Quem nasce no início do ano parte à frente no “caminho para a excelência” escolar e desportiva – mas há “falsos positivos”

Fevereiro 7, 2022 às 12:00 pm | Publicado em Vídeos | Deixe um comentário
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Notícia do Expresso de 24 de janeiro de 2022.

O efeito da idade relativa é um fenómeno amplamente estudado desde 1960, apontando para uma vantagem das crianças nascidas entre janeiro e março relativamente aos aniversariantes no último trimestre do mesmo ano. O ensino e o desporto são as áreas mais evidentes em que se regista este efeito, que se vai esbatendo com o tempo: uns meses não representam nada se estivermos a falar de um adulto, mas podem fazer a diferença no desenvolvimento físico e psicológico em tenra idade.

Uma palavra para quem nasceu em janeiro e que, ao ler o título deste artigo, pensou imediatamente que a sua data de nascimento é um passaporte para o sucesso: calma. Uma mensagem também para os aniversariantes em dezembro: não desespere, você não é um caso perdido e não precisa de recorrer imediatamente a um life coach. Para os leitores mais descrentes, nada há de esotérico na vantagem que pessoas nascidas no início do ano podem ter no ensino e no desporto em relação a quem nasceu no último trimestre. Não é preciso saber ler as cartas ou olhar para o posicionamento dos astros para perceber o fenómeno. É apenas ciência e há uma vasta investigação académica sobre o tema: Efeito da Idade relativa (EIR).

“Em várias áreas da atividade humana, o mês de nascimento tem sido mencionado como um dos fatores que mais condicionam o processo de seleção e o caminho para a excelência”, começa por explicar, ao Expresso, Júlio Garganta, professor da Faculdade de Desporto da Universidade do Porto (FADEUP). “É conhecido que indivíduos agrupados na mesma categoria etária apresentam considerável variação no crescimento e na maturação biológica. Essa diferença entre indivíduos de uma mesma categoria etária é denominada Efeito da Idade Relativa”, define o antigo coordenador do Gabinete de Futebol da FADEUP. “Trata-se, portanto, de uma vantagem maturacional, que pode ter repercussões importantes no desempenho humano, bem como na avaliação que se faz do mesmo”, observa o doutorado em Ciências do Desporto, focado nesta temática ao longo da última década, sobretudo no âmbito do futebol.

O Efeito da Idade Relativa, aclara Júlio Garganta, é mais acentuado “sobretudo no final da infância e na adolescência”, uma vez que “tende a esbater-se” na transição para a vida adulta.

“Trata-se de um efeito ilusório que tem a ver não com o indivíduo, nem com a sua capacidade de aprendizagem, ou em última análise com a sua proficiência, mas é algo que resulta de se ter nascido primeiro”

Júlio Garganta, doutorado em Ciências do Desporto, autor da tese “Modelação tática do jogo de Futebol”

Pense-se num exemplo simples: duas crianças nascidas no mesmo ano, uma em janeiro e outra em dezembro, com apenas 11 meses de diferença na idade. Contudo, isso fará com que a mais velha entre para o primeiro ciclo do ensino básico já com seis anos feitos, enquanto a mais nova – inscrita com matrícula condicional – terá ainda cinco. Uma clivagem de 11 meses pode não representar nada se estivermos a falar de um adulto, mas também o tempo é relativo e, proporcionalmente, tem uma influência muito maior no desenvolvimento físico, intelectual, emocional, social e psicológico durante a primavera da vida. Ou seja, essas duas crianças podem não estar, à partida, no mesmo patamar. Os primeiros estudos sobre o EIR, que surgiram no início dos anos 1960, “chamavam também à atenção para o facto de a variação de meses em crianças e adolescentes poder originar claras diferenças no desempenho escolar”, alude Júlio Garganta.

Alguns autores sugerem que crianças condicionais – nascidas entre 16 de setembro e 31 de dezembro – podem obter piores resultados, têm uma maior probabilidade de necessitar de serviços de educação especial ou de apoio psicológico e são mais frequentemente diagnosticadas com hiperatividade/défice de atenção, tudo por causa do dito Efeito da Idade Relativa.

Alunos mais novos têm mais tendência para o abondono escolar e para chumbar

O relatório “Mês de nascimento e desempenho académico: diferenças por género e nível de educação”, elaborado por Pilar Beneito e Javier Soria, demonstra que o Efeito da Idade Relativa “vai para além dos primeiros anos de formação escolar” e encontra “evidências de um efeito significativo do mês de nascimento nas últimas etapas do ensino secundário e da universidade, ou seja, uma vantagem no prestação académica dos alunos mais velhos pelo menos até ao final da adolescência”. Porém, a vantagem do EIR é mais notada nas raparigas, que apresentam “mais 0,75 pontos na média de entrada para a faculdade” em comparação com as colegas mais novas, e um “avanço de 0,15 pontos nas notas universitárias”. No caso dos rapazes, não foi detetada uma variação significativa.

De acordo com o mesmo estudo, publicado em 2020, “os alunos mais novos não só obtêm notas mais baixas, como têm uma maior probabilidade de repetir um ano letivo e uma maior tendência para o abandono escolar”.

À conversa com o Expresso, a psicóloga educacional Diana Alves começa por reparar que “a lei e a sociedade olham muito para o cronológico”, o que “torna a equação muito simples”. No entanto, “quando falamos de idade mental, que está mais próxima do conceito de idade relativa, a equação é bem mais complicada e tem bem mais variáveis do que a mera diferença na data de nascimento”.

A professora da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto, que acompanha crianças e adolescentes na prática clínica, além de integrar projetos de intervenção em contextos escolares, afirma que “há uma pressão social muito grande da sociedade em geral para que as crianças avancem na aprendizagem formal”. Todavia, vinca, “aprendizagem e desenvolvimento não são sinónimos” e “em crianças com cinco ou seis anos é muito mais notório [o EIR]”.

É por isso que Diana Alves sugere um modelo de ensino “mais individualizado, adequado ao ritmo e às competências de cada criança, que olhe para o desenvolvimento e para a aprendizagem como um processo contínuo”, “menos focado em resultados” padronizados e quantitativos, até “porque o perfil típico de uma criança de cinco e de seis anos é extremamente diferente”.

Para a psicóloga de 46 anos, “a aprendizagem pode alavancar o desenvolvimento, mas isso só vai acontecer se as situações de aprendizagem estiverem próximas das competências desenvolvimentais adquiridas”. Caso contrário, conclui, “vai ter repercussões negativas, desmotivando a criança”.

Efeito “ilusório” que pode dar “falsos positivos” e “falsos negativos”

O mesmo pode acontecer no desporto de formação, levando ao abandono. “Em modalidades desportivas como o futebol, em que as categorias são organizadas num intervalo de dois anos, as disparidades resultantes da data de nascimento criam uma diferença expressiva entre jogadores nascidos no início do ano e os jogadores nascidos no final do mesmo ano, fundamentalmente devido ao distinto desenvolvimento físico”, nota Júlio Garganta. “Repare-se que no mesmo escalão ou categoria poderemos encontrar jovens com a mesma idade cronológica, apesar de uns terem nascido em janeiro e outros em dezembro do mesmo ano, o que representa uma diferença de quase um ano”, sublinha o especialista, que já colaborou com o FC Porto, o Sporting e com a Seleção Nacional de Portugal na observação e interpretação do jogo.

O Efeito da Idade Relativa confere, assim, uma discrepância nas valências de natureza física, “nomeadamente o peso, a altura e o perfil hormonal”, aponta o membro do Centro de Investigação, Formação, Inovação e Intervenção em Desporto (CIFI2D), para quem a diferença de idades “acaba também por fazer emergir uma vantagem de ordem psicológica, pelo menos a curto prazo”.

Júlio Garganta orientou a dissertação, elaborada por Hélder Fonseca, intitulada ‘O Efeito da Idade Relativa no Futebol: Estudo realizado em jovens Internacionais nos Campeonatos do Mundo de Sub-17’. “As conclusões revelaram que, em todos os campeonatos do mundo de futebol de sub-17 analisados, se verificou uma clara sobrerrepresentação de jogadores nascidos no primeiro trimestre em contraste com uma sub-representação de jogadores nascidos no terceiro e quarto trimestres”, sintetiza o professor da Faculdade de Desporto da Universidade do Porto.

Tais diferenças nas datas de nascimento, diz, “revelaram-se mais significativas no futebol masculino do que no futebol feminino”. Além disso, complementa, “o Efeito da Idade Relativa é mais evidente nas seleções do continente europeu e da América do Sul”. E há posições específicas em campo nas quais o EIR é ainda mais “perverso”, principalmente aquelas que estão diretamente “relacionadas com o tamanho corporal”, como a função de guarda-redes, defende o docente da FADEUP.

Isto pode ser um problema e fazer com que muitos talentos passem despercebidos nos escalões de formação se os treinadores não pesarem devidamente as “vantagens ilusórias relacionadas com a maturação” ou “se não forem suficientemente competentes para perceber o potencial de progressão dos praticantes e não apenas o desempenho presente”, adverte Júlio Garganta. É por isso que é preciso “estar alerta”, realça, porque “não é rara a proliferação de ‘falsos positivos’ e de ‘falsos negativos’”.

Por outras palavras, as do investigador: “no primeiro caso, trata-se de jogadores que foram identificados como talentosos devido à vantagem maturacional, mas que, com o evoluir do processo se percebe que não conseguem chegar a níveis elevados de desempenho”; “no segundo caso, incluem-se os jogadores que foram excluídos, por exemplo, devido ao seu menor tamanho corporal, mas que poderiam atingir níveis elevados se fossem mantidos no processo”.

“11 meses de diferença entre jogadores do mesmo escalão podem ser decisivos para a opção do treinador”

Quem conhece de perto o Efeito da Idade Relativa é o treinador Luís Castro, atualmente ao serviço do Al-Duhail SC, no Catar, e que durante sete anos coordenou as camadas jovens do FC Porto. “Dentro do mesmo escalão temos jogadores mais novos e mais velhos. Muitas vezes, em determinado momento da formação de cada jogador, é determinante a dimensão física aos olhos de quem lidera o processo formativo e de quem lidera o processo de treino”, comentou o técnico de 60 anos, quando foi o convidado de um podcast da Federação Portuguesa de Futebol para analisar o tema“É preciso perceber o talento dos meninos que temos nas mãos, mas também perceber as dificuldades que cada um tem no desenvolvimento das tarefas em treino e em jogo”, sustentou Luís Castro.

“A idade relativa vai sempre condicionar de alguma forma aquilo que é a vida do jogador ao longo de uma época desportiva” e “esses 11 meses de diferença entre jogadores do mesmo escalão podem ser decisivos para a opção do treinador e para opções futuras da continuidade do jogador no clube”, assume o timoneiro. Por isso, advoga, “tem de haver muita atenção da parte de todos para se perceber exatamente o que cada jogador precisa quando está aquém dos outros nessa dimensão física”: “A falta de paciência e o não entendimento da situação muitas vezes é fatal para a tomada de decisão, quer do treinadores, quer dos pais, quer dos agentes que muitas vezes os jogadores têm”.

Estas foram algumas das frases que Luís Castro utilizou para analisar um estudo do “Portugal Football Observatory”, publicado em maio de 2021. Os resultados indicam que, no futebol masculino, 26,6% dos atletas de formação nasceram entre janeiro e março, acima dos 22,8% nascidos no último trimestre. No futebol feminino, a diferença é menos acentuada: há 24,6% de jogadoras nascidas no primeiro trimestre e 23,7% entre outubro e dezembro.

O projeto Dragon Force foi criado em 2008, com o objetivo de descobrir novos talentos para a formação do FC Porto. Ricardo Ramos é quem há 14 anos traça a estratégia para que as 20 ‘escolinhas’, com cerca de 5000 crianças com idades entre os 3 e os 18 anos, possam “ter a melhor formação possível, sem confundir ambição com ganância”. O diretor-executivo conhece bem o Efeito da Idade Relativa, mas relativiza-o. 

“É algo que pode acontecer. Estatisticamente tem relevância para alguns, mas na nossa opinião não é nem pode ser uma condição. Não somos condicionados por isso”, assegura o responsável de 38 anos. Para o gestor da Dragon Force, “não se pode avaliar apenas a componente física” e “o essencial é a qualidade que a criança apresenta na sua relação com a bola”. Prova disso, conta Ricardo Ramos, é que “há jogadores que até podem ser mais baixos ou mais gordos mas que têm uma visão de jogo impressionante e conseguem colocar a bola onde querem”.

“Há um impacto ligeiro do Efeito da Idade Relativa nos mais jovens, mas que se vai desvanecendo à medida que sobem de escalão. Acaba sempre por haver um equilíbrio entre jogadores nascidos no primeiro e no último trimestre dentro das turmas e das equipas de competição”

Ricardo Ramos, diretor executivo da Dragon Force

“Percebemos que um miúdo um ano mais velho acaba por ser mais forte fisicamente, mas isso não é algo que coloque em causa o desenvolvimento de um companheiro mais novo. Pelo contrário, até ajuda a dar-lhe outra competitividade para que possa ultrapassar essa adversidade”, remata o diretor-executivo da Dragon Force.

Museus, não esqueçam as crianças, por favor

Setembro 26, 2018 às 12:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
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Artigo de Sara R. Oliveira para o site Educare.pt, em 10 de agosto de 2018

 

As novas tecnologias são uma boa ferramenta para que as visitas a museus não sejam entendiantes e enfadonhas para os mais novos. Luís Pereira, da Universidade de Coventry, Inglaterra, dá algumas dicas sobre o assunto e explica por que razão é importante perceber que os mais novos também são um público-alvo desses espaços.

 

No Museu de História Natural, em Oxford, Inglaterra, há uma placa à entrada que tem escrito o seguinte: “Please, touch me!” (Por favor, toca-me). Luís Pereira, da Universidade de Coventry, Inglaterra, doutorado em Educação para os Media Digitais e mestre em Aprendizagem e Videojogos, faz questão de lembrar esta placa que convida a mexer. “É o mote que dá as boas-vindas aos mais pequenos, indicando que algumas daquelas peças (no caso, animais embalsamados, pedras e outros materiais) estão à espera que as meninas e os meninos (e os adultos) possam tocar e sentir”, refere.

Visitar museus não tem de ser um programa chato, aborrecido. Os recursos digitais ajudam a aumentar o interesse dos mais novos pelos museus, esses centros especializados de partilha de conhecimentos, e a enriquecer as visitas. Auriculares com comentários sobre as peças em exposição, aplicações para instalar nos tablets ou smartphones, realidade aumentada, visitas virtuais, são alguns exemplos do que pode ser feito.

A Internet é também uma aliada nesta área porque ajuda a tornar uma visita mais interessante, mais envolvente. “As tecnologias são úteis para selecionar, lendo críticas, e preparar a visita a museus (verificar os horários e condições de acesso). Podem também enriquecer os objetos visitados através de realidade aumentada.” Por outro lado, um museu pode também ser a oportunidade de desligar das tecnologias, prescindir dos ecrãs e apreciar objetos e espaços.

“Para os pais, o desafio é cada vez mais evitar que os seus filhos se tornem eremitas digitais, enclausurados nos seus quartos com tablets, telemóveis e consolas”, afirma. Uma alternativa é precisamente programar visitas a museus, a espaços criativos. Tirá-los de casa, aumentar o tempo de qualidade em família.

Luís Pereira defende que “os museus deviam ser espaços eminentemente pensados para as crianças”. Há exemplos de museus portugueses muito atraentes para crianças e há os que não colocam os mais pequenos no centro das suas preocupações. As visitas guiadas devem ser planeadas e colocadas em prática numa linguagem acessível para crianças. E não só. “Em todos os museus deveria haver atividades para as crianças, estilo caça ao tesouro, relacionadas com o tema do museu, colorir ou outras possibilidades. Ou seja, atividades que ultrapassam o contexto das visitas escolares.” Simples, não implicam muitos custos e motivam e entretêm as crianças.

“Eu creio que um aspeto relevante tem a ver com uma mudança de paradigma, em que os museus se destinam muitas vezes a uma elite da sociedade. Isso passa por tornar os museus em espaço mais democráticos e populares, no sentido de ser das pessoas.” Luís Pereira sempre esteve envolvido na criação de atividades para pais e educadores no sentido de fomentar a literacia digital. Foi professor do Ensino Básico e Secundário em várias escolas portuguesas e colaborou com diversas instituições de ensino superior nacionais e estrangeiras, nomeadamente as universidades de Oxford, Bournemouth, Minho e Algarve.

Visitas interativas, criativas, divertidas

Os museus não são todos iguais e uma primeira visita, divertida e nada enfadonha, pode ser determinante. As crianças também não são todas iguais. Espicaçar a curiosidade é fundamental. E, muitas vezes, a primeira visita a um museu é feita em contexto escolar. O que estimula a aprendizagem sobre várias matérias – ser humano, ciência, música, animais, carros – fazendo ponte com o currículo escolar.

“Os professores têm este privilégio de abrir horizontes aos seus alunos. Em alguns países, a entrada em museus é gratuita para professores. Isso faz todo o sentido, pois quando planifica uma visita escolar a informação e conhecimento do professor vão influenciar o programa dessa mesma visita.” Professores e pais podem, por exemplo, desafiar os mais novos a usar o Minecraft, o jogo do mundo virtual, para construírem o seu próprio museu. Colocar a criatividade a funcionar.

Na sua perspetiva, as entradas para famílias deveriam ser tendencialmente gratuitas nos museus. Luís Pereira entende que o modelo de negócio deveria apostar mais na venda de produtos das lojas, da cafetaria-restaurante, e não se centrar em demasia no bilhete cobrado à entrada. “Do meu ponto de vista, interessa mais ter os museus cheios, com o potencial de venda de recordações e produtos com preços acessíveis, do que ficar com os espaços vazios.” “Julgo também que a dinâmica educativa dos museus está muito centrada nas visitas escolares, em vez de programas para ocasiões de férias, altura em que as famílias têm mais disponibilidade para acompanhar os seus filhos”, acrescenta.

“É importante reconhecer que os museus são muito relevantes num contexto em que o aprender acontece também fora da sala de aula. A educação não formal é muito relevante e favorece a apreensão de novos conhecimentos ou o reforço das aprendizagens feitas dentro da sala de aula”, sublinha.

Pensar nas crianças é um bom princípio e é também uma boa estratégia. Se os miúdos gostam do museu, da experiência, divertem-se e aprendem, e os pais tendem a querer repetir o programa naquele ou em outros museus. “Creio que já todos tiveram experiências em que uma visita guiada pouco informada e amorfa retira todo o entusiasmo que aquele património podia despertar. Por outro lado, quando existe paixão e a narrativa está pensada para os mais pequenos, as crianças e os mais velhos ficam presos a cada detalhe”, comenta. E, em seu entender, as pessoas que trabalham nos museus não podem ser esquecidas. Têm de ser valorizadas como parceiras na educação das comunidades.

 

Programa Infantil das Bibliotecas Municipais de Lisboa – BLX em Abril

Março 26, 2018 às 12:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
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Programa BLX-INFANTIL_abr 2018

http://blx.cm-lisboa.pt/

Férias de Páscoa no Museu Coleção Berardo – 26 e 29 de março e de 2 a 6 de abril

Março 19, 2018 às 8:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
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mais informações:

http://pt.museuberardo.pt/ferias

Não sobrecarregue os seus filhos de atividades (os nossos especialistas explicam porquê)

Fevereiro 24, 2018 às 1:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social, Livros | Deixe um comentário
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Sérgio Condeço

Texto do https://www.noticiasmagazine.pt/ de 10 de janeiro de 2018.

Da escola para o futebol, o piano, o inglês e muitas outras atividades, as crianças ficam demasiado ocupadas e sem tempo para terem liberdade, para desenvolverem a criatividade, para fazerem as suas próprias escolhas ou para brincarem. E brincar é oxigénio para os mais pequenos.

Texto Cláudia Pinto | Ilustração Sérgio Condeço/WHO

O tema é debatido recorrentemente e suscita dúvidas. As crianças estão demasiado ocupadas? Têm o tempo todo preenchido e sem alternativa para o que realmente importa para o seu desenvolvimento? Os especialistas acham que sim.

Como noutras áreas de comportamento, não existem fórmulas universais nem regras estanques. Maria José Araújo é professora da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico do Porto (IPP) e investiga esta área do brincar e do tempo livre há muitos anos.

«As crianças têm de ter oportunidade para brincar e divertir­‑se, visando os propósitos da sua educação e do seu bem­‑estar», explica. E se na teoria isto é algo que se percebe, na prática, com a logística diária, vidas atarefadas, pais à beira de um ataque de nervos entre os afazeres familiares e profissionais diários, tudo se torna mais complexo. «As crianças dependem dos adultos, dos pais, dos educadores, não decidem sozinhas e ficam à espera que alguém lhes dê essa possibilidade», sublinha.

Na maioria das vezes, só querem brincar. É a atividade que melhor conhecem desde tenra idade. Mas, no dia­‑a­‑dia, passam demasiado tempo na escola, chegando a ocupar os finais de tarde com atividades desportivas ou de complemento ao estudo. Resta pouca margem para dar largas à criatividade, tão importante no crescimento. «É fundamental que se perceba que brincar é como respirar para as crianças. Estas só aprendem porque brincam», explica a professora.

Mas o que são afinal os tempos livres? Será que as atividades em que as crianças estão inscritas são consideradas como tal? Afinal, a sigla ATL sugere isso mesmo. «Esta designação deve ser entendida como o tempo em que a criança pode dedicar a atividades não estruturadas.

As estruturadas (inglês, guitarra, ginástica, etc.) são fundamentais para a aprendizagem, em termos intelectuais, sociais, físicos, mas nessas a criança não tem liberdade. Os tempos livres são essenciais para que aprenda a lidar com a frustração», explica Catarina Mexia, psicóloga e terapeuta do casal no Centro de Estudos da Família e Psicoterapia.

Na incessante tentativa de ocuparmos os miúdos, nem sempre recuperamos hábitos mais simples que podem proporcionar verdadeiro tempo de qualidade em família, como fazer um bolo nas tardes frias de domingo. Sem complicar muito. Ou, pura e simplesmente, não fazer nada.

«As crianças não estão habituadas a parar. Não fazer nada é fazer alguma coisa. Para­‑se, respira­‑se, ou pura e simplesmente descansa­‑se», sublinha a psicóloga. Não é incomum ouvi‑las comentar que não têm nada para fazer. Mas, afinal, «o tédio é fundamental para a criança descobrir coisas diferentes para fazer», salienta a médica pediatra do Hospital dos Lusíadas Joana Appleton Figueira.

Além da importância de as crianças terem os seus tempos livres e de não estarem demasiado ocupadas, não é menos relevante deixá­‑las escolher em vez de serem os pais a fazê­‑lo.

«Estamos muito preocupados com a escola, temos uma sociedade hiperescolarizada, e isto não é errado. A escola é fundamental, mas no tempo curricular que está previsto na lei. Nas restantes horas, as crianças, que gostam de fazer muitas coisas, deveriam ter a oportunidade de escolher algumas das suas atividades», defende Maria José Araújo, que, já em 2009, publicava um livro a alertar para esta realidade, intitulado Crianças Ocupadas, editado pela Prime Books (ver caixa).

Nas aulas que leciona, no IPP, dedica uma unidade curricular a esta questão e uma outra relacionada com a motricidade e o bem­‑estar, de forma a alertar os alunos de hoje, educadores de amanhã, para a valorização do tempo livre como algo essencial para a vida das crianças. O objetivo é formar futuros professores sobre a questão do brincar e da ocupação das crianças após o horário letivo.

Quando as atividades nem sempre correspondem ao que a criança deseja, acaba por ser frequente a desistência. É esse, aliás, um dos motivos que levam mais os pais a recorrer às consultas de Catarina Mexia. «A preocupação que aparece mais em consulta é o que se passa com os filhos, porque é que não persistem e desistem facilmente. A questão é que os pais não estão a ouvir os filhos», alerta.

Estarão os pais e as escolas a programar o tempo das crianças de forma rígida e exagerada?

«As atividades organizadas são habitualmente propostas pelas instituições e escolhidas pelos pais. Os estudos provam que quando as crianças escolhem o que fazer, e os pais respeitam essa escolha, as crianças não se cansam tanto e usufruem em pleno», explica Maria José Araújo.

Brincar implica correr, estar ao ar livre, interagir com os amigos e outras crianças. Isto nem sempre é possível em algumas escolas tradicionais. Algumas delas têm espaços condicionados, o que torna também o tempo de recreio mais limitativo.

«A música, a ginástica, o inglês e todas as atividades são realizadas em espaços fechados. As crianças passam de um espaço fechado para outro. No entanto, há muitas escolas e muitas instituições que têm muito cuidado e que fazem um espaço notável ao proporcionarem recreio ao ar livre, idas ao parque, organizam passeios, caminhadas, brincadeiras e jogos no exterior», adianta a professora.

Por vezes, e porque os pais estão a trabalhar e não têm quem vá buscar os filhos à escola ao final do tempo de aulas, a brincadeira é substituída por «salas com poucas funcionárias para o número de crianças e com uma televisão para os manter quietos. Ou então, em ATL que são prolongamentos da escola, com salas semelhantes e onde se fazem trabalhos de casa», sublinha Joana Appleton Figueira.

Na sociedade atual existe ainda uma enorme pressão com os resultados escolares, daí que se incentive o estudo. A típica frase: «Tens de ter boas notas para seres alguém na vida» é claramente identificada por cada um de nós. «As crianças já são “alguém” no momento em que nascem. São pessoas de pleno direito. As preocupações dos pais são legítimas e levam‑nos a organizar as atividades que consideram que poderão vir a proporcionar mais oportunidades e um trabalho aos filhos no futuro. Queremos muito que as crianças sejam responsáveis, mas não desenvolvemos a sua responsabilidade e autonomia. Porque isso pressupõe que brinquem e o façam com os outros», explica Maria José Araújo.

E se lhe disséssemos que a criança está a aprender enquanto o faz? «Brincar é a única forma que a criança tem de aprender quando é pequena, mesmo dentro de uma sala de aula», acrescenta. Percebe­‑se então a quantidade de vezes em que os miúdos reforçam que querem brincar «só mais um bocadinho» e a insistência para que os adultos partilhem o momento.

Não existem receitas milagrosas nem números mágicos. O que pode ser o ideal para uma família, não tem de ser necessariamente para outra. «Para algumas crianças, principalmente as mais velhas, pode não haver muito tempo livre todos os dias, desde que, durante a semana, existam horas disponíveis para ler, conversar com a família e com os amigos. O tempo livre pode ser passado a ajudar os pais com o jantar sem tecnologias ligadas, enquanto conversam, e deve ser proporcionado diariamente às crianças mais novas, sem ecrãs, com poucos brinquedos acessíveis de cada vez (num quarto cheio, a criança nem consegue decidir com o que brincar)», sugere Joana Appleton Figueira.

Mais do que a quantidade de atividades, o tempo deve ser passado com qualidade e, se possível, partilhado com os pais. Com alguma organização mas sem exageros. «Por vezes, é mais útil não programar tanto ao fim de semana e deixar acontecer», conclui Catarina Mexia.

Leituras que ajudam

Numa sociedade contemporânea em que as pessoas estão cada vez mais ocupadas, sobra pouco tempo para se refletir sobre as melhores decisões que se podem (ou devem) tomar no dia­‑a­‑dia. No livro Crianças Ocupadas, a autora procura facultar aos pais um instrumento que lhes permita decidir o que é melhor para os seus filhos.

Crianças Ocupadas, de Maria José Araújo, Prime Books, setembro de 2009, 10,82 euros

 

 

 

 

 

 

 

O quê?… Os adultos não sabem? é um livro que resulta de um trabalho incluído num projeto de educação criativa desenvolvido ao longo de três anos com crianças do 1.º ciclo do ensino básico da escola EBl/JI do Cerco do Porto (Agrupamento de Escolas do Cerco). As crianças tentam explicar, à sua maneira, que precisam que as deixem brincar.

O quê? Os adultos não sabem?, de Maria José Araújo, ilustrações de Catarina Mendes, Prime Books, maio de 2010, 6,90 euros

 

Brincar a dobrar – uma estória de planar – Todos os domingos de novembro no Museu Berardo

Novembro 17, 2017 às 9:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
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http://pt.museuberardo.pt/educacao/atividades/brincar-dobrar-uma-estoria-de-planar-todos-os-domingos-de-novembro-15h00

Realizou-se em França a atividade “Copain du Monde 2017” com jovens acompanhados pelo Projecto Rua do Instituto de Apoio à Criança

Julho 28, 2017 às 3:52 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
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Entre os dias 17 e 23 de julho de 2017, o Secours Populaire Français proporcionou a 5 crianças do IAC Projecto Rua, umas férias inesquecíveis. Fica na memória de todos (entre muitas outras atividades que não cabem nestas linhas) a visita ao Palácio e jardins de Versalhes, o almoço com vista para a Torre Eiffel, um cruzeiro no Sena no afamado Bateau-Mouche, o voo pelos céus de Versalhes em avioneta e tão ou mais importante que as experiências anteriores, os laços que se criaram com crianças francesas e gregas que nos ensinaram (entre outras coisas) a dizer no final destas maravilhosas férias, “merci beaucoup e efcharistó polý” (muito obrigado).

 

 

 

Ciência Viva no Verão em Rede – actividades em todo o país – 15 de julho / 15 de setembro

Julho 14, 2017 às 12:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
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http://www.cienciaviva.pt/veraocv/2017/

16 sugestões para ocupar as férias de verão dos miúdos

Julho 9, 2017 às 5:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
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texto do http://observador.pt/ de 21 de junho de 2017.

Raquel Salgueira Póvoas

Pais, está tudo controlado. Vestir a bata e ser cientista, aprender a jogar padel, andar à vela ou fazer teatro são só algumas das atividades que podem entreter os seus filhos nas férias grandes.

As férias dos adultos parecem quase sempre curtas. Já as dos mais novos são sinónimo de muito tempo livre e, claro está, muita energia para gerir também. Para facilitar a vida dos pais, reunimos sugestões para ocupar os tempos livres de norte a sul do país.

O público alvo é exigente, bem sabemos, por isso há atividades para os que preferem o desporto, para os que querem aprender línguas, para os que gostam de estar em contacto com a natureza e até para os que estão viciados em fidget spinners.

NORTE

Estimular a curiosidade e a criatividade das crianças entre os quatro e os 12 anos tendo como ponto de partida o contacto com o museu e o parque é o objetivo da Fundação Serralves para estas férias de verão. Para isso, as atividades preparadas vão desde trabalhar com barro e gesso, semear e tratar de plantas, construir livros, preparar receitas saudáveis ou até descobrir por que razão a fotografia e o desenho são “BFFs” (melhores amigos para sempre, pais distraídos). No total, são 29 as atividades pensadas para as diferentes faixas etárias. Todas as informações sobre o processo de inscrição e respetivos preços podem ser consultadas aqui.

E se a opção for passar um “Verão à Vela”, como o Centro de Vela do Sport Club do Porto sugere? Aprender a velejar vai ser possível, se decidir que é aqui que os seus filhos devem passar parte das férias de verão. Esta atividade acontece em duas semanas do mês de julho, a primeira de 2 a 6, a segunda de 9 a 13, das 9h às 17h30. O custo de cada semana é de 120€ por participante, com almoço incluído. Existem descontos para sócios e para quem se inscrever com um ou mais irmãos.

Desenho, escrita criativa, vídeo, dança e até filosofia. Estas são algumas das áreas abrangidas pelas oficinas de verão do Serviço Educativo da Oficina Vila Flor. Para que serve um museu? É preciso pensar ou o corpo sabe dançar sozinho? O que é manifestar? E como é que isso se faz? São perguntas que vão ter resposta neste programa, de 26 de junho a 14 de julho, em Guimarães. As inscrições podem ser diárias ou contemplar as três semanas. Os preços vão dos 7€ (um dia, sem almoço) aos 135€ (três semanas, com almoço). Todas as informações estão disponíveis aqui.

Longe de computadores, smartphones, televisões, perto da natureza e de aventuras em grupo. Assim são os campos de férias do Parque Aventura Diver Lanhoso, que permitem que os participantes experimentam atividades tais como salto de pêndulo, rappel, slide, caminhadas aquáticas, entre outras. Os campos de férias acontecem de junho a setembro, com programas de sete ou 14 dias.

A escola Edurumos preparou um verão digital para os seus filhos. Longe das redes sociais, numa vertente educativa, há aulas sobre fotografia, junior coder, webdesign, apresentações em prezi, entre outras. O programa de atividades destina-se aos jovens dos sete aos 16 anos e acontece de 3 de julho a 1 de setembro. Cada semana tem o custo de 175€. Todas as inscrições devem ser feitas aqui, até uma semana antes do início de cada curso. Para além do Porto, há uma escola Edurumos em Lisboa.

CENTRO

Aprender inglês não é sinónimo de estar sentado numa secretária, de caderno e lápis na mão, a ouvir a professora — pode ser mais dinâmico que isso. Como? Nos Centros de Ensino de Inglês Helen Doron English aprende-se esta língua através de histórias, música, dança, surf e visitas pedagógicas. Desta forma, junta-se o útil ao agradável: umas férias repletas de atividades divertidas com a continuação do aperfeiçoamento da língua inglesa. As atividades são destinadas a crianças e jovens dos quatro aos 16 anos. Os preços variam entre os 40€ por semana com atividades apenas da parte da manhã, e os 175€ para atividades de uma semana durante todo o dia. Em Coimbra estes campos de férias realizam-se de 3 a 28 de julho. Mas há mais centros: 24 ao todo, de norte a sul do país, que pode encontrar aqui.

Nos campos de férias da Science4You vai ser possível vestir a bata, colocar os óculos e as luvas e ser cientista. Do sistema solar aos vulcões, passando pelas cores, a ilha jurássica e as bolas de sabão gigantes, o entusiasmo será grande a cada descoberta. Os campos de férias científicos da marca portuguesa acontecem de junho a setembro, em diferentes zonas do país. As inscrições podem ser feitas apenas para um dia ou para períodos maiores. Se o seu filho tem entre seis e 13 anos, esta é a oportunidade de o deixar explorar a ciência de forma divertida. Mais informações sobre o programa aqui.

Fidget Spinners. Estão na moda, sim, e provavelmente tem algum aí por casa. E se os seus filhos percebessem como são construídos e qual a mecânica que o suporta? Nos campos de férias de verão The Inventors, esta é apenas uma das atividades em que as crianças têm contacto com a tecnologia, compreendendo-a. Disciplinas como eletrónica, mecânica, programação e animação, e atividades como a programação de arduinos e a construção de pontes, fazem parte do programa. Um dos ateliers acontece em Leiria, mas há outras zonas do país a receber este campo de férias (pode consultar essa informação aqui). Cada semana custa 145€, sendo que os valores variam consoante a opção de refeições incluídas.

SUL

Dentro de portas também há muito para fazer. E se for dentro de museus? Esta é a proposta da COOLture Tours: visitar, jogar, participar em teatros e em quizes em museus e palácios de Lisboa, Cascais e Sintra. Esta é uma das formas que pode encontrar para que os seus filhos conheçam mais sobre a História de Portugal e, desta forma, permitir que viajem no tempo. No Museu Nacional dos Coches, por exemplo, uma rainha leva-as a passear pelo espaço para que conheçam os coches que transportaram reis, príncipes e princesas. É nesse espaço também que se dão casamentos do século XVIII, tendo como protagonistas desta encenação teatral as crianças, claro. Para inscrições e mais informações sobre estas visitas, deve contactar os responsáveis através do Facebook, ou através do e-mail coolturetours@gmail.com.

Também o Serviço Educativo do Museu da Carris preparou atividades para receber os jovens este verão. As profissões e os serviços são os temas deste ano. Assim sendo, haverá uma atividade que faz jus aos transportes públicos da cidade de Lisboa – “O pequeno motorista” -, e as que abordam profissões como enfermeiro, barbeiro, carpinteiro e engenheiro. No fim, há um mini passeio de elétrico e a certificação de “Motorista do ano”. O programa decorre durante o mês de julho, os preços vão desde os 40€ aos 65€. Os horários e inscrições estão disponíveis no site do museu.

Nos diferentes espaços da Fundação Calouste Gulbenkian há, para crianças dos cinco aos 15 anos, atividades de verão de 26 de junho a 8 de setembro, das 10h às 17h30, de segunda a sexta-feira. Aqui, as atividades são variadas. Há as que juntam a arte e a natureza, as que combinam movimento, a performance, o desenho e a voz, as que abordam o mundo da fotografia e até as que incentivam a “refletir e a propor novas maneiras de ver e viver o mundo à nossa volta”. As oficinas são semanais e têm o custo de 95€ (há a opção com almoço, a que acresce 15€ semanais). Mais informações aqui.

Em Monsanto, a escola de equitação Todos a Galope desafia os mais novos a interagir com os cavalos. Para além dos passeios, a escola pretende abordar formas de interação com estes animais que permitam ao participante adquirir competências tais como a responsabilidade de cuidar, saber observar, comunicar, respeitar o outro e trabalhar em equipa, desenvolver a auto-estima, a confiança e a empatia. As atividades começam em junho e terminam em setembro, e têm o custo de 120€ por semana.

Para que o seu filho comece a ir aos fins de semana jogar padel com o pai ou em família, pode optar por proporcionar-lhe aulas no Indoor Padel Center, em Carnaxide. Aqui, com uma equipa de professores e monitores credenciados, os participantes aprendem a jogar ou a aperfeiçoar a modalidade de padel, mas não só. No programa há ainda atividades tais como voleibol, jogos tradicionais, pilates e uma aula de culinária. As atividades para as férias já começaram e prolongam-se até ao fim do mês de julho. Inscrições aqui.

Na Quinta do Pomarinho, em Évora, as atividades com animais e as preocupações ecológicas imperam. E porque tratar de uma quinta tem muito que se lhe diga, todos os participantes vão ajudar nas tarefas diárias: tratar dos animais, da horta e das plantas. Para além disso, há atividades relacionadas com a culinária e as artes plásticas, e há uma piscina. A Quinta do Pomarinho tem também atividades preparadas para crianças com deficiências. Informações aqui.

Fotografia digital, desenhos animados, banda desenhada, webdesign, videojogos, YouTube, cinema digital, animação 3D são algumas das temáticas disponíveis na Flag, para jovens dos sete aos 16 anos. A escola irá transmitir conhecimentos sobre estas temáticas, de forma dinâmica, aos participantes. Cada curso tem a duração de uma semana. As inscrições, bem como o pedido de mais informações, podem ser feitas aqui.

Para crianças dos cinco aos 12 anos, o Mini Hangar propõe atividades artísticas. Tela, papel, terra, barro, fotografia e vídeo são as ferramentas que o seu filho vai ter à mão para se tornar um verdadeiro artista. “Em cada dia uma obra acontece!” . No fim de cada atelier, há uma apresentação final para a família. O valor semanal é de 80€ por criança (com refeição, acresce 25€). O programa completo encontra-se disponível no site HANGAR, Centro de Investigação artística.

fotografias e vídeos do texto no link:

http://observador.pt/2017/06/21/16-sugestoes-para-ocupar-as-ferias-de-verao-dos-miudos/

 

 

 

Quinta Pedagógica dos Olivais – Programa Família – Julho

Julho 1, 2017 às 3:58 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
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mais informações no link:

http://quintapedagogica.cm-lisboa.pt/

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