Crianças ucranianas entre dois mundos: quase dez mil fora do ensino português

Fevereiro 27, 2023 às 6:00 am | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
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Notícia do Público de 21 de fevereiro de 2023.

Seis menores ucranianos integrados em famílias de acolhimento portuguesas

Setembro 2, 2022 às 8:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
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Notícia do Público de 17 de agosto de 2022.

ONU pede à Europa alternativas à detenção de crianças refugiadas

Julho 12, 2022 às 8:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
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Notícia do Jornal de Notícias de 05 de julho de 2022

Três agências da ONU pediram aos Estados europeus para adotarem abordagens alternativas à detenção de crianças refugiadas e migrantes, explicando que o método tem um profundo impacto negativo no bem-estar infantil.

A detenção tem um “impacto profundo e negativo na saúde e bem-estar infantil e pode ter um impacto negativo duradouro no desenvolvimento cognitivo das crianças”, referem o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e a Organização Internacional para as Migrações (OIM), num comunicado conjunto divulgado esta terça-feira.

“A detenção é conhecida por exacerbar o sofrimento psicológico e as crianças detidas correm o risco de sofrer depressão e ansiedade, bem como violência e abuso“, acrescentam.

O Pacto Global sobre Refugiados, assinado por quase 200 países em 2018, compromete os Estados a desenvolver “alternativas à detenção”, em particular de crianças, com o objetivo final de “acabar com a prática de detenção de crianças no contexto de migração internacional”.

No entanto, segundo apontam as organizações, uma revisão da situação feita pela OIM, ACNUR e UNICEF mostrou “muitos exemplos preocupantes” de detenção infantil em 38 países da região europeia.

As agências informaram ter também constatado que “alternativas como vida independente apoiada, acolhimento familiar e outros modelos amigáveis e centrados na criança, já estão em vigor em vários países europeus e oferecem soluções viáveis e económicas para os Estados de acolhimento”.

Por isso, as três organizações pedem a todos os Estados europeus que “adotem essas abordagens para proteger os direitos e o bem-estar das crianças refugiadas e migrantes”, afirmou a diretora regional do ACNUR para a Europa, Pascale Moreau, citada no comunicado.

As recomendações estabelecidas pelas três agências incluem expandir as alternativas de detenção para crianças e famílias, investir em condições de acolhimento e sistemas nacionais de proteção infantil e melhorar as capacidades nacionais de recolha e avaliação de dados nos Estados e na União Europeia (UE).

“As crianças em movimento são, antes de mais nada, crianças, independentemente de onde sejam e do motivo pelo qual deixaram as suas casas”, sublinhou o diretor regional da UNICEF para a Europa e Ásia Central e coordenador especial para a resposta a refugiados e migrantes na Europa, Afshan Khan.

“A detenção de crianças nunca é do seu interesse, é uma violação dos seus direitos e deve ser evitada a todo custo”, defendeu o mesmo representante.

Mais informações no comunicado:

IOM, UNHCR and UNICEF Urge European States to End Child Detention

Dia Mundial do Refugiado – 20 de junho

Junho 20, 2022 às 3:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
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No Dia Mundial do Refugiado, destacamos o guia para brincar em situações de crise, preparado pelo nosso parceiro International Play Association (IPA) em 2020. Este documento foi atualizado em 2022 e pretende facilitar a criação de momentos lúdicos em situações de crise e desastre. Esta versão em ucraniano constitui-se como um documento de referência no acolhimento de refugiados e aborda temas como brincar em casa, em acolhimento temporário ou em abrigos.
Consulte o documento em inglês e ucraniano em: https://bit.ly/3NePXUg

O IAC ⁠deseja que consigamos alcançar a paz e que continuemos a ter esperança num mundo mais feliz!⁠

III Congresso Europeu Sobre Uma Justiça Amiga das Crianças – Os Direitos Humanos das Crianças – 4 e 5 de maio

Abril 26, 2022 às 12:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
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Parlamento Europeu aprova medidas para proteger crianças ucranianas refugiadas

Abril 14, 2022 às 8:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
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Notícia da SIC Notícias de 7 de abril de 2022.

Quase metade dos que já fugiram da Ucrânia são menores, de acordo com a Unicef, e precisam de proteção reforçada, já que “correm um risco maior de serem vítimas de tráfico e exploração”.

O Parlamento Europeu aprovou hoje medidas destinadas a proteger as crianças ucranianas que fogem da guerra e a facilitar a sua integração nos países que as recebem, evitando o risco de serem alvo de tráfico ou adoções ilegais.

A resolução, adotada com 509 votos favoráveis, três contra e 47 abstenções, defende a existência de corredores humanitários prioritários para as crianças, o registo imediato de todos os menores que chegam às fronteiras em fuga à guerra na Ucrânia para evitar tráfico e adoções ilegais, a nomeação, logo na fronteira, de tutores para as desacompanhadas e acesso à educação e à saúde semelhante ao outros menores dos países que as acolhem.

“Todas as crianças têm o direito de ser protegidas da violência, exploração e abuso”, afirmaram os eurodeputados durante a sessão plenária de hoje, pedindo aos países da União Europeia (UE) para que protejam as crianças dos potenciais abusos.”

Os membros do Parlamento Europeu pediram ainda que as crianças que fogem da guerra na Ucrânia, país que a Rússia invadiu em 24 de fevereiro, tenham passagem segura e que seja dada assistência aos deslocados internos ou incapazes de deixar as áreas cercadas por tropas russas.

“Serviços como apoio psicossocial, apoio à saúde materna, proteção contra a violência de género, rastreamento familiar e apoio ao reagrupamento familiar devem ser oferecidos dentro dos sistemas nacionais de proteção à criança, juntamente com acesso total a todos os serviços básicos e cuidados adequados”, refere a resolução adotada hoje em Estrasburgo.”

Além disso, os eurodeputados querem que as crianças desacompanhadas e separadas e as crianças em acolhimento institucional tenham, de imediato, um tutor nomeado, devendo “os serviços de proteção infantil do país de acolhimento monitorizá-los continuamente para verificar o seu bem-estar e localização após a chegada à UE”, lê-se na resolução.

Os países de acolhimento devem ainda garantir que as crianças ucranianas têm o mesmo acesso à educação e serviços de saúde, pelo que defendem “mecanismos que deem prioridade à reunificação familiar e à realocação de crianças vulneráveis, como, por exemplo, o mecanismo de solidariedade para transferências médicas dentro da UE de crianças e jovens que precisam de tratamento e terapia imediatos para salvar vidas”.

Os eurodeputados apelam aos países da UE para que “utilizem da melhor forma os fundos da UE disponíveis para apoiar a integração socioeconómica dos refugiados e protegê-los da discriminação e da exclusão social” e forneçam, “se necessário, recursos adicionais”.

O Parlamento Europeu lembra ainda que, após a invasão da Ucrânia pela Rússia, mais de quatro milhões de pessoas foram forçadas a deixar as suas casas e a procurar refúgio, principalmente em países vizinhos da UE, como a Polónia, a Roménia, a Hungria, a Eslováquia, a República Checa e a Moldova.

Quase metade dos que já fugiram da Ucrânia são menores, de acordo com a Unicef, e precisam de proteção reforçada, já que “correm um risco maior de serem vítimas de tráfico e exploração”.

SEXTA SEMANA DE GUERRA NA UCRÂNIA

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.563 civis, incluindo 130 crianças, e feriu 2.213, entre os quais 188 menores, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.

A guerra já causou um número indeterminado de baixas militares e a fuga de mais de 11 milhões de pessoas, das quais 4,2 milhões para os países vizinhos.

Esta é a pior crise de refugiados na Europa desde a II Guerra Mundial (1939-1945) e as Nações Unidas calculam que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

Webinar: “Inclusão de imigrantes e refugiados numa escola para todos” 14 abril

Abril 13, 2022 às 12:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
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SEF registou 360 crianças ucranianas que entraram no país sem os pais

Abril 12, 2022 às 12:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
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Notícia da Rádio Geice de 11 de abril de 2022.

Os menores ucranianos representam 35% dos refugiados que chegaram a Portugal desde o início da guerra, tendo sido comunicado ao Ministério Público a situação de 360 crianças que entraram no país sem os pais ou representantes legais.

Numa nota de balanço sobre os pedidos de proteção temporária concedidos aos cidadãos que fugiram da guerra da Ucrânia que se iniciou em 24 de fevereiro, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) avança que comunicou ao Ministério Público a situação de 360 menores ucranianos que chegaram a Portugal sem os pais ou representantes legais, casos em que se considera não haver “perigo atual ou iminente”.

O SEF comunicou também à Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) a situação de nove menores que chegaram a Portugal não acompanhadas, mas com outra pessoa que não os pais ou representante legal comprovado, representando estes casos “perigo atual ou iminente”.

Segundo o SEF, foram autorizados pedidos de proteção temporária a 10.353 menores.

Desde o início da guerra que Portugal autorizou 29.560 pedidos de proteção temporária de pessoas que fugiram da guerra da Ucrânia, 67% dos quais a mulheres, indica o SEF, precisando que os municípios com o maior número de pedidos são Lisboa, Cascais, Sintra, Porto e Albufeira.

No decorrer do processo para proteção temporária em Portugal, os cidadãos têm acesso aos números de Identificação Fiscal, de Segurança Social e do Serviço Nacional de Saúde (SNS), pelo que podem assim beneficiar destes serviços e ingressar no mercado de trabalho.

Dos 29.560 pedidos, o SEF emitiu 11.500 certificados de concessão de autorização de residência ao abrigo do regime de proteção temporária, segundo aquele serviço de segurança.

Este certificado, emitido após o SNS, Segurança Social e Autoridade Tributária terem atribuído os respetivos números, é necessário para os refugiados começarem a trabalhar e acederem a apoios.

O SEF indica que, durante o processo de atribuição destes números, os cidadãos, podem fazer a consulta dos números que, entretanto, vão sendo atribuídos, na sua área reservada da plataforma digital https://sefforukraine.sef.pt

O pedido de proteção temporária a Portugal pode ser feito através daquela plataforma ‘online’ criada pelo SEF disponível em três línguas, não sendo necessário os adultos recorrer aos balcões deste serviço de segurança.

No entanto e no caso dos menores é obrigatória a deslocação a um balcão do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras para que seja confirmada a identidade e filiação.

Quando o menor está a ser registado para obtenção da proteção temporária, o SEF pode procede de várias formas.

Segundo esta força de segurança, o SEF contacta de imediato à CPCJ da área de competência, para adotar os procedimentos urgentes e prestar a assistência, quando se trata de crianças não acompanhadas, na presença de outra pessoa que não os seus pais ou representantes legais comprovados, mas “em perigo atual ou iminente para a vida ou grave comprometimento da integridade física ou psíquica da criança ou jovem”.

O SEF contacta também de imediato a CPCJ para adotar os procedimentos urgentes e prestar a assistência adequada quando se trata de um “menor não acompanhado e entregue a si mesmo”, tendo em conta que se considera que essa “criança está em perigo atual ou iminente”.

Outra das formas de atuação do SEF passa pela comunicação ao MP quando as crianças chegam acompanhadas por adultos que não sejam os pais ou representantes legais, mas por pessoas de família, casos em que se considera não haver perigo.

Nesta situação a comunicação é feita ao Ministério Público da área geográfica da residência declarada ao SEF “para nomeação de um representante legal e eventual promoção de processo de proteção ao menor”.

A Rússia lançou a 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, um ataque que foi condenado pela generalidade da comunidade internacional.

Esta é a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e as Nações Unidas calculam que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

2115 crianças ucranianas integradas em escolas portuguesas

Abril 7, 2022 às 12:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
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Notícia do Jornal de Notícias de 6 de abril de 2022.

O número de crianças ucranianas integradas em escolas portuguesas aumentou de cerca de 1900 para 2115, de terça para quarta-feira, revelou o ministro da Educação, João Costa, após uma visita à EB 2,3 de Marrazes, em Leiria, onde esteve esta manhã.

João Costa explicou que as escolas sinalizam as suas necessidades em termos de docentes de português língua não materna e a colocação vai sendo feita. “Temos muitos professores, alguns aposentados, que se têm disponibilizado para apoiar.”

“Há um grande sentimento de solidariedade e vontade de ajudar, seja no ensino do português, seja na exploração do português língua de acolhimento, criada há dois anos, que visa capacitar os adultos para o ensino da língua”, afirmou.

Guiões de trabalho para escolas

O ministro revelou ainda que foi publicado e enviado esta quarta-feira às escolas novos guiões de trabalho para a integração das crianças refugiadas, a partir do pré-escolar, com sugestões práticas e orientações indicativas e não normativas.

A título de exemplo, referiu o recurso a estudantes ucranianos que já estavam a estudar nas escolas portuguesas como “mediadores e mentores dos alunos que chegam” e a utilização de materiais didáticos que o governo ucraniano disponibilizou, para utilizar nas salas de aula.

O objetivo é também ensinar aos alunos portugueses como é que se pronunciam as palavras em ucraniano, através de jogos de sensibilização. Além disso, estes estudantes estão a assumir o papel de padrinhos e madrinhas, tendo a responsabilidade de promover a integração das crianças e jovens ucranianos.

Escola como espaço de felicidade

“Estas crianças fogem de uma guerra, estão em contexto de trauma, são bombardeadas com imagens do seu país a ser destruído, veem o seu bairro a ser atacado, deixaram os seus pais e os seus avôs para trás”, observou João Costa. “A escola tem de ser um espaço de felicidade.”

Após ter visitado a EB 2, 3 Correia Mateus e a EB 2, 3 de Marrazes, o ministro elogiou o trabalho que tem sido feito pelo Município de Leiria no concelho, que integrou 96 crianças ucranianas nas escolas. “Estivemos numa reunião, com o senhor secretário de Estado, para colher as práticas que estão a ser implementadas, que queremos divulgar por todas as escolas.”

“Fizemos questão que a nossa primeira saída fosse a uma escola TEIP [Território Educativo de Intervenção Prioritária], multicultural, com alunos de mais de 30 nacionalidades”, referiu João Costa, em alusão ao Agrupamento de Escolas de Marrazes.

O ministro anunciou também que o programa TEIP foi alargado a escolas que têm uma percentagem elevada de alunos migrantes, para que tenham recursos adicionais, para gerir o multilinguismo e o português língua não materna.

Webinar – (Sobre)viver em crise humanitária – 8 abril

Abril 6, 2022 às 6:00 am | Publicado em Divulgação, Uncategorized | Deixe um comentário
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