Crianças devem comer mais vegetais

Janeiro 23, 2014 às 8:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
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Notícia do Jornal da Madeira de 13 de Janeiro de 2014.

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Banco Alimentar com carência de alimentos lácteos para recém-nascidos e crianças no Algarve

Janeiro 23, 2014 às 2:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
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Notícia do Diário Digital de 13 de Janeiro de 2013.

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O presidente do Banco Alimentar contra a Fome no Algarve alertou hoje para a dificuldade em obter alimentos lácteos, produtos caros e que raramente são doados à instituição, para distribuir às famílias com recém-nascidos e crianças.

Em declarações à agência Lusa, Nuno Alves afirmou que existe uma grande carência deste tipo de produtos – leite em pó, papas e farinhas lácteas -, que quase não entram nos armazéns do Banco Alimentar, representando cerca de 1% dos alimentos recolhidos nas campanhas anuais da instituição.

“Há famílias com crianças e sem capacidade financeira para comprar esse tipo de produtos”, alertou, sublinhando que a situação é preocupante em concelhos como Faro, Olhão, Loulé e Portimão e estimando que poderão haver no distrito 1.000 crianças, entre os 0 e os 3 anos, com esta carência.

Segundo aquele responsável, as pessoas que doam alimentos, por vezes, preferem dar mais quantidade, por “ficarem com a sensação de que estão a ajudar mais pessoas”, do que poucos alimentos e mais caros, como é o caso dos produtos lácteos.

“Nós temos procurado alternativas para conseguir garantir, pelo menos, às instituições que nos pedem, porque se é caro para quem dá, também é caro para quem compra”, resumiu Nuno Alves.

Para tentar colmatar essa carência, foi lançado no final do ano passado o projeto “Separar para alimentar”, que prevê que, por cada tonelada de embalagens encaminhadas para reciclagem, sejam adquiridos bens alimentares para crianças.

As embalagens – de plástico, metal ou de cartão para alimentos líquidos – podem ser entregues nos ecocentros da Algar existentes na região ou em contentores identificados no Banco Alimentar, durante o período de um ano.

A campanha, que irá beneficiar o Banco Alimentar do Algarve, resulta de um protocolo entre a associação Entreajuda e a empresa responsável pela valorização e tratamento de resíduos sólidos no Algarve, a Algar.

Nuno Alves salientou que podem ser entregues todo o tipo de embalagens que se destinem ao ecoponto amarelo, desde sacos de plástico, a garrafas de água ou sumos, latas e embalagens de cartão, como por exemplo, pacotes de leite e de natas.

http://algarve.bancoalimentar.pt/contactos

Crianças vão poder levar à ONU queixas sobre violações dos seus direitos

Janeiro 23, 2014 às 12:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
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Notícia do Público de 15 de Janeiro de 2014.

Madaree Tohlala AFP

Madaree Tohlala AFP

Bárbara Marinho

Quem tiver menos de 18 anos pode escrever ao Comité dos Direitos da Criança das Nações Unidas pedindo ajuda.

As crianças vítimas de abusos vão poder passar a fazer denúncias directamente ao Comité Internacional para os Direitos da Criança a partir de Abril, com a entrada em vigor do Terceiro Protocolo Facultativo à Convenção da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre os direitos das crianças caso de violação dos seus direitos. As crianças que tiverem esgotado todas as outras possibilidades passam a poder recorrer a esta instância internacional, como um adulto.

“Uma pessoa com menos 18 anos que considere que os seus direitos estão a ser violados, por exemplo que na escola está a ser objecto de violência, e que a escola não intervém para a proteger desse risco, pode escrever ao Comité dos Direitos da Criança pedindo apoio”, explicou aos jornalistas a portuguesa Marta Santos Pais, alta-representante da ONU para as crianças, considerando como “histórica” a entrada em vigor deste mecanismo.

Ao tornar-se no 10º país a ratificar o protocolo, a Costa Rica permitiu que este mecanismo, adotado pela Assembleia Nacional das Nações Unidas em 2011, entrasse em vigor. Além deste país da América central, os países que já ratificaram o novo protocolo à Convenção dos Direitos da Criança foram a Albânia, Alemanha, Bolívia, Eslováquia, Espanha, Gabão, Montenegro, Portugal e Tailândia.

Em virtude deste novo protocolo, as crianças poderão apresentar, a título individual ou colectivo, denúncias relacionadas com violações específicas de seus direitos, segundo os termos da Convenção relativa aos direitos da criança, ao protocolo sobre as crianças em conflitos armados, e ao protocolo sobre o tráfico de crianças, prostituição e pornografia infantil.

Se um país for considerado culpado por violar a Constituição, será obrigado a aplicar as recomendações do Comité. No entanto, apenas as crianças de países cujos Governos ratificaram o protocolo facultativo que estabelece um procedimento de comunicação, é que poderão apresentar as denúncias ao Comité.

“A comunidade internacional colocou efectivamente os direitos das crianças em pé de igualdade com os outros direitos humanos e, reconheceu que as crianças também têm o direito de recorrer a um mecanismo internacional como os adultos” declarou, em comunicado, um conjunto de organizações internacionais não-governamentais de apoio à adopção do protocolo.

O Comité dos Direitos da Criança, composto por 18 especialistas em direitos humanos, poderá actuar para proteger as crianças que apresentem denúncias de possíveis represálias, pedindo aos Estados envolvidos que tomem medidas provisórias para a criança ou grupo de crianças.

 

 

 

Tertúlia sobre Os Espaços de Vida das Crianças e dos Jovens : A Cidade

Janeiro 23, 2014 às 10:00 am | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
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convite

Tendo em conta o número limitado de lugares, solicita-se confirmação para forumdireitoscriancas@gmail.com

Dia da Internet mais Segura 2014 – 11 de Fevereiro

Janeiro 23, 2014 às 10:00 am | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
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Texto do site http://www.internetsegura.pt  de 7 de Janeiro de 2014

No dia 11 de Fevereiro de 2014, celebra-se o Dia da Internet Mais Segura (Safer Internet Day), um evento organizado pela Rede InSafe e em Portugal pelo Centro Internet Segura.

Este ano o tema é “Juntos vamos criar uma Internet melhor.”

Na sequência de anos anteriores, o Centro Internet Segura pretende, uma vez mais, celebrar o Dia da Internet Mais Segura, através da promoção de ações de informação, sensibilização e formação em colaboração com as Câmaras e Bibliotecas Municipais, Espaços Internet, Associações de Desenvolvimento Local, Centros de Inclusão Digital, Coletividades de Cultura e Recreio e todas as instituições que contribuem para a inclusão e massificação da literacia digital.

Não existem quaisquer custos associados à participação nesta iniciativa e todos os conteúdos necessários para a elaboração de uma ação são disponibilizados através dos links abaixo:

RECURSOS PARA DESENVOLVIMENTO DE ACTIVIDADES (Para uma utilização mais intuitiva os recursos encontram-se divididos por tipologia):

Apresentações (apresentações em formato PowerPoint sobre as temáticas abordadas pelo Centro Internet Segura, desenvolvidas por vários parceiros, organizado por idade/tipo de público alvo ou tema)

Banda Desenhada (coleção de banda desenha sobre situações de segurança online, divertido para utilizar com crianças e jovens)

Cartazes (cartazes de divulgação do Centro Internet Segura e dos seus serviços, se pretender ter materiais visuais expostos)

Vídeos (vídeos sobre segurança online organizados por tipo de público de alvo e temática que podem ser utilizados em sessões de sensibilização e até para discutir com os presentes o as questões expostas nos vídeos. para a visualização correta dos conteúdos, estes deverão ser guardados diretamente no computador. Para o efeito, utilize a opção “guardar como…”, disponível através do clique direito do rato nos conteúdos que pretende visualizar.

Flyers e Booklets (variedade de folhetos ou booklets de fácil utilização, organizados por tipo de público, que compilam informação de forma resumida e simplificada)

Jogos e Atividades Crianças (conjunto de jogos destinados a crianças do 1º e 2º ciclo)

Jogos e Atividades Jovens (conjunto de jogos destinados a jovens do 3º ciclo e secundário)

RECURSOS PARA DESENVOLVIMENTO DE ACTIVIDADES DISPONÍVEIS PARA ENVIO

Se necessitar de materiais em formato papel o Centro Internet Segura poderá enviar por correio, mediante pedido prévio, exemplares do materiais abaixo referidos:

Folheto de apresentação do Centro Internet Segura

Folheto INES – Internet Navegável em Segurança (dicas simples para navegação segura)

Booklet Segurança Videojogos e Jogo Online para Crianças e Jovens (dicas de segurança para jogos  e jogos online

Booklet Segurança Videojogos e jogo Online para Pais

Booklet “Navegar na Net sem Problemas” (conselhos de utilização da Internet adequado a jovens)

Booklet Google “É bom Saber” (conselhos de utilização da Internet adequado para toda a família)

Existe ainda a possibilidade, caso necessite, de ser enviados materiais em formato papel, também sem quaisquer custos associados. Para participar é apenas necessário preencher e enviar a Ficha de Adesão à Iniciativa até ao dia 6 de Fevereiro.

Caso pretenda participar e não tenha ainda recebido ainda o nosso e-mail, ou necessite de algum esclarecimento, contate-nos através do e-mail pedro.marques@fct.pt ou para o telefone 21 391 15 59.

O Centro Internet Segura agradece a sua colaboração.

Ao aceitar este convite, está a contribuir não só para o sucesso desta iniciativa, como também para uma navegação cada vez mais segura na Internet!

A equipa do CIS.PT.

 

Rico, egoísta e pouco solidário são dados “preocupantes” de estudo sobre literacia social

Janeiro 23, 2014 às 6:00 am | Publicado em Uncategorized | Deixe um comentário
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Noticia do i de 14 de Janeiro de 2014.

mais informações sobre o estudo no site do Instituto Luso-Ilírio para o Desenvolvimento Humano

Afonso Palma

Afonso Palma

“O sistema educativo esqueceu-se de que o individuo não é só trabalho, é a relação com os outros, com a família. Não podemos educar apenas bons técnicos. Arriscamo-nos a ter ladrões competentes”, diz Xavier de Carvalho

Os portugueses com mais habilitações e mais dinheiro são também os menos solidários, revela um estudo sobre literacia social, a ser divulgado na quinta-feira e cujos dados são “preocupantes” no entender do autor.

“São resultados preocupantes, a própria comunidade científica e académica que acompanhou o estudo manifestou essa preocupação. Há uma correlação negativa entre pessoas com elevados rendimentos e a preocupação para com a solidariedade”, disse à Lusa o autor do trabalho, Lourenço Xavier de Carvalho.

O estudo, realizado com o apoio da União Europeia, da Universidade Católica e do Instituto Luso-Ilírio para o Desenvolvimento Humano, é apresentado numa conferência internacional sobre literacia social, na quinta-feira, no Palácio de Mafra.

Nele se conclui, nomeadamente, que “os que mais têm materialmente são os menos disponíveis, quer para ajudar os outros, quer para lutar por uma causa justa”, o que cria “um problema estrutural de democracia”, porque “os que mais instrução têm são os mais propensos a ocupar lugares de liderança”.

Xavier de Carvalho é claro: “É assustador de alguma maneira”. E diz a seguir: “É um alerta para se tomarem medidas”.

Em resumo, conclui o trabalho do académico que a sociedade é mais tolerante mas mais individualista, que a família é vista numa ótica restrita, que as pessoas se acomodam ao seu bem-estar crescente e têm dificuldades em partilhar riqueza, benefícios e privilégios, e que os jovens são educados apenas para serem ativos e competentes.

“O sistema educativo esqueceu-se de que o individuo não é só trabalho, é a relação com os outros, com a família. Não podemos educar apenas bons técnicos. Arriscamo-nos a ter ladrões competentes”, diz Xavier de Carvalho.

O responsável aponta o dedo ao sistema de ensino, excessivamente técnico nas últimas décadas, esquecendo “competências humanas e éticas que têm de ser promovidas ao longo da vida”.

E que resulta disso, segundo o estudo? Menos de 60 por cento dos portugueses com estudos superiores considera importante lutar por uma causa justa.

O que é estranho, admite o autor, é que nos principais objetivos de vida os portugueses escolhem a família, a felicidade, o amor, a honra, e só depois a competência profissional. “As pessoas querem uma coisa para a vida e estamos a deformá-las para outras”.

E são felizes? Os mais infelizes, segundo o inquérito, são os que ganham menos de 500 euros e os que ganham mais de 4500, o que leva o responsável a dizer que se os que são mais ricos (e logo menos solidários) partilhassem com os mais pobres “eram todos mais felizes”.

O debate sobre este tema, segundo Xavier de Carvalho a primeira vez estudado em profundidade, junta investigadores e peritos europeus, entre os quais a princesa Laurentien, da Holanda, enviada especial da UNESCO em literacia para o desenvolvimento.

Lourenço Xavier de Carvalho diz ter a perceção de que, no resto da Europa, os resultados não seriam muito diferentes perante inquéritos idênticos, porque é uma questão de “cultura ocidental”.
E aponta de novo as escolas, que têm de criar “espaços de formação humana”.

O pensador Agostinho da Silva escreveu que a escola esquece a importância da formação do caráter e Xavier de Carvalho cita-o para dizer: “Quem vai à escola desaprende de ser gente”.

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico

 


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