Recomendações da Auditoria “Abandono Escolar Precoce”
Abril 30, 2024 às 6:00 am | Publicado em Relatório | Deixe um comentárioEtiquetas: Abandono Escolar, Abandono escolar precoce, Estatística, Portugal, Prevalência, Relatório, Tribunal de Contas
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Crimes cometidos por crianças duplicam num ano
Abril 17, 2024 às 6:00 am | Publicado em Relatório | Deixe um comentárioEtiquetas: Comissão de Análise Integrada da Delinquência Juvenil e Criminalidade Violenta, Crimes, Criminalidade Juvenil, Delinquência Juvenil, Estatística, Gangues, Relatório
Notícia do Expresso de 3 de abril de 2024.
Comissão de Análise Integrada da Delinquência Juvenil e Criminalidade Violenta – Relatório Final
Abril 15, 2024 às 12:00 pm | Publicado em Relatório | Deixe um comentárioEtiquetas: Centros Educativos, Comissão de Análise Integrada da Delinquência Juvenil e Criminalidade Violenta, Crimes, Criminalidade Juvenil, Delinquência Juvenil, Estatística, Gangues, Inquérito tutelar educativo, Ministério da Administração Interna, Relatório
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Mortalidade Infantil atinge recorde de baixa de 4,9 milhões em 2022
Abril 3, 2024 às 8:00 pm | Publicado em Relatório | Deixe um comentárioEtiquetas: Estatística, Mortalidade Infantil, Mundo, Relatório, United Nations
Notícia da ONU News de 18 de março de 2024.
Em relatório, ONU celebra queda mas alerta que desafios persistem; embora países como Camboja e Ruanda tenham reduzido em mais de 75%, milhões ainda morrem por causas evitáveis; desigualdades regionais e desafios socioeconômicos são destacados, exigindo investimentos em saúde e melhoria na qualidade dos serviços.
A ONU anunciou um marco histórico na luta contra a mortalidade infantil, com as últimas estimativas revelando que o número de crianças que morrem antes dos cinco anos caiu para 4,9 milhões em 2022. Os dados do Grupo Interagência da ONU para Estimativa da Mortalidade Infantil mostram uma queda de 51% na taxa global desde 2000.
Durante este período, países como Camboja, Malaui, Mongólia e Ruanda alcançaram uma redução na taxa de mortalidade infantil de mais de 75%. A diretora executiva do Unicef, Catherine Russell, elogiou o compromisso dedicado de parteiras, profissionais de saúde e agentes comunitários, fundamentais para esse notável declínio.
Sobrevivência infantil
Apesar desses ganhos, o relatório observou que ainda há um longo caminho a percorrer para acabar com todas as mortes evitáveis de crianças e adolescentes, pois milhões continuam falecendo de causas tratáveis, incluindo complicações de parto prematuro, pneumonia, diarreia e malária.
A maioria dessas mortes ocorre na África Subsaariana e no sul da Ásia, destacando as disparidades regionais no acesso à saúde de qualidade. O estudo também observou que a instabilidade econômica, conflitos, mudanças climáticas e impacto da pandemia da Covid-19 continuam a prejudicar o progresso e a exacerbar as disparidades existentes nas taxas de mortalidade.
O diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, destacou que embora o progresso seja bem-vindo, milhões de famílias ainda sofrem com a perda de uma criança anualmente, muitas vezes nos primeiros dias após o nascimento.
Para ele, o local onde uma criança nasce não deve determinar se ela viverá ou morrerá. “É fundamental melhorar o acesso a serviços de saúde de qualidade para todas as mulheres e crianças, inclusive durante emergências e em áreas remotas”, avalia o chefe da agência de saúde da ONU.
Profissionais essenciais na linha de frente
Para melhorar o acesso a serviços de saúde de qualidade e salvar a vida de crianças, é necessário investir em educação, empregos e condições de trabalho decentes para que os profissionais de saúde ofereçam cuidados primários, inclusive os agentes comunitários de saúde.
Juan Pablo Uribe, diretor global de Saúde, Nutrição e População do Banco Mundial, enfatizou a necessidade de acelerar o progresso. “Devemos garantir que todas as crianças tenham acesso aos mesmos cuidados de saúde e oportunidades, independentemente de onde nasceram”, adiciona.
O grupo de agências da ONU foi formado em 2004 para compartilhar dados e aprimorar métodos para estimativas de mortalidade infantil, acompanhando o progresso em direção às metas de sobrevivência infantil. Além da liderança do Unicef, participam a Organização Mundial da Saúde, OMS, o Grupo do Banco Mundial e a Divisão de População do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais da ONU.
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Quanto maior a escolaridade dos pais, menor o risco de pobreza
Março 19, 2024 às 12:00 pm | Publicado em Estudos sobre a Criança | Deixe um comentárioEtiquetas: Desempenho Escolar, Escolaridade, Estatística, estudos, Inquérito, Instituto Nacional de Estatística, Nível de Escolaridade, Pobreza, pobreza infantil, Progenitores
Notícia do Jornal de Notícias de 8 de março de 2024.
Probabilidade de ser pobre diminiu 7,8 pontos percentuais quando os pais têm um curso superior. Situação perante o mercado de trabalho continua a ser o grande preditor na variação do risco.
As estatísticas anuais dão-nos um retrato da pobreza há muito conhecido – “Nós sabemos quem são os pobres em Portugal”, citando Alfredo Bruto da Costa: feminino, desempregado, com baixas habilitações escolares, com menores a cargo e monoparental. Com as crianças a serem o elo mais fraco. Porque a pobreza se transmite de geração em geração, num ciclo vicioso. E foi essa transmissão intergeracional que o Instituto Nacional de Estatística (INE) foi analisar, pondo a nu vantagens e desvantagens sociais. E se o risco de pobreza diminui em 7,8 pontos percentuais (pp) quando ambos os pais têm o ensino superior, o certo é que a condição perante o trabalho continua a ser mais preponderante para a variação dessa probabilidade de ser pobre.
A análise do INE cinge-se à faixa 25-59 anos e tem como referência o contexto parental dos inquiridos quando estea tinham 14 anos de idade. E dizem-nos que, em 2022, o risco de pobreza era de 17,3% e 17,2%, respetivamente, para aqueles cujo pai ou mãe não não tinham completado mais do que o atual ensino básico. Caindo para os 6,8% ou 8,6% quando o pai ou a mãe tinham o ensino secundário ou superior, respetivamente
Inquérito esse que demonstrou, ainda, “que mais de 90% dos filhos de pais com níveis de escolaridade mais elevados (secundário ou superior) atingiram um nível educativo igual ou superior”. Mesmo assim, “para aqueles com pais que não tinham completado mais do que o atual 3.º ciclo do ensino básico, mais de 50% têm hoje um nível de escolaridade mais elevado”. De acordo com os cálculos do INE, filhos de pais com um curso superior veem a probabilidade de concluírem também aquele nível de ensino aumentar em 54,9 pp.
Condição perante o trabalho
No período em análise, aos 14 anos, o risco de pobreza era de 14% para as pessoas que viviam com um pai empregado, valor que subia para os 21,9% quando desempregado ou inativo. No caso de viverem com a mãe, a relação era de 13% e 17,6%, respetivamente. Por outro lado, também a nacionalidade pesa na probabilidade de ser pobre, com o risco de pobreza, em 2022, a ser superior quando o pai ou mãe tinham nacionalidade estrangeira: 25,1% e 25,5%, respetivamente, mais 11,4 pp e 11,7 pp do que se os pais fossem portugueses.
A composição dos agregados familiares é também uma variável a pesar, com o risco de pobreza a ser superior em 2,6 pontos percentuais nas pessoas que viviam apenas com um dos progenitores. Em Portugal, refira-se, são já 389 mil as famílias monoparentais, 88% das quais femininas. E, de acordo com os últimos dados, quase um terço estava em risco de pobreza.
Destaque do INE:
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