Mais de 76% das crianças do 1.º ciclo vão para a escola de carro
Janeiro 1, 2018 às 12:00 pm | Publicado em Estudos sobre a Criança | Deixe um comentárioEtiquetas: 1º Ciclo, Actividade Física, Automóveis, Carros, Childhood Obesity Surveillance Initiative: COSI, Crianças, Escola, Estudo, Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), Obesidade infantil, Portugal, Relatório, Sedentarismo infantil, Transporte de Crianças
Notícia da http://sicnoticias.sapo.pt/ de 20 de dezembro de 2017.
Mais de 76% das crianças portuguesas do 1.º ciclo vão para a escola de carro. Menos de 18% deslocam-se a pé ou de bicicleta, com a maioria dos pais a considerar o trajeto inseguro.
O sistema de vigilância que analisa o estado nutricional infantil divulga hoje os seus resultados relativos a 2016, integrando também uma avaliação sobre a atividade física e sobre os comportamentos sedentários por parte das crianças. A percentagem de crianças que se deslocam de automóvel para a escola cresceu significativamente de 2008 para 2016, passando de 57% para mais de 76%.
No último ano analisado, mais de 64% dos encarregados de educação consideraram que o caminho de ida e regresso da escola não era seguro, sendo as regiões Centro, da Madeira e dos Açores as que têm maior percentagem de pais a considerarem os trajetos inseguros para as crianças se deslocarem a pé ou de bicicleta.
Além de questionarem as famílias, os investigadores do estudo coordenado pelo Instituto Doutor Ricardo Jorge perguntaram também às escolas como avaliam os acessos aos recintos escolares.
Pouco mais de metade (51,4%) das escolas considerou a acesso à escola seguro, sendo novamente na Madeira e nos Açores que se detetou uma maior percentagem de escolas a considerar o caminho de casa para a escola como inseguro.
Para o estudo Childhood Obesity Surveillance Initiative (COSI) foram avaliadas 6.745 crianças de 230 escolas portuguesas do 1.º ciclo do ensino básico (dos 6 aos 8 anos de idade).
Lusa
O relatório mencionado na notícia é o seguinte:
Childhood Obesity Surveillance Initiative: COSI Portugal 2016
Há cada vez mais crianças que passam mais de uma hora por dia a jogar computador
Dezembro 21, 2017 às 2:00 pm | Publicado em Estudos sobre a Criança | Deixe um comentárioEtiquetas: Actividade Física, Childhood Obesity Surveillance Initiative: COSI, Computadores, Crianças, Estudo, Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), Jogos Digitais, Jogos Eletrónicos, Sedentarismo infantil, Videojogos
Notícia do http://lifestyle.sapo.pt/ de 20 de dezembro de 2017.
Mais de 75% das crianças portuguesas dos 6 aos 8 anos passam entre uma e duas horas por dia a jogar jogos eletrónicos durante a semana, segundo dados de 2016, que mostram um aumento significativo desta atividade sedentária.
O estudo Childhood Obesity Surveillance Initiative (COSI), em que foram avaliadas 6.745 crianças em Portugal, mostra que em 2016 quase 60% utilizavam o computador para jogos eletrónicos cerca de uma hora por dia durante a semana, enquanto 16% despendiam na atividade duas horas por dia e 4,5% cerca de três horas ou mais.
Ao fim de semana, cerca de 80% das crianças estavam no computador duas ou mais horas por dia.
As atividades sedentárias frente ao computador foram reportadas em maior proporção em 2016 do que no mesmo estudo realizado em 2008.
Há quase dez anos, apenas 12% das crianças avaliadas usava o computador para jogos entre uma e duas horas durante a semana, o que contrasta com os 75% em 2016.
Apesar disso, mais de 66% dos menores analisados brinca fora de casa durante o fim de semana três ou mais horas por dia.
Menos brincadeiras dentro de casa
Durante a semana, há uma redução das brincadeiras fora de casa, mas ainda assim cerca de 70% das crianças brinca fora entre uma e duas horas por dia.
Aliás, o estudo COSI aponta para uma melhoria dos indicadores de atividade física na infância, com poucas crianças (1,7%) a indicar que nunca praticam atividade física em 2016, o que contrasta com os quase 20% que o afirmavam em 2008.
Também a prática de três ou mais horas de atividade física espontânea ao fim de semana foi maior em 2016 (com 66%) do que em 2008 (50,8%).
Quanto à atividade física em ambiente escolar, cerca de 65% dos estabelecimentos de ensino avaliados disponibilizavam pelo menos 90 minutos semanais de educação física às crianças do primeiro ciclo. Outras 25% das escolas oferecem entre 60 e 90 minutos de educação física por semana.
O relatório mencionado na notícia é o seguinte:
Childhood Obesity Surveillance Initiative: COSI Portugal 2016
Raparigas portuguesas são das que praticam menos desporto na Europa
Maio 17, 2017 às 2:00 pm | Publicado em Estudos sobre a Criança, Relatório | Deixe um comentárioEtiquetas: Actividade Física, Desporto escolar, Exercício Físico, HBSC/OMS, Margarida Gaspar de Matos, Obesidade na Adolescência, Prevalência Obesidade Infantil, Raparigas, Relatório, World Health Organization Regional Office for Europe
Notícia do https://www.publico.pt/ de 17 de maio de 2017.
Relatório da OMS destaca pouca actividade física entre adolescentes portuguesas.
A prática regular de exercício físico está longe de ser um hábito entre as adolescentes portuguesas, que estão entre as mais inactivas da Europa. Aos 13 anos, não há nenhum outro país europeu onde as raparigas pratiquem tão pouco exercício. Nesta idade, só 6% das portuguesas dedicam uma hora por dia a uma actividade física moderada a intensa, indicam os dados de um relatório da Organização Mundial de Saúde, que será apresentado nesta quarta-feira no Congresso Europeu de Obesidade, no Porto.
De acordo com o documento Adolescent obesity and related behaviours: trends and inequalities in the WHO European Region, 2002-2014, aos 15 anos o valor desce para 5%, mas nessa altura as italianas conseguem praticar ainda menos desporto do que as portuguesas. Na idade mais baixa avaliada, os 11 anos, os dados não são animadores, mas mesmo assim são mais positivos: 16% das raparigas dedicam uma hora diária ao exercício, ficando à frente de dez países, como Itália, Dinamarca, Suécia ou Holanda.
Para a investigadora Margarida Gaspar de Matos, que coordena a parte portuguesa do trabalho da OMS, estes resultados são preocupantes e mostram que é preciso procurar outras formas de incentivar a prática de exercício – até porque os valores nas raparigas estão praticamente estáveis desde 2002 e nos rapazes as subidas são ligeiras. “Para incentivar a prática é preciso começar cedo e na cultura familiar e com a família. Na escola é preciso que os jovens encontrem a ‘sua actividade’ e não se tenham de reduzir a ‘ofertas standard’”, exemplifica a psicóloga da Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa.
Os dados dos rapazes não são tão negativos, mas também estão longe de serem animadores. Aos 11 anos, 26% dos adolescentes praticam pelo menos uma hora diária de uma actividade física moderada a vigorosa. Aos 13 anos o valor desce ligeiramente para 25% e aos 15 anos cai para 18%. Margarida Gaspar de Matos defende que é preciso incentivar o exercício de outras formas, começando por acabar com alguns estereótipos como “retirar dos praticantes de actividade física a ‘etiqueta’ de que são pouco ‘intelectuais’”.
A investigadora vai mais longe nas razões que explicam este afastamento do desporto. A começar pelas poucas condições que existem nas escolas para que os adolescentes possam tomar banho após a actividade desportiva. Depois, sublinha que a associação entre o desporto e práticas competitivas ou até alguns comportamentos mais violentos afasta muitas vezes os jovens que apenas procuram um momento de lazer. “A promoção da actividade física não passa por convencer os adeptos da prática, mas por encontrar contextos e motivação para os que não são adeptos e entender o que os afasta”, conclui.
descarregar o documento citado na notícia em baixo:
Ciclo de Conferências “Escolas Saudáveis, Famílias Saudáveis”
Fevereiro 17, 2016 às 12:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentárioEtiquetas: Actividade Física, CESPU - Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário, Conferência, Escola, Estilos de Vida Saudáveis, Formação acreditada
entrada é livre, sendo que para a atribuição de certificados de participação deverá ser efetuada uma inscrição prévia.
A segunda conferência terá lugar no próximo dia 19 de fevereiro pelas 21H00.
este Ciclo de Conferências está acreditado com um total de 12 horas e nº de créditos de 0.5, para Educadores de Infância e Professores dos Ensinos Básico e Secundário. Registo de acreditação CCPFC/ACC-85734/16.
mais informações:
Atividade física intensa importante na prevenção da obesidade infantil
Junho 4, 2015 às 8:00 pm | Publicado em Estudos sobre a Criança | Deixe um comentárioEtiquetas: Actividade Física, Índice Massa Corporal (IMC), Estudo, Faculdade de Motricidade Humana, Obesidade infantil
Notícia do site http://lifestyle.sapo.pt de 23 de maio de 2015.
De acordo com a Associação Portuguesa Contra a Obesidade Infantil (APCOI) uma em cada 3 crianças portuguesas tem excesso de peso. Valores que colocam Portugal entre os países da Europa com as maiores taxas de prevalência de obesidade pediátrica.
Para tentar contrariar estes números é essencial incentivar as crianças para a prática de exercício físico de forma regular e, claro, incutir hábitos saudáveis de alimentação e hidratação.
Um estudo desenvolvido em 2014 pelo Laboratório de Exercício e Saúde da Faculdade de Motricidade Humana, Universidade de Lisboa, revelou que “para reduzir o índice de massa gorda nas crianças é necessário incluir a prática de atividade física intensa”.
A avaliação, realizada com acelerómetros em 175 raparigas e 168 rapazes, entre os 10 e os 12 anos, teve como objetivo determinar as associações entre a dose de dispêndio energético de intensidade moderada versus intensidade elevada e a obesidade total e abdominal infantil.
Os investigadores observaram que estes indicadores de obesidade estavam somente associados com a atividade física de intensidade elevada.
As diretrizes da prática da atividade física defendem que as crianças devem praticar pelo menos 60 minutos de atividade moderada por dia e que as intensidades elevadas devem ser incorporadas pelo menos 3 vezes por semana.
Embora ainda não esteja clarificado o contributo da intensidade da atividade física, este estudo vem chamar a atenção para a importância da intensidade elevada com a finalidade das crianças terem um perfil mais saudável de composição corporal.
Tal como sucede com os adultos, as crianças devem ser acompanhadas por especialistas, médicos e profissionais ligados à prática do exercício, de forma a adaptar o esforço às necessidades e capacidades corporais. Mas a prática de exercício é essencial e deve ser incentivada desde os primeiros anos de vida do bebé.
Sabe quais são as crianças que comem menos fruta?
Janeiro 29, 2015 às 3:00 pm | Publicado em Estudos sobre a Criança | Deixe um comentárioEtiquetas: Actividade Física, Alimentação Infantil, Alimentação Saudável, Crianças, Estudo, Fruta, Obesidade infantil, Projeto EPHE (EPODE for the Promotion of Health Equity)
Notícia do Sol de 28 de janeiro de 2014.
Mais informações na notícia da DGS:
Projeto EPHE (EPODE for the Promotion of Health Equity)
As crianças portuguesas comem, em média, mais fruta por dia do que as de seis outros países europeus, mas as pertencentes a famílias de um nível socioeconómico mais baixo comem menos, de acordo com dados divulgados hoje.
As conclusões são as primeiras a surgir do estudo do projecto europeu EPHE, financiado pela Comissão Europeia e apoiado pela Organização Mundial de Saúde, que tem como “principal objectivo avaliar o impacto de intervenções de promoção de hábitos alimentares saudáveis e de actividade física na redução das desigualdades sociais na saúde, em crianças em idade escolar dos seis aos nove anos”, coordenado em Portugal pela Faculdade de Ciências da Nutrição da Universidade do Porto (FCNAUP) com a Direcção-Geral de Saúde e desenvolvido na Maia.
“As crianças portuguesas foram as que apresentaram consumos mais elevados de fruta, comparativamente às restantes crianças europeias que integram este projecto. Em média, as crianças portuguesas, consomem fruta diariamente, pelo menos uma vez por dia. No entanto, verificaram-se diferenças significativas no consumo de fruta em função do estatuto socioeconómico dos pais”, pode ler-se no comunicado do projecto EPHE, que abrange Bélgica, Bulgária, França, Grécia, Holanda, Portugal e Roménia.
Ainda que o resultado do consumo seja de “destacar pela positiva”, como disse à Lusa a investigadora da FCNAUP Maria João Gregório, isto significa que uma criança que pertença a um nível socioeconómico mais baixo come menos fruta do que uma criança de famílias de um nível socioeconómico superior.
Maria João Gregório acrescentou que se verificou ainda que “as crianças portuguesas, que pertencem a famílias com nível socioeconómico mais baixo, têm uma frequência de consumo de refrigerantes e de sumos de fruta maior do que as de famílias de nível socioeconómico mais elevado”.
O projecto, na Maia, decorre no âmbito da iniciativa “Maia Menu Saudável” e englobou 240 crianças e respectivas famílias.
Através de questionários, em três anos consecutivos, o objectivo é compreender se o desenvolvimento do projecto foi bem-sucedido na alteração de consumos, para reduzir as desigualdades sociais na saúde.
“O que nós sabemos é que as estratégias de promoção da saúde têm mais impacto nos indivíduos que têm um nível socioeconómico mais elevado”, realçou Maria João Gregório.
O comunicado acerca do projecto refere ainda que, “no que diz respeito ao consumo de hortícolas, independentemente do estatuto socioeconómico da família, as crianças incluídas neste estudo apresentam uma frequência de consumo de hortícolas de, em média, duas a quatro vezes por semana”, embora “quase 30% das famílias com nível educacional mais baixo referiram que as crianças consomem salada menos do que uma vez por semana”.
Sobre a definição de “estatuto socioeconómico”, o estudo explica que este foi definido “pelo nível educacional de ambos os pais, pela situação profissional e pela posição face ao rendimento”, tendo sido “o nível educacional da mãe seleccionado como a variável socioeconómica que melhor previa o estatuto socioeconómico parental em toda a amostra”.
O projecto europeu EPHE, para a prevenção da obesidade infantil e a promoção do acesso à saúde, toma a sigla da designação original, Ensemble Prévenons l’Obésité des Enfants for the Promotion for the Health Equity.
Lusa/SOL
Uma hora de exercício físico diário melhora a capacidade de concentração das crianças
Outubro 16, 2014 às 6:00 am | Publicado em Estudos sobre a Criança | Deixe um comentárioEtiquetas: Actividade Física, adiposidade abdominal, Artigo, Capacidades Cognitivas, Crianças, Estudo, Exercício Físico, Lauren B. Raine, Naiman A. Khan, Obesidade infantil, Pediatrics
Notícia do Observador de 30 de setembro de 2014.
O estudo citado na notícia é o seguinte:
Impact of the FITKids Physical Activity Intervention on Adiposity in Prepubertal Children
“O meu filho não se concentra a fazer os trabalhos de casa”; “A minha filha distrai-se com tudo no momento de estudar”. Se é dos pais que costuma dizer estas frases, inscreva o seu filho num desporto e leia as próximas linhas, investigadores americanos dizem ter encontrado a solução para o problema ou, pelo menos, para menorizar os seus efeitos.
Cientistas americanos descobriram que o exercício físico depois das aulas pode melhorar a atenção e as capacidades cognitivas de crianças entre os sete e os nove anos. O estudo da Universidade de Ilinóis foi levado a cabo com 221 crianças durante nove meses.
Os resultados publicados na revista Pediatrics foram claros, aqueles que praticaram uma hora de exercício físico a seguir à escola melhoraram a capacidade de prestar atenção, evitar distrações e mudar de tarefas ou de matérias. Os exercícios foram desenhadas de acordo com as atividades que as crianças normalmente gostam, como por exemplo, apanhada, jogo do mata. O programa chama-se ‘FITKids’ e vai passar a ser incluída nos programas das escolas públicas americanas pela mão do Instituto Nacional de Saúde.
Durante as atividades diárias as crianças usaram monitores de ritmo cardíaco e pedómetros, sendo que o ritmo cardíaco das crianças adaptava-se perfeitamente à intensidade do exercício e ao fim de 70 minutos as crianças deram uma média de 4,500 passos.
Embora os resultados sejam significativos os investigadores não analisaram a influencia da interação social com outras crianças nas melhorias apresentadas. Também na Universidade da Georgia outro estudo provou que a combinação de interação social e exercício físico tinham uma forte influência na atividade cognitiva, superior aquela unicamente estimulada pela interação social.
Este estudo é mais um motivo para os pais tirarem as crianças de casa uma vez que os investigadores dizem que é o melhor de dois mundos por um lado, trabalha-se com a socialização das crianças por outro, com a saúde. E talvez uma prova de que os gregos tinham razão: “Mente sã em corpo são”.
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