Quatro irmãs criaram um jogo de tabuleiro sobre o novo coronavírus. Já esgotou
Dezembro 30, 2020 às 8:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentárioEtiquetas: Coronavírus COVID-19, Jogos de Tabuleiro, Sarah Schwaderlapp
Notícia do Público de 22 de dezembro de 2020.
Corona, inventado por quatro irmãs alemãs durante o primeiro confinamento, já vendeu 2000 unidades. Segundo o pai, que tratou do processo de comercialização do jogo, “a procura tem sido enorme na Alemanha”.
Durante o primeiro confinamento na Alemanha, as quatro irmãs Schwaderlapp decidiram usar os tempo mortos que passavam fechadas em casa para inventar um jogo de tabuleiro sobre o novo coronavírus, que já vendeu 2000 unidades.
O jogo, chamado Corona, pode ter até quatro jogadores, que competem entre si para comprar todos os itens na lista de compras de um vizinho idoso que está em confinamento para se proteger do vírus.
Os jogadores recolhem e trocam cartas até que um vencedor consiga entregar todos os itens da lista primeiro, mas encontram vários obstáculos, entre os quais o próprio vírus – que coloca o jogador em quarentena – ou mesmo a falta de stock de alguns produtos devido ao açambarcamento.
“O princípio fundamental é a solidariedade”, disse à Reuters TV Sarah Schwaderlapp, de 20 anos. “Mas cada um dos jogadores pode decidir colaborar com os outros ou tornar as coisas mais difíceis ao bloquear o caminho dos outros jogadores com o vírus.”
As irmãs trabalharam no jogo durante as noites do confinamento da última Primavera, incorporando mais elementos retirados dos relatos sobre a pandemia ao longo do percurso.
“Foi o que aconteceu com o açambarcamento. Vimos os concertos nas varandas em Itália e decidimos fazer disso uma carta também,” acrescentou Rebecca, irmã de Sarah.
Impressionado com o trabalho das filhas, Benedikt Schwaderlapp decidiu comercializar o jogo, começando por contratar um artista para desenhar as cartas, o tabuleiro e a caixa. Até agora já conseguiu vender 2000 cópias e estabelecer uma loja de brinquedos como distribuidor secundário.
“A popularidade do jogo tem sido um desafio para a nossa operação familiar – empacotámos e enviámos 500 jogos num período muito curto”, disse. “A procura tem sido enorme na Alemanha.”
Ensino básico perdeu 170 mil alunos numa década
Dezembro 30, 2020 às 6:00 am | Publicado em Relatório | Deixe um comentárioEtiquetas: Alunos, Conselho Nacional de Educação (CNE), Educação, Ensino Básico, Portugal, Relatório
Notícia do Sapo24 de 21 de dezembro de 2020.
As escolas do ensino básico perderam quase 170 mil alunos na última década, revela o relatório “Estado da Educação 2019”, hoje divulgado pelo Conselho Nacional de Educação (CNE).
A diminuição gradual de alunos ao longo dos últimos anos é um dos pontos referidos no relatório anual do CNE, que traça um retrato do sistema educativo português no ano letivo de 2018/2019 e faz uma análise da evolução registada nos últimos dez anos, com base em estudos nacionais e comparações internacionais.
O documento recorda que no ano letivo de 2018/2019 havia cerca de 950 mil crianças e jovens no ensino básico – entre o 1.º e o 9.º ano de escolaridade – e que, em dez anos, estas escolas perderam quase 170 mil estudantes.
Em setembro, a Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC) dava conta de uma redução superior a 420 crianças e jovens nas escolas desde o pré-escolar até ao ensino secundário, na última década.
Segundo os dados do “Perfil do Aluno 2018/2019”, publicado pela DGEEC, nesse ano havia cerca de um milhão e meio (1.527.987) de crianças e jovens inscritos no pré-escolar, ensinos básico e secundário.
No entanto, no ano letivo de 2008/2009, as creches e escolas tinham quase dois milhões de alunos (1.952.114). Ou seja, em apenas uma década, houve uma redução de 424.127 crianças e jovens.
Mas o “Estado da Educação 2019” não se foca apenas na redução de alunos. Também mostra que a maioria dos alunos gosta da escola, mas que são muito menos do que eram há 20 anos.
O documento do CNE refere o inquérito internacional da Organização Mundial de Saúde que indica que 70% dos alunos portugueses gostam da escola, mas que ao longo dos anos este foi sendo um sentimento partilhado por cada vez menos jovens.
O inquérito feito a jovens de 11, 13 e 15 anos – Health Behaviour and School-Aged Children (HBSC) – revelou que na mudança de século a percentagem de alunos portugueses que gostavam da escola rondava os 85%.
Entre os aspetos que os alunos portugueses gostavam menos estava a comida do refeitório (58%), seguindo-se as aulas (35%) as atividades extracurriculares (27%) e os professores (22%).
No que toca aos trabalhos da escola, as principais queixas foram “a matéria ser demasiada’, ser aborrecida e muito difícil.
Apesar de se sentirem mais pressionados pela escola, os portugueses sentem-se globalmente satisfeitos com a sua vida, em linha com a média internacional, que mostra que os mais jovens (11 anos) tendem a ser mais positivos do que os de 13 e 15 anos.
“O sistema de ensino português registou progressos na última década, mas há ainda problemas que merecem a melhor atenção”, sublinha o relatório do CNE, lembrando que a taxa de abandono precoce diminuiu dois terços e a taxa de conclusão do ensino superior passou de 21,3% para 33,5%.
No Programa Internacional de Avaliação de Alunos da OCDE (PISA), os alunos portugueses têm vindo a revelar melhorias nas três disciplinas testadas: leitura, matemática e ciências.
No entanto, ainda existe um elevado nível de reprovações e taxas de abandono escolar, assim como há uma elevada percentagem de adultos que não concluiu o ensino secundário.
Quer ser família de acolhimento? Saiba como fazer
Dezembro 29, 2020 às 8:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentárioEtiquetas: Candidatos a família de acolhimento, Família de acolhimento, Santa Casa da Misericordia de Lisboa
Notícia da Rádio Renascença de 22 de dezembro de 2020.
Pelo segundo ano consecutivo, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa lançou uma campanha – a LX Acolhe – para angariar novas famílias de acolhimento. Mas há dúvidas: Quem se pode candidatar? Há uma idade limite? Existem ajudas financeiras?
Até agora, já foram contabilizados 560 contactos e realizadas 16 sessões informativas (seis presenciais e 10 online). As sessões foram frequentadas por 135 famílias e sete já formalizaram novas candidaturas, de acordo com os dados avançados à Renascença por Isabel Pastor, diretora da Unidade de Adoção, Apadrinhamento Civil e Acolhimento Familiar da SCML.
“Pode dizer-se que, de uma maneira geral, a reação a esta campanha de 2020 superou a de 2019”, reconhece.
Da primeira campanha, em novembro de 2019, resultaram 25 famílias de acolhimento.
A família de acolhimento é uma medida de proteção, transitória e temporária, que proporciona à criança ou jovem, que se encontra em situação de perigo, a opção de ficar num ambiente familiar, em vez de ser colocado numa instituição.
Quem pode concorrer?
Tem que ter mais de 25 anos. Mas pode ser qualquer pessoa ou família, residente em Portugal e podem ser famílias estrangeiras.
Qual a idade das crianças acolhidas?
Pode ser acolhida uma criança e jovem de qualquer idade, embora a prioridade seja dada a crianças até aos seis anos.
Há critérios de admissão da candidatura?
Há diversos requisitos, como a idade, situação familiar, condições de saúde, autonomia financeira (embora haja uma compensação financeira associada a esta medida de proteção) e as condições da habitação. A avaliação de candidatos implica ainda saber se existe “uma rede social de apoio, condições de personalidade, aspetos afetivos, e um aspeto muito importante a capacidade de se ligar a uma criança que terá o seu percurso de vida e deixará a família de acolhimento”, como explica a responsável Isabel Pastor.
Qual é a comparticipação financeira?
É atribuído um subsídio de 605 euros para crianças até seis anos, com majoração que atinge os 684 euros no caso de crianças com deficiência ou doença crónica. No caso de crianças com mais de seis anos, o subsídio é de 526 euros.
O tempo de acolhimento é definido à partida?
Não é definido à partida, mas a medida é transitória e temporária. A criança ou jovem volta para a família biológica ou é adotada, por exemplo, consoante o seu projeto de vida. A família de acolhimento não pode ser candidata a adoção.
Qual a área geográfica da Campanha Lisboa Acolhe, da SCML?
Os concelhos abrangidos na área de intervenção territorial da SCML, e como tal do Programa de Acolhimento Familiar, são: Amadora, Cascais, Lisboa, Loures, Mafra, Odivelas, Oeiras, Sintra e Vila Franca de Xira, correspondentes à NUT 3 da área metropolitana de Lisboa.
Significa que as famílias candidatas residem nestes nove concelhos?
Os interessados devem residir em qualquer dos nove concelhos da NUT 3, para se candidatarem ao Lx Acolhe da SCML.
Como apresentar candidatura?
A candidatura pode ser enviada por correio, para: SCML – Unidade de Adoção, Apadrinhamento Civil e Acolhimento Familiar Largo Trindade Coelho 1200-470 Lisboa ou entregue pessoalmente, mediante marcação prévia através dos contactos 213 263 063; 910 051 226; 910 047 370.
Onde obter mais informações?
Através do site www.scml.pt ou email: servico.acolhimentofamiliar@scml.pt
Mais informações no link:
Há menos jovens sem estudar nem trabalhar: já são menos de 10%
Dezembro 29, 2020 às 12:00 pm | Publicado em Relatório | Deixe um comentárioEtiquetas: Conselho Nacional de Educação (CNE), Estatística, Jovens não empregados que não estão em educação ou formação, Jovens nem-nem, Portugal, Relatório
Notícia do Sapo24 de 21 de dezembro de 2020.
O número de jovens sem estudar nem trabalhar voltou a diminuir no ano passado, mas existem assimetrias regionais, revela o relatório “Estado da Educação 2019” divulgado hoje pelo Conselho Nacional de Educação (CNE).
A proporção de jovens dos 15 aos 34 anos que não estudam, não trabalham, nem frequentam formação (NEET) diminuiu de 15,2% em 2014 para 9,5% em 2019, indica o relatório do CNE.
No entanto, este indicador é muito variável nas diversas regiões de Portugal, com destaque para o centro do país onde a percentagem desce para 8,2%.
Na Madeiras e nos Açores este é um problema mais notório: No ano passado, 16,4% dos jovens não tinham qualquer ocupação.
O relatório traça um retrato do sistema educativo português no ano letivo de 2018/2019 e faz uma análise da evolução registada nos últimos dez anos, com base em dados nacionais e comparações internacionais.
O “Estado da Educação de 2019” revela que Portugal melhorou na última década na área da educação e formação: O abandono escolar diminuiu assim como os chumbos e há mais crianças a frequentar o ensino pré-escolar.
No que toca ao desemprego, os jovens foram os mais atingidos no ano passado, sendo que ter mais qualificações é sinónimo de conseguir arranjar um trabalho mais rapidamente e de ter melhores salários.
“O grupo com mais qualificação escolar registou um rendimento líquido médio 85% superior ao da população que estudou apenas até ao ensino básico, enquanto na UE esta diferença é de 73%”, refere o relatório.
Tendo em conta as metas definidas pela União Europeia para 2020, Portugal aproximou-se do definido para a taxa de emprego dos recém-diplomados, com oito em cada dez jovens (80,3%) a conseguir um trabalho (a meta da UE é de 82%).
Portugal continua mal na fotografia quando se tenta perceber qual é a formação média da população adulta: Metade dos portugueses (50,2%) com idades entre os 25 e os 64 anos tem apenas o ensino básico como nível de escolaridade máximo. Na União Europeia esta média desce para cerca de 22%.
Para o CNE este é o reflexo de uma “fragilidade estrutural relacionada com a tardia escolarização de massas e que se traduz num baixo nível de qualificações”.
Além disso, a aprendizagem na idade adulta continua a ser pouco valorizada, sobretudo entre os menos escolarizados.
A formação de adultos aumentou nos últimos anos, mas ainda existe um longo caminho por percorrer, segundo o relatório, que alerta que são principalmente as pessoas que já têm formação superior as que mais regressam aos bancos da escola.
O nível global de qualificações da população adulta portuguesa em literacia digital é mais baixo do que a média da UE28.
Em 2017, metade da população portuguesa ainda não possuía competências digitais básicas e 27% não tinha quaisquer competências digitais, segundo os dados disponíveis do relatório.
Já os jovens portugueses 8º ano ficaram acima da média internacional na avaliação em literacia de computadores e de informação.
Os recursos económicos e sociais das famílias continuam a apresentar um impacto significativo no desempenho dos alunos.
Homem usava Messenger para abusar sexualmente de crianças
Dezembro 28, 2020 às 8:00 pm | Publicado em Uncategorized | Deixe um comentárioEtiquetas: Abuso Sexual de Crianças, Aliciamento de Menores através da internet para fins sexuais, Aveiro, Crimes Sexuais, Grooming Online, Pedófilos, Pedofilia, Perfil falso na internet, Polícia Judiciária, Pornografia Infantil na Internet, Predadores Sexuais, Redes Sociais
Notícia do Notícias de Coimbra de 27 de dezembro de 2020.
A Polícia Judiciária, através do Departamento de Investigação Criminal de Aveiro, identificou e deteve um homem, sem ocupação profissional definida, com 24 anos de idade, por fortes indícios da prática dos crimes de abuso sexual de crianças, de violação e de pornografia de menores, dos quais foram vítimas várias crianças de idades compreendidas entre os 11 e os 15 anos.
No âmbito da busca domiciliária realizada na casa do suspeito, foram encontrados milhares de conversações estabelecidas com menores do género feminino, através do Messenger, plataforma de comunicações electrónicas da rede social Facebook, contendo centenas de ficheiros multimédia – vídeo, imagem e áudio – em que as crianças aparecem desnudadas, com plena exibição e manipulação de zonas corporais intimas.
Todos estes ficheiros foram obtidos pelo arguido com recurso a um perfil de utilizador fictício, usando um nome e uma atraente foto de um jovem que não lhe correspondem. Os envios iniciais por parte das vítimas foram de livre vontade, na sequência do convencimento pelo arguido nesse sentido, passando depois ele a coagi-las, sob ameaça de divulgação dos conteúdos digitais que tinha na posse, quando elas começaram a recusar fazer os vídeos e as fotografias que ele as instava a enviar-lhe.
A investigação vai prosseguir no sentido de tentar identificar o maior número possível das inúmeras vítimas existentes, a partir da análise da imensidão de dados apreendidos e da realização de perícias forenses de informática.
O detido foi presente às Autoridades Judiciárias competentes para interrogatório judicial, tendo-lhe sido aplicada a medida de coação de prisão preventiva.
Sublinhe-se, a propósito desta temática que, durante o ano de 2020, a Polícia Judiciária, no exercício da respetiva competência investigatória reservada, prevista na Lei de Organização de Investigação Criminal, divulgou, para efeito de prevenção criminal, cerca de uma centena de situações de detenção, ocorridas no âmbito da criminalidade sexual, tendo como vítimas crianças e jovens.
Embora a maioria destas situações ocorram em contexto de proximidade, entre a vítima e agressor, aproximadamente um quinto dos casos investigados, que justificaram detenções, envolveram a apreensão de pornografia infantil.
Frequentemente, os conteúdos pornográficos apreendidos incluíam imagens intimas, facultadas pelas vítimas, induzidas em erro ou coagidas, pelos abusadores sexuais.
Ainda que sem balanços definitos, relativamente ao ano em curso, existe a perceção, comungada por estruturas internacionais como a Interpol e a Europol, que a realidade pandémica fez aumentar a ocorrência de crimes, em ambiente digital.
É, portanto, da maior relevância, sublinhar a importância preventiva de promover comportamentos, que diminuam as situações de exposição das vítimas, em ambiente digital e nas redes sociais.
Para repressão deste tipo de fenómeno, é essencial a articulação interinstitucional, bem como a partilha de informação e a sinalização precoce das situações, em ordem a uma resposta especializada, em matéria de investigação criminal, que permita a tomada de decisões adequadas, pelas Autoridades Judiciárias competentes, no âmbito do processo penal.
Finalmente, refira-se que a Polícia Judiciária implementou espaços adequados – em todas as Diretorias e Departamentos de Investigação Criminal da Polícia Judiciária, de norte a sul do país, incluindo regiões autónomas – em estreita articulação com a APAV e beneficiando de apoios financeiros comunitários, para interlocução especializada com vítimas particularmente vulneráveis, designadamente crianças e jovens vítimas de crimes sexuais.
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