Ação de Formação de Curta Duração: “No Teu corpo mandas tu!” 29 de abril e 6 de maio (online)
Abril 24, 2024 às 6:00 am | Publicado em Divulgação | Deixe um comentárioEtiquetas: Ação de curta duração, Ação de Formação, Ação de formação online, Abuso Sexual de Crianças, Direção-Geral da Educação (DGE), Educação para a Cidadania, Educação Sexual, Educação Sexual em Contexto Escolar, Maria de Fátima Duarte
Mais informações aqui
Conferência: 50 anos do 25 de Abril – Olhares sobre os Direitos das Crianças, 18 abril no TagusPark (Porto Salvo)
Abril 2, 2024 às 8:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentárioEtiquetas: Abuso Sexual de Crianças, Conferência, CPCJ Oeiras, Direitos da Criança, Dulce Rocha, Instituto de Apoio à Criança, Maus Tratos na Infância, Proteção de crianças e jovens, Sinalização
Inscrições aqui
ONU pede “tolerância zero” com abuso de menores na indústria do entretenimento
Março 21, 2024 às 12:00 pm | Publicado em Relatório | Deixe um comentárioEtiquetas: Abuso Sexual de Adolescentes, Abuso Sexual de Crianças, Cinema, Exploração Sexual de Crianças, Exploração sexual de raparigas, Human Rights Council, Indústria do entretenimento, Mama Fatima Singhateh, Relatório, Televisão, Trabalho Infantil
Notícia da ONU News de 5 de março de 2024.
Relatora especial aponta necessidade urgente de melhorar a proteção para crianças e jovens; testemunhos de vítimas e sobreviventes revelam inadequação de medidas de preventivas; em pesquisa da OIT, 53,7% dos entrevistados disseram ter sofrido assédio sexual durante os ensaios e 46,3% durante audições ou entrevistas.
A relatora especial* da ONU sobre venda e exploração sexual de crianças afirmou nesta terça-feira que o abuso sexual de menores dentro da indústria do entretenimento é generalizado e resulta de sistemas e práticas antiéticas.
Em seu relatório ao Conselho de Direitos Humanos, Mama Singhateh enfatizou que, embora movimentos como o “Me Too” tenham aumentado a conscientização sobre incidentes de abuso e exploração sexual na indústria do entretenimento, há uma necessidade urgente de melhorar a proteção para crianças e jovens no setor.
Ambiente de impunidade
Segundo ela, testemunhos de vítimas e sobreviventes revelam a inadequação das medidas de prevenção e proteção existentes, sistemas de responsabilização e acesso à justiça.
A especialista afirmou que “um número significativo de casos de abuso não é denunciado, principalmente devido à dinâmica de poder predominante, normas de gênero prejudiciais, medo de retaliação e perda de oportunidades de carreira”.
A relatora especial acrescentou que “esses fatores muitas vezes criam um ambiente no qual indivíduos em posições de autoridade exploram crianças vulneráveis, incluindo aspirantes a atores e artistas.”
Medidas necessárias
Mama Singhateh revelou que o comportamento sexual predatório, incluindo aliciamento, é aceito como a norma na indústria do entretenimento, já que os perpetradores muitas vezes não enfrentam repercussões por exercerem ilegalmente poder e autoridade sobre jovens e aspirantes a artistas infantis.
Segundo ela, “vítimas e sobreviventes foram recebidos com silêncio, não reconhecimento, falta de investigação, coação, intimidação ou indisponibilidade de medidas de reparação”.
Para garantir a saúde, segurança, privacidade e bem-estar das crianças dentro da indústria do entretenimento, a especialista recomendou tolerância zero para aqueles que exploram e promovem ambientes abusivos contra crianças, modelos de negócios seguros, procedimentos de supervisão e responsabilização, dentre outras medidas.
Crianças sem proteção jurídica
Um inquérito realizado pela Organização Internacional do Trabalho, OIT, indicou que na indústria do entretenimento, 53,7% dos entrevistados sofreram assédio sexual durante os ensaios e 46,3% durante audições ou entrevistas.
Os resultados de outro estudo mostraram que 97% dos adolescentes envolvidos em setores de entretenimento foram explorados sexualmente por clientes e empregadores e que dois terços dos trabalhadores nesses setores tinham menos de 18 anos de idade.
No relatório que embasou sua intervenção no Conselho de Direitos Humanos, Singhateh destaca que nos últimos tempos, crianças foram escaladas para reality shows televisivos ou ganharam status de celebridade através da internet, com pouco ou nenhum aconselhamento jurídico ou proteção.
* Os relatores especiais e outros especialistas são independentes e não recebem salário por seu trabalho.
Relatório citado na notícia:
Study on the sexual abuse and exploitation of children in the entertainment industry
Ação de Formação de Curta Duração (AFCD) 6 horas, Abuso Sexual em Crianças e Jovens, em abril e maio
Março 7, 2024 às 8:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentárioEtiquetas: Ação de Formação, Abuso Sexual de Crianças, Direção-Geral da Educação (DGE)
A Direção-Geral da Educação (DGE) informa que vai realizar a Ação de Formação de Curta
Duração (AFCD) de 6 horas, Abuso Sexual em Crianças e Jovens, decorrendo as inscrições entre
8 e 18 de março.
Esta AFCD destina-se a docentes de todos os ciclos e níveis de educação e ensino (educação préescolar, 1.º, 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e ensino secundário), desenvolve-se em duas
sessões síncronas de 3h, online, perfazendo um total de 6h, e tem por objetivos:
Ler mais aqui
Dois quintos das pessoas já viveram pelo menos uma situação de violência ao longo da vida – 2022
Fevereiro 17, 2024 às 4:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentárioEtiquetas: Abuso Sexual de Crianças, Assédio físico, Estatística, Instituto Nacional de Estatística, Prevalência, Stalking, Violência Contra Crianças, Violência Sexual
Destaque do INE de 19 de dezembro de 2023.
Inquérito à Segurança no Espaço Público e Privado (ISEPP)
Dois quintos das pessoas já viveram pelo menos uma situação de violência ao longo da vida – 2022
19 de dezembro de 2023
Resumo
Os resultados do Inquérito sobre Segurança no Espaço Público e Privado revelam que mais de 1,4 milhões de pessoas dos 18 aos 74 anos sofreram violência na infância (18,6%), até aos 15 anos: mais de 1,3 milhões de pessoas (17,6%) com pai e mãe sofreram algum tipo de abuso psicológico ou físico por parte dos seus progenitores, e mais de 176 mil (2,3%) foram vítimas de abusos sexuais na infância, por parte de qualquer pessoa.Uma em cada cinco pessoas já foi vítima de assédio persistente (stalking) (20,7%), proporção mais elevada nas mulheres (23,8%), na população mais jovem (27,6%) e na mais escolarizada (29,0%).
Considerando todos os contextos de violência ao longo da vida, mais de dois quintos das pessoas (44,8%) já viveram pelo menos uma situação de violência. A região do Alentejo destaca-se com a proporção mais baixa (37,8%), assinalando as regiões autónomas da Madeira (48,1%) e dos Açores (46,9%) e a Área Metropolitana de Lisboa (46,8%) as proporções mais elevadas. A prevalência da violência é mais alta na população mais escolarizada (49,4%).
Considerando somente a violência exercida sobre as mulheres, Portugal pertence ao grupo de países da União Europeia que apresenta, de um modo geral, proporções mais baixas de violência.
As vítimas de violência por não parceiros/as foram quem mais relatou as suas experiências de violência (66,8%) e as vítimas de violência sexual na infância quem mais as silenciou (29,4%). Cerca de metade das vítimas em contexto de intimidade falaram com alguém ou alguma entidade sobre o que aconteceu.
As consequências psicológicas e físicas em resultado da violência foram mais referidas pelas vítimas de violência em contexto de intimidade.
Mais de três quartos da população (75,8%) considera a violência exercida contra as mulheres por parte dos parceiros muito comum/comum. Mais de dois quintos (42,0%) tem semelhante opinião sobre a violência contra os homens exercida pelas parceiras.
O conhecimento dos vários serviços/estruturas de apoio a vítimas revelou-se mais baixo no grupo de pessoas que já sofreu algum tipo de violência.
Destaque
PDF (563 Kb)
Quadros
Excel (80 Kb)
CSV (19 Kb)
Entries e comentários feeds.