Menores passam dois meses por ano “agarrados” ao ecrã
Fevereiro 22, 2023 às 8:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentárioEtiquetas: Adição, Crianças, Dependência online, Ecrãs, Estudo, Internet, Menores, Qustodio, Redes Sociais, Smartphones
Notícia do Público de 16 de fevereiro de 2023.
Estudo analisou as tendências e o uso de ecrãs por menores entre os 4 e 18 anos em quatro países — Espanha, Estados Unidos, Reino Unido e Austrália.
Os menores passam “agarrados” aos ecrãs, fora da sala de aula, cerca de quatro horas por dia, o equivalente a dois meses por ano, dando preferência a redes sociais como o TikTok sobre aplicações de comunicação como o WhatsApp.
Estes dados foram retirados de um estudo elaborado pela plataforma Qustodio, especializada em segurança e controlo digital para famílias que conta com mais de quatro milhões de utilizadores no mundo.
Todos os anos, esta plataforma analisa a utilização que os menores fazem da Internet: as horas que passam em frente aos ecrãs, as aplicações e redes que mais utilizam ou as consequências que a hiperconectividade pode causar.
O estudo analisou as tendências e o uso de ecrãs por menores entre os 4 e 18 anos em quatro países — Espanha, Estados Unidos, Reino Unido e Austrália — com cerca de 400.000 famílias a terem participado anonimamente, segundo os dados fornecidos pela plataforma e citados pela agência Efe.
É preciso “dieta digital”
O responsável desta plataforma, Eduardo Cruz, sublinhou esta quarta-feira, durante a apresentação do estudo à imprensa, a importância de adoptar uma “dieta digital” para tirar partido da Internet e dos ecrãs e tentar evitar os seus riscos e ameaças.
Entre as principais recomendações e conselhos para que os menores façam um uso responsável e não abusivo dos ecrãs, Cruz citou a importância de estabelecer um “cronograma tecnológico”, discutir os ambientes digitais, evitar que os mais pequenos se tranquem no quarto para usar os ecrãs, partilhar conteúdos digitais com a família, oferecer alternativas atraentes no mundo físico ou “real” e colocar os mais velhos a darem o exemplo.
Eduardo Cruz destacou também a importância de estabelecer horários sem conectividade e de conseguir que os ecrãs não subtraiam tempo ou espaço de outras actividades, como o sono, estudo ou lazer.
O problema da hiperconectividade
A hiperconectividade ou ligação contínua está a tornar-se um problema grave em muitos casos e a gerar problemas de dependência para inúmeros menores que acabam a entender o mundo “físico” ou real como “um estorvo” nas suas vidas, alertou.
Entre os dados mais relevantes, destaca-se que 15,6% das famílias que participaram no estudo reconhecem que o abuso dos ecrãs gera problemas no dia-a-dia em casa, e que esses conflitos se repetem uma ou duas vezes por semana em 34% das habitações.
As redes sociais voltaram a ser a principal atracção digital para os menores em 2022, indicador que se repete nos quatro países onde foi realizado o estudo.
O TikTok supera claramente entre os menores redes sociais como o Instagram, cada vez mais utilizado por pessoas com mais de 30 e 40 anos, Snapchat, Facebook ou Twitter.
Em sentido contrário, em Espanha o uso de aplicações de mensagens e comunicação, como o WhatsApp, diminuiu no ano passado e o tempo que os menores passam nesses ambientes passou de 30 minutos em média em 2021 para 24 minutos no ano passado.
Entre os videojogos, a plataforma mais popular continua a ser a Roblox nos quatro países, sendo que o tempo que os menores passam diariamente nela ultrapassa as duas horas, segundo os dados recolhidos no estudo.
Após a pandemia de covid-19, o uso de ferramentas educativas na Internet continuou a diminuir e apenas uma dessas plataformas, a Smartick, continuou a aumentar o tempo de utilização entre os menores, ficando pelos 29 minutos em média por dia.
Entre as plataformas de vídeo online, o Prime Video teve um grande avanço entre os menores, embora ainda fique atrás da Netflix e YouTube, que continua a ser o favorito entre os jovens para assistir a vídeos nos quatro países.
Já o Twitch, que cresceu 150% em 2020, ano de confinamento, voltou a registar um ligeiro decréscimo no ano passado.
Classifique isto:
Controlos parentais: como proteger os mais novos na Internet?
Fevereiro 13, 2023 às 12:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social, Site ou blogue recomendado | Deixe um comentárioEtiquetas: Adolescentes, Aplicação Móvel, Apps, Controlo Parental, Crianças, Ferramentas Web, Jovens, segurança na internet, Site, Smartphones, Software de Filtragem
Notícia do Público de 2 de fevereiro de 2023.
O PÚBLICO compilou uma lista de ferramentas e guias online para ajudar pais e educadores a proteger crianças e jovens quando usam a Internet.
Karla Pequenino
A Internet faz parte do dia-a-dia de milhões de crianças e adolescentes que entram no mundo online para aprender, brincar e falar com os amigos. Sem supervisão, o mundo digital pode expor os mais novos a conteúdos que não são adequados à idade, como imagens violentas, conteúdo sexual e discurso de ódio. Mas há várias ferramentas para impedir isto.
A propósito do Dia da Internet Mais Segura, que se celebra no próximo dia 7 de Fevereiro, o PÚBLICO compilou um conjunto de serviços (gratuitos e pagos) e ferramentas disponíveis em português para ajudar pais e educadores a gerir aquilo que os mais novos vêem online.
Plataformas de controlo
O Qustodio é uma ferramenta que permite gerir os dispositivos Android e iOS. A versão paga permite controlar entre cinco e 15 aparelhos em simultâneo (a partir de 43 euros por ano); a versão gratuita apenas um dispositivo. Além de permitir o bloqueio de determinados sites, guarda os números de telefone com que o menor troca chamadas e mensagens.
O sistema envia relatórios (diários, semanais ou mensais) das actividades dos mais novos online e permite localizar os respectivos aparelhos.
Outra opção é a Norton Family, da empresa de cibersegurança Norton. Por cerca de 40 euros por ano, é possível saber os sites e vídeos a que os mais novos acedem nos seus dispositivos (sejam iOS, Android ou Windows), bloquear o acesso a determinados conteúdos, e definir um “horário de estudo” em que determinados temas podem ser pesquisados na Internet para trabalhos escolares (por exemplo, drogas). Se os jovens discordarem de alguma restrição ou precisarem de aceder a algum site bloqueado, podem enviar um pedido aos pais.
Tal como o Qustodio, é possível bloquear aparelhos à distância e aceder à localização do dispositivo. Não há limite de equipamentos.
Controlos da Apple e da Google
Tanto a Google como a Apple, donas do sistemas operativos Android e iOS, respectivamente, têm várias ferramentas gratuitas para ajudar os pais a controlar o tempo que os jovens passam online e aquilo que fazem com o telemóvel ou tablet.
A Google disponibiliza a app Family Link para ajudar adultos a definir o tempo que as crianças passam nos seus dispositivos electrónicos e aquilo a que podem aceder. Com o sistema, os pais podem definir limites de tempo para diferentes apps (por exemplo, 30 minutos diários para o Instagram), uma hora de bloqueio do aparelho e a possibilidade de ver a localização dos mais novos.
Em vez do YouTube, a Google sugere que os menores de 12 anos usem o YouTube Kids, uma versão especial do serviço de vídeo que apenas inclui conteúdo infantil, e não permite publicidade a doces, nem comentários nos vídeos.
Nos dispositivos da Apple, é possível definir o tempo que o menor pode passar online. Para tal, basta aceder às Definições do dispositivo > escolher Tempo de ecrã e seleccionar “Este [dispositivo] é para uma criança”. Para activar a selecção, o adulto tem de comprovar a sua identidade através das credenciais do Apple ID.
A versão mais recente do sistema operativo (iOS 16, lançado em Setembro) também permite definir restrições etárias para conteúdos de apps, livros, programas de TV e filmes.
Sites e linhas de apoio
Em Portugal, o Consórcio Internet Segura disponibiliza um site com várias dicas e tutoriais para pais e crianças, bem como uma linha de apoio. A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) é a entidade que coordena a Linha Internet Segura, onde é possível obter respostas para uma utilização mais segura da Internet e tecnologias associadas, bem como denunciar conteúdos ilegais online. Pode-se contactar pelo telefone 800 21 90 90 ou o e-mail linhainternetsegura@apav.pt.
A Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH) da Universidade Nova de Lisboa lançou recentemente uma plataforma digital para partilhar recursos sobre o ambiente digital com pais e educadores. O novo site CriA.On — criaon.fcsh.unl.pt — inclui vários vídeos e actividades para os mais novos aprenderem a usar a Internet: por exemplo, criar palavras-passe seguras.
Classifique isto:
Tablets e telemóveis “prejudicam muito a fala e a linguagem”
Fevereiro 8, 2023 às 8:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentárioEtiquetas: Brincar, Crianças, Desenvolvimento da Fala, Linguagem, Luísa Maria, Smartphones, Tablets, Telemóveis, Terapia da Fala

Entrevista ao Diário de Notícias de 27 de janeiro de 2023.
Classifique isto:
Tertúlia Desafios da Parentalidade: “As tecnologias que nos tiram o sono” 26 janeiro em Terras do Bouro
Janeiro 20, 2023 às 6:00 am | Publicado em Divulgação | Deixe um comentárioEtiquetas: CPCJ Terras do Bouro, Crianças, Parentalidade, Redes Sociais, Smartphones, Tertúlia

Mais informações aqui
Classifique isto:
O meu filho pediu um smartphone ao Pai Natal… e agora?
Dezembro 22, 2022 às 12:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentárioEtiquetas: Crianças, Smartphones, Telemóveis
Notícia e imagem do Pplware 14 de dezembro de 2022.
Escolher o presente de Natal certo para os seus filhos pode ser muito desgastante, talvez duplamente, se a criança ainda estiver na pré-adolescência. É nessa idade que muitas crianças sentem que são demasiado velhas para brinquedos e começam a insistir que precisam do seu primeiro smartphone.
De facto, nessa idade, é provável que quase todos os seus amigos já tenham um smartphone, o que só aumenta a pressão sobre os pais que tentam resistir a oferecer um até ao 8.º ano, quando a criança tem 13 ou 14 anos.
De acordo com um estudo da Boutique Research (citado pela Forbes), 95% das crianças portuguesas com 10 ou mais anos já têm o seu próprio smartphone. E abaixo dos 10 anos o número é, ainda assim, elevado: 34%.
As crianças de hoje em dia crescem com vários gadgets à sua volta, sendo os tablets uma ocorrência comum na sala de aula de alguns países. Assim, nesta altura, a questão para a maioria dos pais já não é “quando”, mas “como” falar com os seus filhos sobre temas complexos como privacidade e segurança.
Estará o seu filho pronto para ter um smartphone?
Como encarregado de educação ou cuidador, você é o único que pode realmente tomar a decisão final. Mas a ESET pode ajudá-lo a detetar desafios específicos quando se trata de decidir se este Natal é o momento certo para dar ao seu filho um smartphone. Há algumas questões que deve considerar de antemão:
- Qual é a principal razão pela qual está a considerar dar um smartphone ao seu filho? Se é só para permitir chamadas e mensagens de texto, um telefone básico não seria suficiente?
- Como é o dia-a-dia do seu filho? Vão apenas de casa para a escola e voltam? Ou seria útil para eles ter uma câmara e um GPS para o caso de se perderem?
- Qual é a política na escola do seu filho sobre o uso de dispositivos móveis?
- O seu filho partilharia proativamente consigo experiências negativas online? Eles já tiveram alguma?
- As conversas sobre privacidade e segurança na Internet são um tópico comum em casa e na escola?
Este último ponto pode na verdade ser fundamental. Embora possamos concordar em grande parte que os smartphones são úteis para a comunicação, se o valor de um smartphone para o seu filho supera os seus riscos, isso deve-se ao esforço que os professores e educadores fazem para criar consciência de tópicos como: (1) a razão pela qual os dados pessoais são tão importantes, (2) porque é importante usar palavras-passe forte, e (3) porque é que os dispositivos pessoais e métodos de autenticação não devem ser partilhados com os amigos.
Se acha que estes tópicos são demasiado complexos para os seus pré-adolescentes, então não lhes deve dar um smartphone. Mas note que as crianças de hoje cresceram com a tecnologia, e você e professores dos mais novos precisam de os preparar para estes tópicos cada vez mais cedo.
Classifique isto:
Crianças usam mais tablets’ e smartphones’ para brincar
Dezembro 12, 2022 às 6:00 am | Publicado em Estudos sobre a Criança, O IAC na comunicação social | Deixe um comentárioEtiquetas: Brincar, Brincar em casa, brincar na rua, Estudo, Instituto de Apoio à Criança, Smartphones, Tablets

Notícia do Destak de 7 de dezembro de 2022.
Classifique isto:
Tempo médio diário de brincadeira diminuiu durante os últimos quatro anos
Dezembro 7, 2022 às 12:00 pm | Publicado em Estudos sobre a Criança, O IAC na comunicação social | Deixe um comentárioEtiquetas: Adolescentes, Brincar, brincar na rua, brinquedos, Crianças, Espaços de Recreio, Estudo, Inquérito online, Instituto de Apoio à Criança, Smartphones, Tablets
Notícia do Mãemequer de 24 de Novembro de 2022.
O consumo de telemóveis e outros dispositivos digitais aumentou consideravelmente.
POR JÚLIA ROCHA
Um recente estudo nacional revelou que o tempo médio de brincadeira diário, tem vindo a diminuir durante os últimos quatro anos. Entre 2018 e 2022, a redução do tempo médio de brincadeira foi de cerca de duas horas.
O estudo, divulgado hoje e que recebeu o nome Portugal a Brincar II – 2022, tem como base um inquérito feito a mais de 1600 famílias com crianças até aos 10 anos, tendo sido elaborado pela Escola Superior de Educação de Coimbra, em parceria com o Instituto de Apoio à Criança e a Estrelas & Ouriços.
Ainda que a maior parte dos inquiridos (50,9%) tenha considerado o tempo de brincadeira diário importante, para estimular a imaginação e criatividade das crianças, o tempo médio diário atual dedicado a brincar está entre as duas e três horas.
Foi esta a resposta mais comum, que reuniu 27,4% das respostas. Em 2018, quando foi publicado um estudo semelhante, o segundo lugar era ocupado pela resposta “mais de cinco horas”. Em 2022 fica-se por “uma a duas horas”.
É interessante verificar que a maioria dos inquiridos considera que as crianças não brincam tempo suficiente. 17,3% das pessoas inquiridas consideram que brincar é uma atividade importante porque promove o desenvolvimento emocional da criança. Já 11,6% destacam o desenvolvimento das atividades cognitivas e 9,7% escolheram a opção “momento de diversão“.
O estudo feito há quatro anos, com uma amostra semelhante, revelou que mais de 30% dos inquiridos consideraram que o tempo de brincadeira era importante para o desenvolvimento emocional das crianças.
A amostra do estudo é maioritariamente composta por agregados de classe média e cerca de 70% dos questionados tinha licenciatura ou mestrado. 85,5% afirmaram ser casados ou viver em união de facto e 91,4% são mulheres.
No inquérito, a casa destacou-se como sendo o local onde mais de brinca, 70,4% do tempo, seguida dos espaços públicos ao ar livre com 9,2%. Os resultados dos inquéritos de 2018 e de 2022 indicam que as crianças passaram a brincar menos com outras crianças da mesma idade e mais com os irmãos e com os pais.
Os resultados do estudo estarão em debate na conferência “Como brincam hoje as crianças em Portugal”.
Classifique isto:
Brincar é importante porque estimula imaginação e criatividade das crianças
Novembro 29, 2022 às 12:00 pm | Publicado em Estudos sobre a Criança, O IAC na comunicação social | Deixe um comentárioEtiquetas: Adolescentes, Brincar, brincar na rua, brinquedos, Crianças, Espaços de Recreio, Estudo, Inquérito online, Instituto de Apoio à Criança, Smartphones, Tablets
Notícia do Público de 23 de Novembro de 2022.
Para vários dos inquiridos, brincar é importante para promover o desenvolvimento afectivo e emocional da criança.
A brincadeira é importante para as crianças sobretudo porque estimula a sua imaginação e criatividade, considerou a maioria (50,9%) dos inquiridos no âmbito de um estudo sobre o tema, a divulgar nesta quinta-feira.
O trabalho “Portugal a Brincar II – 2022” tem por base um inquérito a mais de 1600 famílias com crianças até aos dez anos, tendo sido elaborado pela Escola Superior de Educação de Coimbra, em parceria com o Instituto de Apoio à Criança e a Estrelas & Ouriços, uma revista e um site de actividades culturais e de lazer para país e filhos até aos 12 anos.
Para 17,3% dos inquiridos, brincar é importante porque “promove o desenvolvimento afectivo e emocional da criança”, enquanto 11,6% destacaram o desenvolvimento das suas competências cognitivas e 9,7% o facto de ser “um momento de diversão”.
No primeiro estudo, realizado em 2018 com uma amostra semelhante, foi privilegiado o desenvolvimento afectivo e emocional da criança (31,3% dos inquiridos).
Em relação ao tempo médio diário dedicado à brincadeira, entre duas a três horas foi a resposta mais comum (27,4%), tal como no inquérito precedente.
“Contudo, em 2018 o 2.º lugar era ocupado por ‘mais de cinco horas’ e em 2022 por ‘uma a duas horas’, verificando-se assim um decréscimo do tempo de brincadeira”, refere o estudo. Assinala-se, no entanto, que a maioria dos inquiridos considera que as crianças não brincam tempo suficiente.
A amostra do estudo é maioritariamente composta por agregados de classe média e cerca de 70% dos questionados “tem habilitações académicas ao nível do ensino superior (licenciatura ou mestrado)”, 85,5% são casados ou vivem em união de facto e 91,4% são mulheres.
“A distribuição de género das crianças é equilibrada, sendo 51,2% do género masculino e 48,8% do género feminino” e o inquérito contou com respostas de todos os distritos de Portugal (Continente e ilhas), com destaque para os de Coimbra (33,2%) e de Lisboa (22,4%).
Locais de brincadeira: sobretudo a casa
Em relação aos locais de brincadeira, a casa destaca-se significativamente (70,4% do tempo), seguida dos espaços públicos ao ar livre (9,2%). Neste caso foi registado um aumento em 2022, “que pode ser explicado pela necessidade emergente que as famílias têm agora de sair e aproveitar o ar livre”, segundo os autores do estudo.
Estes assinalam ainda que as famílias indicaram que as crianças gostam mais de brincar em espaços próprios, como os parques infantis (33,5%), seguidos da casa e dos espaços públicos ao ar livre quase ao mesmo nível, 27,7% e 27,2% respectivamente.
Os dados mostram “a baixa percentagem de crianças que brincam na rua”, embora se refira ter vindo a crescer “a preocupação em possibilitar que as crianças brinquem mais tempo na rua, em contacto com os elementos naturais”.
“Estas brincadeiras já não fazem parte do quotidiano, comparativamente com o que acontecia no passado” e “as famílias parecem estar cada vez mais conscientes desta mudança”, com 57,2% dos inquiridos a responder que gostariam que as crianças brincassem mais tempo em espaços ao ar livre.
Por outro lado, os resultados dos inquéritos de 2018 e de 2022 indicam que as crianças passaram a brincar menos com outras crianças da mesma idade e mais com os irmãos e com os pais.
Os autores do estudo consideram, por outro lado, que existe “uma situação grave a nível das políticas de apoio à família e à conciliação trabalho-família”. A “falta de energia devido à elevada carga de trabalho diário” (35,7%) e os “horários incompatíveis com o tempo livre da criança” (29,8%) são apontados pelas famílias como obstáculos às brincadeiras.
Preferência pelo faz-de-conta
Entre as brincadeiras, as crianças preferem as de faz-de-conta (25,7%), de construção (19,3%), lúdico-desportivas (17,1%) e de pintura ou desenho (16,3%).
Quanto aos brinquedos, apenas 0,7% das crianças não recebeu qualquer brinquedo no último ano, enquanto 47,4% foram presenteados com entre seis e dez, menos do que em 2018 quando a maioria das crianças recebeu mais de 15 brinquedos.
De acordo com a amostra, “a maioria das crianças (69,5%) tem uma maior quantidade de brinquedos não electrónicos em comparação com os brinquedos electrónicos (em 2018 este número era de 73,3%), em apenas 2% dos casos se verifica a situação inversa”.
E, tendo em conta as que apenas têm um tipo daqueles brinquedos, 16,9% só tem brinquedos não electrónicos (7,8% em 2018) e 0,1% só tem brinquedos electrónicos.
O estudo conclui que 69,5% das crianças usa smartphones ou tablets, enquanto 30,5% “não utiliza este tipo de tecnologia para brincar”, valores semelhantes aos de 2018. O que aumentou foi a percentagem de crianças que possuem o seu aparelho, 21,6% em 2018 e 30,9% em 2022.
Do grupo de crianças que recorre a smartphones ou tablets para brincar, a maioria (43,4%) brinca durante uma hora ou menos com eles diariamente, tendo aumentado de 9,8% para 21,8% as que brincam entre uma a duas horas por dia. Aumentou também o número das que recorrem aos videojogos (24,8% em 2018 e 39,2% em 2022).
A ver televisão, 48,8% das crianças gastam até uma hora por dia e 40,2% entre uma e duas horas, em relação ao inquérito de 2018 menos crianças vêem apenas uma hora e mais entre uma a duas horas.
“As famílias relatam que 52,1% das crianças brinca com jogos ou brincadeiras tradicionais com alguma frequência, enquanto 35,9% raramente o faz”.
Neste segundo inquérito as famílias foram questionadas sobre a pandemia de covid-19, tendo 67,5% dos inquiridos considerado que afectou negativamente o brincar das crianças, devido à “limitação de uso dos espaços de brincar exteriores” e dos parceiros de brincadeira, assim como à “diminuição da disposição da criança para brincar” e ao “aumento do uso de tecnologias”, entre outros.
Por outro lado, 78,8% dos questionados considera ter brincado mais tempo com as crianças durante o confinamento geral e 13,3% ter brincado o mesmo tempo que antes. Apenas 7,9% dizem ter brincado menos tempo.
Os resultados do estudo estarão em debate na conferência “Como brincam hoje as crianças em Portugal”, organizada pela Estrelas & Ouriços e que tem como um dos convidados de honra Carlos Neto, professor e investigador da Faculdade de Motricidade Humana, “figura de referência em Portugal quando se fala de brincar”.
“Brincar é das dimensões mais importantes e estruturantes no desenvolvimento de uma criança, pelo que nos faz todo o sentido aprofundar esta temática. Trazer a voz dos nossos parceiros para o mesmo palco vai oferecer uma enorme riqueza de respostas às famílias e aos profissionais ligados à área da educação, dando continuidade à missão da Estrelas & Ouriços de ser facilitadora da vida em família e em ambiente escolar”, defende Madalena Nunes Diogo, directora-geral da Estrelas & Ouriços, citada no comunicado de divulgação da conferência.
Classifique isto:
Crianças usam o smartphone cada vez mais cedo. O que os pais devem saber antes de lhes dar um
Novembro 14, 2022 às 8:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentárioEtiquetas: Adição, Crianças, Ecrãs, O uso dos smartphones, Primeira Infância, Redes Sociais, Riscos na Internet, Saúde Infantil, Smartphones, Tablets
Notícia da CNN de 7 de novembro de 2022.
Há crianças que começam a usar smartphone nos primeiros anos de vida, mas isto pode ter consequências no desenvolvimento cerebral e social. Com que idade as crianças devem ter o primeiro smartphone? Qual o limite de horas que devem passar junto ao ecrã? Que regras os pais devem implementar? Os especialistas respondem
Um estudo do ano passado mostra que 95% das crianças portuguesas com 10 ou mais anos já têm o seu próprio smartphone e que, abaixo dessa idade, 34% dos menores também já receberam este dispositivo. Os dados foram obtidos pela empresa de estudos de mercado Boutique Research para a cadeia de lojas de artigos tecnológicos Hubside.Store e confirmam aquilo que já se suspeitava: seja para acederem a redes sociais, para jogarem ou simplesmente para verem vídeos no Youtube, há cada vez mais crianças e de mais tenra idade a usarem o smartphone com regularidade.
Uma realidade que é preocupante: “Há crianças de cinco e seis anos a quem lhes é atribuído um smartphone próprio”, nota o psicólogo João Nuno Faria, em declarações à CNN Portugal. O especialista é perentório: “Antes dos 10 anos não existe necessidade de ter um smartphone”. Mesmo que a criança possa jogar ou visualizar vídeos através das plataformas digitais, o psicólogo lembra que antes dos 10 anos isto deve acontecer através dos dispositivos dos pais. “A criança pode aceder habitualmente ao dispositivo de uma figura parental, com mediação”
Para a psicóloga Catarina Lucas, os 10 anos são uma boa idade para receber o primeiro telemóvel porque “coincide com a entrada das crianças no segundo ciclo” e, por vezes, há necessidade de “contacto com os pais”. Além disso, destaca, já há uma “capacidade cognitiva” para se “perceber os perigos no uso do telemóvel”. “Uma criança de cinco ou seis anos tem dificuldade em compreender os perigos”, alerta a psicóloga.
“Os telemóveis são usados em fases muito precoces. E quando vamos a restaurantes, por exemplo, vemos isso. Quando a criança não está com o telemóvel é claro que ela precisa de atenção, mas isso é normal”, frisa Catarina Lucas.
Neste sentido, a especialista explica à CNN Portugal que os telemóveis são muitas vezes usados pelos pais “como uma ferramenta para entreter os filhos”. “Os pais chegam ao fim do dia cansados e têm uma necessidade de desligar, de parar um bocadinho”, acrescenta a psicóloga, para de imediato ressalvar que, com isto, não quer culpabilizar os pais, mas chamar a atenção para as dinâmicas da sociedade e do trabalho que acabam por gerar estes comportamentos.
As consequências do smartphone nos primeiros anos de vida
Sendo certo que há cada vez mais crianças a utilizarem o smartphone com poucos anos de vida, a questão impõe-se: que consequências este uso precoce pode gerar no desenvolvimento das crianças?
“Se for utilizado numa idade precoce, ainda existem muitas dúvidas sobre qual o impacto no desenvolvimento da própria arquitetura cerebral”, começa por dizer João Nuno Faria.
Por isso é que a Organização Mundial da Saúde (OMS) define limites “muito claros para a utilização do telemóvel” e recomenda “a não aproximação das crianças de um ecrã portátil antes de um ano, um ano e meio de vida”, completa o especialista, sublinhando que, aqui, “o maior receio é naturalmente o impacto negativo”.
Há já, no entanto, “um impacto sobejamente conhecido”, afirma o especialista: “está relacionado com a luz azul de um dispositivo móvel”. Ora, a luz azul é emitida pelos dispositivos eletrónicos como ecrãs de televisão, computadores, tablets e smartphones e sabe-se que ela “interfere com o processo de sono porque adia a libertação da melatonina” – a melatonina, recorde-se, é uma hormona e a principal responsável pela indução do sono.
Por outro lado, o facto de estar demasiado tempo ao telemóvel pode significar para a criança “não interagir com os colegas, não sair para a rua, estar fechada dentro de casa”, começa por dizer Catarina Lucas. E quando “começa a existir este isolamento”, acrescenta, “o desenvolvimento de competências sociais é afetado”.
“A criança está completamente focada no telemóvel, que é um dispositivo pequeno, e fica alheada de tudo. Passa a conhecer o mundo através de um telemóvel e não porque o explora”, frisa.
A psicóloga vai mais longe do que as recomendações oficiais da OMS e defende que a utilização do smartphone nem deve existir nos três primeiros anos de vida. A partir desta idade, o uso deve ser supervisionado: os pais devem saber “que aplicações estão instaladas”, devem “estar atentos aos horários das refeições” e “quando a criança vai para a cama não a deixar levar o dispositivo”.
João Nuno Faria defende que, no que diz respeito à atribuição de um smartphone e à sua utilização, os pais devem adotar uma “trajetória gradual, que vá de encontro ao desenvolvimento das crianças”. Mas que trajetória seria essa? Tendo em conta as recomendações dos especialistas e da própria OMS, seria mais ou menos assim:
Até um ano / um ano e meio de vida
Por causa do desconhecimento que ainda existe sobre o impacto no desenvolvimento cerebral, os bebés até um ano e meio de vida não devem ter qualquer contacto com ecrãs. Os bebés devem ser entretidos com brinquedos específicos para a sua idade ou até com música.
Um ano e meio / 2 anos – até aos 5
A partir desta fase e até aos cinco anos, as crianças podem ter contacto com ecrãs, sejam smartphones ou tablets, mas sempre mediados por adultos. O tempo passado com estes dispositivos não deve ser superior a uma hora, mas o ideal é mesmo que seja inferior. Os especialistas sublinham que a partir dos três anos já é importante ter algumas horas de atividade física – pelo menos três – que podem ser geridas conforme os interesses da criança: um desporto que goste, aprender a andar de bicicleta ou de patins ou um simples passeio em em família.
Dos 5 aos 10 anos
Nesta fase, as crianças já podem mexer em ecrãs com mais regularidade, embora a recomendação continue a ser para que não se exceda uma hora de utilização – sempre supervisionada. Por outro lado, a OMS recomenda que os conteúdos não sejam sempre iguais, ou seja, que a criança não jogue sempre o mesmo jogo ou veja sempre os vídeos do mesmo canal. A atividade física é fundamental para o desenvolvimento das capacidades motoras e a interação com outras crianças fundamental para as competências sociais.
Dos 10 aos 12 anos
Aos 10 anos, a maioria das crianças portuguesas recebe um smartphone próprio. Apesar de, com esta idade, terem maior autonomia e uma capacidade cognitiva que lhes permite estarem mais atentas aos perigos da Internet, os controlos parentais continuam a ser preponderantes: “Não numa forma de policiamento, mas do ponto de vista da utilização: que apps são utilizadas, que redes sociais são mais frequentes”, vinca João Nuno Faria. O psicólogo explica que é necessário estabelecer “um contrato de confiança” entre pais e filhos que, por vezes, é difícil de negociar. O especialista ressalva que, dependendo das características da própria criança, também poderá haver uma “maior ou menor cedência”.
Por outro lado, nesta fase em que o telemóvel começa a ser usado com maior autonomia, é importante estabelecer regras como a não utilização do dispositivo às refeições. E aqui, a psicóloga Catarina Lucas tem um recado para os pais: “É difícil implementar regras como a não utilização dos telemóveis à refeição se os pais ficam com o telemóvel. Uma criança retém muito mais o que vê do que o que lhe é dito”.
O telemóvel também deve ser desligado pouco antes de a criança se ir deitar, uma vez que a luz azul pode prejudicar a qualidade de sono e os estudos mostram que, na adolescência, os jovens têm uma necessidade de horas de sono superior à dos adultos. Uma má qualidade de sono pode afetar diretamente o desempenho das crianças na escola.
Youtube só o “Kids”, TikTok nunca antes dos 16
Os pais devem supervisionar a utilização do smartphone e garantir algumas medidas de segurança. O especialista em cibersegurança Nuno Mateus-Coelho explica à CNN Portugal que há “aplicações que já permitem essa moderação, que aplicam limites aos conteúdos que as crianças veem, como é o caso do Youtube”.
Ainda assim, o especialista refere que esta moderação tem as suas limitações porque a identificação “para maiores de 18” é apenas isso, “uma identificação”, e neste momento o Youtube é um negócio, com conteúdos “totalmente desenvolvidos por adultos, que têm fins lucrativos”.
“Enquanto que há dez anos o conteúdo ainda era tímido, nos dias de hoje a plataforma é feita para ganhar dinheiro. Os pais ainda não perceberam que o Youtube que há agora é diferente do que havia há dez anos, as pessoas que estão lá são mais excêntricas para terem visualizações. E muitas vezes usam uma linguagem de adultos com palavrões e expressões de adultos”, salienta.
Nuno Mateu-Coelho frisa que os criadores estão cada vez mais a “dramatizar os seus conteúdos”, falando mesmo numa espécie de “circo”, que tem como objetivo ganhar visualizações, seguidores e subscrições. O facto de os autores serem adultos que muitas vezes utilizam uma linguagem de adultos cria sérios problemas noutros contextos: “Quando depois um adulto fala desta forma, a criança já não vai estranhar o tom de voz e este tipo de expressões e facilmente cria uma ligação”, vinca.
Por isso, mesmo com essa moderação ativada, o especialista em cibersegurança não tem dúvidas: é preciso garantir sempre uma supervisão. “Os pais têm de estar sempre atentos quando a criança usa [o dispositivo], as crianças não podem estar isoladas e com auscultadores”, acrescenta.
Nuno Mateus-Coelho nota que há uma diferença entre conteúdos “que são aptos para crianças e conteúdos que são especificamente desenhados para crianças”. E no caso concreto do Youtube, o especialista aconselha os pais a recorrerem desde cedo ao Youtube Kids, a versão para crianças, que deve ser usada até aos 10 anos e que disponibiliza apenas “conteúdos desenhados para crianças e por autores fidedignos”.
Mas se o Youtube capta as atenções na faixa abaixo dos 10 anos, a partir daí e na adolescência são as redes sociais que se começam a tornar mais relevantes, com o TikTok desde logo à cabeça. E Nuno Mateus-Coelho é perentório: “O TikTok é a rede social mais perigosa do momento”. O especialista alerta para os perigos dos desafios que se tornam virais nesta rede social, marcada por “conteúdo extremamente sexualizado”, “polarizado”, com mensagens violentas e “xenófobas”. Nuno Mateus-Coelho considera que o TikTok “é um barril de pólvora” e não deve ser permitido antes dos 16 anos.
Nomofobia e FOMO, dois problemas que os pais podem ajudar a evitar
Apesar das possibilidades de supervisão e controlo parental, a verdade é que as novas gerações já nasceram num mundo altamente tecnológico e os especialistas alertam que é muito difícil dissociar o desenvolvimento dos menores desse ambiente digital. “A tecnologia está entre nós e pode ser muito positiva. O importante é o equilíbrio que é preciso ir fazendo”, nota Catarina Lucas.
Na mesma linha, João Nuno Faria refere que a tecnologia também produz benefícios: “Existem linhas que nos mostram que a interação eletrónica até pode promover as competências sociais”. “Para indivíduos com espectro de autismo, por exemplo, é muito mais fácil a comunicação escrita do que a comunicação cara a cara”, explica.
No entanto, é preciso que a “introdução da tecnologia” seja feita “de uma forma consciente” e “se a interação eletrónica for uma entre múltiplas atividades” evitam-se problemas de dependência e adição no futuro. João Nuno Faria esclarece que a dependência do smartphone “enquanto categoria clínica, ainda não está identificada”, como “existe a dependência do jogo, do videojogo e das redes sociais”. No entanto, vinca, o smartphone é um meio para os conteúdos que podem causar esses comportamentos aditivos.
E nos últimos tempos, muito se tem ouvido falar de nomofobia, a incapacidade de estar longe dos aparelhos eletrónicos, e de FOMO (Fear Of Missing Out, que significa “medo de perder alguma coisa”),“uma experiência que impede o indivíduo de se afastar das redes sociais”, nota o psicólogo. Se o contacto com a tecnologia for estruturado num “modelo em que há uma posição muito regrada e consciente do ponto de vista parental”, dificilmente se tornará num problema.
Classifique isto:
Miúdos estão a ter problemas de visão idênticos a pessoas com 60 anos
Novembro 14, 2022 às 6:00 am | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentárioEtiquetas: Crianças, Doenças dos Olhos, Ecrãs, Olhos, Sarah Farrant, Smartphones, Tablets
Notícia do Notíciasaominuto de 18 de outubro de 2022.
Uma das causas está no número de horas que passam em frente a ecrãs, como a televisão, telemóveis e tablets.
São vários os miúdos a partir dos seis anos que estão a apresentar doenças oculares idênticas a pessoas com 60 anos. Uma das causas apontadas é o tempo elevado que passam em frente a ecrãs como a televisão, telemóveis e tablets.
Um dos problemas apontados é o olho seco. Acontece quando o olho não consegue fornecer lubrificação suficiente. Acaba por resultar em olhos doridos e mais sensíveis.
Segundo Sarah Farrant, especialista em visão, esta é uma patologia que era costume ver apenas em pessoas entre os 50 e os 60 anos.
“Quando comecei com a minha clínica, há 15 anos, não havia uma única criança que aparecesse com esta doença”, explicou a médica ao Daily Mail. “Nos últimos cinco ou seis anos tenho visto cada vez mais crianças com olho seco”, revela.
Além das horas passadas a olhar para ecrãs, outra das causas que identifica é o uso de maquilhagem, que acontece cada vez mais cedo. Pode acabar por afetar os olhos.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, os miúdos entre os dois e os cinco anos apenas deviam estar uma hora por dia a ver televisão ou um outro tipo de ecrã.
“Os media digitais fazem parte regular da vida das crianças. Apoiar as famílias para melhor adequar as recomendações baseadas em evidências nestas rotinas diárias precisa de ser uma prioridade”, explicam cientistas ao jornal Jama Pediatrics.
Mais informações aqui
Classifique isto:
O IAC pode ajudar WHATSAAP
CONTACTE-NOS
iac-marketing@iacrianca.pt
Apoiar o IAC
Twitter IAC
-
Junte-se a 1.090 outros subscritores
Linha SOS – Criança 116 111
Linha SOS Família – Adoção
Categorias
O que temos escrito…
- Março 2023 (48)
- Fevereiro 2023 (69)
- Janeiro 2023 (75)
- Dezembro 2022 (69)
- Novembro 2022 (79)
- Outubro 2022 (78)
- Setembro 2022 (62)
- Agosto 2022 (76)
- Julho 2022 (78)
- Junho 2022 (78)
- Maio 2022 (76)
- Abril 2022 (70)
- Março 2022 (76)
- Fevereiro 2022 (70)
- Janeiro 2022 (67)
- Dezembro 2021 (63)
- Novembro 2021 (75)
- Outubro 2021 (74)
- Setembro 2021 (47)
- Agosto 2021 (70)
- Julho 2021 (75)
- Junho 2021 (77)
- Maio 2021 (76)
- Abril 2021 (74)
- Março 2021 (80)
- Fevereiro 2021 (72)
- Janeiro 2021 (74)
- Dezembro 2020 (79)
- Novembro 2020 (75)
- Outubro 2020 (82)
- Setembro 2020 (77)
- Agosto 2020 (74)
- Julho 2020 (90)
- Junho 2020 (91)
- Maio 2020 (96)
- Abril 2020 (96)
- Março 2020 (78)
- Fevereiro 2020 (75)
- Janeiro 2020 (79)
- Dezembro 2019 (81)
- Novembro 2019 (81)
- Outubro 2019 (98)
- Setembro 2019 (77)
- Agosto 2019 (88)
- Julho 2019 (92)
- Junho 2019 (103)
- Maio 2019 (117)
- Abril 2019 (94)
- Março 2019 (93)
- Fevereiro 2019 (85)
- Janeiro 2019 (86)
- Dezembro 2018 (107)
- Novembro 2018 (105)
- Outubro 2018 (98)
- Setembro 2018 (78)
- Agosto 2018 (81)
- Julho 2018 (94)
- Junho 2018 (106)
- Maio 2018 (129)
- Abril 2018 (113)
- Março 2018 (113)
- Fevereiro 2018 (97)
- Janeiro 2018 (115)
- Dezembro 2017 (101)
- Novembro 2017 (117)
- Outubro 2017 (118)
- Setembro 2017 (89)
- Agosto 2017 (84)
- Julho 2017 (93)
- Junho 2017 (116)
- Maio 2017 (128)
- Abril 2017 (105)
- Março 2017 (122)
- Fevereiro 2017 (115)
- Janeiro 2017 (116)
- Dezembro 2016 (88)
- Novembro 2016 (98)
- Outubro 2016 (122)
- Setembro 2016 (105)
- Agosto 2016 (93)
- Julho 2016 (85)
- Junho 2016 (112)
- Maio 2016 (147)
- Abril 2016 (131)
- Março 2016 (143)
- Fevereiro 2016 (146)
- Janeiro 2016 (132)
- Dezembro 2015 (118)
- Novembro 2015 (135)
- Outubro 2015 (191)
- Setembro 2015 (131)
- Agosto 2015 (104)
- Julho 2015 (137)
- Junho 2015 (166)
- Maio 2015 (157)
- Abril 2015 (206)
- Março 2015 (215)
- Fevereiro 2015 (169)
- Janeiro 2015 (134)
- Dezembro 2014 (125)
- Novembro 2014 (142)
- Outubro 2014 (166)
- Setembro 2014 (123)
- Agosto 2014 (98)
- Julho 2014 (139)
- Junho 2014 (138)
- Maio 2014 (174)
- Abril 2014 (131)
- Março 2014 (138)
- Fevereiro 2014 (116)
- Janeiro 2014 (123)
- Dezembro 2013 (120)
- Novembro 2013 (122)
- Outubro 2013 (124)
- Setembro 2013 (107)
- Agosto 2013 (82)
- Julho 2013 (107)
- Junho 2013 (119)
- Maio 2013 (138)
- Abril 2013 (122)
- Março 2013 (110)
- Fevereiro 2013 (92)
- Janeiro 2013 (104)
- Dezembro 2012 (85)
- Novembro 2012 (97)
- Outubro 2012 (104)
- Setembro 2012 (94)
- Agosto 2012 (82)
- Julho 2012 (97)
- Junho 2012 (95)
- Maio 2012 (116)
- Abril 2012 (91)
- Março 2012 (106)
- Fevereiro 2012 (90)
- Janeiro 2012 (87)
- Dezembro 2011 (87)
- Novembro 2011 (92)
- Outubro 2011 (89)
- Setembro 2011 (85)
- Agosto 2011 (79)
- Julho 2011 (77)
- Junho 2011 (103)
- Maio 2011 (132)
- Abril 2011 (82)
- Março 2011 (95)
- Fevereiro 2011 (84)
- Janeiro 2011 (87)
- Dezembro 2010 (91)
- Novembro 2010 (87)
- Outubro 2010 (78)
- Setembro 2010 (75)
- Agosto 2010 (75)
- Julho 2010 (77)
- Junho 2010 (75)
- Maio 2010 (79)
- Abril 2010 (81)
- Março 2010 (67)
- Fevereiro 2010 (65)
- Janeiro 2010 (53)
- Dezembro 2009 (17)
- Abuso Sexual de Crianças Actividades para Crianças Adolescentes Alunos Artigo Bebés Brincar Bullying CEDI - IAC Conferência Conflitos Armados Contos Coronavírus COVID-19 Crianças Crianças desaparecidas Crianças em Risco Crianças Refugiadas Cyberbullying Dependência Direitos da Criança Dulce Rocha Educação Educação Pré-Escolar Encontro Escola escolas Estatística Estudo Exclusão Social família Formação IAC - Projecto Rua Inclusão Social Instituto de Apoio à Criança Internet Jogos on-line Jovens Legislação Leitura livro Livro Digital livro Infantil Manuel Coutinho Maus Tratos e Negligência Obesidade infantil Parentalidade Pobreza pobreza infantil Portugal Prevenção Prevenção do Bullying Professores Promoção do Livro e da Leitura Recursos Educativos Digitais Redes Sociais Relatório Relação Pais-Filhos Riscos na Internet Sala de Aula Saúde Infantil segurança infantil segurança na internet Segurança Online Seminário Smartphones SOS-Criança Tablets Tecnologias de Informação e de Comunicação (TIC) UNICEF Video Violência Contra Crianças Violência Doméstica Violência em Contexto Escolar Vídeos Workshop
Entradas Mais Populares
- Mais de 80 Projetos para Educação Infantil
- Livros infantis que tratam da igualdade, bullying e de como lidar com estranhos na internet
- 10 Mandamentos da Prevenção e Combate ao Bullying
- Manual de Primeiros Socorros : Situações de Urgência nas Escolas, Jardins de Infância e Campos de Férias
- Guias digitais sobre segurança na internet
- Exercício «n-back» é um eficaz treino mental : Jogo aumenta capacidade de raciocínio e de resolução de problemas
- "Lista de pedófilos" condenados já tem quase seis mil nomes - Notícia do JN com declarações da Presidente do IAC, Dr.ª Dulce Rocha
- Síndrome do bebê sacudido: crianças podem ser embaladas no colo, mas jamais chacoalhadas; entenda
- Saúde Oral e Alimentação - Recursos Educativos Digitais da Direção-Geral da Saúde
- Calendário dos Afetos - Abril de 2022
Os mais clicados
Blog Stats
- 7.588.861 hits
Mais Amigos da Criança
- ABC Justiça
- Alerta Premika!
- ANDI
- APEI
- APF
- APSI
- Aventura Social
- CIEC – Centro de Investigação em Estudos da Criança
- CNASTI
- CNPCJR
- CONFAP
- Crianças e Jovens em Risco – Direcção-Geral da Saúde
- Crianças em Risco
- ECPAT
- EU Kids Online – Portugal
- HBSC
- IAC-Açores
- International Observatory on Violence in School
- Internet Segura
- João dos Santos no século XXI
- Linha Alerta
- MiudosSegurosNa.Net
- NEIJ
- Noesis on line
- Observatório Permanente da Juventude
- OPJ
- PIEC
- PNL
- Rede Media e Literacia
- Sítio Web da UE sobre os Direitos da Criança
- School Bullying and Violence
- Special Representative of the Secretary General on Violence against Children (SRSG)
- SPP
- UNICEF Innocenti Research Centre
Entries e comentários feeds.