Os Modelos Pedagógicos Alternativos – Uma nova visão da Criança

Setembro 7, 2017 às 12:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
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Texto publicado no site https://jardimdadescoberta.com a 13 de abril de 2017.

Este artigo foi escrito pelo Jardim da Descoberta para a edição de Março 2017 da revista  da Zen Kids (poderá ser consultado, juntamente com muitos outros conteúdos muito interessantes, aqui).

Os ventos da mudança estão finalmente a chegar também à área da Educação em Portugal, à semelhança do que já aconteceu em muitos outros países, onde os modelos educativos alternativos já encontram um lugar consistente dentro do próprio sistema de ensino público, com resultados que estão à vista de todos.

Mas o que são estes modelos alternativos? O que têm de diferente em relação ao modelo convencional?

Quem nunca sentiu um entusiasmo e concentração tão grandes a desempenhar uma determinada acção ou pensar numa certa ideia, que não deu pelo tempo passar? Que aprendeu de forma natural só pelo simples facto de estar apaixonado por esse tema ou tarefa? Que sentiu, mesmo que por cinco minutos, que não gostaria de estar a fazer absolutamente mais nada para além dessa tarefa?

É precisamente esta chama que os novos modelos educativos procuram manter e optimizar nas Crianças, partindo do princípio de que não precisam de ser forçadas a aprender, pois estão naturalmente interessadas em o fazer.

A ideia de aplicação de um modelo educativo rígido e estanque, com imposição uniforme e organizada de conteúdos a um conjunto de Crianças todas diferentes entre si, que são avaliadas segundo os mesmos critérios, é algo que merece, de facto, ser levado a discussão.

Os resultados deste modelo pedagógico que se aplica na maioria das escolas portuguesas parecem estar à vista, numa geração de jovens adultos cada vez mais incapaz de se resignar a uma vida de nove às cinco, com trabalhos que embora até possam ser satisfatórios monetariamente, não o são interiormente. Uma geração que não sente os trabalhos que desempenha e para a qual ter um curso superior ou um trabalho fixo não tem o mesmo valor que para as gerações anteriores.

De certa forma, é um modelo que apaga a luz natural que todos conhecemos e sentimos nas Crianças de explorar e descobrir o mundo. Impede que se conheçam si mesmas, que se apaixonem pelo que as rodeia, e substitui-a por uma imposição de conhecimentos que não respeita aquilo que as Crianças são e o que cada uma dela é enquanto indivíduo. É um modelo que promove o pensamento convergente e o não-questionamento, apagando o “cientista” ou o “inventor” original e único que cada Criança trás dentro de si. Incentiva um ambiente competitivo e de pressão onde se acredita que os alunos precisam de incentivos para aprender, e punições caso não o façam. Sobretudo uma ideia de que brincar, ser Criança, é incompatível com a aprendizagem.

A mudança está a chegar a Portugal

Os ventos da mudança estão finalmente a chegar também à área da Educação em Portugal, à semelhança do que já aconteceu em muitos outros países, onde os modelos educativos alternativos já encontram um lugar consistente dentro do próprio sistema de ensino público, com resultados que estão à vista de todos.

Aos poucos, aqui e ali, ouvem-se vozes que reconhecem a importância que a Educação representa para um futuro que se quer melhor, e defendem uma reforma no nosso sistema de Ensino, que olhe para a Criança de um prisma totalmente novo.

Por outro lado, a sociedade está também cada vez mais aberta à ideia de que aquilo que transmitimos e ensinamos às Crianças hoje será determinante para a definição de que tipo de adultos serão elas amanhã. Da responsabilidade que compete aos educadores de contribuírem para esse mundo melhor. E aqui não se inclui unicamente o desejo de que sejam uma geração renovada, que se conhece e sabe o que deseja para a sua vida. Aqui incluem-se igualmente desejos universais. Desejos de que se tornem adultos tolerantes, adultos que se respeitem uns aos outros, que queiram e promovam a Paz, de que o nosso mundo tem tanta sede.

A sociedade civil, através das redes sociais, de petições, de reuniões, da abertura de escolas e da organização dos mais variados tipos de atividades e eventos, tem vindo a questionar o paradigma da Educação e a importância de fornecer às Crianças novas actividades que permitam o seu crescimento integral, harmonioso e feliz. E este é o primeiro passo para o despertar de uma nova mentalidade, agora no que respeita ao papel da Educação.

Modelos Pedagógicos Alternativos

Dentro das alternativas pedagógicas existentes em relação ao modelo convencional, aquelas que têm uma maior relevância, e que apresentam inclusive o crescimento mais rápido em todo o mundo, são os modelos designados por “Montessori” e “Waldorf”, e dos quais existem algumas escolas em Portugal, todas de cariz privado.

Além destas duas correntes, no nosso país merece ainda destaque o Movimento Escola Moderna (MEM) que encontra uma importante representação. Além disso, é neste modelo que se baseia a única escola pública portuguesa com um sistema de ensino dito alternativo: a Escola da Ponte, já referenciada no artigo “Mudam-se os tempos, Mudam-se as Escolas”, na edição de Dezembro da revista Zen Kids.

Estes modelos pedagógicos reconhecem a chama de que falávamos há pouco. Uma chama que é inata nas Crianças, e que se pode traduzir no seu interesse natural, e até mesmo biológico, em aprender. São seres que nascem incompletos e a Natureza encarregou-se de os prover com este “professor interior” que os conduz na busca de novas experiências, todos os dias, e com uma capacidade de concentração, de auto-motivação e de auto-disciplina que nenhum modelo algum dia poderá impor ou ensinar.

Por outro lado, reconhecem cada Criança como sendo única, e ao invés de deixarem essa autenticidade esmorecer com a imposição uniforme de conhecimentos, é ela que guia a educação da Criança, ajudando-a a descobrir os seus verdadeiros interesses, com liberdade e ao seu ritmo. São métodos que ajudam as Crianças a seguirem os seus verdadeiros interesses, seja lá onde for que essas paixões as conduzam, e independentemente do tempo que o demorem a fazer.

Não se entenda com isto que a Educação se desresponsabiliza do seu papel de “educar”. A Educação antes prepara-se para poder guiar as Crianças neste caminho e neste sentido. Passa a basear-se na compreensão do ser humano, e as metodologias são desenvolvidas tendo em conta os diversos estádios de desenvolvimento de uma Criança, optimizando assim aquilo que em cada momento ela aprende melhor. Tudo o que se apresenta à Criança durante o ciclo escolar tem a sua vida interior em consideração e a sua concreta capacidade de se desenvolver. Esta visão tem a enorme vantagem de impedir que as Crianças sejam sobrecarregadas, mas sim constantemente desafiadas.

Os modelos alternativos existentes partem então destes pressupostos, e preparam-se, cada um com as suas especificidades, para receber cada Criança. São ambientes educativos preparados para, por exemplo, abordar um mesmo tema várias vezes e de formas sempre diferentes, respeitando-se o ritmo e capacidade de compreensão de cada um.

Consideram ser essencial protege-las do stress e da pressão da vida moderna e dos estímulos excessivos das novas tecnologias, privilegiando o contacto com a Natureza e com materiais naturais, ao invés de plástico ou brinquedos eletrónicos. A arte e a criatividade encontram uma frequência assídua na maioria das actividades, sendo extremamente valorizado o contacto com as mais diversas manifestações da arte, a música, a dança e a expressão criativa, independentemente da idade. Além disso, visam desenvolver nas Crianças valores universais de cooperação, respeito, paz, confiança, e tantos outros dos quais fazem parte uma vivência saudável.

São modelos educativos todos com o seu mérito pelo facto de olharem para a Criança de um prisma totalmente novo, nutrindo-lhe um profundo respeito enquanto ser criativo, espiritual e individual. Olham para a Criança de uma forma global, intervindo nas vertentes espiritual, mental, física e psicológica independentemente dos temas ou matérias que estejam a ser trabalhados. Acima de tudo, são modelos que querem ajudar as Crianças a conhecerem-se e confiarem em si mesmas, e a beneficiarem com isso de vidas mais autênticas e verdadeiras, coincidentes com aquilo que é único em cada uma.

No entanto, estes modelos também apresentam as suas diferenças. Apresentamos algumas das mais substanciais em seguida, para se ilustrar um pouco o que sejam as suas especificidades.

Montessori e Waldorf

No método Montessori, por exemplo, há uma grande valorização do mundo real, visto como uma criação maravilhosa e que deve ser apresentada como tal às Crianças, nas suas mais diversas manifestações. Não quer com isto dizer que a fantasia ou a imaginação sejam postas de parte. Estas são antes integradas nos processos criativos.

Já numa escola Waldorf, as histórias de encantar fazem parte do dia-a-dia, incorporando-se os contos de fadas e a fantasia no currículo escolar, partindo-se da premissa de que o trabalho das Crianças é brincar e a sua imaginação deve ser sempre trabalhada e incentivada. A abordagem das aprendizagens é essencialmente artística, e dá-se um profundo valor ao movimento, ao ritmo saudável e à rotina saudável.

Outra diferença prende-se com a forma como os alunos são ensinados. Numa sala de aula Montessori, as Crianças movem-se com liberdade e ao seu ritmo, ganhando um nível superior de autonomia, auto-disciplina e auto-motivação.

Toda a sala é pensada para as Crianças, sendo tudo em tamanho “mini” e por elas acessível, não havendo secretária ou cadeiras para adultos. Há cinco grandes áreas entre as quais uma sala de aula se divide: Vida Prática, Sensorial, Linguagem, Matemática e Cultura. Cada área integra diversas actividades e materiais que servem sempre algum propósito educativo. O Professor dá as lições individualmente ou em pequenos grupos, podendo as Crianças também optar por ser ensinadas por outros alunos. Nestas salas os alunos têm diversas idades, de forma a representar melhor aquilo que de facto existe na vida real, ao mesmo tempo que ensina valores como os da cooperação e entreajuda. As Crianças desempenham as actividades que querem, ao seu ritmo, sendo certo que todas as actividades acabam por estar relacionadas, e quando dominam uma, passam para a seguinte.

Já numa sala de aula Waldorf, as Crianças trabalham em grupos da mesma idade e com um professor a liderar as actividades. Até aos sete anos de idade, a educação centra-se mais no desenvolvimento motor e sensorial, e só depois nos planos intelectual e cognitivo, idade a partir da qual as Crianças são iniciadas na escrita, leitura e matemática. Todas as actividades servem igualmente propósitos educativos, e são por isso muito variadas e têm sempre em consideração o ponto de desenvolvimento das Crianças. Por exemplo, num grupo de Crianças mais novas, numa altura em que o cérebro está especialmente permeável ao desenvolvimento da motricidade fina, desempenham-se actividades como costura, trabalho artesanal, ou preparação de alimentos. Com os mais velhos, as salas apresentam o modelo mais tradicional, mas as forma como as lições decorrem é substancialmente diferente. Aos alunos são apresentadas possibilidades (ao invés de conteúdos rígidos) e os mesmos são questionados sobre essas temáticas e sobre os desafios que surgem, incentivando-se o pensamento divergente e a inovação. Não há manuais escolares, pois são os próprios alunos que criam os seus, com ilustrações, textos, caligrafias.

 

Movimento Escola Moderna

Através deste Movimento, valoriza-se a aprendizagem da liberdade, responsabilidade e solidariedade. A democracia é igualmente um valor com forte presença, na resolução de questões que surgem e na própria determinação dos conteúdos e matérias a trabalhar. Não há diferenciação de idades ou professores, e tudo se concretiza através da realização e apresentação de projectos que são escolhidos de comum acordo entre os alunos e os professores.

Destes projectos participam todas as disciplinas, rompendo com o paradigma tradicional de separar as disciplinas que a maioria das vezes estão ligadas entre si, e ganham forma através de imprensas escolares, entrevistas, pesquisas, textos livres, e muitas outras formas. Por outro lado, é definido um plano de trabalho autónomo para cada aluno, que é cumprido em cooperação com o professor, respeitando-se o ritmo de cada Criança.

Enquanto esperamos, porque não começar já nas nossas casas?

É certo que ainda temos um longo caminho a percorrer na implementação destes modelos em Portugal, e sobretudo de uma forma que seja acessível a todos. Mas tal linha está certamente em sentido ascendente com o visível esforço conjunto da sociedade civil e com os resultados extremamente positivos que têm vindo a ser demonstrados com a experiência de outros países.

No entanto, a verdade é que já existem muitos exemplos de famílias que aplicam os princípios e atividades ensinadas por estes modelos nas suas próprias casas, com resultados extremamente positivos no crescimento dos mais novos.

 

 

 

A arquitetura escolar e os modelos pedagógicas alternativos

Março 4, 2016 às 6:00 am | Publicado em Uncategorized | Deixe um comentário
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Texto do http://uptokids.pt de 16 de fevereiro de 2016.

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A aprendizagem acontece em múltiplos espaços. De facto, as primeiras lições de vida ocorrem nas nossas casas, ao lado das nossas mães, em família; não em salas de aula. A educação também é definida pelo contexto onde ocorre. Aprende-se espontaneamente numa praça, no parque, em casa, etc., o que não quer dizer que muitas vezes não seja necessário um espaço desenhado especialmente para o aprendizado; estes propiciam experiências educativas.

A arquitetura escolar e os modelos pedagógicas alternativos

Não se trata de uma novidade: há mais de um século, pessoas como Maria Montessori, Rudolf Steiner e Loris Malaguzzi questionaram não só a forma de educar, como também o espaço onde se educa.

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É no século XX com o movimento Moderno que se transforma a maneira de ver o espaço escolar. Começa-se a pensar nas formas como o espaço favorece o crescimento, o desenvolvimento e a aprendizagem da criança. É então que se desenvolvem ideias como as de um ambiente que tenha maior contacto com o exterior (com o ar e o sol), maior transparência espacial, maior interação entre os ambientes de dentro e de fora. Começam assim as novas conquistas na arquitetura escolar, em termos sociais e espaciais.

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Maria Montessori, Rudolft Steiner e Loris Malaguzzi incluem nos seus estudos pedagógicos, de uma forma mais concreta, os aspectos relevantes da envolvente.

Maria Montessori propõe no seu método conhecer plenamente as crianças e respeitar o seu desenvolvimento, para que desta forma a educação acompanhe o processo natural da vida. Ao pensar no espaço neste sentido, sugere um ambiente preparado para a criança no qual deve haver elementos proporcionados à sua escala, que permitam dirigir a criança ao conhecimento. Os objetos não devem ser muitos, e sim a quantidade justa e necessária para a aprendizagem. Os elementos e suas formas devem ser simples; o espaço, fácil de manter limpo, sem elementos que se interponham ao fluir do ambiente; de tal forma, várias atividades devem poder ser realizadas simultaneamente.

O arquiteto Herman Hertzberger é um dos que, através do projeto “Escuela Apollo”, interpreta estas ideias do espaço nas teorias de Montessori. As salas de aula têm uns cubos amovíveis que são parte do piso mas ao mesmo tempo são parte do mobiliário da sala. Por sua vez, dá grande importância ao espaço comum onde crianças de todas as idades possam  encontrar-se para desenvolver atividades em conjunto e aprender umas com as outras.

Por outro lado temos Rudolf Steiner, pedagogo e arquiteto, fundador da pedagogia Waldorf, que propõe outra visão da educação baseada na procura da essência do ser humano através da criatividade, da arte, do movimento e do respeito pelos ciclos da vida. Em termos de especialidade, propõe a arquitetura baseada no seu estudo antroposófico. Isto é, a arquitetura orgânica relacionada com a natureza, na qual se utilizam materiais reciclados e acessíveis em cada contexto. Também se refere à possibilidade de adaptar a arquitetura às condições climáticas do ambiente sem utilizar elementos artificiais.

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Um aspecto importante na “particularidade” da pedagogia de Steiner prende-se à não utilização de linhas retas, o que se relaciona com a união da educação e o espiritual. O resultado é um ambiente desenhado segundo a escala dos estudantes, fabricado com materiais rudimentares e evitando tanto as novas tecnologias como as formas monótonas. Nestas escolas se dá muita relevância aos espaços ao ar livre, já que permitem o agrupamento e debate. Neste sentido, os espaços para a agricultura e práticas artísticas e desportivas adquirem um papel de destaque dentro do desenho arquitetónico desta pedagogia.

Finalmente temos a Loris Malaguzzi, quem desenvolveu a pedagogia de Reggio Emilia, fundada basicamente na ideia de que as crianças têm capacidades, potenciais, e interesse em construir a sua própria aprendizagem. Que se interessam naturalmente pelas interações sociais e em relacionar-se com tudo o que o ambiente lhes oferece. A proposta em termos de especialidade aponta que as escolas possuam zonas contíguas, oficinas de arte ou atelies com grande quantidade de materiais e recursos para todas as crianças: uma aula de música; uma área para o desenvolvimento motor, expressivo e criativo do corpo; espaços verdes para a utilização da envolvente (cidade, campo, montanha, etc.) como elemento didático. Dentro da sala de aula, as paredes costumam ser brancas, o que transfere à criança paz em seus processos de aprendizado. Por sua vez, estão previstas para a realização de exposições curtas ou permanentes das crianças e familiares.

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Estes pensadores permitiram abrir um novo caminho ao desenho do espaço escolar. Hoje em dia podemos encontrar uma grande variedade de projetos arquitetónicos desta índole, baseados em muitas das teorias pedagógicas inovadoras que buscam construir escolas que transformem o espaço onde ocorre o milagre da educação. Por exemplo, na Suécia, as escolas “Vittra”: simplesmente, escolas sem aulas, com ambientes que facilitam e permitem a aprendizagem plena na sua forma natural.

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Outro exemplo são as escolas do arquiteto Giancarlo Mazzanti na Colômbia, que refletem uma arquitetura pensada e realizada para as crianças.

O mundo continua em mudança… A forma de comunicarmos, de aprendermos, de nos movermos evoluem… A educação não fica atrás. Responde a este movimento contínuo de transformações. A arquitetura tem de acompanhar; gerar espaços propícios para a educação, espaços capazes de transmitir emoções, capazes de gerar sentimentos de pertença de forma a facilitar e possibilitar uma aprendizagem mais simples e mais natural para as crianças.

Por Sabine Beyer, para Reevo, publicado no Archdaily Brasil

Adaptado por Up To Kids® Todos os direitos reservados

O artigo original do site http://www.archdaily.com.br/br é o seguinte:

Uma Introdução à Arquitetura nas Pedagogias Alternativas

 

 

 

Doutoramento Honoris Causa de Sérgio Niza

Abril 20, 2015 às 10:46 am | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
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A Universidade de Lisboa irá atribuir o título de Doutor Honoris Causa a Sérgio Niza, sócio fundador do Instituto de Apoio à Criança, no dia 23 de abril de 2015 na Aula Magna da Universidade de Lisboa pelas 18.oo h.

mais informações sobre Sérgio Niza e a cerimónia no link:

http://www.ie.ulisboa.pt/portal/page?_pageid=406%2C1864965&_dad=portal&_schema=PORTAL

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Tertúlia Inquietações Pedagógicas na Escola Superior de Educação de Lisboa

Janeiro 19, 2015 às 4:29 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
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Tertúlia Inquietações Pedagógicas
19 de Janeiro, 2ª feira, às 18h00
Em debate:
REPETÊNCIA, EXCLUSÃO E ABANDONO ESCOLAR
A RESPOSTA QUE SE IMPÕE
Na Escola Superior de Educação de Lisboa (Sala de Atos)
(Ver contactos e localização em:
http://www.eselx.ipl.pt/contactos-localizacao)

Com:

– Sérgio Niza
“A Diferenciação Pedagógica nas práticas educativas”

– David Rodrigues
“Escola Inclusiva”

– Inês de Castro
“Programas especiais e/ou diversificação de vias de ensino”

A moderar: Ana Maria Bettencourt, com uma breve introdução sobre o panorama europeu no que se refere às vias diferenciadas na escolaridade obrigatória.

Apesar do inegável peso das desigualdades de origem sociocultural um grande número de países tem vindo a dar passos para a construção da Educação para Todos, em que a escola, os professores e a sua formação têm sido decisivos.

A exclusão, o abandono escolar precoce e as repetências têm constituído os maiores obstáculos ao desenvolvimento e à democratização do sistema educativo português. Depois de uma progressiva, mas lenta e tímida, melhoria a situação parece, de novo, estar a regredir, agravando-se a falta de equidade e de justiça social no nosso sistema educativo.

Algumas das questões a debater:

– Quais as principais causas do insucesso escolar precoce, da exclusão e do seu recente agravamento: A instabilidade e falta de coesão das equipas educativas das escolas? A obsessão pela avaliação sumativa dos alunos? A dificuldade de gerir as diferenças? Outras? Quais?

– Confirma-se mesmo que tratando de forma igual todos os alunos se aumentam as desigualdades?

– Que estratégias para a organização da escola e do trabalho na sala de aula?

– Que soluções para a consolidação de uma escola inclusiva?

– Percursos e vias diversificadas serão uma solução?

– A formação de professores não terá de ser reequacionada?

 

 

II Encontros e Diálogos sobre Educação de Infância 2013/2014

Novembro 28, 2013 às 1:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
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encontros

Programa Aqui

Escola Superior de Educação de Lisboa
Instituto Politécnico de Lisboa

Campus de Benfica do IPL
1549 – 003 Lisboa

telefone: 217115500
fax: 217166147
e.mail: eselx@eselx.ipl.pt
url: www.eselx.ipl.pt

Conferência: Pedagogias Criativas para Crianças do Novo Milénio Indigo, Cristal, Arco-íris…

Janeiro 2, 2013 às 6:00 am | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
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evora

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Alunos em Ação – Estratégias de Pedagogia ativa

Dezembro 11, 2012 às 8:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
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alunos

INSCRIÇÕES até dia 18 Dezembro 2012

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1º Seminário Brincar em Portugal

Novembro 6, 2012 às 12:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
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No mês de novembro vamos dar um pulo até Leiria e participar no I Seminário do “Brincar em Portugal”, do qual o Setor da Atividade Lúdica do Instituto de Apoio à Criança é parceiro. Não perca a nossa sessão de abertura para “Brincar com imaginação, despertando memórias” e descubra, ainda, connosco o “Porquê falar do brincar?”, “Momentos lúdicos em família” e “Dia Internacional do Brincar”.

Mais informações na página do Facebook dos Embaixadores do Brincar

Workshop Educação Sexual – Técnicas Pedagógicas

Outubro 18, 2012 às 6:00 am | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
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Educação de infância em Portugal : Situação e contextos numa perspectiva de promoção de equidade e combate à exclusão

Novembro 14, 2011 às 9:00 pm | Publicado em Estudos sobre a Criança | Deixe um comentário
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