativa.

Cristina Ponte, que há vários anos coordena em Portugal estudos europeus sobre crianças e internet como a rede EU Kids Online, chama ainda a atenção para o facto de a Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança ter surgido no mesmo ano da World Wide Web, em 1989, e, portanto, não referir a internet. “Hoje não podemos falar de direitos das crianças sem ter em conta os contextos digitais”, reforça.

Orientada para famílias, educadores e professores, psicólogos, profissionais de saúde, juristas e outros profissionais que lidam com crianças, a plataforma CriA.On estará também ativa nas redes sociais a partir desta data.

O lançamento da plataforma vai ocorrer na 20ª edição do Dia Europeu da Internet Mais Segura, a cargo do Centro Internet Segura coordenado pelo Centro Nacional de Cibersegurança, e que decorrerá em Ponta Delgada, Açores.

 

Controlos parentais: como proteger os mais novos na Internet?

Fevereiro 13, 2023 às 12:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social, Site ou blogue recomendado | Deixe um comentário
Etiquetas: , , , , , , , , , ,

publico

 

Notícia do Público de 2 de fevereiro de 2023. 

O PÚBLICO compilou uma lista de ferramentas e guias online para ajudar pais e educadores a proteger crianças e jovens quando usam a Internet.

Karla Pequenino

A Internet faz parte do dia-a-dia de milhões de crianças e adolescentes que entram no mundo online para aprender, brincar e falar com os amigos. Sem supervisão, o mundo digital pode expor os mais novos a conteúdos que não são adequados à idade, como imagens violentas, conteúdo sexual e discurso de ódio. Mas há várias ferramentas para impedir isto.

A propósito do Dia da Internet Mais Segura, que se celebra no próximo dia 7 de Fevereiro, o PÚBLICO compilou um conjunto de serviços (gratuitos e pagos) e ferramentas disponíveis em português para ajudar pais e educadores a gerir aquilo que os mais novos vêem online.

Plataformas de controlo

Qustodio é uma ferramenta que permite gerir os dispositivos Android e iOS. A versão paga permite controlar entre cinco e 15 aparelhos em simultâneo (a partir de 43 euros por ano); a versão gratuita apenas um dispositivo. Além de permitir o bloqueio de determinados sites, guarda os números de telefone com que o menor troca chamadas e mensagens.

O sistema envia relatórios (diários, semanais ou mensais) das actividades dos mais novos online e permite localizar os respectivos aparelhos.

Outra opção é a Norton Family, da empresa de cibersegurança Norton. Por cerca de 40 euros por ano, é possível saber os sites e vídeos a que os mais novos acedem nos seus dispositivos (sejam iOS, Android ou Windows), bloquear o acesso a determinados conteúdos, e definir um “horário de estudo” em que determinados temas podem ser pesquisados na Internet para trabalhos escolares (por exemplo, drogas). Se os jovens discordarem de alguma restrição ou precisarem de aceder a algum site bloqueado, podem enviar um pedido aos pais.

Tal como o Qustodio, é possível bloquear aparelhos à distância e aceder à localização do dispositivo. Não há limite de equipamentos.

Controlos da Apple e da Google

Tanto a Google como a Apple, donas do sistemas operativos Android e iOS, respectivamente, têm várias ferramentas gratuitas para ajudar os pais a controlar o tempo que os jovens passam online e aquilo que fazem com o telemóvel ou tablet.

A Google disponibiliza a app Family Link para ajudar adultos a definir o tempo que as crianças passam nos seus dispositivos electrónicos e aquilo a que podem aceder. Com o sistema, os pais podem definir limites de tempo para diferentes apps (por exemplo, 30 minutos diários para o Instagram), uma hora de bloqueio do aparelho e a possibilidade de ver a localização dos mais novos.

Em vez do YouTube, a Google sugere que os menores de 12 anos usem o YouTube Kids, uma versão especial do serviço de vídeo que apenas inclui conteúdo infantil, e não permite publicidade a doces, nem comentários nos vídeos.

Nos dispositivos da Apple, é possível definir o tempo que o menor pode passar online. Para tal, basta aceder às Definições do dispositivo > escolher Tempo de ecrã e seleccionar “Este [dispositivo] é para uma criança”. Para activar a selecção, o adulto tem de comprovar a sua identidade através das credenciais do Apple ID.

A versão mais recente do sistema operativo (iOS 16, lançado em Setembro) também permite definir restrições etárias para conteúdos de apps, livros, programas de TV e filmes.

Sites e linhas de apoio

Em Portugal, o Consórcio Internet Segura disponibiliza um site com várias dicas e tutoriais para pais e crianças, bem como uma linha de apoio. A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) é a entidade que coordena a Linha Internet Segura, onde é possível obter respostas para uma utilização mais segura da Internet e tecnologias associadas, bem como denunciar conteúdos ilegais online. Pode-se contactar pelo telefone 800 21 90 90 ou o e-mail linhainternetsegura@apav.pt.

A Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH) da Universidade Nova de Lisboa lançou recentemente uma plataforma digital para partilhar recursos sobre o ambiente digital com pais e educadores. O novo site CriA.On — criaon.fcsh.unl.pt — inclui vários vídeos e actividades para os mais novos aprenderem a usar a Internet: por exemplo, criar palavras-passe seguras.

 

A Violência no namoro vista por jovens, 14 de fevereiro em Algés

Fevereiro 12, 2023 às 4:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
Etiquetas: , , , , ,

Mais informações aqui

Violência no namoro: o número de denúncias é o mais baixo dos últimos quatro anos, mas será esta uma boa notícia?

Fevereiro 8, 2023 às 6:00 am | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
Etiquetas: , , , ,

espesso

Notícia do Expresso de 30 de janeiro de 2023. 

Marta Gonçalves

Houve 2019 denúncias por violência no namoro no ano passado, menos do que nos últimos anos. Os jovens também seguem a tendência. Será bom sinal? A polícia acredita que sim, mas os especialistas dizem-se preocupados. Eis as razões

A Polícia de Segurança Pública (PSP) recebeu 2019 denúncias por violência no namoro no ano passado. O número revelado ao Expresso dá conta de uma diminuição das queixas apresentadas, quer comparativamente a 2020 (2051) e 2021 (2215), quer também relativamente aos anos pré-pandemia (2185 queixas em 2019). É preciso recuar a 2018 para encontrar um número mais baixo (1920).

A tendência de redução mantém-se também entre os mais jovens. Também entre a faixa etária compreendida, entre os 13 e 25 anos, a diminuição é notada: 500 denúncias no ano passado (dados ainda provisórios). “Estamos em crer que para este decréscimo contribui também o trabalho de proatividade da PSP, nomeadamente através das ações de sensibilização junto da comunidade escolar”, refere fonte daquela força de segurança que vinca que a diminuição das queixas “é muito relevante. Nestas ações abordamos os tipos mais comuns de violência, desde a física, passando pela restrição ou proibição de contactos com outras pessoas do círculo de amigos da pessoa violentada, restrições à forma de vestir ou de conviver, etc.”.

Nos últimos cinco anos, entre os mais jovens, a PSP recebeu mais de 3 mil denúncias, sendo 2019 (845) o período com mais queixas. Em 2018 foram 703, em 2020 o registo foi de 688 e em 2021 de 733. “As vítimas, ou qualquer outra pessoa que seja testemunha, devem apresentar queixa nas esquadras ou procurar ajuda junto das equipas da Escola Segura ou das equipas de Proteção e Apoio à Vítima”, apela a PSP.

No âmbito do programa Escola Segura, no último ano letivo, a PSP fez 1297 ações de sensibilização relacionadas com a temática da violência no namoro e que contaram com a participação de 24 mil alunos.

Para a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) é essencial vincar que, tal como na violência doméstica, nestes casos há uma “cifra negra” que pode esconder uma realidade mais preocupante do que aquela que o número de denúncias revela. “Não podemos dizer face ao decréscimo de denúncias que há uma diminuição do tipo de crime”, diz Daniel Cotrim, psicólogo e o responsável pela área de violência doméstica e de género da APAV. “Acreditamos que o número negro pode ser mais elevado. Por outro lado, haver uma diminuição do número de denúncias é importante porque significa que as campanhas de prevenção e sensibilização estão a surtir efeito.”

“Nestas ações abordamos os tipos mais comuns de violência, desde a física, passando pela restrição ou proibição de contactos com outras pessoas do círculo de amigos da pessoa violentada, restrições à forma de vestir ou de conviver, etc.”.

CIÚME, PRESSÃO, AMEAÇAS, SEXO

O fenómeno da violência no namoro, diz ainda o psicólogo, imita muitas vezes o da violência doméstica. Também aqui o controlo constante da vítima por parte do agressor dificulta a denúncia. “Há muitas jovens que nem dizem aos pais que namoram, quanto mais denunciar. Isto é mais uma barreira”, aponta Cotrim. “No século XXI continuamos a ouvir raparigas de 12, 13, 14 ou 15 anos a dizerem que os pais não as deixam namorar e, se souberem, ficam de castigo. Esta desigualdade e discurso patriarcal continua muito vincado nesta forma de violência. Temos de envolver as famílias e as comunidades nestes processos”, defende.

As vítimas são maioritariamente do género feminino e “raramente” são as próprias a pedir ajuda. À APAV os casos chegam por via de professores que se apercebem das relações violentas ou porque a vítima confidenciou.

O controlo é das formas mais comuns de agressão às vítimas de violência no namoro. “O controlo das redes sociais, na forma de vestir, nas amizades, com quem se pode falar. Depois há o ciúme, tolerado como uma manifestação romântica”, diz Cotrim. “No campo da violência sexual há a pressão para ter relações, forçar a vítima com a ameaça de, se não fizer, vai ser contado na escola e aos amigos”, continua. Há ainda a violência na internet. “Quando querem terminar, ameaçam divulgar fotos e conversas íntimas.”

Este texto faz parte do projeto “Geração E”. Revê-se no conteúdo deste artigo? Quer falar-nos da sua situação? Envie-nos a sua opinião por email

 

Homem fechou em casa durante oito meses jovem viciada em videojogos

Fevereiro 7, 2023 às 12:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
Etiquetas: , , , , , , , , , ,

jn

Notícia do Jornal de Notícias de 31 de janeiro de 2023. 

Maria Anabela Silva

A Polícia Judiciária (PJ) deteve um homem, com 48 anos, que, durante oito meses, manteve em isolamento uma menor, hoje com 17 anos, viciada em jogo online, em Évora. A jovem havia sido dada como desaparecida pela família, em finais de maio de 2022, na cidade de Leiria.

A adolescente desapareceu a 30 de maio de 2022, tinha então 16 anos. Na manhã desse dia, como era habitual, passou pelo local de emprego da mãe, antes de seguir a pé para a escola, na Cruz da Areia, bairro próximo da cidade de Leiria. Não chegou a entrar na escola.

Fonte da PJ conta que, naquele dia, a rapariga levava “uma mochila com um pijama, uma manta, uma consola de jogos e pouco mais”. A intenção seria ir ao encontro do homem que conhecera três anos antes e com quem mantinha contacto através dos jogos online. “A família não percebia o que acontecia, embora houvesse alguns indicadores de risco. A jovem era pouco sociável e isolava-se muito no quarto, a jogar”, revela fonte ligada ao processo.

Após desaparecer, a jovem deixou de ter atividade nas redes sociais, sendo que, antes, também não tinha muita. A PJ acabaria por apontar para um adulto, a viver com a mãe numa casa da cidade de Évora. Foi aqui que a jovem foi encontrada anteontem. Estava na cama a jogar, quando a PJ entrou na casa, e revelou “dificuldade de comunicação”.

“Dependência de jogo online”

Em comunicado, a PJ diz que, “a coberto de uma suposta relação amorosa”, o suspeito manteve a rapariga “em completo isolamento social”, “aproveitando-se da sua persistente e recorrente dependência de jogo online, imaturidade e personalidade frágil”.

“Não estava presa, mas vivia iludida naquele ambiente de bolha”, explica fonte policial, acrescentando que, durante os oito meses, a jovem “passava os dias a jogar, sem contactos sociais”. Dormia com o suspeito e, se havia visitas em casa, era mandada para um quarto no sótão, com um bacio, para não ser vista. A mãe do suspeito “não tinha bem a noção do que se estava a passar”, conta ainda a fonte da PJ.

O homem, operário fabril, tem dois filhos, um adulto e um menor, com quem mantém contactos. Levava uma vida “normal” e era, à primeira vista, “insuspeito”. Foi detido pela Diretoria do Centro da PJ, em execução de um mandado do Departamento de Investigação e Ação Penal de Leiria, e é hoje presente a um juiz, para aplicação de medidas de coação.

Visita à mãe
No dia do desaparecimento, a rapariga cumpriu a rotina de passar no emprego da mãe, que trabalha num supermercado, antes de ir para as aulas. O percurso, que não demorava mais de dez minutos, era feito a pé. Não chegou a entrar no estabelecimento de ensino.

Empregado fabril
O suspeito, de 48 anos, trabalhava numa fábrica. Tem dois filhos, um dos quais menor, com quem mantém contactos regulares. Foi detido pela presumível autoria de um crime de rapto.

Regresso à família
Depois de resgatada da casa em Évora, onde passou os últimos oito meses, sem qualquer contacto social, a jovem, agora com 17 anos, foi entregue à família, que reside em Leiria.

 

Guia das apps para crianças

Fevereiro 5, 2023 às 4:00 pm | Publicado em Recursos educativos | Deixe um comentário
Etiquetas: , , , , , , , , ,

Insafe

1 d  · 

Our guide to apps aims to provide key information about some of the most popular apps, social networking sites and other platforms which are commonly being used by children and young people today.

Head over to the Better Internet for Kids portal http://bit.ly/2VzfaDr

Sessão de informação sobre “Os Comportamentos Online de Crianças e Jovens” 28 janeiro em Mira Sintra

Janeiro 27, 2023 às 6:00 am | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
Etiquetas: , , , ,

Inscrições casaseis@gmail.com

Mais informações aqui

Página seguinte »


Entries e comentários feeds.