Consumo de álcool diário aumenta nos jovens (mas há mais preocupações)
Fevereiro 25, 2024 às 4:00 pm | Publicado em Estudos sobre a Criança | Deixe um comentárioEtiquetas: Adição, Anfetaminas, Álcool, Binge drinking, Canábis, Consumo de álcool, Consumo de Drogas, Dependência, Dependência online, Embriaguez, Estatística, estudos, Inquérito, Jovens, Prevalência, Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e Dependências - SICAD
Notícia do Notícias ao Minuto de 20 de fevereiro de 2024.
O consumo de álcool aos 18 anos está a aumentar em todas as regiões do país. De acordo com o Jornal de Notícias, que cita um inquérito do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências, a percentagem de jovens que admite consumir álcool de forma diária aumentou de 10 para 13% entre 2021 e 2022.
O inquérito consultado, também, pelo Notícias ao Minuto dá conta de que este é o valor mais alto dos últimos sete anos.
O Alentejo destaca-se das restantes regiões do país ao registar a maior prevalência de comportamentos nocivos relacionados com a ingestão de bebidas alcoólicas (‘binge’ e embriaguez severa).
Por sua vez, a Madeira destaca-se como a região onde o panorama mais se agravou, com subidas de 8 pontos percentuais no que concerne tanto ao consumo ‘binge’ como à embriaguez severa e 7 pontos percentuais no que se refere à ingestão de bebidas alcoólicas numa base diária ou quase diária.
Algarve é a pior região no que toca às drogas
Lisboa e, sobretudo, o Algarve são as regiões do país com o maior consumo de drogas ilícitas, enquanto a Madeira (e também os Açores, no caso dos últimos 12 meses e últimos 30 dias) regista as menores prevalências.
No entanto, isto aplica-se apenas no caso das drogas ilícitas na sua globalidade e à canábis, que é a droga ilícita mais consumida em todas as regiões. Em contrapartida, no que concerne às substâncias ilícitas que não canábis, o consumo é mais prevalente nas Regiões Autónomas, exceto no que diz respeito às anfetaminas / metanfetaminas, pois neste caso as prevalências são ligeiramente mais prevalentes no Alentejo.
Aposta-se mais nas ilhas e é nos Açores que os jovens passam mais tempo online
No que respeita à utilização da Internet, a percentagem de inquiridos que declararam jogar videojogos online é semelhante em todas as regiões do país, enquanto a prática de jogo de apostas online é mais prevalente nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira.
Quanto ao tempo passado online, avança ainda o inquérito, a percentagem de utilizadores da Internet que passam 6 ou mais horas por dia em redes sociais é maior na Região Autónoma dos Açores (seja durante a semana, seja durante o fim-de-semana) e também nas regiões do Norte e do Alentejo (embora apenas no caso da utilização durante a semana).As Regiões Autónomas destacam-se pelo maior tempo diário passado a jogar videojogos e a jogar jogos de apostas online.
Videoconferência “Crianças e Jovens com comportamentos aditivos e dependências: perspetivas e desafios” 29 março
Março 25, 2023 às 4:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentárioEtiquetas: Adição, Adolescentes, Crianças, Dependência, Jovens, Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e Dependências - SICAD, Videoconferência
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Sinopse Estatística 2021 – Jogo e Internet
Março 21, 2023 às 12:00 pm | Publicado em Estudos sobre a Criança, Uncategorized | Deixe um comentárioEtiquetas: Adição, Adolescentes, Crianças, Dependência, Dependência online, Estudo, Internet, Jogos on-line, Jovens, Videojogos
A “Sinopse Estatística 2021 – Jogo e Internet”, que contém um resumo dos dados sobre estas duas matérias, na área dos comportamentos aditivos e dependências, tendo em conta os contextos população geral, prisional, escolar, tutelar educativo, e tratamentoDescarregar o documento aqui
Webinar “Comportamentos Aditivos aos 18 anos : Utilização da Internet, 28 fevereiro
Fevereiro 26, 2023 às 4:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentárioEtiquetas: Adição, Adolescentes, Dependência, Internet, Jovens, Redes Sociais, Tito de Morais, Webinar
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Palestra “Tecnologias e ecrãs: um jogo arriscado?” 1 março na Biblioteca Municipal de Faro
Fevereiro 25, 2023 às 4:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentárioEtiquetas: Adição, Biblioteca Municipal de Faro, Crianças, Dependência, Ecrãs, Internet, Palestra, Redes Sociais
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TikTok: o algoritmo “viciante”, os problemas para a saúde mental e como podemos proteger as crianças (banir não é a solução)
Fevereiro 3, 2023 às 6:00 am | Publicado em Vídeos | Deixe um comentárioEtiquetas: Adição, Adolescentes, Ansiedade, Crianças, Dependência, Redes Sociais, TikTok, Tito de Morais, Vídeos
Notícia da CNN Portugal de 25 de janeiro de 2023.
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Tito Morais, autor dos projetos “Agarrados à Net” e “Miúdos Seguros na Net”, explica os principais problemas associados ao TikTok na perspetiva dos utilizadores mais jovens, num momento em que a União Europeia pondera banir a plataforma.
O formato de vídeos curtos e o algoritmo personalizado determinam que o utilizador fique “agarrado” ao ecrã, onde muitas vezes surgem conteúdos potencialmente perigosos (como desafios) ou que podem agravar problemas de auto-estima.
O especialista defende que, tal como “a altura de banir livros já passou”, também com o TikTok as soluções devem passar por outros caminhos, como a sensibilização e a regulamentação – até porque, desaparecendo esta aplicação, “amanhã aparece outra”.
Também em casa os pais devem adotar medidas que não passem, necessariamente, pela proibição da aplicação.
Série Cuida Bem de Mim – E12 “Os videojogos” Vídeo
Janeiro 2, 2023 às 8:00 pm | Publicado em Vídeos | Deixe um comentárioEtiquetas: Adição, Adolescentes, Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens, Crianças, Dependência, Jogos on-line, Vídeos, Videojogos
Relatório da OMS destaca estratégias de segurança para crianças na internet
Dezembro 12, 2022 às 12:00 pm | Publicado em Relatório | Deixe um comentárioEtiquetas: Adolescentes, Comportamentos de Risco, Crianças, Dependência, Educação Sexual, Estatística, Internet, Mundo, OMS, Prevalência, Relatório, segurança na internet, Violência na Internet, World Health Organization
Notícia da ONU News de 2 de dezembro de 2022.
Análise mostra que apesar de receios sobre contatos de menores com estranhos online, maior parte dos ataques e ofensas vem de conhecidos e colegas das crianças; estudo examina abuso sexual, bullying, hacking e roubo de identidade.
A Organização Mundial da Saúde, OMS, lançou um novo relatório com recomendações para manter as crianças seguras na internet.
O documento “O que funciona na prevenção da violência online a crianças” foca no abuso sexual de menores incluindo a utilização de imagens e aliciamento. Uma outra área de atuação é agressão cibernética e o assédio em forma de bullying, perseguição, roubo de identidade e hacking.
Crianças estão passando cada vez mais tempo na internet
O diretor do Departamento da OMS sobre Determinantes Sociais de Saúde, Etienne Krug, disse que as crianças estão passando cada vez mais tempo na internet e por isso é dever de todos garantir que o ambiente online seja seguro para elas.
O relatório revela que apesar de se atribuir muita atenção ao perigo de estranhos na internet, a maioria das ofensas contra as crianças parte de colegas e conhecidos.
O estudo inclui estratégias e melhores formas de proteger os menores que navegam na rede mundial e fornece, pela primeira vez, uma direção clara para ação por governos, doadores e parceiros de desenvolvimento mostrando que é preciso enfrentar a violência na internet e fora dela para que a estratégia possa funcionar.
Reduzir níveis de vitimização e riscos como álcool e abusos
A OMS ressalta que programas educativos para crianças, pais e cuidadores são importantes na prevenção da violência online. Essas iniciativas já se mostraram eficazes na redução dos níveis de vitimização, perpetração e comportamentos de risco como álcool e abuso de drogas.
O relatório recomenda que esses programas, baseados na educação escolar, tenham várias sessões e levem à interação entre jovens e responsáveis pelos alunos.
A proposta também sublinha a importância do treinamento da juventude em habilidades específicas para a vida como empatia, firmeza, capacidade de resolver problemas, gerenciamento das emoções e saber buscar ajuda quando necessário.
Educação sexual ajuda a reduzir violência e agressões
Esses programas também são mais eficazes quando usam vários formatos e plataformas como vídeos, jogos, infográficos e discussões em grupo.
O relatório da OMS também mostra que formas abrangentes de educação sexual podem reduzir as agressões físicas e sexuais a crianças assim como violência no namoro, de parceiros e bullying homofóbico.
A eficiência da educação sexual para combater a violência é confirmada em países de todos os níveis de renda econômica.
Como melhorar a resposta à violência na internet contra crianças:
É necessário desenvolver mais programas de prevenção da violência que integrem o conteúdo sobre os perigos online e evitar a violência fora da internet, tendo em vista as sobreposições desses problemas e das abordagens comuns da prevenção.
Menos ênfase nos perigos por estranhos e mais atenção aos riscos vindos de conhecidos e de colegas, que são os responsáveis pela maior parte das ofensas aos menores online. Os estranhos podem representar um risco, mas não são a causa única ou predominante do perigo.
Mais atenção a relacionamentos saudáveis entre as pessoas, uma vez que a busca por romance e intimidade são as maiores causas da vulnerabilidade dos internautas em casos de violência online.
Relatório contou com pesquisadores dos Estados Unidos e da Austrália
O acesso à internet oferece muitas possibilidades para as crianças e jovens incluindo o aprendizado, desenvolvimento pessoal e habilidades profissionais, expressão de criatividade e participação na sociedade.
Para a OMS, os governos precisam encontrar o equilíbrio certo entre fomentar oportunidades para os jovens por meio do mundo digital e protegê-los dos danos e perigos.
Participaram da compilação do estudo “O que funciona para evitar a violência online a crianças”, o Centro de Pesquisa sobre Crimes contra Crianças e a Universidade de New Hampshire, em Durham, nos Estados Unidos, além da Universidade de Tecnologia de Brisbane, na Austrália.
Relatório aqui
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