Nasceu um jogo para prevenir a violência no namoro. Joga-se no smartphone e no computador
Novembro 5, 2018 às 8:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentárioEtiquetas: Aplicação Móvel, APP, Jogos Eletrónicos, Movimento Democrático de Mulheres (MDM), Prevenção da Violência, Universidade de Aveiro, Videojogos, Violência no Namoro
Notícia e fotografia do Público de 19 de outubro de 2018.
O jogo, denominado “UNLOVE”, pode ser descarregado gratuitamente. Secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, Rosa Monteiro, considerou que estas ferramentas são “fundamentais, porque falam e são o meio que hoje os jovens utilizam”.
Lusa
O Movimento Democrático de Mulheres (MDM), em parceria com a Universidade de Aveiro (UA), lançou nesta sexta-feira um jogo destinado a adolescentes para smartphone e computador que visa, entre outros objetivos, prevenir a violência no namoro.
Em declarações à Lusa, Joana Lima, do MDM, disse que a finalidade do jogo é “dar ferramentas de treino às crianças e jovens para depois, na sua vida, poderem lidar com situações reais“.
“É um jogo baseado em princípios não moralistas e não limitadores. A personagem que é criada é completamente costumizada. Eu crio uma personagem que me representa a mim e o meu ou a minha namorada”, adiantou Joana Lima. O jogo permite que os utilizadores vivam uma “história de namoro”, onde lhes são colocadas situações sobre as quais terão de tomar decisões comportamentais para prosseguir.
As decisões conduzem a diferentes caminhos de relação e ocorrem em diferentes espaços (a casa, o café, a escola, a praia) e o jogo está desenvolvido para que o jogador vá tomando consciência do resultado das suas decisões.
Na ocasião, a secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, Rosa Monteiro, considerou que estas ferramentas são “fundamentais, porque falam e são o meio que hoje os jovens utilizam, e tem essencialmente uma abordagem que não é conservadora, nem moralizadora”.
“Temos de ser inteligentes e falar a linguagem, usar o meio, usar os códigos que eles utilizam. Acho que aqui está a chave do sucesso. A minha expectativa relativamente a estes instrumentos é imensa”, disse a governante, apelando a uma “grande difusão” destas ferramentas, levando-as ao conhecimento de todos os agentes educativos do país.
Para crianças e jovens dos 12 aos 18 anos
O jogo, denominado “UNLOVE”, pode ser descarregado gratuitamente para os sistemas Android e iOS e pode ser usado num computador ou no smartphone. Destina-se a crianças e jovens dos 12 aos 18 anos, foi desenvolvido ao longo de 18 meses, com a realização de várias atividades em escolas secundárias do distrito de Aveiro e na UA, abrangendo mais de duas mil pessoas.
O primeiro protótipo surgiu no âmbito de um trabalho desenvolvido por alunos da UA no ano lectivo 2013/2014. Cinco anos volvidos, o MDM partilhou com a comunidade a versão final do jogo, que contou com o financiamento da Secretaria de Estado da Cidadania e Igualdade.
Além do videojogo, em simultâneo foi lançado o guião UNPOP, um ‘kit’ pedagógico para ensinar a utilizar, em contexto educativo, videoclipes que os jovens consomem quotidianamente em elevadas quantidades, e onde estão presentes estereótipos de género, a banalização da erotização e sexualidade, preconceitos e mitos sobre modelos de relação, que podem estar associados ou possam ser geradores de discriminações e de violências”.
Neste momento, o MDM já tem várias solicitações para apresentar os dois produtos em escolas e outras organizações e associações, disse Joana Lima, adiantando que a UA vai garantir a monitorização do impacto que o jogo tem nos estudantes.
Site do jogo:
http://unlove.web.ua.pt/sobre.php
LEMA: plataforma online auxilia crianças com autismo
Julho 10, 2018 às 9:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentárioEtiquetas: Alunos com Autismo, Aprendizagem da Matemática, FPDA - Federação Portuguesa de Autismo, Site, Tecnologias digitais, Universidade de Aveiro
Chama-se LEMA e é o primeiro site português nascido para ajudar na Matemática as crianças com perturbação do espectro do autismo (PEA). Criado por Isabel Santos durante o Doutoramento em Multimédia em Educação na Universidade de Aveiro (UA), o LEMA, para além do desenvolvimento do raciocínio matemático destas crianças, quer ainda auxiliá-las nas áreas da linguagem, da leitura, do planeamento ou da gestão de emoções.
“Os resultados obtidos nas sessões de aferição com crianças e com professores e educadores da Educação Especial permitem assumir o LEMA [das iniciais em inglês de Learning Environment on Mathematics for Autistic children] como um importante instrumento de apoio à promoção do desenvolvimento do raciocínio matemático em crianças com PEA”, congratula-se Isabel Santos a autora da plataforma facilmente acessível a partir do link http://lema.cidma-ua.org.
Para além da Matemática, “o LEMA é também um auxiliar aos desenvolvimentos da linguagem e leitura, do planeamento, da memorização, da gestão de emoções, da atenção e concentração e da interação entre pares”. Assim, aponta Isabel Santos, o ambiente digital “poderá constituir-se como um instrumento pedagógico relevante para a premissa de uma escola inclusiva, garantindo o acesso e equidade de crianças com PEA ao processo de ensino e de aprendizagem, preparando a sua transição para uma vida ativa em sociedade”.
Destinado a crianças entre os 6 e os 12 anos diagnosticadas com PEA, o LEMA contém dois perfis de utilizadores – um para o educador e outro para a criança – e integra 32 classes de atividades de matemática, cada uma delas subdividida em cinco subclasses, de acordo com níveis de dificuldade.
A plataforma permite não só a seleção personalizada de uma até dez classes e subclasses de atividades tendo em conta o perfil funcional do utilizador-aluno, como ainda a visualização do registo de desempenho de cada aluno na realização das atividades propostas por parte do utilizador-educador.
Crianças com PEA em crescimento
“O layout das atividades/desafios satisfaz os requisitos identificados por vários investigadores da área das tecnologias digitais para crianças com PEA, nomeadamente a presença de poucos itens no ecrã, a utilização de linguagem visual e textual simples e direta e a integração de informações em múltiplas representações, como texto, vídeo, áudio e imagem, fornecendo instruções e orientações claras”, explica Isabel Santos.
O número de alunos diagnosticados com PEA tem aumentado nas últimas décadas em Portugal. O estudo mais recente realizado em Portugal pela Federação Portuguesa de Autismo, referente a 2011 e 2012, apontou uma prevalência de 15,3 crianças/jovens diagnosticadas com PEA em cada 10 mil.
“Apesar das tecnologias digitais terem sido identificadas, pela comunidade científica, como um recurso de grande interesse para indivíduos com esta perturbação”, aponta Isabel Santos, “são escassas as pesquisas que exploram a sua efetiva utilização no sentido do desenvolvimento de capacidades matemáticas” de crianças com autismo. Por isso, o LEMA de Isabel Santos quer também chamar a atenção para a necessidade de se desenvolverem mais ambientes digitais promotores do desenvolvimento de capacidades em crianças com PEA.
Preparado para ser utilizado pelos mais variados dispositivos tecnológicos (computador, tablet, smartphone, etc) e nos mais variados contextos (sala de aula, casa, gabinetes psicoeducativos, etc), o trabalho de Isabel Santos foi orientado pelas professoras Ana Breda, do Departamento de Matemática, e Ana Margarida Almeida, do Departamento de Comunicação e Arte.
O LEMA foi desenvolvido pela Linha Temática Geometrix, do Centro de Investigação e Desenvolvimento em Matemática e Aplicações (CIDMA), emergindo de uma colaboração frutífera entre esta unidade de investigação e a Digital Media and Interaction (DigiMedia) da UA.
Fonte: ua online | jornal da Universidade de Aveiro, em 4 de julho de 2018
UA desenvolve protótipo de jogo online para prevenir violência no namoro
Dezembro 8, 2014 às 6:00 am | Publicado em Divulgação | Deixe um comentárioEtiquetas: Jogos on-line, Luís Almeida, Margarida Almeida, Prevenção da Violência, Sara Ramos, Universidade de Aveiro, UnLove, Violência nas Relações de Intimidade, Violência no Namoro
texto do site http://uaonline.ua.pt/ de 25 de novembro de 2014.
Projeto coordenado por Margarida Almeida, professora do Departamento de Comunicação e Arte
Sensibilizar adolescentes e jovens para o tema da violência no namoro é o principal objetivo do UnLove. Trata-se de um jogo online de acesso gratuito em que os participantes, através de diferentes ‘avatars’, podem vivenciar e aprender a gerir situações de conflito, abuso ou violência física e psicológica entre os elementos do casal. Desenvolvido por estudantes do Departamento de Comunicação e Arte (DeCA) da Universidade de Aveiro (UA) o protótipo do jogo é apresentado hoje na academia de Aveiro como forma de assinalar o “Dia Internacional da Erradicação da Violência sobre as Mulheres”, uma iniciativa do MDM – Movimento Democrático das Mulheres.
O UnLove permite que os participantes, depois de escolherem entre uma relação hetero ou homossexual, personificarem a personagem com a qual pretendem jogar e entrem num jogo de base narrativa ao longo da qual poderão experimentar e testemunhar diferentes situações de violência no namoro.
“Trata-se de um paradigma que parte do pressuposto de que existem diferentes cenários, visões e dimensões no fenómeno”, aponta Margarida Almeida, professora do DeCA. A coordenadora do projeto, um desafio lançado pelo Movimento Democrático de Mulheres, diz que “o jogo UnLove pretende constituir-se como uma ferramenta de educação e promoção para a saúde e de apoio à intervenção social e educativa na área da prevenção e sensibilização para a Violência no Namoro”.
Assim, considerando as potencialidades e a atratividade que os jogos digitais apresentam junto dos jovens, Margarida Almeida diz que com o UNLOVE se “pretende que os jovens adquiram conhecimentos acerca do fenómeno, aprendam a reconhecer situações íntimas abusivas e desenvolvam competências que lhes permitam gerir uma situação de violência”.
A finalidade principal do jogo é, pois, contribuir para a produção de mudanças nas crenças socioculturais que sustentam esse tipo de violência e sensibilizar os jovens para a importância de viverem relações íntimas equilibradas e relacionamentos interpessoais saudáveis.
“Sabemos que a prevenção e sensibilização para a Violência no Namoro deve ser, preferencialmente, operacionalizada em medidas de prevenção primária, direcionadas diretamente para os adolescentes e jovens em contexto escolar. As escolas e as universidades são, portanto, espaços de intervenção privilegiados, já que nos permitirão chegar junto desse público”, aponta Margarida Almeida.
Ainda em fase experimental, e considerando os resultados alcançados com o protótipo do jogo produzido pelos estudantes Sara Ramos, Luís Almeida, Luís Monteiro e Daniela Santos, da Licenciatura em Novas Tecnologias da Comunicação, foi apresentado, em Junho, um pedido de financiamento à “call for Research and Development Projects for the UT Austin | Portugal Program”.
A preparação desta candidatura contou com a colaboração, para além de colegas da Universidade de Austin-Texas, de uma equipa multidisciplinar da UA, com investigadores dos departamentos de Comunicação e Arte, Educação e Línguas e Culturas. “O que desejamos é dar continuidade ao protótipo desenvolvido, produzindo uma versão final do jogo que possa ser validada junto do público-alvo a que se destina e que se possa constituir como uma efetiva ferramenta de apoio à intervenção social e educativa na área da prevenção e sensibilização para a Violência no Namoro”, aponta Margarida Ameida.
Ciclo de Conferências : Literatura para a Infância e Juventude
Abril 10, 2013 às 11:18 am | Publicado em Divulgação | Deixe um comentárioEtiquetas: Conferência, Departamento de Línguas e Culturas - Universidade de Aveiro, Literatura para a Infância e Juventude, Literatura para crianças e jovens, Richard Zimler, Universidade de Aveiro
Departamento de Línguas e Culturas
Universidade de Aveiro Campus Universitário de Santiago 3810-193 Aveiro Portugal
Extensão 23300 Telefone (+351) 234 370 358 Fax (+351) 234 370 940 E-mail: sec@dlc.ua.pt
Encontro Matemática e Criatividade no Pré-Escolar e no 1º CEB: Práticas de referência
Março 16, 2013 às 1:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentárioEtiquetas: 1º Ciclo, Álgebra, Criatividade, Educação Pré-Escolar, Ensino da Matemática, Geometria, Ludomedia – Conteúdos Didácticos e Lúdicos, Matemática, Necessidades Educativas Especiais, Universidade de Aveiro
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A criatividade, entendida no sentido de se gerar, individual ou coletivamente, um produto único, original, ou a partir do nada, ou por combinação de ideias, conceitos, objetos, … pré existentes, é agora, mais do que nunca, valorada como um dos principais motores do progresso. Também porque, ao mobilizar a sensibilidade aos problemas, a curiosidade, a tenacidade, a persistência, o não ter medo de arriscar e de ser diferente, o pensamento flexível, divergente, transformativo e convergente, a fluência, a capacidade sintética, analítica e prática, … desenvolve tais valências.
Não é apanágio das Artes e dos artistas e os educadores em Matemática não se podem demitir desse desafio. E podem cultivar a criatividade ao nível da gestão e desenvolvimento curricular, das trajetórias de aprendizagem, das tarefas que as corporizam, das próprias formas de resolução, dos materiais que as suportam, da avaliação, …
Espera-se que o presente Encontro, de forma criATIVA, possa fazer emergir materializações relevantes (pelo menos para o(s) próprios criadores) e imprevisíveis da imaginação que contribuam para uma praxis em Matemática renovada.
O 2º Encontro irá realizar-se no Agrupamento de Escolas Ferreira de Castro em Oliveira de Azeméis, nos dias 4 e 25 de Maio de 2013.
O Encontro “Matemática e Criatividade no Pré-Escolar e no 1º CEB: Práticas de referência” resulta da organização conjunta da Ludomedia e da Universidade de Aveiro através do seu Laboratório de Educação em Matemática e do Centro de Competência TIC.
Seminario Cidadania, Infancia(s) e Território – 23ª Aniversario da Convenção dos Direitos da Criança
Novembro 12, 2012 às 8:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentárioEtiquetas: Brincar, Cidadania, Cidades Amigas das Crianças, Cidades Educadoras, Convenção dos Direitos da Criança, Departamento de Educação da Universidade de Aveiro, Direitos da Criança, Infância, Jogo, Participação das Crianças, Seminário, Trabalho Infantil, Universidade de Aveiro
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Departamento de Educação Universidade de Aveiro Campus Universitário de Santiago 3810-193 AVEIRO PORTUGAL
telefone: +351 234 370 353/234 370 352 fax: +351 234 370 640/234 370 219 e-mail: de-sec@ua.pt
Universidade de Aveiro desenvolve instrumento único na área da terapia da fala
Julho 24, 2012 às 6:00 am | Publicado em Divulgação, Estudos sobre a Criança | Deixe um comentárioEtiquetas: Crianças, Educação Pré-Escolar, Escola Superior de Saúde da Universidade de Aveiro, Marisa Lousada, Perturbações Articulatórias, Perturbações Fonológicas, Terapia da Fala, Teste Fonético-Fonológico – Avaliação de Linguagem Pré-Escolar (TFF-ALPE), TFF-ALPE, Universidade de Aveiro
Notícia do site da Universidade de Aveiro de 17 de Julho de 2012.
Crianças portuguesas em idade pré-escolar já têm ferramenta validada que analisa capacidades fonético-fonológicas
Acaba de ser desenvolvido pela Universidade de Aveiro (UA) e é o único instrumento testado e validado capaz de analisar a capacidade de produção de sons orais das crianças portuguesas em idade pré-escolar. Trata-se do Teste Fonético-Fonológico – Avaliação de Linguagem Pré-Escolar (TFF-ALPE) e, pelo grande interesse que tem suscitado entre os terapeutas da fala do país, o instrumento já se assume como um teste fundamental no rastreio, avaliação e diagnóstico das perturbações articulatórias e fonológicas das crianças portuguesas. A corrida ao TFF-ALPE tem uma razão de ser: os instrumentos atualmente utilizados não apresentam dados estandardizados relativos às crianças falantes do português europeu.
«É essencial fazer uma avaliação nesta faixa etária porque os problemas que ocorrem nestas idades em termos fonético-fonológicos podem, mais tarde, ter uma repercussão na aprendizagem da leitura e da escrita», explica Marisa Lousada, uma das investigadoras da Escola Superior de Saúde da UA, responsável pela criação do TFF-ALPE. Assim, «quanto mais cedo se identificar uma perturbação na criança, mais cedo se pode iniciar a terapia, evitando com isso repercussões negativas na altura da aprendizagem da leitura e da escrita», diz a docente da UA.
Terapeutas da fala mas também educadores de infância, psicólogos e outros profissionais de saúde e da educação «podem usar esta ferramenta para fazer o despiste das perturbações entre as crianças e, caso seja necessário, encaminharem-nas para os primeiros poderem intervir», diz Marisa Lousada, ela própria terapeuta da fala. Fácil de utilizar – a ferramenta vem acompanhada de um manual de utilização – o TFF-ALPE é constituído por um livro de imagens (que induzem a produção nas crianças) e pelas respetivas folhas de registo dos resultados.
Para além do teste facilitar a identificação de perturbações articulatórias ou fonológicas , ajuda também os terapeutas da fala a estabelecerem um plano de intervenção e a monitorizarem a sua eficácia e eficiência ao longo do tempo.
O ALPE, que aguarda apenas luz verde de uma editora livreira para satisfazer as necessidades dos profissionais portugueses que trabalham com crianças, foi desenvolvido no âmbito de dois projetos de investigação financiados pela Fundação Calouste Gulbenkian e pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia e Ministério da Educação.
No grupo de investigadoras que lhe deu forma, para além de Marisa Lousada, estão também Ana Mendes, Elisabete Afonso e Fátima Andrade.
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