Actividade Física na infância (até aos 5 anos)
Agosto 7, 2019 às 8:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentárioEtiquetas: Actividade Física, Atividade física, Coordenação Motora, Crianças, Desenvolvimento da Criança, Desenvolvimento Motor, DGS, Primeira Infância
Maus hábitos de sono aumentam risco de obesidade nos rapazes
Maio 2, 2018 às 6:00 am | Publicado em Estudos sobre a Criança | Deixe um comentárioEtiquetas: Actividade Física, American Journal of Humam Biology, Aristides M. Machado‐Rodrigues, Artigo, Atividade física, Crianças, Cristina Padez, Dormir, Estudo, Obesidade infantil, Rômulo Fernandes, Sedentarismo infantil, Sono
Notícia e fotografia do https://ionline.sapo.pt/ de 16 de abril de 2018.
Estudo da Universidade de Coimbra conclui que crianças do sexo masculino com hábitos de sono irregulares têm 128% mais probabilidade de obesidade.
Investigadores da Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade de Coimbra chegaram à conclusão que os maus hábitos de sono representam “risco muito elevado de obesidade” nas crianças de sexo masculino.
O estudo contou com a participação de 8.273 crianças entre os seis e os nove anos (sendo 4.183 de sexo feminino) e, baseando-se nas recomendações da Academia Americana de Pediatria (2016) que estabelece que a duração indicada de sono para as crianças deve ser entre nove e 12 horas, teve como objetivo analisar “a relação entre os hábitos de sono irregulares” – quer por escassez ou excesso – e “o risco de excesso de peso e obesidade na população pediátrica”.
Na investigação foi também tido em conta a “atividade física e os comportamentos sedentários (por exemplo, o tempo passado a ver televisão ou a jogar no computador) através de questionários preenchidos pelos pais”, explica uma nota enviada pela Universidade de Coimbra à Lusa. O estudo foi publicado no American Journal of Humam Biology.
As conclusões ditam que “os rapazes que apresentavam hábitos de sono irregulares para a sua idade, isto é, quer abaixo das nove horas por noite, quer acima das 12 horas por noite, durante a semana têm 128% probabilidade de serem classificados como crianças com excesso de peso comparativamente com aqueles que dormiam as horas recomendadas”, explica o investigador Aristides Machado-Rodrigues.
Para as raparigas, cujos resultados foram analisados à parte, “não houve associações significativas entre a duração do sono e o risco de obesidade, nem nos dias da semana nem durante o fim de semana”, refere ainda o investigador que destaca “o cumprimento dos hábitos de sono recomendados na infância” como “um aspeto crucial da saúde cognitiva e do desenvolvimento harmonioso das crianças”.
“Os pais devem reforçar as regras familiares da ‘hora de deitar’ das crianças para que estas possam ter o tempo de sono diário recomendado para a saúde”, alerta Aristides Machado-Rodrigues e lembra que “a literatura sustenta, de forma inequívoca, que a privação do sono, especialmente em idades pediátricas, está associada a problemas de saúde aumentados, não só de índole cognitivo, mas especialmente relacionados com a diminuição da tolerância à glicose, o qual é um fator de risco para a obesidade”.
“Na atualidade, e de forma muito pragmática, não podemos deixar de manifestar a nossa preocupação para os comportamentos sedentários de ecrã, vulgo tablets, telemóveis e computadores, que as crianças e jovens perpetuam pela noite dentro, comprometendo as horas de sono recomendadas, muitas vezes fechados no quarto e sem conhecimento dos pais”, acrescenta.
Apesar das várias medidas que têm sido adotadas para o combate à obesidade, “os hábitos de sono são os que têm merecido menor atenção comparativamente a outros comportamentos do quotidiano, como a atividade física, os hábitos nutricionais ou ainda o sedentarismo”, pode ainda ler-se na nota enviada pela Universidade de Coimbra.
Este estudo está incluído numa investigação mais ampla sobre a Prevalência da obesidade na infância em Portugal, sob a coordenação de Cristina Padez e com financiamento da Fundação para a Ciência e Tecnologia.
O estudo citado na notícia é o seguinte:
Mais de 76% das crianças do 1.º ciclo vão para a escola de carro
Janeiro 1, 2018 às 12:00 pm | Publicado em Estudos sobre a Criança | Deixe um comentárioEtiquetas: 1º Ciclo, Actividade Física, Automóveis, Carros, Childhood Obesity Surveillance Initiative: COSI, Crianças, Escola, Estudo, Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), Obesidade infantil, Portugal, Relatório, Sedentarismo infantil, Transporte de Crianças
Notícia da http://sicnoticias.sapo.pt/ de 20 de dezembro de 2017.
Mais de 76% das crianças portuguesas do 1.º ciclo vão para a escola de carro. Menos de 18% deslocam-se a pé ou de bicicleta, com a maioria dos pais a considerar o trajeto inseguro.
O sistema de vigilância que analisa o estado nutricional infantil divulga hoje os seus resultados relativos a 2016, integrando também uma avaliação sobre a atividade física e sobre os comportamentos sedentários por parte das crianças. A percentagem de crianças que se deslocam de automóvel para a escola cresceu significativamente de 2008 para 2016, passando de 57% para mais de 76%.
No último ano analisado, mais de 64% dos encarregados de educação consideraram que o caminho de ida e regresso da escola não era seguro, sendo as regiões Centro, da Madeira e dos Açores as que têm maior percentagem de pais a considerarem os trajetos inseguros para as crianças se deslocarem a pé ou de bicicleta.
Além de questionarem as famílias, os investigadores do estudo coordenado pelo Instituto Doutor Ricardo Jorge perguntaram também às escolas como avaliam os acessos aos recintos escolares.
Pouco mais de metade (51,4%) das escolas considerou a acesso à escola seguro, sendo novamente na Madeira e nos Açores que se detetou uma maior percentagem de escolas a considerar o caminho de casa para a escola como inseguro.
Para o estudo Childhood Obesity Surveillance Initiative (COSI) foram avaliadas 6.745 crianças de 230 escolas portuguesas do 1.º ciclo do ensino básico (dos 6 aos 8 anos de idade).
Lusa
O relatório mencionado na notícia é o seguinte:
Childhood Obesity Surveillance Initiative: COSI Portugal 2016
Há cada vez mais crianças que passam mais de uma hora por dia a jogar computador
Dezembro 21, 2017 às 2:00 pm | Publicado em Estudos sobre a Criança | Deixe um comentárioEtiquetas: Actividade Física, Childhood Obesity Surveillance Initiative: COSI, Computadores, Crianças, Estudo, Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), Jogos Digitais, Jogos Eletrónicos, Sedentarismo infantil, Videojogos
Notícia do http://lifestyle.sapo.pt/ de 20 de dezembro de 2017.
Mais de 75% das crianças portuguesas dos 6 aos 8 anos passam entre uma e duas horas por dia a jogar jogos eletrónicos durante a semana, segundo dados de 2016, que mostram um aumento significativo desta atividade sedentária.
O estudo Childhood Obesity Surveillance Initiative (COSI), em que foram avaliadas 6.745 crianças em Portugal, mostra que em 2016 quase 60% utilizavam o computador para jogos eletrónicos cerca de uma hora por dia durante a semana, enquanto 16% despendiam na atividade duas horas por dia e 4,5% cerca de três horas ou mais.
Ao fim de semana, cerca de 80% das crianças estavam no computador duas ou mais horas por dia.
As atividades sedentárias frente ao computador foram reportadas em maior proporção em 2016 do que no mesmo estudo realizado em 2008.
Há quase dez anos, apenas 12% das crianças avaliadas usava o computador para jogos entre uma e duas horas durante a semana, o que contrasta com os 75% em 2016.
Apesar disso, mais de 66% dos menores analisados brinca fora de casa durante o fim de semana três ou mais horas por dia.
Menos brincadeiras dentro de casa
Durante a semana, há uma redução das brincadeiras fora de casa, mas ainda assim cerca de 70% das crianças brinca fora entre uma e duas horas por dia.
Aliás, o estudo COSI aponta para uma melhoria dos indicadores de atividade física na infância, com poucas crianças (1,7%) a indicar que nunca praticam atividade física em 2016, o que contrasta com os quase 20% que o afirmavam em 2008.
Também a prática de três ou mais horas de atividade física espontânea ao fim de semana foi maior em 2016 (com 66%) do que em 2008 (50,8%).
Quanto à atividade física em ambiente escolar, cerca de 65% dos estabelecimentos de ensino avaliados disponibilizavam pelo menos 90 minutos semanais de educação física às crianças do primeiro ciclo. Outras 25% das escolas oferecem entre 60 e 90 minutos de educação física por semana.
O relatório mencionado na notícia é o seguinte:
Childhood Obesity Surveillance Initiative: COSI Portugal 2016
Raparigas portuguesas são das que praticam menos desporto na Europa
Maio 17, 2017 às 2:00 pm | Publicado em Estudos sobre a Criança, Relatório | Deixe um comentárioEtiquetas: Actividade Física, Desporto escolar, Exercício Físico, HBSC/OMS, Margarida Gaspar de Matos, Obesidade na Adolescência, Prevalência Obesidade Infantil, Raparigas, Relatório, World Health Organization Regional Office for Europe
Notícia do https://www.publico.pt/ de 17 de maio de 2017.
Relatório da OMS destaca pouca actividade física entre adolescentes portuguesas.
A prática regular de exercício físico está longe de ser um hábito entre as adolescentes portuguesas, que estão entre as mais inactivas da Europa. Aos 13 anos, não há nenhum outro país europeu onde as raparigas pratiquem tão pouco exercício. Nesta idade, só 6% das portuguesas dedicam uma hora por dia a uma actividade física moderada a intensa, indicam os dados de um relatório da Organização Mundial de Saúde, que será apresentado nesta quarta-feira no Congresso Europeu de Obesidade, no Porto.
De acordo com o documento Adolescent obesity and related behaviours: trends and inequalities in the WHO European Region, 2002-2014, aos 15 anos o valor desce para 5%, mas nessa altura as italianas conseguem praticar ainda menos desporto do que as portuguesas. Na idade mais baixa avaliada, os 11 anos, os dados não são animadores, mas mesmo assim são mais positivos: 16% das raparigas dedicam uma hora diária ao exercício, ficando à frente de dez países, como Itália, Dinamarca, Suécia ou Holanda.
Para a investigadora Margarida Gaspar de Matos, que coordena a parte portuguesa do trabalho da OMS, estes resultados são preocupantes e mostram que é preciso procurar outras formas de incentivar a prática de exercício – até porque os valores nas raparigas estão praticamente estáveis desde 2002 e nos rapazes as subidas são ligeiras. “Para incentivar a prática é preciso começar cedo e na cultura familiar e com a família. Na escola é preciso que os jovens encontrem a ‘sua actividade’ e não se tenham de reduzir a ‘ofertas standard’”, exemplifica a psicóloga da Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa.
Os dados dos rapazes não são tão negativos, mas também estão longe de serem animadores. Aos 11 anos, 26% dos adolescentes praticam pelo menos uma hora diária de uma actividade física moderada a vigorosa. Aos 13 anos o valor desce ligeiramente para 25% e aos 15 anos cai para 18%. Margarida Gaspar de Matos defende que é preciso incentivar o exercício de outras formas, começando por acabar com alguns estereótipos como “retirar dos praticantes de actividade física a ‘etiqueta’ de que são pouco ‘intelectuais’”.
A investigadora vai mais longe nas razões que explicam este afastamento do desporto. A começar pelas poucas condições que existem nas escolas para que os adolescentes possam tomar banho após a actividade desportiva. Depois, sublinha que a associação entre o desporto e práticas competitivas ou até alguns comportamentos mais violentos afasta muitas vezes os jovens que apenas procuram um momento de lazer. “A promoção da actividade física não passa por convencer os adeptos da prática, mas por encontrar contextos e motivação para os que não são adeptos e entender o que os afasta”, conclui.
descarregar o documento citado na notícia em baixo:
Ciclo de Conferências “Escolas Saudáveis, Famílias Saudáveis”
Fevereiro 17, 2016 às 12:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentárioEtiquetas: Actividade Física, CESPU - Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário, Conferência, Escola, Estilos de Vida Saudáveis, Formação acreditada
entrada é livre, sendo que para a atribuição de certificados de participação deverá ser efetuada uma inscrição prévia.
A segunda conferência terá lugar no próximo dia 19 de fevereiro pelas 21H00.
este Ciclo de Conferências está acreditado com um total de 12 horas e nº de créditos de 0.5, para Educadores de Infância e Professores dos Ensinos Básico e Secundário. Registo de acreditação CCPFC/ACC-85734/16.
mais informações:
Atividade física intensa importante na prevenção da obesidade infantil
Junho 4, 2015 às 8:00 pm | Publicado em Estudos sobre a Criança | Deixe um comentárioEtiquetas: Actividade Física, Índice Massa Corporal (IMC), Estudo, Faculdade de Motricidade Humana, Obesidade infantil
Notícia do site http://lifestyle.sapo.pt de 23 de maio de 2015.
De acordo com a Associação Portuguesa Contra a Obesidade Infantil (APCOI) uma em cada 3 crianças portuguesas tem excesso de peso. Valores que colocam Portugal entre os países da Europa com as maiores taxas de prevalência de obesidade pediátrica.
Para tentar contrariar estes números é essencial incentivar as crianças para a prática de exercício físico de forma regular e, claro, incutir hábitos saudáveis de alimentação e hidratação.
Um estudo desenvolvido em 2014 pelo Laboratório de Exercício e Saúde da Faculdade de Motricidade Humana, Universidade de Lisboa, revelou que “para reduzir o índice de massa gorda nas crianças é necessário incluir a prática de atividade física intensa”.
A avaliação, realizada com acelerómetros em 175 raparigas e 168 rapazes, entre os 10 e os 12 anos, teve como objetivo determinar as associações entre a dose de dispêndio energético de intensidade moderada versus intensidade elevada e a obesidade total e abdominal infantil.
Os investigadores observaram que estes indicadores de obesidade estavam somente associados com a atividade física de intensidade elevada.
As diretrizes da prática da atividade física defendem que as crianças devem praticar pelo menos 60 minutos de atividade moderada por dia e que as intensidades elevadas devem ser incorporadas pelo menos 3 vezes por semana.
Embora ainda não esteja clarificado o contributo da intensidade da atividade física, este estudo vem chamar a atenção para a importância da intensidade elevada com a finalidade das crianças terem um perfil mais saudável de composição corporal.
Tal como sucede com os adultos, as crianças devem ser acompanhadas por especialistas, médicos e profissionais ligados à prática do exercício, de forma a adaptar o esforço às necessidades e capacidades corporais. Mas a prática de exercício é essencial e deve ser incentivada desde os primeiros anos de vida do bebé.
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