Playgroup BrincArte com oficinas para famílias no Conservatório de Música de Sintra – fevereiro e março
Janeiro 31, 2020 às 8:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentárioEtiquetas: BrincArte, Conservatório de Música de Sintra, Crianças, Oficina de Música
Mais informações no link:
https://www.conservatoriodemusicadesintra.org/brincarte.html#
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Queres saber quais as marcas de roupa que exploram crianças?
Janeiro 31, 2020 às 12:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentárioEtiquetas: Aplicação Móvel, APP, Exploração de Crianças, Roupa, Trabalho Infantil
Texto de Raul Manarte publicado no Público de 19 de janeiro de 2020.
Se visses as crianças a fabricar os teus sapatos na Birmânia, os trabalhadores debaixo da fábrica colapsada no Bangladesh ou os derrames dos químicos das fábricas têxteis nos rios, tu não compravas.
As roupas que tu compras: umas são feitas por crianças exploradas, outras não. Umas têm boas medidas de protecção do ambiente e dos animais, outras não. Mas será que essa informação vai mudar a nossa forma de comprar roupa?
Nós estamos habituados a olhar para montras e cabides com duas perguntas na cabeça: Quanto custa? Fica-me bem? Não nos assalta que a indústria da moda é das mais poluentes do mundo, a repressão violenta aos protestos dos trabalhadores das fábricas de roupa no Bangladesh, as condições (às vezes mortíferas) dessas mesmas fábricas de roupa, a onda de suicídios dos agricultores indianos por motivos ligados às patentes das sementes de algodão geneticamente modificado ou mesmo o sofrimento de milhões de animais ligado à indústria da moda.
Mas há alguma evidência que sugere que nós preferimos marcas que têm um bom impacto na sociedade e ambiente, além de que costumamos seguir o nosso grupo quando escolhemos o que comprar. Tendo isto em conta, uma possível solução parece surgir para uma indústria de moda mais ética e sustentável: informar os consumidores, dizendo-lhes que marcas são mais éticas. E torná-lo moda.
Há uma aplicação que nos diz precisamente quais as marcas que protegem os trabalhadores, o ambiente e os animais. Chama-se Good on you e é de borla. Não ganho absolutamente ao escrever sobre ela, mas no fim de contas ganhamos todos.
Esta app avalia as marcas em três domínios: pessoas, ambiente e animais. Diz se há trabalho infantil, trabalho forçado, segurança dos trabalhadores, liberdade para se sindicalizarem e pagamento de salários decentes. Se são utilizadas peles de animais e outros “produtos” semelhantes e se são contra os direitos dos animais. Se têm sistemas para minimizar desperdício de energia, de água, de emissões de carbono, etc. Avalia tudo isto utilizando sistemas de certificação e sistemas independentes de avaliação.
E o que é que tu tens a ver com isto? O mundo está todo ligado. O que tu compras no centro comercial fez uma viagem até chegar a ti, desde a recolha da matéria-prima, à confecção, exportação e ao transporte. Nem sempre é fácil de o compreender. Porque é difícil imaginar o que nunca vimos (eu nunca vi as crianças na Turquia a apanhar avelãs 12 horas por dia que depois vão parar ao meu crepe com Nutella) e porque as gerações anteriores provavelmente compravam produtos que “viajavam” muito menos — o vendedor conhecia o agricultor ou a costureira, o peixeiro conhecia o pescador.
E assim vamos colidir com alguns conceitos importantes: distância e empatia. Se visses as crianças a fabricar os teus sapatos na Birmânia, os trabalhadores debaixo da fábrica colapsada no Bangladesh ou os derrames dos químicos das fábricas têxteis nos rios, tu não compravas. Se fosse em Coimbra, Setúbal ou Bragança, em vez de ser na Eritreia, Sudão ou Congo, tu não compravas. Mas nós não vemos tão longe, e há tanta informação — e tanta desinformação.
Por isso, temos de activamente procurar ferramentas para ver. Descarregar uma app para escolher uma nova loja. Se tu começares, pode virar moda.
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As crianças britânicas vão saber se os pais as espiam online
Janeiro 31, 2020 às 6:00 am | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentárioEtiquetas: Controlo Parental, Crianças, Direito à Privacidade, Information Rights Commissioner ICO, Privacidade online, Reino Unido
Notícia do Público de 22 de janeiro de 2020.
As empresas devem informar as crianças se os produtos que utilizam têm controlo parental ou se estão a ser vigiadas. Os defensores dos direitos digitais elogiam este passo, que consideram um avanço.
Reuters
As crianças britânicas vão saber quando os pais as espiam online. As empresas de comunicação vão ser obrigadas a informar os mais novos, avança o Information Rights Commissioner (ICO), o órgão de vigilância de dados, nesta quarta-feira. As novas regras devem ser aprovadas pelo Parlamento e entrar em vigor no final do próximo ano, informa ainda.
As empresas devem informar as crianças se os produtos que utilizam têm controlo parental ou se estão a ser vigiadas. Os defensores dos direitos digitais elogiam este passo, que consideram um avanço. “É muito importante que uma criança entenda o contexto e as ferramentas que são aplicadas”, considera Jim Killock, director-executivo do Open Rights Group, uma organização sem fins lucrativos. Esta é daquelas áreas em que os pais, “demasiado preocupados” podem facilmente passar por cima dos direitos das crianças, violando-os em nome da segurança infantil, acrescenta à Thomson Reuters Foundation.
Esta decisão surge num momento em que se discute que privacidade online as crianças devem ter, sobretudo numa altura os pais instalam aplicações nos telefones dos filhos com o objectivo de os vigiar. Mas este é também um momento em que a imagem das crianças é explorada pelas mães bloggers ou instagramers, que constroem as suas carreiras na Internet usando imagens dos seus filhos.
A ICO salvaguarda que o controlo parental ou outras ferramentas de rastreamento são importantes para manter os jovens seguros, No entanto, o seu uso deve ser equilibrado com o direito à privacidade e à transparência, defende.
O código, que abrange plataformas e aplicações online, além de produtos ligados à Internet, como brinquedos inteligentes, também exigirá que as configurações de privacidade das crianças sejam definidas e proíbe movimentos para incentivar as crianças a compartilharem dados pessoais. “A privacidade das crianças não deve ser negociada em busca de lucro”, diz a comissária de informação Elizabeth Denham, em comunicado.
A ICO refere que agirá contra as marcas que não cumpram integralmente o código e que poderá punir as violações do mesmo com multas de até 20 milhões de euros ou 4% do facturamento anual dessas empresas.
mais informações na notícia:
ICO publishes Code of Practice to protect children’s privacy online
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Realidade Virtual ajuda crianças com autismo a lidar com situações novas
Janeiro 30, 2020 às 8:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentárioEtiquetas: Crianças com Autismo, Realidade Virtual
Notícia do PLLwarare de 23 de janeiro de 2020.
As crianças com autismo têm várias capacidades, mas caracterizam-se por alguns condicionamentos nomeadamente na comunicação, contacto ocular e flexibilidade para lidar com situações novas.
Mas, através da Realidade Virtual, há uma nova forma de crianças autistas enfrentarem situações novas e adversas.
O autismo é uma condição que afeta sobretudo a área da comunicação, interação e comportamento. No que respeita ao quotidiano, os autistas tendem a ser rígidos, privilegiam rotinas e ações repetitivas.
Dessa forma, todas as situações novas, não expectáveis e as quais os autistas nunca ou raramente enfrentam, provocam stress, ansiedade e frustração.
Realidade Virtual leva crianças com autismo a enfrentar situações novas
Uma escola especializada em Autismo, encontra-se a experimentar uma nova e moderna abordagem na intervenção com crianças autistas.
A Prior’s Court, localizada em Berkshire na Inglaterra, está a utilizar equipamentos de Realidade Virtual para ajudar crianças com autismo a conseguirem enfrentar situações novas.
O objetivo principal é dar à criança oportunidade de aprender a saber lidar com ações que não fazem, para já, parte das suas rotinas, mas que é provável que surjam ao longo da vida.
A nova metodologia também pretende ser uma forma de relaxamento nos alunos, através de experiências sensoriais.
Por outro lado, a equipa da clínica também espera que a abordagem ajude as crianças na adaptação ao mundo real e a vivenciarem novas experiências como, por exemplo, esquiar e mergulhar, ir ao centro comercial, entrar numa aeronave, etc, sem sair do conforto da sala de aula.
Em entrevista à Reuters, Nuno Guerreiro, professor de computação na Prior’s Court, afirma que:
“Os nossos jovens têm dificuldades com questões sensoriais, de modo que podem achar assustador ir a lugares cheios de pessoas ou fazer a transição para um novo lugar.
Eles gostam do que é familiar, da rotina. Portanto, os dispositivos de realidade virtual permitem vivenciar novas realidades e, provavelmente, ajudam a fazer a transição quando precisarem enfrentar um novo lugar.”
A escola tem a seu cargo 95 jovens com autismo severo, em que muitos são incapazes de comunicar as suas necessidades.
A escola também investe na recolha de dados para intervir com autistas
Para além da Realidade Virtual, a Prior’s Court está ainda a testar um novo sistema de recolha de dados, o Prior Insight. Este sistema irá reunir uma imagem detalhada de cada jovem, composta por várias informações como, por exemplo, o que comeram, quanto exercício fizeram, como se estão a comportar, etc.
Elaine Hudgell, gestor do projeto adianta que:
“Essas informações analisam incidentes, convulsões, ingestão de alimentos e bebidas, consumo de produtos de higiene, cuidados pessoais, quaisquer atividades que eles tenham realizado e ainda dados sobre o sono.
Esperamos não apenas aumentar o nosso conhecimento e consciencialização sobre o mundo dos jovens com autismo na Prior’s Court, mas também esperamos poder partilhar isso com o mundo do autismo em geral.”
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Detido jovem que aliciava menores no Fortnite a enviarem vídeos em práticas sexuais
Janeiro 30, 2020 às 12:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentárioEtiquetas: Crimes Sexuais, Fortnite, Imagem de Menores, Imagens de Cariz Sexual, Jogos on-line, Polícia Judiciária, Pornografia Infantil na Internet, Portugal, Predadores Online, Redes Sociais, Sexting, Vídeos, Videojogos
Notícia do Diário as Beiras de 23 de janeiro de 2020.
A Polícia Judiciária (PJ) de Aveiro deteve um jovem de 19 anos suspeito de aliciar menores que conhecia no jogo ‘online’ Fortnite a enviar-lhe vídeos enquanto praticavam atos sexuais, informou hoje aquele órgão de polícia criminal.
Em comunicado, a PJ refere que o jovem, que desenvolvia este seu comportamento “predatório” a partir de casa, numa freguesia do concelho de Salvaterra de Magos, no distrito de Santarém, é suspeito da prática dos crimes de abuso sexual de crianças e de pornografia de menores.
Segundo a PJ, o suspeito conhecia os menores na sequência da interação proporcionada pelos videojogos jogados na Internet, principalmente “os multijogadores do conhecido Fortnite”, contactando com eles através da aplicação WhatsApp e das redes sociais Facebook e Instagram.
“Criada esta relação de proximidade, instava os menores a filmarem-se com o telemóvel enquanto praticavam atos sexuais de relevo, vídeos esses que depois as crianças lhe enviavam através daquelas plataformas de comunicação”, refere a mesma nota.
De acordo com os investigadores, estes ficheiros destinavam-se a servir a própria satisfação sexual do suspeito, que também os partilhava com outros internautas.
A PJ refere ainda que, para ocultar e dissipar o rasto digital da sua atividade delituosa, o suspeito criava e enviava instruções aos menores, ensinando-lhes a apagar quer a gravação dos vídeos que lhe enviavam, quer os registos digitais gerados pelas comunicações entre ele e as vítimas.
Durante uma busca à residência do suspeito, os inspetores encontraram milhares de ficheiros multimédia de crianças em práticas sexuais explícitas, tendo sido apreendidos telemóveis e diverso material informático, designadamente computadores e discos de armazenamento externo.
O detido foi presente a primeiro interrogatório judicial, tendo-lhe sido aplicadas as medidas de coação de apresentações diárias no posto policial da área de residência, proibição de usar equipamentos informáticos com acesso à Internet e obrigação de se sujeitar a tratamento psiquiátrico, em instituição adequada.
Ainda na mesma nota, a Judiciária adianta que a investigação vai prosseguir no sentido de tentar identificar o maior número possível das inúmeras vítimas existentes, a partir da análise dos dados apreendidos e da realização de perícias forenses de informática.
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Ministra confirma creches gratuitas para 40 mil crianças
Janeiro 30, 2020 às 6:00 am | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentárioEtiquetas: Apoio Social, Creche, Crianças, famílias, Licença de Parentalidade, Segurança Social
Notícia do Expresso de 22 de janeiro de 2020.
Ana Mendes Godinho confirmou no Parlamento que o Governo vai fazer uma alteração ao Orçamento do Estado para tornar totalmente gratuitas as creches para os filhos de quem tem rendimentos mais baixos.
A medida foi negociada com o PCP e com o BE e vai mesmo ver a luz do dia. As creches vão ser totalmente gratuitas para todos os filhos das famílias que estão no primeiro escalão de rendimentos.
Tal como o Expresso noticiou, o Governo acertou com os comunistas que haverá uma alteração ao Orçamento do Estado deste ano que vai alterar o complemento-creche e assim tornar as creches gratuitas. “Venho anunciar que no contexto do diálogo com os vários partidos, o Governo está disponível para em sede de discussão do Orçamento do Estado na especialidade tornar gratuitas as creches para as crianças de famílias do primeiro escalão de rendimentos”, disse a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, no início da audição sobre o Orçamento do Estado para 2020 (OE/2020), no Parlamento. Neste caso, a medida aplica-se logo ao primeiro filho.
Ana Mendes Godinho diz que esta alteração da medida permite abranger 40 mil crianças. As famílias do primeiro escalão de rendimento já não pagam creche pública, contudo pagam ainda uma parte da creche nos protocolos com as Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS).
Esta é uma alteração a uma medida que foi aprovada pelo Governo de criar um complemento-creche para todas as famílias a partir do segundo filho. Essa medida tem ainda de ser regulada e, disse a ministra esta semana numa entrevista ao Público, deverá entrar em vigor apenas no último trimestre deste ano. Para já não se sabe o valor do complemento a atribuir a cada família.
Apesar do avanço na medida, anunciada pelo PCP quando deu a conhecer que se absteria no Orçamento por ter conseguido acordo com o Governo em algumas medidas, os comunistas querem ir mais além. Ainda esta terça-feira, Jerónimo de Sousa disse que vai defender a “gratuitidade das creches para crianças até aos três anos” e nesse aspecto considera que o PS deu um “passo tímido” e pode ir mais longe.
Os partidos têm até segunda-feira para apresentar as propostas de alteração ao Orçamento.
Mais 1500 milhões para as famílias
Na sua intervenção inicial, Ana Mendes Godinho destacou o aumento de 1500 milhões de euros nos apoios à natalidade e parentalidade quando se compara o OE/2020 com 2015.
Para este ano, o orçamento prevê, para além do apoio à família no custo com creches – uma mdedia que a ministra garantiu que será concretizada ainda este ano – várias outras medidas.
Uma delas é o alargamento da licença de parentalidade obrigatória do pai de 15 para 20 dias, que entra em vigor com o OE/2020, depois de ter sido aprovada por unanimidade no Parlamento em 2019.
Outra medidas passam pelo aumento do montante diário dos subsídios por riscos específicos e para assistência a filho (de 65% para 100% da remuneração de referência) e a extensão da licença para assistência a filhos com deficiência ou doença crónica aos casos de doença oncológica (paga a 65%).
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Especialista alerta para falta de segurança do TikTok: “É um íman de pedófilos”
Janeiro 29, 2020 às 8:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentárioEtiquetas: Aliciamento de Menores através da internet para fins sexuais, aliciamento de menores na internet, Grooming Online, Pedófilos, Pornografia Infantil na Internet, Redes Sociais, segurança na internet, Susan McLean, TikTok
Notícia do Sol de 21 de janeiro de 2020.
Aplicação tornou-se um fenómeno mundial nos últimos tempos. Mas há preocupações a considerar.
O TikTok tornou-se popular nos últimos tempos e foi primeira aplicação chinesa a ser um fenómeno mundial. Com mais de 500 milhões de utilizadores, a plataforma – que consiste numa sucessão interminável de vídeos, na maioria com menos de 15 segundos – parece agora gerar alguma preocupação. Uma especialista em segurança cibernética considerou que a aplicação não é segura para as crianças e que funciona como um íman para pedófilos.
Em declarações ao Daily Mail Australia, Susan McLean, da Cyber Cop, alertou os pais e garante que a plataforma não é segura devido a questões relacionadas com aliciamento, bullying e privacidade.
Para a inscrição na plataforma basta ter 13 anos e todos os utilizadores podem ser contactados por qualquer pessoa, a não ser que tenham o perfil em modo ‘privado’. Contudo, qualquer pessoa pode pedir para ver as suas fotografias, vídeos e até fazer-se passar por outro indivíduo.
“O TikTok não é uma aplicação segura e existem muitas preocupações”, começou por dizer McLean. “Qualquer aplicação que permita comunicação pode ser usada por predadores”, acrescentou.
Segundo a especialista, o TikTok já falhou várias vezes na remoção de contas suspeitas, mesmo depois de a empresa ser alertada sobre a perigosidade das mesmas.
“O TikTok não tem as mesma normas de segurança de algumas das aplicações mais conhecidas e normalmente não remove contas que foram sinalizadas como de um possível predador”, explicou.
“Os pedófilos podem ver as crianças a cantar e a dançar, guardar e partilhar os vídeos. A recolha de dados é uma grande preocupação e, se o governo está preocupado, não é um bom espaço para crianças”, disse ainda a especialista australiana.
Estas declarações surgem depois de uma investigação britânica chegar à conclusão de que crianças estavam a ser aliciadas no TikTok – havia crianças a ser bombardeadas com mensagens explícitas na aplicação.
O TikTok refere que a aplicação pode ser segura para os adolescentes com a orientação adequada dos pais. No entanto, admite que desde que a aplicação se tornou um fenómeno mundial se tornou “perigosa” para os utilizadores mais novos.
Recorde-se que em 2019, a aplicação, que é controlada pela empresa chinesa ByteDance, esteve envolvida em polémicas que envolveram violação de privacidade, influência de conteúdos e interferência política na exibição de vídeos. Um dos processos movidos nos Estados Unidos alegava que o TikTok estava a recolher os dados dos utilizadores sem que estes soubessem e a enviar as informações para servidores na China.
Mas não fica por aqui. Em abril do ano passado, o governo da índia ordenou que a Apple e o Google removessem o TikTok das suas lojas virtuais devido à grande disseminação de material pornográfico e incentivador de pedofilia dentro da plataforma.
Mais informações na notícia:
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Crianças levam mantas para escola em Barcelos para enganar o frio
Janeiro 29, 2020 às 12:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentárioEtiquetas: 1º Ciclo, Alunos, Câmara Municipal de Barcelos, Escola, Frio, Saúde Infantil, Sala de Aula
Notícia do Público de 22 de janeiro de 2020.
Edifícios das escolas têm 40, 50 anos e estão por isso muito degradados. Câmara de Barcelos diz que obras na escola avançarão “logo que exista disponibilidade financeira por parte do município”.
Lusa
A Associação de Pais criticou esta quarta-feira as “degradantes e inacreditáveis” condições da escola do 1.º ciclo e jardim-de-infância da Pousa, em Barcelos, sublinhado que os alunos são obrigados a levar mantas para se protegerem do frio.
Em declarações à Lusa, o presidente da associação, Cristiano Coelho, disse que a escola aguarda há mais de 15 anos por obras que “não há meio” de saírem do papel e que os pais “perderam a paciência”, tendo já agendado uma manifestação para dia 29 deste mês. “Por incrível que possa parecer, as crianças estão a levar mantas para a escola, porque o frio entra por todos os lados”, referiu.
A Escola da Pousa é frequentada por 40 crianças no jardim-de-infância e 80 alunos no 1.º ciclo. Funciona em dois edifícios, um com mais de 50 anos para o 1.º ciclo, e o outro com cerca de 40 anos.
Segundo Cristiano Coelho, a caixilharia, em madeira, está podre, permitindo correntes de ar que “põem em causa a saúde” das crianças. O responsável contou que num dia de Novembro, numa altura de muito frio, 32 alunos ficaram em casa com sintomas de febre e constipação. Disse ainda que houve mesmo uma criança que “quase entrou em hipotermia”.
As críticas são corroboradas por Gilda Fernandes, também da Associação de Pais, que acrescentou que as casas de banho “são do terceiro mundo”, sendo muitas as crianças que se recusam a usá-las. “São casas de banho que metem medo, só vendo é que se acredita”, referiu.
Os pais queixam-se ainda da cobertura em amianto do edifício que acolhe o jardim-de-infância e aos baldes que lá são precisos colocar para “aparar” a chuva, “que entra sem pedir licença”. “É muito, mas mesmo muito, mau”, referiu Gilda Fernandes, vincando que a escola precisa de uma intervenção “de fundo”.
No último fim-de-semana, os pais colocaram faixas negras nas grades da escola, com frases de protesto pelo estado do estabelecimento de ensino. Para dia 29, está marcada uma manifestação frente à escola.
Contactada pela Lusa, a Câmara de Barcelos disse que as obras na escola avançarão “logo que exista disponibilidade financeira por parte do município”. Disse ainda que o projecto para a empreitada de requalificação “está pronto” e tem um valor base de 967 mil euros, acrescido de IVA.
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O que determina a retirada de uma criança aos pais?
Janeiro 29, 2020 às 6:00 am | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentárioEtiquetas: Ana Chinita Rodrigues, Decisão Judicial, Retirada de crianças, Tribunal
Notícia da TSF de 15 de janeiro de 2020.
Rita Costa
A juíza Ana Chinita Rodrigues, que faz jurisdição de família e menores, defende que deve ser sempre o superior interesse da criança e geralmente acontece “quando não há nada melhor que se possa fazer pela criança”.
Quando se chega à solução limite de retirar uma criança aos pais é porque já não há mais nenhuma solução, explica a juíza. “É por chegarmos ao ponto de concluir em absoluto que há ali um risco enorme, há um risco iminente e há um risco iminente não para a mãe ou para o pai, mas para a criança que é quem nós temos que acautelar”.
Considera-se que há um risco iminente quando a vida da criança está em perigo ou há a possibilidade de ela continuar a ser molestada física ou psicologicamente. “Já me passaram pelas mãos situações em que não havia violência física. Às vezes as pessoas não se lembram, mas isto existe. Não há violência física, não há um estalo, não há um espancamento, mas há outras coisas. Coisas que as pessoas podem não pensar, nem imaginar que é, por exemplo, porem as crianças a passar fome ou colocá-las com restrição de sono“, revela Ana Chinita Rodrigues.
“Eu espero que as pessoas se lembrem que obviamente os juízes são seres humanos; há melhores e piores como em todas as profissões, mas há uma avaliação muito rigorosa. Não quer dizer que um juiz não possa ficar menos bem porque também é um ser humano e pode não ponderar tudo o que deve ponderar naquele preciso momento quando tem um processo à frente.”
ouvir as declarações de Ana Chinita Rodrigues no link:
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OCDE: Mais de metade dos jovens escolhem os mesmos empregos
Janeiro 28, 2020 às 8:00 pm | Publicado em Relatório | Deixe um comentárioEtiquetas: Adolescentes, Alunos, Emprego, Jovens, OCDE, OECD, Orientação Vocacional, Relatório
Notícia do Sapolifestyle de 22 de janeiro de 2020.
Mais de metade dos adolescentes portugueses querem ter os mesmos empregos e, a nível internacional, muitos jovens escolhem carreiras que exigem qualificações académicas mas para as quais não pretendem estudar.
O maior inquérito que avalia o desempenho escolar a nível mundial, o Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA), da OCDE, divulgou hoje um estudo sobre “Empregos de Sonho: As aspirações de carreira e o futuro do trabalho entre os adolescentes”, tendo por base as respostas de meio milhão de jovens, entre os quais os portugueses.
O relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) compara dados de 2018 com informações recolhidas no virar do século e revela que a concentração nas mesmas profissões tem vindo a aumentar.
Em 18 anos, mais raparigas e rapazes escolheram as mesmas opções. No final, a lista resume-se a apenas 10 áreas para a maioria das raparigas (53%) e para 47% dos rapazes, segundo dados médios dos 41 países que participaram nos inquéritos de 2000 e 2018.
Em Portugal, as taxas são ainda mais elevadas: 58% dos rapazes optam pelas mesmas áreas assim como 54% das raparigas.
Tendo em conta as respostas dadas nos 41 países, elas querem seguir uma profissão na área da saúde (15,6%), ensino ou gestão de empresas, enquanto eles se focam mais nas áreas das ciências e engenharia: No top aparecem os empregos associados a engenharias (7,7%), seguindo-se gestão de empresas e a área da saúde.
O relatório alerta para os perigos desta concentração de empregos poder significar falta de conhecimento do mercado de trabalho e falta de orientação profissional.
Os jovens carenciados assim como os que têm piores resultados nos testes do PISA são apontados como os mais suscetíveis de escolher entre menos opções profissionais.
Outro dos resultados do inquérito é o facto de o emprego que os jovens sonham ter quando chegarem à vida adulta não ser compatível com as habilitações académicas dos adolescentes.
O relatório revela que um em cada cinco jovens escolhe uma profissão que não se adequa com os anos de escola que pretendem ter, um problema que volta a ser mais dramático entre os estudantes de meios socioeconómico desfavorecidos.
Ter um emprego acessível, bem pago e com futuro “parece estar a cativar a imaginação de cada vez menos jovens”. A agravar este cenário, o relatório revela ainda que cada vez mais procuram trabalhos em risco de desaparecer, uma característica mais visível entre os rapazes e os jovens de meios socioeconómico desfavorecidos.
Mais informações sobre o relatório Dream jobs: Teenagers’ career aspirations and the future of work no link:
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