Índia proíbe mochilas escolares pesadas para evitar problemas de coluna nas crianças

Dezembro 31, 2018 às 8:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
Etiquetas: , , , , , ,

Notícia do Expresso de 28 de novembro de 2018.

Mafalda Ganhão

De acordo com as novas regras, o peso das mochilas tem um limite consoante a idade dos alunos e os professores das crianças mais pequenas não lhes poderão marcar trabalhos de casa.

Nem trabalhos de casa, nem mochilas pesadas. Preocupada com o aumento do número de casos de crianças com problemas na coluna vertebral, a Índia resolveu disciplinar o que considera abusos e impôs novas regras às escolas, dependendo das idades dos alunos.

Para cada faixa etária há restrições ao peso das mochilas, limites justificados com estudos que evidenciam como a carga excessiva pode afetar os ossos ainda em desenvolvimento.

No caso das crianças mais novas, durante os dois primeiros anos escolares, os professores ficam impedidos de marcar trabalhos de casa, de modo a evitar que os manuais tenham de ser transportados.

No estado de Maharashtra, por exemplo, o peso das mochilas já não pode exceder 10% do peso corporal da criança, havendo escolas a optar pelo uso de quadros digitais e projetores, também para contornar a necessidades de carregar livros escolares para as aulas.

O “The Telegraph” lembra o caso particular das crianças que habitam nas zonas rurais no país, e que são obrigadas a caminhar longas distâncias carregando as bolsas escolares. Muitas delas atravessam rios, levando os livros sobre a cabeça.

Notícia do The Telegraph:

India bans homework and heavy schoolbags to prevent spinal damage

 

 

Kubo: o robô que ensina miúdos a programar também aprendeu coisas novas

Dezembro 31, 2018 às 6:00 am | Publicado em Vídeos | Deixe um comentário
Etiquetas: , , ,

Notícia do Público de 12 de dezembro de 2018.

Os dinamarqueses da Kubo Robotics ganharam o pitch da Web Summit em 2016. Desde então venderam 5000 exemplares do robô que ensina miúdos a programar.

Victor Ferreira e Teresa Pacheco Miranda

Não é todos os dias que se ganha um prémio em dinheiro. Nem é qualquer um que o rejeita. A startup Kubo Robotics fez ambas as coisas em 2016: foi a Lisboa ganhar o prémio do melhor pitch da Web Summit, mas depois rejeitou os 100 mil euros, porque o dinheiro chegaria sob a forma de investimento e os fundadores tinham outra estratégia para desenvolver a empresa.

Preferiram lançar uma campanha de crowdfunding e estabelecer parcerias locais em Odense, um “cluster da robótica” na Dinamarca, descreve Daniel Lindegaard, chefe de operações da empresa. A terra natal de Hans Christian Andersen, criador de famosas histórias infantis, continua a ter alguém preocupado com o ensino de crianças — para o robô criado pela Kubo, o importante é que se aprenda programação desde tenra idade.

A equipa alia o interesse comercial — “queremos ser a melhor solução” — com preocupações sociais: querem colocar o robô em escolas e bibliotecas públicas, para evitar que o Kubo se torne um produto para ricos e, dessa forma, contribua para uma sociedade mais desequilibrada. Desde a vitória em Lisboa, a empresa vendeu cinco mil exemplares do robô, lançou uma aplicação para telemóvel e tem vindo a adicionar novas funcionalidades ao Kubo, que também ensina música aos mais pequenos ou a escrever correctamente.

No rescaldo da Web Summit, lançámos a pergunta: o que aconteceu às startups que ganharam a competição que todos os anos é organizada pela Web Summit para distinguir o melhor pitch? Também já descobrimos que a Lifeina, vencedora em 2017, quer salvar corações.

 

 

 

Filhos sobrecarregados, pais stressados – e brincar é tão importante

Dezembro 30, 2018 às 1:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
Etiquetas: , , , ,

Notícia e imagem do Notícias Magazine de 23 de agosto de 2018.

Alicia Banderas, psicóloga e escritora espanhola, lembra que as brincadeiras com os filhos são um importante veículo na educação dos valores que realmente importam. Mas os pais continuam mais focados no sucesso e na competição. Para que os filhos sejam super filhos. Sejam brilhantes.

Os filhos têm de ser os melhores, os mais talentosos. Brilhantes. Todos os dias, em qualquer competição. E os dias ficam demasiado pequenos quando se encaixam atividades atrás de atividades extracurriculares. Quase não há tempo para respirar. Os pais andam stressados, os filhos com horários sobrecarregados. Os pais querem o melhor para os filhos. Os filhos ficam ansiosos para corresponder às expectativas. É uma roda-viva, uma lufa-lufa.

Alicia Banderas, numa conversa reproduzida pelo jornal espanhol El País, avisa que é preciso respeitar o ritmo de aprendizagem dos mais pequenos. “Temos crianças de dois anos em Chinês, Inglês, natação, estimulação musical”, refere. Um constante e frenético para a frente e para trás. E brincar? Brincar é essencial. Porque se aprende a brincar. E ao brincar. “O que a criança precisa? Jogo livre. Ou seja, sabemos que o conhecimento é gerado de dentro para fora.”

Olhar nos olhos dos filhos e perguntar o que querem jogar, como querem brincar. É o primeiro passo. Brincar estimula a criatividade, desenvolve o aparelho psicomotor. Aproxima pais e filhos. É também uma forma de respeitar a infância. É não deixar um brinquedo no fundo da gaveta ano após ano. Brincar é também educar. É escutar, é envolver. É interiorizar princípios. Incutir valores. Brincar torna-se, sustenta a psicóloga, uma “maneira maravilhosa de partilhar sem forçar, sem palestras.”

Há que saber equilibrar as brincadeiras com a parafernália tecnológica. Mas há situações a evitar. A Academia Americana de Pediatria desencoraja o uso de ecrãs nos dois primeiros anos de vida, uma vez que, dessa forma, as crianças são submetidas a um estímulo frenético que pode favorecer a desatenção e a dificuldade de concentração.

Há ainda outra questão. Se há o costume de “saciar o prazer através de um ecrã”, cada vez mais é necessário “um maior número de estímulos que, às vezes, podem ser prejudiciais.” E as crianças ficam expostas “a estímulos de uma forma muito prolongada e depois perderão o interesse pelas atividades da natureza, que ocorrem a um ritmo muito mais lento”.

Brincar é preciso. Brincar sem abafar o espírito criativo e inato que os mais pequenos têm dentro de si. “Brincar é o ambiente mais seguro para testar e construir o que se deseja fazer.” Uma criança criativa será capaz de pensar em soluções alternativas para os problemas. Dentro das suas próprias brincadeiras.

“Quando brincamos com os nossos filhos, somos a melhor versão de nós mesmos,” diz a psicóloga que trabalha com crianças e adolescentes em projetos de educação há mais de duas décadas. O tempo passa, há mudanças sociais e os pais continuam a dizer que querem, em primeiro lugar, que os filhos sejam felizes. Mas nota-se a vontade que os filhos sejam brilhantes, que tenham maiores habilidades, muito sucesso. Que sejam super filhos.

O cérebro não é uma esponja
E mesmo uma esponja atinge o seu limite de capacidade. O mesmo acontecerá no cérebro dos mais novos. Alicia Banderas refere que um cérebro não é propriamente uma esponja. “O que são ou o que chamo de crianças super-estimuladas? São aquelas crianças submetidas à estimulação excessiva, mesmo antes dos seus cérebros estarem preparados. E, no final, o que geramos nelas é um bloqueio e stresse nas suas aprendizagens.” Convém, então, não pensar que um cérebro consegue absorver tudo e fazer os devidos enquadramentos.

Mais uma vez, a questão das atividades extracurriculares. Dos cérebros que sugam tudo. Muitas vezes, são os pais que decidem o que os filhos devem aprender. E a desmotivação acontece. Perceber o que gostam, o que os motiva, os seus gostos, é fundamental. “Como aprendemos melhor? Através de emoções positivas: alegria, satisfação, autorrealização”. “Devemos cuidar do cérebro das crianças porque podemos magoá-lo”, avisa a psicóloga e escritora espanhola.

Mais informações no link:

https://www.bbva.es/general/aprendemos-juntos/alicia-banderas/index.jsp

Os 3 Porquinhos – Em janeiro no Centro Cultural Malaposta

Dezembro 29, 2018 às 5:06 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
Etiquetas: , , ,

 

Mais informações nos links:

https://www.facebook.com/events/361453001099422/

http://www.malaposta.pt/2019/01_janeiro/teatro_os_3_porquinhos.html

 

Famílias de acolhimento “congeladas” até existirem meios de fiscalização

Dezembro 29, 2018 às 1:00 pm | Publicado em Relatório | Deixe um comentário
Etiquetas: , , , ,

Notícia do Público de 20 de novembro de 2018.

Aviso foi feito pela secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência. Em dez anos, a colocação de crianças em risco em famílias sem serem as suas sofreu um decréscimo de 73%. Em 2017 existiam 7553 crianças e jovens em situação de acolhimento, o que é também o número mais baixo numa década.

Clara Viana

Chamam-se famílias de acolhimento e são uma das soluções que a nível internacional tem vindo a ser privilegiada para dar guarida às crianças e jovens que são retirados aos seus núcleos familiares por se encontrarem em risco. Em Portugal continua a ser uma opção minoritária e por agora assim vai continuar, garantiu nesta segunda-feira a secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência, Ana Sofia Antunes.

“Enquanto não tivermos os meios necessários para garantir a supervisão e fiscalização das famílias de acolhimento não nos sentimos seguros para aumentar o seu número, embora seja essa a nossa vontade”, disse na apresentação do relatório Casa – Caracterização Anual da Situação de Acolhimento de Crianças e Jovens relativo a 2017.

Sem esta fiscalização, o acolhimento familiar pode constituir “um susto” já que tudo se passa dentro de portas, sem outras testemunhas do que os membros da família, o que não sucede nos lares para crianças e jovens, frisa Ana Sofia Antunes.

O relatório CASA dá conta de que só existem actualmente 178 famílias de acolhimento e que no espaço de uma década se registou uma redução de 73% na oferta desta solução. Segundo o Instituto de Segurança Social (ISS), tal ficou a dever-se em primeiro lugar ao facto de a partir de 2009 ter sido proibida a colocação de menores em famílias com as quais tivessem laços de parentesco, o que era até então a principal opção.

Certo é que no ano passado só 3% (246) dos 7553 menores que estavam em situação de acolhimento tinham sido colocados em famílias, apesar de a lei em vigor recomendar que se privilegie o acolhimento numa família, em especial quando as crianças têm até seis anos. E da prática internacional ter levado Portugal a ficar incluído na “liga dos últimos”, como disse ao PÚBLICO há um mês o professor de Serviço Social e Política Social no Trinity College, em Dublin, Robbie Gilligan, que faz investigação sobre crianças e jovens à guarda do Estado.

Seis ou mais anos em lares

À semelhança do que sucede nos lares, o acolhimento familiar é concebido para ser temporário. Mas o relatório CASA mostra que a maioria (149) das 246 crianças colocadas em famílias permanece por lá seis ou mais anos. Nos lares esta é a situação em que se encontram 19,6% dos cerca de 6600 menores ali acolhidos, sendo que 43,2% permanecem nestas casas durante um ano ou menos. A duração média do acolhimento nas várias respostas é de 3,6 anos.

É uma experiência que o ISS descreve como sendo “devastadora na vida das crianças em acolhimento”, mas que foi vivida por 2687 menores (35,6%) que em 2017 estavam nesta situação. Trata-se da dança entre instituições, as chamadas transferências de um lar para outro, que por vezes se repetem duas ou mais vezes como sucedeu com 637 dos menores acolhidos.

Acolhimento sobe entre os mais velhos

Este é um dos aspectos do actual sistema de acolhimento que irá merecer particular atenção por parte da tutela, no âmbito da revisão do actual sistema de protecção que terá de ser levada por diante devido sobretudo à “alteração do seu público-alvo”, afirma a secretária de Estado. E em que consiste esta mudança? Na última década “registou-se um crescimento de 4% no acolhimento do grupo entre os 15 e os 18 anos, ao mesmo tempo que se verificou um decréscimo de 40% no escalão dos zero aos 14 anos”.

Ou seja, as crianças e jovens em acolhimento são hoje mais velhas e isso impõe que as respostas existentes sejam “adequadas a este novo universo”, defende Ana Sofia Antunes, que aponta como exemplo o incremento dos chamados apartamentos de autonomização, onde os utentes são acompanhados com vista à sua transição para a vida adulta. Em 2017 havia 79 jovens nestes apartamentos.

No total, o número de crianças e jovens em acolhimento em 2017 (7553) é o mais baixo em dez anos. Para Ana Sofia Antunes são “boas notícias”, uma vez que esta redução, afirma, resulta de existir “mais e melhor trabalho de acompanhamento” e também de uma aposta forte na prevenção.

Problemas de comportamento e não só

Entre as crianças e jovens acolhidos continuam a ser maioritários (61%), contudo, os que, no léxico dos técnicos, apresentam “características particulares”, sendo que muitos acumulam mais do que uma. Entre estas “características particulares”, a que tem maior peso (28%) respeita a problemas de comportamento, seguindo-se-lhe os relacionados com a área da saúde mental (19%). Estes valores são semelhantes aos de 2016. No conjunto, cerca de metade dos jovens em acolhimento têm acompanhamento regular por parte de psiquiatras e psicólogos.

Os problemas de comportamento são também frequentes entre os 2857 jovens que terminaram o acolhimento em 2017, afectando 34% desta população. O segundo maior problema prende-se com o consumo de estupefacientes, que é seguido por 403 (14%) dos menores que abandonaram o acolhimento, sendo que cerca de 100 são descritos como toxicodependentes. Dos que saíram em 2016, 76 estavam nesta última situação.

A maior parte (64%) dos que cessaram o acolhimento em 2017 voltaram para a família, mas o fim desta experiência também foi ditado por várias outras razões, entre as quais fugas prolongadas (mais de um mês) que levaram o sistema a dar baixa de 77 dos seus utentes.

Os que desaparecem

É a primeira vez que o fenómeno das fugas prolongadas é analisado num relatório CASA e essa será a razão por sobrarem ainda muitas dúvidas. Por exemplo, por que é que no grupo dos 15 aos 20 anos são as raparigas que estão em maioria entre os fugitivos? Cerca de 60 desapareceram durante mais de um mês, enquanto entre os rapazes este número desce para 37. No total houve 116 fugas prolongadas.

Outra novidade deste último relatório CASA é a apresentação de dados relativos aos menores estrangeiros que estão em acolhimento por se encontrarem abandonados. São 46 no total e, segundo o ISS, a maioria foi vítima de redes de tráfico humano.

Como tem sido norma, a principal situação de perigo dos jovens que estavam em acolhimento em 2017 prende-se com casos de negligência, a que se seguem os maus-tratos psicológicos e físicos.

mais informações:

CASA 2017 – Relatório de Caracterização Anual da Situação de Acolhimento das Crianças e Jovens

 

 

 

Caça-Mitos: o que pensava que sabia sobre crianças desaparecidas

Dezembro 28, 2018 às 7:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
Etiquetas: , , , , , , ,

Caça-Mitos: o que pensava que sabia sobre crianças desaparecidas

Com que frequência são as crianças raptadas? Porque nos deveríamos preocupar com as fugas das crianças/jovens? Devemos continuar a ensinar sobre o perigo do estranho/desconhecido? Como posso ajudar a encontrar uma criança desaparecida? Porquê que as crianças migrantes desaparecem ou não ficam no país onde chegam?  Existem muitas questões e muitos mal-entendidos acerca de crianças e jovens que desaparecem. A Missing Children Europe (MCE) tem como objectivo acabar com estes mitos de uma vez por todas.

Mito: Raptos criminais acontecem constantemente e devemos estar atentos às nossas crianças!

Os raptos de crianças por desconhecidos acontecem em menos de 1% dos casos de crianças desaparecidas reportados às hotlines, fazendo com que este seja o menor grupo de crianças desaparecidas. O grupo mais vasto encontra-se na categoria das crianças que fogem ou que são expulsas de casa em situações relacionadas com violência, conflito e negligência. Ao invés de fomentar ambientes onde se vive medo e insegurança, recomendamos ter uma conversa aberta e comunicar livremente com os miúdos acerca da ajuda que precisam e com quem podem contar nestas situações.

Mito: Perigo do Desconhecido! As crianças nunca devem falar com estranhos.

O perigo do desconhecido é uma falsa narrativa muito em desuso. É contraproducente dizer às crianças para não confiarem em estranhos quando de facto poderão existir situações em que as crianças têm que confiar na ajuda de um desconhecido. Ao invés disso, o que devemos fazer é reconhecer cenários que sejam ameaçadores e a quem podem recorrer caso precisem de ajuda: como a polícia, seguranças, famílias com crianças, etc (http://missingchildreneurope.eu/portals/0/docs/beyondstrangerdanger.pdf).

A investigação realizada por pais e filhos juntos (PACT) tem demonstrado que até as crianças mais velhas têm dificuldade em distinguir estranhos de conhecidos. Para além disso o abuso sexual de crianças é perpetrado dentro do círculo de amizades, ou seja, pessoas em quem a criança confia.

Mito: As crianças que fogem regressam a casa.              

As crianças fogem normalmente de situações em casa que lhes causam sofrimento e fugir surge como a melhor solução encontrada. A investigação revela que 1 em 6 foragidos dormem mal, 1 em 8 mendiga ou rouba para sobreviver e 1 em 12 enfrenta agressões violentas incluindo exploração sexual. As crianças que fogem contemplam o suicídio 9 vezes mais do que as crianças que não fogem. Na Bélgica, por exemplo, 17% das crianças passam de 1 semana a 1 mês em fuga enquanto 8% passa de 1-6 meses longe de casa. A nossa hotline recebeu relatórios de uma criança que fugiu 40 vezes

Mito: Os raptos internacionais são cometidos por pais que levam os filhos para países muçulmanos

Os raptos parentais são muito comuns na Europa e considerados a segunda maior categoria de crianças desaparecidas. Em quase 3 de 4 casos, as crianças são levadas ou retidas num outro país pelas suas mães. Para além disso, mais de 70% dos raptos parentais são de um estado membro europeu para outro estado membro. Os raptos para países muçulmanos são raros.

Mito: Os migrantes jovens que vêm para a Europa para trabalhar tornam-se criminosos

1 em cada 5 crianças que chegam à Europa têm menos de 14 anos de idade. As nossas hotlines também recebem relatórios de crianças migrantes que desaparecem, com menos de 1 ano de idade. Sejam forçadas para viajar sozinhas ou sem as suas famílias, estas crianças andam assustadas, sozinhas, sem conhecerem a língua dos países onde chegam e aterrorizadas, com receio de pedir ajuda e serem enviadas de volta. Passam fome, são alvos fáceis, potenciais vítimas de violência e abuso sexual durante a sua viagem para e na Europa.

Os pais que mandam as suas crianças sozinhas ou para viajarem com outras crianças, colocam os filhos em risco mas só o fazem para conseguirem encontrar refúgio e segurança pois a sua situação torna-se insustentável.

Quando os líderes nacionais falham ao providenciar a protecção apropriada, as crianças tonam-se alvos fáceis para os traficantes que lhes prometem uma oportunidade de ver as suas famílias na Europa ou ganhar a vida pela prostituição forçada ou actividades criminais. Assegurando que estas crianças são acolhidas em instalações adequadas, se sentem ouvidas e suportadas, podem ir à escola e serem capacitadas para ter um trabalho no futuro, percorre-se um longo caminho no compromisso de considerar a criança como parte integrante da sociedade e de um futuro de que nos possamos orgulhar.

No caso de uma criança desaparecer, a hotline 116000 oferece um apoio 24/7 por toda a Europa

A linha 116000 está disponível por toda a Europa para jovens que fogem e para as suas famílias. Esta rede de hotlines tem o mesmo número, 116000, activo em 31 países, em inglês, bem como nas outras línguas nacionais. A hotline providencia apoio psicológico, profissional, administrativo e jurídico, 24/7, gratuito.

Dependendo de cada, os operadores da linha podem abrir um caso de criança desaparecida com as autoridades locais ou arranjar suporte de uma assistente social, de um mediador, etc..

Final da nota de Imprensa

Acerca do Missing Children Europ

A MCE é a Federação Europeia para Crianças Desaparecidas e/ou Exploradas Sexualmente   que representa 31 organizações de 27 países europeus. Providenciam a ligação entre investigação, políticas e organizações no campo, para protecção das crianças de todo o tipo de violência, abuso ou negligência causado por ou como resultado de desaparecimento.

Documento elaborado pela MCE- Novembro 2018

Traduzido pelo SOS-Criança/IAC

Texto original:

Mythbusters: what you thought you knew about children going missing 

A Brincar aprende-se a Partilhar

Dezembro 28, 2018 às 12:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
Etiquetas: , , , ,

mais informações no link:

http://www.iacrianca.pt/index.php/setores-iac-al/apresentacao

Os perigosos parques infantis do século XX

Dezembro 28, 2018 às 6:00 am | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
Etiquetas: , ,

Texto e fotografias do site Rare Historical Photos

If it seems like today’s kids have gotten “softer” compared to the kids decades ago, perhaps it’s because playgrounds have gotten softer as well. Thanks to state laws and personal injury lawyers, the landscape of the typical playground has changed a lot over the years, making it a safer and more “educationally interactive” environment. On the other hand, maybe those rough-and-tumble recreation areas of yesteryear served as an early life lesson that the world was a harsh and unforgiving place.

According to a New York Times article, some researchers question the value of safety-first playgrounds. Even if children do suffer fewer physical injuries — and the evidence for that is debatable — the critics say that these playgrounds may stunt emotional development, leaving children with anxieties and fears that are ultimately worse than a broken bone. “Children need to encounter risks and overcome fears on the playground”, said Ellen Sandseter, a professor of psychology at Queen Maud University in Norway. “I think monkey bars and tall slides are great. As playgrounds become more and more boring, these are some of the few features that still can give children thrilling experiences with heights and high speed”.

Sometimes, of course, their mastery fails, and falls are the common form of playground injury. But these rarely cause permanent damage, either physically or emotionally. While some psychologists — and many parents — have worried that a child who suffered a bad fall would develop a fear of heights, studies have shown the opposite pattern: A child who’s hurt in a fall before the age of 9 is less likely as a teenager to have a fear of heights. By gradually exposing themselves to more and more dangers on the playground, children are using the same habituation techniques developed by therapists to help adults conquer phobias, according to Dr. Sandseter and a fellow psychologist, Leif Kennair, of the Norwegian University for Science and Technology.

The idea of the playground as a method for imbuing children with a sense of fair play and good manners originated in Germany where playgrounds were erected in connection to schools. Humanitarians saw playgrounds as the solution to cramped quarters, poor air quality, and social isolation. This new concept could keep children off the dangerous streets and help them develop their physical health, good habits, socialization skills, and the pleasure of being a child.

The first playground in the USA was built in San Francisco’s Golden Gate Park in 1887. In 1906, the Playground Association of America formed to promote ideas of playgrounds to communities, including benefits, construction, layout and design, and the conduct and activities to occur on playgrounds.

(Photo credit: Library of Congress).

mais fotografias no link:

https://rarehistoricalphotos.com/dangerous-playgrounds-1900s/?fbclid=IwAR2f4LWRS0W9cvRsRzocRPFlCmBXCWIod7kt2rRLhdyK2N5dex35jhisA-c

O artigo do New York Times citado é o seguinte:

Can a Playground Be Too Safe?

 

Número de recém-nascidos filhos de refugiados sírios atinge 1 milhão

Dezembro 27, 2018 às 8:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
Etiquetas: , , ,

Notícia da ONU News de 11 de dezembro de 2018.

Agências da ONU e parceiros lançaram Plano Regional de Refugiados e Resiliência 2019-2020; estratégia deve atuar em cinco países da região; cerca de 6,5 milhões de pessoas enfrentam insegurança alimentar na Síria.

Em 2019 e 2020, serão precisos US$ 5,5 bilhões para apoiar a Turquia, o Líbano, a Jordânia, o Egito e o Iraque a lidar com o impacto da crise da síria e seus refugiados.

A informação faz parte do Plano Regional de Refugiados e Resiliência, lançado esta terça-feira pela Agência da ONU para Refugiados, Acnur, o Programa da ONU para o Desenvolvimento, Pnud, e outros parceiros.

Dificuldades

Mais de sete anos após o início do conflito, lidar com um número tão alto de refugiados continua sendo um desafio. Cerca de 5,6 milhões de sírios estão atualmente registrados em toda a região, com cerca de um milhão de recém-nascidos em deslocamento.

O diretor do Acnur para o Oriente Médio e Norte da África, Amin Awad, disse que “este milhão de crianças nasceram numa situação em que pobreza e desemprego são comuns, onde existe casamento precoce e trabalho infantil e uma educação nem sempre é garantida.”

Para o representante, “é fundamental que a comunidade internacional continue a reconhecer o sofrimento dos refugiados sírios e forneça apoio vital aos governos anfitriões e parceiros para ajudar a arcar com essa carga enorme, enquanto esperam pelo seu retorno voluntário em segurança e dignidade.”

Acolhimento

Em nota, as agências dizem que “esses países vizinhos permanecem incrivelmente generosos ao receber grandes populações de refugiados desde o início da crise, apesar do preço no seu desenvolvimento.”

Segundo as agências, as comunidades de acolhimento enfrentam desafios socioeconômicos profundos. A ONU e os parceiros pretendem ajudar diretamente cerca de 3,9 milhões membros destas comunidades.

O diretor do Escritório Regional do Pnud para os Estados Árabes, Mourad Wahba, explicou que “as comunidades da região demonstraram uma grande generosidade, mas estão cada vez mais sob tensão.”

Ele disse acreditar que a comunidade internacional deve mostrar solidariedade com essas pessoas, “que estão dando muito, apesar de terem que arcar com as despesas.”

Wahba afirma que a “resposta coletiva deve garantir que os países anfitriões recebem apoio para o seu desenvolvimento, ultrapassar a crise e, ao mesmo tempo, manter um olho no futuro.”

Resposta

Em 2019, os parceiros pretendem implementar uma ampla resposta visando mais de 9 milhões de pessoas nos cinco países.

Esse apoio deve ajudar a enfrentar os desafios de proteção para refugiados, colocar mais crianças na escola, melhorar serviços básicos e oportunidades econômicas, especialmente para mulheres, e usar a experiência dos parceiros para fortalecer a capacidade de resposta das autoridades nacionais e locais.

Desde a sua criação em 2015, cerca de US$ 12 bilhões foram canalizados através do Plano Regional de Refugiados e Resiliência e seus 270 parceiros humanitários.

PMA

Segundo o Programa Mundial de Alimentos, PMA, existem neste momento 6,5 milhões de pessoas com insegurança alimentar na Síria.

A agência da ONU chega a ajudar 3 milhões de pessoas no país com assistência alimentar todos os meses, além dos 3,3 milhões de refugiados sírios que vivem em campos fora da Síria.

Nas comunidades de acolhimento, o PMA assiste 81 mil pessoas no Egito, 47 mil no Iraque, 880 mil na Jordânia, 670 mil no Líbano e 1,5 milhão na Turquia.

 

 

Prémio de Jornalismo Os Direitos da Criança em Notícia

Dezembro 27, 2018 às 3:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
Etiquetas: , , ,

O Fórum sobre os Direitos das Crianças e dos Jovens convida os/as profissionais dos meios de Comunicação Social portugueses a participar na Edição de 2018 do Prémio Os Direitos da Criança em Notícia.

Nesta 5ª Edição, o Prémio tem o apoio do Fundo Cultural da SPA-Sociedade Portuguesa de Autores.

Podem concorrer os trabalhos que tenham sido publicados em Portugal, entre janeiro e dezembro de 2018. A data limite de entrega é 15 de janeiro de 2019.

mais informações no link:

https://www.cnpdpcj.gov.pt/cnpdpcj/comunicacao-social/premio-de-jornalismo.aspx

 

Página seguinte »


Entries e comentários feeds.