Brincamos muito pouco com os nossos filhos

Abril 8, 2019 às 8:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
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Ana Francisconi on unplash

Artigo de opinião de Rute Agulhas publicado no DN Life de 27 de março de 2019.

Vivemos todos uma vida acelerada e sem tempo para nada. Ou melhor, sem tempo para aquilo que deveria ser o mais importante, essa é a verdade. E de entre as várias coisas para as quais não temos tempo, brincar com os nossos filhos assume-se como uma delas. Talvez mesmo a principal.

Proponho que façamos todos um breve exercício que, prometo, não irá demorar mais do que cinco minutos.

Pegue numa folha branca e desenhe um círculo. Depois, divida esse círculo em cinco fatias (como se fosse uma pizza), relativas ao tempo médio despendido com a família, apenas com os filhos, no trabalho, com amigos ou em actividades de lazer, e em outros contextos.

Já está? Certo.

Desenhe agora um segundo círculo, relativo apenas ao tempo despendido com os seus filhos. Divida este círculo em quatro fatias, relativas ao tempo que, em média, ocupa com as rotinas (p. ex., banho, refeições), a ensinar (p. ex. trabalhos escolares), a brincar (brincadeira pura e dura) ou sem qualquer tipo de interacção (p. ex., as crianças estarem a ver televisão ou a brincar sozinhas).

Agora que terminou ambos os círculos, observe com atenção e reflicta. O que pensa? O que sente? O que gostaria que fosse diferente? O que pode fazer para mudar?

Este exercício tem como objectivo ajudar os pais a tomar consciência de quão pouco tempo passam a brincar com os seus filhos, sendo que a interacção lúdica se assume como especialmente importante para o desenvolvimento de vínculos afectivos. Este tempo de interacção, que diversos autores chamam de “tempo especial”, permite não apenas fortalecer os vínculos afectivos, como também potenciar a aprendizagem através do brincar. É através da actividade lúdica que a criança apreende e aprende, que interage com os outros e com o mundo. A projecção e o jogo simbólico permitem desenvolver competências muito diversas, como a empatia, a capacidade em tolerar a frustração e a resolução de problemas. É através da brincadeira, também, que a criança comunica aquilo que pensa e sente. Que se relaciona com os outros e, ao mesmo tempo, que se organiza dentro de si própria.

Desejamos muito que os nossos filhos nos sintam como pessoas de confiança, a quem possam recorrer se precisarem de algum tipo de ajuda. Queremos ser os seus confidentes e guardiões dos seus segredos. Para isso, é preciso tempo de interacção. Brincar com eles ajuda.

Após este exercício, desafio os pais a criarem tempos especiais, em que devem brincar com os seus filhos. Sem estarem particularmente preocupados em que aprendam algo, mas “apenas” brincar. Bastam 10 a 15 min, diariamente ou a cada dois dias. Para as crianças, garanto que serão os minutos mais preciosos do dia.

Vamos experimentar?

(Já agora, e que tal reflectir sobre as outras fatias do tempo?).

 

 

Discurso de Marcelo Rebelo de Sousa na Inauguração da nova sede do IAC

Abril 8, 2019 às 2:00 pm | Publicado em Divulgação, Vídeos | Deixe um comentário
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Discurso do Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa na Inauguração da nova sede do Instituto de Apoio à Criança, Avenida da República, 21 Lisboa. 2 de abril de 2019.

Unaids: apenas metade dos bebés expostos ao HIV são testados

Abril 8, 2019 às 12:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
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Notícia da ONU News de 26 de março de 2019.

Segundo agência da ONU, quanto mais cedo for feito o teste mais eficazes são os tratamentos; testes adequados são escassos em países de baixo e médio rendimento; mortalidade entre os bebés não tratados é maior nos primeiros três meses de vida.

O Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids, Unaids, alerta que somente metade dos recém-nascidos expostos ao HIV são testados.

Para o Unaids é necessário aumentar o número de testes uma vez que quanto mais cedo o vírus for detetado, melhores são os resultados do tratamento.

Resultados

Em nota, a agência explica que diagnosticar crianças menores de 18 meses de idade requer testes virológicos, que detetam o vírus. O teste sorológico, que testa o anticorpo do HIV, só pode ser usado apenas em crianças maiores de 18 meses e adultos.

No entanto, os testes virológicos não estão disponíveis na maioria dos países de baixo e médio rendimento e, quando disponíveis, são caros e demorados, envolvendo várias consultas clínicas para as mães e os bebés.

O Unaids estima que, a nível mundial, apenas metade dos bebés que são expostos ao HIV durante a gravidez da mãe são testados antes das oito semanas de idade.

O teste precoce é fundamental uma vez que a mortalidade entre os bebés não tratados é maior nos primeiros três meses de vida. Por isso, para o Unaids o diagnóstico imediato e o inicio do tratamento “são cruciais.”

Evolução

No ano passado, o Unaids divulgou um relatório alertando para o aumento de novas infecções de HIV em 50 países.*

A meta do Unaids é chegar a 2020 com menos de 500 mil mortes relacionadas à Aids. O tratamento universal é outro objetivo da agência. No ano passado, cerca de 60% dos soropositivos recebiam os antirretrovirais, o total de pessoas com HIV é de 36,9 milhões.

Uma das preocupações do Unaids é com o oeste e centro da África, onde apenas 26% das crianças com HIV e apenas quatro em cada 10 adultos recebem o tratamento.

 

O seu filho está ONLINE? Sabe com quem ele realmente fala?

Abril 8, 2019 às 6:00 am | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
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Já parou para falar com o seu filho sobre os perigos de fazer novas amizades na internet?

Nem sempre quem está “do outro lado” tem boas intenções!

A GNR aconselha:
– Mantenha-se informado relativamente às redes sociais que o seu filho utiliza e alerte-o para os perigos que daí podem advir;
– Aumente a supervisão sobre o seu filho, fale com ele e perceba com quem ele interage;
– Alerte-o sobre o risco de contactar com desconhecidos, sensibilizando-o para não facultar os seus dados pessoais, nomeadamente o contacto telefónico, a morada ou a escola que frequenta;
-Utilize as ferramentas de privacidade das redes sociais para aumentar a privacidade do seu filho.

Texto do facebook da GNR.


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