É mais provável que bebés e crianças até aos 3 anos transmitam Covid-19 em casa do que os adolescentes

Agosto 31, 2021 às 12:00 pm | Publicado em Estudos sobre a Criança | Deixe um comentário
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Notícia da Visão de 18 de agosto de 2021.

Um estudo da Agência de Saúde Pública do Canadá concluiu que, embora sejam menos suscetíveis de contrair o coronavírus, os bebés e crianças até aos 3 anos têm mais probabilidade de o transmitir àqueles com que vivem do que os adolescentes. Na fase inicial da pandemia, os cientistas consideravam que as crianças tinham um importante papel na cadeia de transmissão do vírus, mas, à medida que se descobrem mais especificidades da Covid-19, e com o avanço de novas pesquisas que indicaram o contrário, essa ideia tem vindo a desaparecer.

Um novo estudo, publicado no jornal JAMA Pediatrics este mês quis analisar qual é, afinal, a capacidade de transmissão do coronavírus das crianças até aos 3 anos, nas suas casas, mas sem determinar se é tão contagiosa quanto o resto da população.

A partir de registos de casos de Covid-19 e testes positivos de coronavírus, em Ontário, Canadá, de 1 de junho a 31 de dezembro de 2020, os cientistas associaram os casos positivos aos agregados familiares e, depois, passaram à fase seguinte: identificar qual era o “caso índice”, ou seja, a primeira pessoa a desenvolver sintomas de coronavírus ou teste positivo para o vírus.

Para chegarem a esse resultado, testaram 6280 famílias, nas quais a primeira pessoa a contrair o vírus tinha menos de 18 anos, e procuraram casos secundários entre coabitantes durante as duas semanas seguintes. Na maioria dos casos, a cadeia de transmissão parou com a criança infetada, mas em 27,3% dos lares as crianças infetaram, pelo menos, um outro membro da família.

Depois de analisarem todos os dados, os investigadores perceberam que as crianças menores de três anos apenas eram responsáveis por 12% de casos índice, com os adolescentes entre os 14 e 17 anos com uma percentagem maior, de 38%. Mas e dentro das suas casas? Aí, essas mesmas crianças apresentam já 40% de casos índice.

Na origem parece estar um fator comportamental, uma vez que as crianças muito pequenas requerem muita atenção e não podem ser isoladas quando estão doentes. Ao contrário dos adolescentes – que passam mais tempo fora de casa a interagir com amigos e a partilhar, até, roupa, alimentos e bebidas -, as crianças de faixas etárias mais baixas tendem a passar mais tempo dentro casa e em contacto físico próximo com os coabitantes. Além disso, há uma série de condições que facilitam a transmissão dentro de casa, como por exemplo: as crianças colocam com frequência brinquedos e outros objetos na boca, às vezes deixam caí-los ao chão e voltam a apanhar, a desinfeção das mãos é menos comum, entre outros.

“De certa forma, isso é o oposto do que nos foi dito no passado”, refere Edith Bracho Sanchez, médica pediatra e professora assistente de pediatria na Columbia University Irving Medical Center.

A dinâmica da transmissão do SARS-COV-2 não é simples e o papel de cada faixa etária na sua propagação está em constante atualização, principalmente no que diz respeito às crianças. Embora estudos anteriores tenham demonstrado que as crianças mais novas raramente adoeçam gravemente, a verdade é que os cientistas não excluem a possibilidade de poderem transportar uma carga viral semelhante ou mesmo superior à dos adolescentes.

De acordo com Sanchez, sempre se soube “que as crianças podiam apanhar, transmitir e adoecer com a Covid-19″, mas estudos como este demonstram que há cada vez mais a aprender.

Tendo em conta que o estudo ocorreu em 2020, antes do aparecimento da variante delta, altamente contagiosa e já responsável por 98,9% dos casos de Covid-19 em Portugal, são necessários mais estudos para compreender o risco de transmissão no contexto dessa estirpe. Além disso, a investigação realizou-se antes de as vacinas estarem disponíveis, o que significa que todos os membros da família analisados não foram vacinados

Oficina criativa para famílias: O bugalho – 12 setembro na FCG

Agosto 30, 2021 às 12:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
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Síncopes ou desmaios durante a vacinação de adolescentes são situações “normais sem motivo para preocupação”, garantem especialistas

Agosto 29, 2021 às 4:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
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Notícia da Visão de 22 de agosto de 2021.

Medo, ansiedade ou calor podem determinar reações vagais que causam perdas de consciência. São aparatosas, mas frequentes em processos de vacinação. “É fundamental que as famílias estejam tranquilas e que esse estado de confiança seja transmitido aos adolescentes”, afirmam 

Durante o fim de semana que deu início ao processo de vacinação de adolescentes entre os 12 e os 15 anos, foram registados dezenas de casos de desmaios e síncopes de jovens nas salas de recobro, após a administração da vacina contra a  Covid-19. 

Os números oficiais ainda não foram divulgados pela Task Force, mas a situação é potencialmente assustadora para os pais e para quem possa estar nos recintos de vacinação. No entanto, garantem os médicos e especialistas contactados pela VISÃO, estas síncopes (“desmaios”, com perda de consciência transitória), lipotimias (“pré-desmaios”, sem perda de consciência) ou sensação de perda de equilíbrio nada têm que ver com a inoculação ou com a substância administrada. 

Susana Lopes da Silva, professora especialista em imunoalergologia e membro consultivo da Comissão Técnica de Vacinação contra a Covid-19, sublinha que “é muito importante reforçar  que as reações alérgicas às vacinas, incluindo às vacinas contra a COVID 19 são eventos muito raros”. “Sabemos que as reações alérgicas graves às vacinas estão globalmente estimadas em 1,31 por cada milhão de administrações. Da nossa experiência com a população adulta já vacinada com as vacinas anti-COVID, observámos que, apesar de inicialmente se ter pensado que a incidência de reações alérgicas graves seria muito superior, este facto não se tem verificado. Por outro lado, existe uma grande proporção de reações às vacinas e que podem ocorrer ainda nos primeiros 15-30 minutos, durante o período de vigilância, que não são alérgicas mas que se associam a fatores como o stress, a ansiedade ou mesmo eventualmente à dor associada à vacinação”, explica. 

Acresce o aumento da temperatura das últimas semanas, a espera, a hidratação incorreta e outros fatores que facilitam reações chamadas vagais, que podem levar a sensação de desmaio ou mesmo desmaio. “Este quadro pode ser aparatoso, mas é uma situação autolimitada, que se resolve rapidamente e não deixa qualquer sequela. Observamos, às vezes, que depois de uma destas reações, se sucedem outras semelhantes nos indivíduos que a presenciaram…”, acrescenta a especialista. 

O pediatra Mário Cordeiro, que também teve conhecimento de várias situações, tranquiliza os pais: “são uma situação normal sem motivo para preocupação”. “As reações vagais são motivadas por stress e ansiedade, quebras de açúcar ou calor são algo que acontece com alguma frequência nestas idades, e sobretudo no verão. Fora das situações de vacinas, é comum por exemplo nos centros comerciais, nas igrejas, nas praias”.  A ocorrência pode ser assustadora, mas na grande maioria dos casos não tem quaisquer consequências – estas podem advir das quedas. “Uma vez em posição horizontal, o sangue flui novamente para o cérebro e as crianças ficam muito rapidamente bem”, explica o pediatra. 

Fonte oficial do Infarmed sublinha à VISÃO que estes eventos são bem conhecidos como estando associados a processos de vacinação em geral e não a uma vacina em particular e que constam já da informação de todas as vacinas contra a COVID-19.O 

São reações psicogénicas muitas vezes associadas à vulgarmente designada “fobia de agulhas” ou ao stress associado a todo o processo de vacinação, e que é particularmente observável em jovens. Um estudo de 2008 realizado no sistema de notificação espontânea norte-americano de apoio à segurança das vacinas (VAERS) calculou que 62% dos casos de síncope associados à vacinação e notificados entre 2002 e 2007 foram em indivíduos pertencentes ao grupo etário entre os 11 e os 18 anos. 

Segundo o Infarmed, a sua ocorrência é agora ainda mais frequente, uma vez que a vacinação contra a COVID-19 ocorre numa escala muito alargada (sem precedentes na história da vacinação), com os jovens a participarem em grupo (a maioria dos processos de vacinação são individualizados), em espaços abertos, e onde muitos dos utentes se apercebem da ocorrência de situações de stress com outros vacinados e eles próprios ficarão mais sugestionados para estas ocorrências (são fenómenos já observados em Portugal e no mundo inteiro). 

Já em meados de Julho, Georgy Genov, responsável de farmacovigilância da Agência Europeia do Medicamento, confirmou que “não é invulgar, entre os jovens, observarem-se episódios de síncope ou desmaio como efeitos secundários da vacinação”. 

“O questionário que é administrado antes da vacinação pretende identificar as situações que sabemos estarem efetivamente associadas a um maior risco de reação alérgica grave e esses jovens serão referenciados para administração hospitalar da vacina.  É fundamental que as famílias estejam tranquilas e que esse estado de confiança seja transmitido aos adolescentes”, destaca Susana Lopes da Silva. 

O que é uma reação vagal? 

As reações vagais são perdas de consciência súbitas e transitórias, motivadas por uma redução do fluxo de sangue para o cérebro. Acontece quando há uma diminuição da pressão arterial por um estímulo fora do comum do nervo vago, um nervo que liga o cérebro ao estômago, e cumpre uma função essencial para regular funções vitais.   

As causas que motivam esta reação vagal, ou desmaio, podem ser diversa ordem, mas os mais comuns são o stress ou ansiedade, medo, dor ou alterações de temperatura. Antes da síncope, os pacientes podem sentir-se com fraqueza, calores e suores frios, náuseas, palidez, tontura, palpitações ou visão turva. 

Normalmente, basta a colocação na posição horizontal para que a situação melhore e a pessoa recupere os sentidos. Ao deitar-se a pessoa, o sangue circula rapidamente por todo o corpo, o que permite compensar a queda da pressão arterial e reduz a sensação de mal-estar.  

Os profissionais de saúde que acompanham os utentes nos centros de vacinação contra a COVID-19 estão especialmente alerta para estas ocorrências e sabem como proceder para prevenir lesões traumáticas daí decorrentes (por ex., vacinar os utentes na posição sentada ou deitada, tranquilizá-los durante o procedimento, observar os vacinados num período de 30 minutos após a vacinação) e para garantir a sua rápida recuperação, assegura fonte oficial do Infarmed. 

O Infarmed e a Agência Europeia de Medicamentos fazem regularmente análises do padrão quantitativo e qualitativo de todas as notificações de reações adversas às vacinas contra a COVID-19 (bem como dos restantes medicamentos), agindo com prontidão sempre que algum aspeto irregular é detetado. 

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Anatomia do nervo vago, responsável pelas reações vagais

Encontro Regional Mãos que Cuidam com Afeto(s) no Acolhimento Residencial: Amar, Proteger e Avaliar – 2 e 3 setembro

Agosto 28, 2021 às 4:00 am | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
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Alunos do 3º ciclo e do secundário, bem como os professores, serão testados no início do próximo ano letivo

Agosto 27, 2021 às 8:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
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Notícia do Expresso de 26 de agosto de 2021.

Medida prevê a deteção de eventuais infeções em alunos, professores e pessoal não docente, “independentemente do seu estado vacinal” 

Os alunos do 3º ciclo, do secundário, todos os professores e pessoal não docente vão ser testados no início do ano letivo. A decisão foi comunicada pelo Ministério da Educação, depois de emitido um parecer da Direção-Geral da Saúde (DGS) para a realização de um rastreio à covid-19 dirigido à comunidade escolar. 

Tal como aconteceu no início do terceiro período do ano letivo findo, será o Ministério da Educação, através da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE), a operacionalizar o processo de testagem, que irá ocorrer em três fases. 

  • Fase 1: Pessoal Docente e Não Docente – 6 a 17 de setembro
  • Fase 2: Alunos do ensino secundário – 20 de setembro a 01 de outubro
  • Fase 3: Alunos do 3.º ciclo – 4 a 15 de outubro

Os testes serão feitos à comunidade escolar “independentemente do seu estado vacinal” e “sem prejuízo da realização futura de testes por motivo de investigação de casos, contactos e/ou surtos na comunidade escolar”, diz ainda o comunicado. 

A novidade face à testagem em massa que ocorreu no último período do ano letivo de 2020/2021 é que, desta vez, também os alunos do 3º ciclo serão abrangidos. 

Dicas de Segurança para as Férias… e não só!

Agosto 27, 2021 às 12:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
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O calor chegou e com ele a vontade de dar um mergulho no mar, correr na areia, construir castelos e fazer jogos na praia. Podemos fazer tudo isso, mas é preciso seguir as regras para manter o SARS-CoV-2 à distância.
Em todas as atividades de lazer, sozinho/a ou acompanhado/a, cumpre sempre as regras de segurança. BOAS FÉRIAS! Partilha com toda a família as dicas de segurança que te recomendamos em:⁠

https://iacrianca.pt/campanhaveraoemseguranca/

O que fazer quando os “ex” atacam nas redes sociais? Em nome dos filhos, nada

Agosto 27, 2021 às 6:00 am | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
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Notícia do Público de 19 de agosto de 2021.

Trinta organizações exortam Madrid a suspender devolução de menores a Marrocos

Agosto 26, 2021 às 8:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
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Notícia do Diário de Notícias de 18 de agosto de 2021.

Mais informações no link:

Sandra Nascimento: “Menos de um palmo de água é suficiente para afogar uma criança pequena”

Agosto 26, 2021 às 12:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social, Vídeos | Deixe um comentário
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UNICEF alerta para número abismal de crianças em risco com mudanças no clima

Agosto 26, 2021 às 6:00 am | Publicado em A criança na comunicação social, Relatório | Deixe um comentário
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Notícia do Antena1 de 20 de agosto de 2021.

A UNICEF alerta hoje para o facto de um número abismal de crianças estar em risco, devido às mudanças no clima. A UNICEF diz que as alterações climáticas são uma ameaça ao futuro de mais de dois mil milhões de crianças, no planeta.

O calor extremo, no planeta, vai levar ao aumento da mortalidade. É o que revelam dois estudos científicos publicados hoje, na revista Lancet. Investigadores da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, e da Universidade de Sydney, na Austrália, dão conta do impacto das alterações climáticas na saúde humana e apelam a planos de adaptação urgentes.

Isto no dia em que a organização não-governamental Imazon denuncia que a desflorestação da Amazónia brasileira atingiu o nível mais elevado da última década.

É o que revelam as imagens de satélite, obtidas através de um sistema que tem vindo a monitorizar a floresta tropical, desde 2008.

Mais informações na press release da UNICEF:

One billion children at ‘extremely high risk’ of the impacts of the climate crisis – UNICEF 

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