Problema do desaparecimento de crianças migrantes exige resposta articulada – PGR

Maio 30, 2017 às 8:00 pm | Publicado em O IAC na comunicação social | Deixe um comentário
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Notícia do http://www.dn.pt/ de 30 de maio de 2017.

Miguel A. Lopes / LUSA

Joana Marques Vidal explicou que o desaparecimento das crianças só é crime quando na sua base “está um ato criminal”

A procuradora-geral da República, Joana Marques Vidal, afirmou que o desaparecimento de crianças migrantes não acompanhadas exige um trabalho de articulação entre diversas instituições para combater o problema.

Esta realidade que também existe em Portugal, “não é só um problema dos tribunais, é um problema que exige que diversas instituições se articulem”, para que “seja possível responder a esse problema, afirmou Joana Marques Vidal aos jornalistas, à margem da X Conferência Crianças Desaparecidas, promovida pelo Instituto de Apoio à Criança (IAC).

Questionada sobre o número de casos em Portugal, a PGR explicou que há alguns dados que estão dispersos por diversas entidades, nomeadamente no Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, nas forças policiais e no Ministério da Administração Interna.

“Neste momento, há uma preocupação com essa temática e está a desenvolver-se um trabalho de articulação entre diversas instituições para que haja um seguimento dos refugiados e também algum trabalho mais articulado relativamente às crianças desaparecidas”, sublinhou.

Joana Marques Vidal explicou que o desaparecimento das crianças só é crime quando na sua base “está um ato criminal”, sendo nessa altura instaurado um inquérito.

“Há muitas crianças desaparecidas que são vítimas de redes de tráfico de seres humanos, redes de prostituição ilegal, de tráfico de droga”, apontou, rematando: “É um problema que tem muitas faces, muitas formas e muitas perspetivas de abordagem”.

 

 

Agentes que trabalham na protecção dos direitos das crianças vão ter mais formação

Janeiro 27, 2014 às 11:00 am | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
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Notícia do Público de 24 de janeiro de 2014.

Daniel Rocha

Maria João Lopes

Crianças em risco em contexto de conflito parental, crimes de natureza sexual, mendicidade e tráfico de menores são algumas das áreas abordadas.

Os profissionais de forças e serviços de segurança que trabalham no dia-a-dia com crianças e jovens, na área da promoção e protecção dos direitos, vão receber formação no âmbito de um projecto intitulado Olhar comum sobre a criança – compromisso (com)sentido, que reúne diversas entidades. Na cerimónia de apresentação, que decorreu na quinta-feira em Queluz de Baixo, a procuradora-geral da República, Joana Marques Vidal, anunciou ainda que vai criar este ano uma coordenação nacional para a área dos direitos das crianças com o objectivo de uniformizar os procedimentos do Ministério Público (MP) em todo o país.

A formação prevista no projecto Olhar comum sobre a criança – compromisso (com)sentido é dirigida às “forças de segurança e policiais” que “contactam no dia-a-dia com crianças e jovens”: “É fundamental proporcionar aquele nível de conhecimento quer em termos de lei tutelar educativa, quer em termos de lei de promoção e protecção de crianças e jovens, quer no domínio de problemáticas relacionadas com a mendicidade e abusos sexuais”, afirmou a procuradora-geral adjunta e representante da PGR na Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens em Risco (CNPCJR), Lucília Gago.

Participam neste projecto o Instituto Superior de Segurança Social, a Direcção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, a Guarda Nacional Republicana, a Polícia de Segurança Pública, a Polícia Judiciária, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, a Autoridade Marítima, e a CNPCJR.

Já existia um guia de orientações para os profissionais da segurança na abordagem de situações de perigo, divulgado em Setembro de 2010 pela CNPCJR, mas com a assinatura, em Junho do ano passado, de uma Carta de Compromisso entre aquelas entidades pretende-se não só que os agentes consigam identificar mais facilmente os casos de riscos e perigo, mas também harmonizar conteúdos formativos nos domínios da protecção dos direitos da criança. A ideia é que os formandos adquiram conhecimentos de carácter científico, técnico e prático; “competências éticas, relacionais, técnicas, sociais, organizativas e metodológicas”; e instrumentos de actuação, linhas de orientação e comunicação comuns.

A formação deverá avançar ainda este ano e prevê 15 horas divididas por quatro módulos: crianças em risco em contexto de conflito parental; promoção e protecção das crianças e jovens em risco/perigo; intervenção tutelar educativa; crimes de natureza sexual, mendicidade e tráfico de crianças.

PGR defende especialização de magistrados
Na cerimónia de apresentação, Joana Marques Vidal anunciou ainda que “um dos objectivos da Procuradoria-Geral da República (PGR) para o ano de 2014” passa pela “criação de uma coordenação nacional para a área dos direitos das crianças”. “É a tentativa, em termos internos, de conseguirmos uniformizar procedimentos, fazer monitorização do funcionamento do MP em todo o país, promover apoio aos magistrados nas dificuldades jurídicas que tenham, debater questões, ou seja, melhorar a capacidade de desempenho das funções atribuídas”, notou.

Trata-se de uma “estrutura informal”, dentro da própria PGR e em “articulação com todas as estruturas do MP”, com o objectivo não só de monitorizar “os problemas que se levantam no âmbito da intervenção do MP a nível do país todo”, mas também de criar “princípios orientadores” uniformes e “melhorar” a articulação do MP com as comissões de protecção. Joana Marques admite que esta “uniformidade de procedimentos” poderá ser alargada a outras áreas de intervenção do MP e notou que tal já foi feito no que toca a questões dos direitos do ambiente, urbanismo e território.

Joana Marques Vidal defendeu ainda que é “necessário” que os magistrados que exercem funções nos tribunais de família e menores tenham formação especializada nas matérias relacionadas com crianças e jovens. A PGR admitiu que o processo de especialização dos magistrados nesses tribunais tem sido “demasiado lento”, mas tem que ser feito.

Segundo Joana Marques Vidal, a falta de especialização de magistrados não acontece apenas na área do direito das crianças, mas também em outras áreas. A procuradora-geral da República diz que “a criação e tribunais de competência especializada” não tem “implicado até agora a obrigatoriedade de os magistrados que são colocados” serem especializados e que esse é um “passo” que tem de ser dado.

 

PGR quer mais eficácia na defesa das crianças

Janeiro 25, 2014 às 4:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
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Notícia do Jornal de Notícias de 21 de Janeiro de 2014.

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Ministério Público tem de ser mais eficaz na promoção dos direitos das crianças

Janeiro 24, 2014 às 2:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
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Notícia do i de 20 de Janeiro de 2014.

Guilherme Venâncio LUSA

Guilherme Venâncio LUSA

Por Agência Lusa

Joana Marques Vidal sublinhou que “o direito das crianças à família, às relações afetivas, é essencial para que os direitos da dignidade da criança, o seu direito à vida e todos os direitos se possam desenvolver e concretizar de uma maneira adequada

A procuradora-geral da República defendeu hoje que o Ministério Público tem de ser mais eficaz na promoção dos direitos das crianças para que as decisões dos tribunais sejam adequadas e se concretizem a favor dos menores.

Joana Marques Vidal afirmou, no encontro “10 anos a acertar o passo”, que o Ministério Público tem “um papel relevante na promoção dos direitos da criança” e “uma responsabilidade que tem vindo a assumir cada vez mais aprofundadamente, mas que é necessário desenvolver”.

É “uma responsabilidade que é necessário promover”, no sentido de ser “mais eficaz”, “mais aberta” e “mais promotora da interação” com todas as instituições, que “são essenciais para que as decisões de tribunais sejam adequadas e se concretizem de uma maneira feliz para as crianças cujos problemas nos vêm bater à porta”, sustentou.

No encontro organizado pela Associação Passo a Passo, em parceria com a Comissão Nacional de Crianças e Jovens em Risco, que decorre até terça-feira em Lisboa, Joana Marques Vidal falou sobre a importância desta associação e no direito das crianças à sua família.

A associação nasceu da necessidade que todos que estavam no terreno sentiam de como “era importante ter um acompanhamento sério e um acompanhamento eficaz com as famílias das crianças em risco e em perigo” que apareciam no seu dia-a-dia, contou.

Joana Marques Vidal sublinhou que “o direito das crianças à família, às relações afetivas, é essencial para que os direitos da dignidade da criança, o seu direito à vida e todos os direitos se possam desenvolver e concretizar de uma maneira adequada e correta”.

Também tem de ser protegido o direito das famílias à privacidade e à dignidade e “promover e conseguir proporcionar que aqueles pais, com aquelas crianças, consigam eles mesmos envolver-se num quadro de respeito integral e de responsabilidade perante os seus filhos”, sublinhou.

“Este objetivo de trabalhar com as crianças e com as suas famílias é um desafio que é mais difícil porque, por vezes, não temos aquele resultado imediato”.

No entanto, frisou a procuradora-geral da República, esse trabalho “dá resultados aprofundados, estruturantes e que vão ter algum êxito, que não é imediato”.

À margem do encontro, o presidente da Comissão Nacional de Proteção das Crianças e Jovens em Risco, Armando Leandro, não quis pronunciar-se sobre a proposta de referendo sobre coadoção e adoção plena de crianças por homossexuais.

“É um problema político sobre o qual não me quero pronunciar. Os direitos das crianças são invioláveis e temos de procurar cada vez mais perspetivar soluções a partir da criança”, defendeu Armando Leandro

Para Armando Leandro, “é uma situação que exige uma ponderação, uma reflexão pública”.

“Não temos casos destes assinalados como situações de perigo”, frisou, salientando que “as crianças são todas iguais”, seja qual for a sua situação familiar, e todas têm “o direito à proteção, à escuta, à palavra, à participação e a ter uma família”.

*Artigo escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico

Redes de tráfico de seres humanos actuam “com mais facilidade” em situações de crise

Dezembro 14, 2013 às 1:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
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Notícia do Público de 11 de Dezembro de 2013.

Miguel Manso

Lusa

A procuradora-geral da República reconheceu esta quarta-feira que as redes de tráfico de seres humanos actuam “com mais facilidade” em situações de crise, e pediu mais atenção e intervenção das autoridades para combater este fenómeno.

Joana Marques Vidal disse não ter dados concretos sobre esta realidade que lhe permitam “dizer números”, mas, afirmou, “é natural que em situações de crise haja um recurso mais intensivo a formas de exploração das crianças e da vulnerabilidade das famílias”.

“Em situações de crise as redes criminosas actuam com mais facilidade e nós temos de estar atentos também a esse fenómeno para que o possamos combater”, disse Joana Marques Vidal à margem da conferência “Sorrisos à Prova de Mendicidade e Outras Formas de Exploração”, em Lisboa, promovida pela PSP. A procuradora-geral da República disse haver uma “relação efectiva” entre a mendicidade forçada, designadamente relativamente às crianças, e o tráfico de seres humanos.

“A relação, às vezes, não é de causa efeito, mas é uma relação que tem de ser estudada” e investigada do ponto de vista criminal, porque, “habitualmente, tem por trás redes complexas, sofisticadas de criminalidade organizada”. Para as combater é necessário uma intervenção em “diversos níveis”, nomeadamente no âmbito da prevenção, disse Joana Marques Vidal. “Temos que ter uma intervenção das autoridades e das instituições que atuam na área da promoção dos direitos da criança numa fase de detecção da situação e de sinalização das situações às entidades competentes”, sustentou.

Terá de ser uma “intervenção muito rigorosa”, não só dos órgãos de polícia criminal, mas também do Ministério Público no sancionamento desses actos criminosos, aliada ao acolhimento das crianças que estão numa situação de perigo Questionada sobre se a justiça ainda é lenta na criminalização destes casos, a procuradora-geral disse que é “nalgumas situações”.

“Actualmente Portugal tem melhorado muito na capacidade de reacção às situações de perigo das crianças”, mas as investigações criminais, designadamente de “fenómenos que são muito complexos, naturalmente poderão demorar um pouco mais”, porque exigem instrumentos de cooperação judicial internacional que “implicam muitas vezes uma perseguição rigorosa e aprofundada dessas redes”, explicou. As redes de tráfico humano são muito sofisticadas, têm ligações a outras redes de criminalidade, como tráfico de armas e tráfico de droga, sendo, por isso, necessário “recursos muito específicos e de capacidade de intervenção articulada a nível nacional e transnacional, não é simples”, acrescentou.

 

 

Tu e a Internet, ab(uso), crime e denúncia

Outubro 24, 2013 às 6:00 am | Publicado em Recursos educativos | Deixe um comentário
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net

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ÀS CRIANÇAS, JOVENS, PAIS E PROFESSORES: A Internet é uma realidade omnipresente. Por via dela estudamos, trabalhamos e procuramos informação para o dia-a-dia. Muitos de nós estão quase permanentemente ligados a esta rede das redes, por necessidade profissional ou outras ou, pura e simplesmente, porque não queremos sentir-nos offline, ou desligados.

Isto é ainda mais aplicável às crianças e jovens que – esses sim -, vivem permanentemente conectados, sobretudo às redes sociais: cada vez mais querem estar em constante contacto com os seus colegas de escola e com os seus amigos. E, claro, também com tudo aquilo que de mais possa existir no mundo virtual: as notícias, as novidades, as tendências.

A Internet ganhou assim uma dimensão incomensurável. Além disso, é um espaço não regulado e livre, onde se podem facilmente exercer os mais variados direitos – a começar pelo exercício da liberdade de expressão e comunicação. Mas é também um terreno fértil para o desenvolvimento de novas e criativas atividades ilícitas.

Existem várias publicações e iniciativas de entidades vocacionadas para alertar para os perigos da Internet e recomendar a sua utilização de forma segura. Não é propósito desta brochura substituir-se a essas entidades e iniciativas. O nosso objectivo é contribuir, através da informação, para uma utilização ainda mais segura da Internet. Esclareceremos que algumas atitudes e atuações são crime e que delas podem ser vítimas crianças e jovens. Falaremos sobre a queixa criminal, como fazê-la e a quem dirigi-la. Finalmente, alertaremos para a existência de uma resposta que, não sendo criminal, pode completar a defesa dos direitos das crianças e jovens vítimas de uso ilícito da Internet.

Joana Marques Vidal,

Procuradora-Geral da República

Magistrados dos tribunais de menores devem ter «formação específica» Defende Joana Marques Vidal

Abril 24, 2013 às 12:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
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Notícia da TVI 24 de 11 de Abril de 2013.

A procuradora-geral da República, Joana Marques Vidal, defendeu esta quinta-feira que os magistrados que exercem nos tribunais de Família e Menores deveriam ter formação especializada nas matérias relacionadas com crianças e jovens.

A procuradora-geral da República (PGR) falava no encerramento da conferência internacional «O superior interesse da criança no processo de adoção: realidades, desafios e mudanças», que terminou hoje, na reitoria da Universidade Nova de Lisboa.

Na sua intervenção, Joana Marques Vidal alertou para a importância de os tribunais de Família e Menores serem mais do que apenas os tribunais onde se juntam e julgam os processos relativos a matérias sobre crianças ou jovens.

«Isso por si só não basta porque, apesar de já ser um bom princípio, também é importante que naqueles tribunais, que apreciam as matérias relacionados com as crianças e os jovens, haja profissionais especializados», defendeu a PGR.

Na opinião de Joana Marques Vidal, essa especialização é «fundamental», admitindo, no entanto, que esse processo «tem sido complicado».

«O novo modelo de organização judiciária, que está em discussão na Assembleia da República, já prevê um alargamento deste tipo de tribunais, mas o preenchimento dos quadros dos magistrados que desempenham funções nestes tribunais não exige especialização prévia», lamentou.

Referiu, por outro lado, que apesar de já haver orientações nos estatutos do Ministério Público e nos estatutos dos tribunais judiciais para que haja uma preferência pelos magistrados com alguma especialização prévia, essa preferência não é feita «de uma forma sistemática e organizada».

Em relação à definição de superior interesse da criança, a PGR referiu ter «muito receio» que cada pessoa ligue essa questão aos seus interesses pessoais e defendeu que o «grande desafio» está em continuar «a por um ponto de interrogação à frente de todas as certezas».

Igualmente presente na sessão de encerramento, o responsável pelo Observatório Permanente da Adoção referiu que o número de crianças adotadas sofreu um ligeiro aumento de cerca de 15% a 20% e está numa média de cerca de 400 crianças por ano.

«Outro número que pode ser importante é que se é verdade que são adotadas 450 crianças por ano, em média, também é verdade que em 2010 nasceram 2.300 crianças através da medicina da reprodução», apontou Guilherme de Oliveira.

Para o responsável, estes números levam-no a questionar se «esta maneira de satisfazer o desejo dos pais» vai trazer alguma alteração na forma como se encara a adoção.

A conferência internacional terminou hoje depois de três dias de trabalhos, que trouxeram a Portugal alguns especialistas estrangeiros, com o objetivo de discutir todas as questões relacionadas com a adoção.

O IAC felicita a Drª Joana Marques Vidal pela sua nomeação como PGR

Outubro 9, 2012 às 1:01 pm | Publicado em O IAC na comunicação social | Deixe um comentário
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O IAC felicita a Drª Joana Marques Vidal pela sua nomeação como PGR.

Magistrada experiente e comprometida com a defesa dos Direitos Humanos, exerceu funções de grande responsabilidade no Ministério Público, designadamente de coordenação no Tribunal de Família e Menores de Lisboa . Foi Diretora-Adjunta no Centro de Estudos judiciários e participou nas comissões de revisão de legislação que conduziram à Lei de Proteção de Crianças e Jovens e à Lei Tutelar Educativa.

Tem exercido nos últimos anos a presidência da APAV, e nesse cargo tem continuado a revelar especial sensibilidade com os direitos das crianças.

O IAC deseja as maiores felicidades à Drª Joana Marques Vidal  no desempenho deste novo cargo tão exigente, certo de que a sua visão humanista contribuirá para os valores do Direito e da Justiça!


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