Jovens menores refugiados foram para centro de acolhimento
Abril 23, 2024 às 8:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentárioEtiquetas: Agência para a Integração, Agência para a Integração Migrações e Asilo, Centro de Acolhimento para Refugiados, Crianças Refugiadas, Menores Não Acompanhados, Senegal
Notícia do Diário de Notícias de 22 de abril de 2024.
Após uma noite na rua, mesmo sinalizados pela AIMA, os dois senegaleses foram para um abrigo. Vão passar por uma peritagem para determinar a idade.
Os dois menores senegaleses colocados na rua pela Agência para a Integração, Migração e Asilo (AIMA) estão agora num centro de acolhimento. A informação foi avançada esta segunda-feira ao DN pelo Instituto da Segurança Social (ISS). De acordo com o órgão, os requerentes de asilo foram retirados da rua na sexta-feira à tarde, após terem passado a noite no largo da Igreja dos Anjos, em Santos.
A solicitação foi realizada na sexta à tarde pela AIMA. O procedimento habitual é acionar o ISS quando o Conselho Português para os Refugiados e a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa não possuem resposta imediata. A Agência solicitou o encaminhamento quase 24 horas depois de os jovens terem sido informados por uma técnica da AIMA de que seriam abrigados, o que não aconteceu. A lei portuguesa e da União Europeia (UE) determina que os menores desacompanhados recebam acolhimento enquanto aguardam o processo.
O caso foi denunciado pelo DN na semana passada. Na quinta-feira à tarde, a dupla recebeu atendimento nas tendas temporárias instaladas no largo da Igreja dos Anjos. A justificação da Agência é de que existiam disparidades em relação aos dados apresentados, nomeadamente em relação à idade. Nos primeiros pedidos feitos pelos dois senegaleses, as entrevistas decorreram sem a presença de um tradutor de wolof, único idioma que dominam. Na altura, os dois primeiros procedimentos foram registados como se eles fossem adultos.
Diante da falta de profissional de tradução por parte da AIMA, a advogada recorreu a uma tradutora voluntária, que foi até o local para ajudar no atendimento. Com o serviço voluntário, os senegaleses puderam expressar-se e relataram que haviam omitido a idade por estarem com medo e por não entender o que estava a ser perguntado. Um deles, inclusive, estava com uma certidão de nascimento original e havia completado 16 anos três dias antes da entrevista.
Uma peritagem será realizada para determinar a idade dos requerentes. A Agência “avaliou a situação como sendo uma tentativa manifesta de fraude com o objetivo de obtenção de benefícios indevidos”. De acordo com advogados consultados pelo DN, nos casos em que há dúvida sobre a veracidade dos documentos de menores, primeiro deve realizar-se o acolhimento para posterior avaliação. Ao mesmo tempo, a AIMA “deu um prazo de cinco dias a estes utentes para juntarem ao processo inicial de asilo os factos novos que considerem relevantes”.
amanda.lima@globalmediagroup.pt
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Sudão registra mais de 700 novos deslocamentos forçados infantis por hora
Setembro 22, 2023 às 6:00 am | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentárioEtiquetas: Conflitos Armados, Crianças deslocadas, Crianças em perigo, Crianças Refugiadas, Sudão, Violência Contra Crianças
Notícia da ONU News de 24 de agosto de 2023.
Unicef relata episódios de perda total de bens e morte de familiares diante de deslocados; cerca de 14 milhões de menores de idade carecem de apoio humanitário urgente; conflito obrigou 4,5 milhões de pessoas a procurar abrigo dentro e fora do país africano.
O conflito no Sudão forçou pelo menos 2 milhões de crianças a abandonar suas casas desde o início há quatro meses.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, alerta para a média de mais de 700 novos deslocamentos forçados infantis por hora no país, devido à violência que desde 14 de abril opõe as Forças Armadas e os paramilitares das Forças de Apoio Rápido.
Histórias inimagináveis de crianças e famílias
A agência da ONU ressalta que mais de 1,7 milhões de menores de idade estejam em movimento em território sudanês e mais de 470 mil tenham atravessado para os países vizinhos.
Nesta quinta-feira, o representante do Unicef no Sudão, Mandeep O’Brien, contou que além do total de crianças desabrigadas pelo conflito em poucos meses, há inúmeras outros menores isolados numa situação requerendo urgência na resposta.
Ao pedir a restauração imediata da paz, ele descreveu “histórias inimagináveis de crianças e suas famílias, algumas das quais perderam tudo e tiveram que ver seus entes queridos morrerem diante de seus olhos.”
Fronteira para países vizinhos
O Escritório da ONU para os Assuntos Humanitários, Ocha, confirmou que 947 mil pessoas cruzaram a fronteira para a região até segunda-feira. Os países de destino incluem República Centro-Africana, Chade, Egito, Etiópia e Sudão do Sul.
A Agência das Nações Unidas para os Refugiados, Acnur, fala de um total de 4,5 milhões de pessoas que foram obrigadas a fugir para dentro e fora do Sudão por causa do conflito. Mais de dois terços deixaram a capital, Cartum. Já da cidade oriental de Nyala, no sul da região de Darfur, foram 50 mil.
O Unicef chama a atenção global para perto de 14 milhões de crianças precisando urgentemente de apoio humanitário. Muitas delas enfrentam várias experiências terríveis todos os dias.
Além de Darfur e Cartum, outras regiões onde acontecem combates intensos incluem o Cordofão do Sul e Oriental. Nessas áreas, há limitações na prestação e no acesso de serviços essenciais às pessoas com necessidades urgentes.
Combinação letal
Com o início do período chuvoso, muitas casas foram destruídas pelas enchentes, resultando em mais famílias fugindo de suas áreas. Além disso, o risco de surtos de doenças, como cólera, dengue, febre do Vale do Rift e chikungunya, é significativamente maior durante as chuvas.
Atualmente, mais de 9,4 milhões de crianças não têm acesso à água potável no Sudão. Pelo menos 3,4 milhões de menores de cinco anos estão em alto risco de doenças diarreicas e cólera.
Em zonas com elevado deslocamento interno e onde os sistemas de saúde estão sobrecarregados, como os estados do Nilo Azul e Branco, os surtos de doenças, incluindo o sarampo, estão ressurgindo e causando mortes.
O Unicef aponta que a combinação letal de sarampo, subnutrição e deslocamento está colocando a vida das crianças em risco muito elevado.
Cerca de 1,7 milhões de bebês correm o risco de perder vacinações essenciais que salvam vidas e uma geração inteira de crianças provavelmente ficará sem acesso ao sistema de educação.
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Onze crianças morrem todas as semanas ao tentar atravessar a rota migratória do Mediterrâneo Central
Julho 21, 2023 às 8:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentárioEtiquetas: África-subsaariana, Crianças Não Acompanhadas, Crianças Refugiadas, Mediterrâneo, Morte Infantil, Norte de África, Unicef Portugal
Nota de imprensa da Unicef Portugal de 14 de julho de 2023.
11.600 crianças realizaram a perigosa travessia pelo Mediterrâneo Central em 2023. A maioria estava sozinha ou separada dos pais.
Nova Iorque, 14 de julho de 2023 – Estima-se que pelo menos 289 crianças tenham morrido ou desaparecido este ano ao tentar atravessar a perigosa rota migratória do Mediterrâneo Central, desde o Norte de África para a Europa, de acordo com a UNICEF. Tal equivale a quase onze crianças que morrem ou desaparecem todas as semanas enquanto procuram segurança, paz e melhores oportunidades.
Desde 2018, a UNICEF estima que cerca de 1.500 crianças morreram ou desapareceram ao tentar atravessar o mar Mediterrâneo Central. Este número representa 1 em cada 5 das 8.274 pessoas que morreram ou desapareceram na rota, de acordo com os registos do Projeto de Migrantes Desaparecidos da Organização Internacional para as Migrações (OIM).
Muitos naufrágios na travessia do Mediterrâneo Central não deixam sobreviventes ou não são registados, o que torna o número real de crianças vítimas praticamente impossível de verificar e provavelmente muito mais elevado. Nos últimos meses, crianças e bebés têm estado entre os que perderam as suas vidas nesta rota, noutras do Mediterrâneo e na rota do Atlântico a partir da África Ocidental, incluindo as recentes tragédias ao largo das costas da Grécia e das Ilhas Canárias de Espanha.
“Na tentativa de encontrarem segurança, reunirem-se com a família e procurarem futuros mais esperançosos, muitas crianças estão a embarcar em barcos nas margens do Mediterrâneo, perdendo a vida ou desaparecendo pelo caminho”, refere Catherine Russell, Diretora Executiva da UNICEF. “Este é um sinal claro de que é necessário fazer mais para criar vias seguras e legais para que as crianças possam aceder ao asilo, reforçando simultaneamente os esforços para salvar vidas no mar. Em última análise, é necessário fazer muito mais para abordar as causas profundas que levam as crianças a arriscarem as suas vidas.”
A UNICEF estima que 11.600 crianças – uma média de 428 crianças por semana – chegaram às margens de Itália vindas do Norte de África desde janeiro de 2023. Trata-se de um aumento de duas vezes em comparação com o mesmo período de 2022, apesar dos graves riscos envolvidos para as crianças. A maioria parte da Líbia e da Tunísia, tendo já feito viagens perigosas a partir de países em toda a África e no Médio Oriente.
Nos primeiros três meses de 2023, 3.300 crianças – 71% de todas as crianças que chegam à Europa por esta rota – foram registadas como não acompanhadas ou separadas dos pais ou tutores legais, o que as coloca em maior risco de violência, exploração e abuso. As raparigas que viajam sozinhas são especialmente suscetíveis a sofrer violência antes, durante e após as suas viagens.
O Mediterrâneo Central tornou-se uma das rotas mais perigosas percorridas pelas crianças. No entanto, o risco de morte no mar é apenas uma das muitas tragédias que estas crianças enfrentam – desde ameaças ou experiências de violência, falta de oportunidades de educação ou de futuro, rusgas e detenções de imigrantes ou separação da família. Estes riscos são ainda agravados pelas vias limitadas para as crianças se deslocarem em segurança, pela falta de acesso à proteção nos países ao longo do percurso e pela insuficiência e lentidão das operações de resgate.
Em conformidade com as obrigações decorrentes do direito internacional e da Convenção sobre os Direitos da Criança, a UNICEF apela aos governos para uma melhor proteção das crianças vulneráveis no mar e nos países de origem, trânsito e destino:
- Proteger os direitos e o interesse superior das crianças em conformidade com as obrigações previstas no direito nacional e internacional;
- Proporcionar vias seguras e legais para que as crianças migrem e procurem asilo, incluindo o alargamento do reagrupamento familiar e das quotas de reinstalação de refugiados;
- Reforçar a coordenação nas operações de busca e resgate e garantir o desembarque imediato em locais seguros;
- Reforçar os sistemas nacionais de proteção infantil para melhor incluir e proteger crianças em risco de exploração e violência, especialmente crianças não acompanhadas;
- Melhorar as perspetivas das crianças e adolescentes nos países de origem e de trânsito, abordando os riscos de conflitos e climáticos e expandindo a cobertura de proteção social e oportunidades de aprendizagem e de rendimento;
- Garantir que as crianças têm acesso a informações que lhes permitam fazer escolhas seguras e informadas sobre as suas opções e os perigos da travessia;
- Assegurar a educação de todas as crianças refugiadas e migrantes e dar-lhes acesso a serviços de saúde e a outros serviços essenciais.
A UNICEF está também a apelar à União Europeia que garanta que os pontos acima sejam refletidos no Pacto Europeu de Migração e Asilo, que está em negociação.
A UNICEF continua a apoiar os países no reforço dos sistemas nacionais de proteção da criança, de proteção social e de migração e asilo, de forma a prevenir e mitigar os riscos que as crianças enfrentam à medida que se deslocam e a prestar apoio e serviços inclusivos a todas as crianças, independentemente do estatuto legal ou jurídico dos seus pais.
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Número de crianças deslocadas em todo o mundo atinge novo recorde de 43,3 milhões
Junho 20, 2023 às 8:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentárioEtiquetas: Alterações Climáticas, Asilo, Conflitos Armados, Crianças deslocadas, Crianças Refugiadas, Estatística, Mundo, Portugal, Unicef Portugal
Nota de imprensa da Unicef de 20 de junho de 2023.
número de crianças que tiveram de abandonar as suas casas duplicou na última década.
· A UNICEF alerta para a falta de soluções a longo prazo para as crianças em movimento e para as causas do deslocamento, no âmbito do Dia Mundial do Refugiado, assinalado a 20 de junho.
· Em 2022, Portugal registou um total de 1.992 pedidos de proteção internacional, incluindo 354 crianças, 83 das quais não estavam acompanhadas.
Lisboa, 20 de junho de 2023 – No final de 2022, havia 43,3 milhões de crianças em situação de deslocamento forçado em todo o mundo, o maior número de sempre, segundo estimativas da UNICEF. Muitas destas crianças passam toda a infância longe das suas casas, sem acesso aos direitos e serviços essenciais. No Dia Mundial do Refugiado, celebrado hoje, a UNICEF alerta para a falta de soluções a longo prazo para as crianças em movimento e para as causas do deslocamento.
O número de crianças deslocadas das suas casas duplicou na última década, superando a capacidade de inclusão e proteção das crianças refugiadas e deslocadas. A guerra na Ucrânia obrigou mais de dois milhões de crianças ucranianas a fugir do país e deslocou mais de um milhão dentro da Ucrânia.
“O número de crianças forçadas a fugir das suas casas tem aumentado a um ritmo alarmante há mais de uma década e a nossa capacidade global de resposta está sob forte pressão”, afirma a Diretora Executiva da UNICEF, Catherine Russell. “Este aumento reflete o impacto dos conflitos, crises e desastres climáticos em todo o mundo, mas também mostra a resposta insuficiente de muitos governos para garantir que todas as crianças refugiadas e deslocadas internamente possam continuar a aprender, manter-se saudáveis e a desenvolver todo o seu potencial”.
Em 2022, segundo o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF)[1], Portugal registou um total de 1.992 pedidos de proteção internacional, incluindo 354 crianças, 83 das quais não estavam acompanhadas. A maioria dos requerentes de asilo em Portugal provém de países como Afeganistão, Índia, Gâmbia e Paquistão. Além disso, somam-se a estes números os 14.111 pedidos de proteção temporária concedidos por Portugal a crianças deslocadas da Ucrânia durante um ano de guerra.
Beatriz Imperatori, Diretora Executiva da UNICEF Portugal, refere: “Acolher e integrar crianças refugiadas e requerentes de asilo em Portugal é um compromisso de solidariedade e humanidade que reconhecemos e valorizamos. Em paralelo é também uma questão que transcende as fronteiras nacionais e que requer uma resposta conjunta e coordenada a nível internacional. Só assim podemos assegurar a proteção efetiva das crianças em movimento e o seu acesso aos direitos fundamentais que lhes são devidos.”
“As crianças refugiadas e requerentes de asilo em Portugal, enfrentam vários desafios para a sua integração, como a barreira linguística, a discriminação, a falta de oportunidades educativas e profissionais, o risco de pobreza e exclusão social. É fundamental que estas crianças sejam acolhidas com dignidade e respeito pelos seus direitos, que tenham acesso aos serviços essenciais que lhes permitam desenvolver o seu potencial e contribuir para a sociedade portuguesa”, conclui a responsável.
Causas e consequências do deslocamento
Dos 43,3 milhões de crianças que estavam em situação de deslocamento forçado no final de 2022, quase 60% (25,8 milhões) foram deslocadas internamente devido a conflitos e violência. O número de crianças refugiadas e requerentes de asilo também atingiu um novo recorde de 17,5 milhões, sem contar com os recém-deslocados em 2023, incluindo pelo conflito no Sudão, que afetou mais de 940 mil crianças até agora. Além disso, eventos climáticos extremos, como as cheias no Paquistão e a seca no Corno de África, resultaram em mais 12 milhões de deslocamentos de crianças ao longo de 2022.
As consequências do deslocamento são devastadoras para as crianças. As crianças deslocadas internamente e as refugiadas estão entre as mais vulneráveis. Muitas não têm acesso à educação e aos cuidados de saúde, não são vacinadas regularmente e não beneficiam de proteção social.
Para muitas crianças, o deslocamento é cada vez mais prolongado. A maioria das crianças deslocadas hoje passará toda a sua infância longe das suas casas. Prevê-se que o deslocamento induzido pelas alterações climáticas aumente rapidamente se não houver uma ação urgente para mitigar o aquecimento global e preparar as comunidades mais afetadas pela crise climática.
Soluções para as crianças em movimento
A UNICEF apela aos governos que não deixem nenhuma criança para trás, através de:
- Reconhecer as crianças refugiadas, migrantes e deslocadas como crianças em primeiro lugar – com direito à proteção, inclusão e participação.
- Fornecer vias seguras e legais para as crianças se movimentarem, procurarem asilo e reunirem-se com as suas famílias.
- Garantir que nenhuma criança seja detida ou devolvida devido ao seu estatuto migratório, a menos que o retorno tenha sido determinado como sendo do melhor interesse da criança.
- Reforçar os sistemas nacionais de educação, saúde, proteção infantil e proteção social para incluir crianças deslocadas sem discriminação.
- Investir em sistemas nacionais de proteção infantil para melhor proteger as crianças em movimento em risco de exploração e violência, especialmente as crianças não acompanhadas.
- Ouvir e envolver de forma significativa as crianças deslocadas na procura de soluções sustentáveis e inclusivas que possam ajudá-las a realizar todo o seu potencial.
O Dia Mundial do Refugiado, celebrado hoje, é uma oportunidade para reconhecer os desafios enfrentados pelas pessoas que foram forçadas a fugir das suas casas e a sua resiliência. A UNICEF e o ACNUR, a Agência da ONU para os Refugiados, têm vindo a reforçar a sua parceria global desde janeiro, com o objetivo de garantir a inclusão, proteção e participação ativa das crianças refugiadas e das suas famílias.
[1] CPR (2023). AIDA – Asylum Information Database. Country Report: Portugal, 2022.
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Dia Mundial do Refugiado
Junho 20, 2023 às 11:00 am | Publicado em Divulgação | Deixe um comentárioEtiquetas: 116 000, Crianças Refugiadas, Dia Mundial do Refugiado, Fugas institucionais, Instituto de Apoio à Criança, Linha SOS-Criança Desaparecida, Portugal
A Linha Europeia da Criança Desaparecida 116 000, gratuita, e que funciona 24h/dia, gerida em Portugal pelo IAC, tem sido uma via de sinalização de casos de fugas institucionais de refugiados. No 1º semestre de 2023 foram referenciados 22 casos.
A nossa intervenção passa principalmente pela articulação com os parceiros, a nível nacional (ACM- Alto Comissariado para as Migrações; SEF- Serviço de Estrangeiros e Fronteiras; Rede Construir Juntos) e internacional (dinamizada pela MCE- Missing Children Europe), no sentido de divulgar e agilizar a informação, contribuindo para a rápida localização do paradeiro destes refugiados.
Pela defesa dos Direitos de todas as Crianças!
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Ação de Formação “Promoção e Proteção – A Criança em situação de Perigo Estrangeiros, migrantes e refugiados: a proteção nacional. 14 abril
Abril 10, 2023 às 8:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentárioEtiquetas: Ação de Formação, Centro de Estudos Judiciários, Crianças em perigo, Crianças Migrantes, Crianças Refugiadas, Processos de Promoção e Proteção
Mais informações aqui
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Crianças ucranianas entre dois mundos: quase dez mil fora do ensino português
Fevereiro 27, 2023 às 6:00 am | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentárioEtiquetas: Conflitos Armados, Crianças, Crianças Refugiadas, Ensino Público, Escola, Exclusão Escolar, Portugal, Ucrânia
Notícia do Público de 21 de fevereiro de 2023.
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Seis menores ucranianos integrados em famílias de acolhimento portuguesas
Setembro 2, 2022 às 8:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentárioEtiquetas: Adolescentes, Crianças Refugiadas, Famílias de Acolhimento, Menores, Menores Não Acompanhados, Ucrânia
Notícia do Público de 17 de agosto de 2022.
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ONU pede à Europa alternativas à detenção de crianças refugiadas
Julho 12, 2022 às 8:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentárioEtiquetas: Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), Crianças Refugiadas, Detenção de Crianças, Direitos da Criança, Europa, International Organization for Migration (IOM), UNICEF
Notícia do Jornal de Notícias de 05 de julho de 2022
Três agências da ONU pediram aos Estados europeus para adotarem abordagens alternativas à detenção de crianças refugiadas e migrantes, explicando que o método tem um profundo impacto negativo no bem-estar infantil.
A detenção tem um “impacto profundo e negativo na saúde e bem-estar infantil e pode ter um impacto negativo duradouro no desenvolvimento cognitivo das crianças”, referem o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e a Organização Internacional para as Migrações (OIM), num comunicado conjunto divulgado esta terça-feira.
“A detenção é conhecida por exacerbar o sofrimento psicológico e as crianças detidas correm o risco de sofrer depressão e ansiedade, bem como violência e abuso“, acrescentam.
O Pacto Global sobre Refugiados, assinado por quase 200 países em 2018, compromete os Estados a desenvolver “alternativas à detenção”, em particular de crianças, com o objetivo final de “acabar com a prática de detenção de crianças no contexto de migração internacional”.
No entanto, segundo apontam as organizações, uma revisão da situação feita pela OIM, ACNUR e UNICEF mostrou “muitos exemplos preocupantes” de detenção infantil em 38 países da região europeia.
As agências informaram ter também constatado que “alternativas como vida independente apoiada, acolhimento familiar e outros modelos amigáveis e centrados na criança, já estão em vigor em vários países europeus e oferecem soluções viáveis e económicas para os Estados de acolhimento”.
Por isso, as três organizações pedem a todos os Estados europeus que “adotem essas abordagens para proteger os direitos e o bem-estar das crianças refugiadas e migrantes”, afirmou a diretora regional do ACNUR para a Europa, Pascale Moreau, citada no comunicado.
As recomendações estabelecidas pelas três agências incluem expandir as alternativas de detenção para crianças e famílias, investir em condições de acolhimento e sistemas nacionais de proteção infantil e melhorar as capacidades nacionais de recolha e avaliação de dados nos Estados e na União Europeia (UE).
“As crianças em movimento são, antes de mais nada, crianças, independentemente de onde sejam e do motivo pelo qual deixaram as suas casas”, sublinhou o diretor regional da UNICEF para a Europa e Ásia Central e coordenador especial para a resposta a refugiados e migrantes na Europa, Afshan Khan.
“A detenção de crianças nunca é do seu interesse, é uma violação dos seus direitos e deve ser evitada a todo custo”, defendeu o mesmo representante.
Mais informações no comunicado:
IOM, UNHCR and UNICEF Urge European States to End Child Detention
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Dia Mundial do Refugiado – 20 de junho
Junho 20, 2022 às 3:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentárioEtiquetas: Brincar, Conflitos Armados, Crianças Refugiadas, Instituto de Apoio à Criança, International Play Association - IPA, Recursos Educativos Digitais, Ucrânia
No Dia Mundial do Refugiado, destacamos o guia para brincar em situações de crise, preparado pelo nosso parceiro International Play Association (IPA) em 2020. Este documento foi atualizado em 2022 e pretende facilitar a criação de momentos lúdicos em situações de crise e desastre. Esta versão em ucraniano constitui-se como um documento de referência no acolhimento de refugiados e aborda temas como brincar em casa, em acolhimento temporário ou em abrigos.
Consulte o documento em inglês e ucraniano em: https://bit.ly/3NePXUg
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