Todos os dias, 7.200 bebês nascem mortos no mundo

Janeiro 20, 2016 às 8:00 pm | Publicado em Estudos sobre a Criança | Deixe um comentário
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Notícia do http://www.swissinfo.ch/por/ de 19 de janeiro de 2016.

mais informações no site da The Lancet dedicado ao tema:

https://thebestscienceforbetterlives.com/stillbirth/smash-the-taboos/

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 AFP

Cerca de 2,6 milhões de recém-nascidos sem vida foram registrados no ano passado em todo o mundo, o que representa cerca de 7.200 natimortos por dia – uma queda de 2% ao ano entre 2000 e 2015, segundo estudos publicados nesta terça-feira.

“Entre os 2,6 milhões de natimortos (ao longo do último trimestre de gestação ou após 28 semanas de gravidez), a metade ocorre durante o parto”, ressaltou a revista médica britânica The Lancet, que apresenta as conclusões de cinco estudos conduzidos por mais de 200 especialistas em 43 países.

“A ideia que uma criança, viva no início do trabalho, morra ao longo das horas seguintes por razões completamente evitáveis deveria ser considerada como um escândalo em matéria de saúde”, estima Richard Horton, editor-chefe da The Lancet.

Apesar dos progressos realizados, a queda registrada entre 2000 e 2015 foi mais lenta do que a da taxa de mortalidade materna (3% ao ano) ou de crianças menores de cinco anos (4,5%), notam o professor Joy Lawn e seus colegas da Escola de Medicina Tropical e de Higiene de Londres.

Com base em dados recolhidos em 18 países, as anomalias congênitas explicam apenas 7,4% dos natimortos.

Os pesquisadores observam que muitas patologias envolvidas nas mortes de bebês durante o nascimento poderiam ser tratadas, como infecções maternas (como a malária e a sífilis, responsáveis por 8% e 7,7% dos natimortos, respectivamente).

Fatores relacionados ao estilo de vida ou dieta (obesidade, tabagismo), doenças não infecciosas como diabetes, cânceres ou problemas cardiovasculares são responsáveis ​​por essas mortes em cerca de 10% dos casos cada. A idade das mães com mais de 35 anos intervém em 6,7 % dos casos.

A pré-eclâmpsia e a eclâmpsia (pressão sanguínea anormalmente alta durante a gravidez) contribuem para 4,7% dos natimortos e a gravidez prolongada (após a data do termo) para 14% dos casos.

A esmagadora maioria (98%) dos natimortos são também identificadas nos países de baixa e média renda.

“Os países da África sub-saariana têm a taxa mais elevada e são os que registram a diminuição mais lenta”, comenta o professor Joy Lawn.

Nos países ricos, uma mulher que vive em condições sócio-econômicas precárias tem duas vezes mais riscos de dar à luz um natimorto do que uma mulher com situação financeira confortável.

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Ensaio Geral Solidário a favor do IAC

Janeiro 20, 2016 às 2:21 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
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O Instituto de Apoio à Criança convida-o a assistir ao Ensaio Geral Solidário do Programa Reportório / SERENADE / GROSSE FUGE / HERMAN SCHMERMAN / 5 TANGOS, pela Companhia Nacional de Bailado, no próximo dia 04 de Fevereiro, pelas 21H00, no Teatro Camões – Parque da Nações, Lisboa (junto ao Oceanário).

Ao contribuir com um donativo a partir de 12 euros, o Instituto de Apoio à Criança oferece-lhe um convite para assistir ao Programa de Reportório que reúne alguns dos coreógrafos que mais marcaram a História da Dança.

Até ao próximo dia 29 de Janeiro poderá fazer o donativo através de:

  • Transferência bancária – NIB: 0035 0150 00050589030 90, envio do comprovativo para iac-sede@iacrianca.pt indicando os dados para emissão do respetivo recibo (nome, morada e NIF)
  • Através de cheque à ordem de Instituto de Apoio à Criança
  • Presencialmente, na sede do Instituto de Apoio à Criança – Largo da Memória, nº 14, 1349-045 Lisboa (perto da Igreja da Memória)

Os convites podem ser levantados na sede do Instituto, (Largo da Memória, nº 14, 1349-045 Lisboa, perto da Igreja da Memória), ou enviados por email, sendo imprescindível a sua apresentação no dia do Bailado.

O Instituto de Apoio à Criança é uma Instituição de Solidariedade Social, sem fins lucrativos, com o NIF 501 377 662, a quem foi reconhecido o estatuto de superior interesse social (Despacho conjunto nº823/98, de 9 de Novembro, publicado no Diário da República, II Série, de 27 de Novembro. Os donativos concedidos ao IAC enquadram-se nos Artigos 62º e 63º do Estatuto dos Benefícios Fiscais.

Para mais informações contacte o IAC através de Tel: 21 361 7880 / 913 247 970 ou iac-sede@iacrianca.pt.

Pela Defesa dos Direitos da Criança

Informação

Cartaz

The Lancet: Portugal é um dos 11 países com menor taxa de nados-mortos em 2015

Janeiro 20, 2016 às 1:00 pm | Publicado em Estudos sobre a Criança | Deixe um comentário
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Notícia do http://www.jornaldenegocios.pt de 18 de janeiro de 2016.

mais informações no site da The Lancet dedicado ao tema:

https://thebestscienceforbetterlives.com/stillbirth/smash-the-taboos/

Reuters

Portugal é um dos 11 países, de um total de 186, com uma menor taxa de nados-mortos em 2015, revela um estudo publicado na revista científica britânica The Lancet.

De acordo com o estudo, a taxa estimada para Portugal, em 2015, é de 2,2 nados-mortos por mil nascimentos, tal como a da Noruega.

Os autores consideraram como nados-mortos os bebés que nasceram sem vida após 28 semanas de gestação.

Entre os 11 países com taxas de nados-mortos mais baixas figuram ainda Islândia (que lidera com 1,3 nados-mortos por mil nascimentos), Dinamarca (1,7), Finlândia e Holanda (1,8), Croácia (2,0), Japão e Coreia do Sul (2,1), Nova Zelândia e Polónia (2,3).

Portugal surge à frente de países como Suécia e Suíça (2,8 nados-mortos por mil nascimentos), Reino Unido (2,9) e Estados Unidos (3,0).

No ‘top 10’ dos países com taxas de nados-mortos mais altas incluem-se Paquistão (que lidera com 43,1 nados-mortos por mil nascimentos), Nigéria (42,9), Chade (39,9), Níger (36,7), Guiné-Bissau (36,7), Somália (35,5), Djibuti (34,6), República Centro-Africana (34,4), Togo (34,2) e Mali (32,5).

O mesmo estudo assinala que os três países que conseguiram mais reduzir, em média, por ano, a taxa de nados-mortos, entre 2000 e 2015, foram Holanda (6,8%), China (4,6%) e Polónia (4,5%). Portugal ocupa, neste parâmetro, a décima posição (3,5%), entre 159 países.

Para o cálculo da taxa de redução anual de nados-mortos, os autores do trabalho publicado na The Lancet tiveram em conta 159 países, e não os 186 iniciais, uma vez que foram excluídos os países com menos de dez mil nascimentos por ano.

O estudo salienta que, em 2015, cerca de 2,6 milhões de bebés que nasceram, nos países analisados, eram nados-mortos, uma média de 7.200 por dia, apesar dos esforços de redução generalizada da taxa de nados-mortos desde 2000.

Segundo os autores, a diminuição da taxa de nados-mortos não acompanha, porém, o ritmo da queda da mortalidade materna e infantil.

O trabalho, conduzido por especialistas de mais de uma centena de organizações em 43 países, calcula que metade do número de nados-mortos surgiu durante o parto e seria evitável se tivessem sido prestados cuidados de saúde de alta qualidade durante o nascimento e numa fase precoce da gravidez de alto risco.

Os peritos alertam para o facto de o nascimento de bebés sem vida, após 28 semanas de gestação, continuar a ser um problema nos países desenvolvidos, apesar de 98% dos casos acontecerem em países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento.

 

 

III Conferência “Bullying em Contexto Escolar” 29 de janeiro em Setúbal

Janeiro 20, 2016 às 1:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
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unnamedmais informações:

http://www.lati.pt/eventos.php?id=134

Encontro “Escola Fechada para Balanço” – 30 janeiro em Palmela

Janeiro 20, 2016 às 8:12 am | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
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fechada

mais informações:

http://www.clinicadaeducacao.com/escolafechadaparabalanco/

 

5 comportamentos que não deve ter no Facebook

Janeiro 20, 2016 às 6:00 am | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
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Artigo de Marisa Pinto, publicada em 5 de janeiro de 2016, para o pplware.

Como sabemos, praticamente todas as pessoas têm um perfil criado no Facebook. Os nossos amigos, vizinhos, familiares, conhecidos, etc, todos se encontram na rede, permitindo-nos estar mais perto do que fazem e pensam.

Mas… existem algumas publicações supérfluas e que podem até ‘destruir’ a utilidade que tem, indiscutivelmante, a rede social de Zuckerberg.

Assim, seleccionamos 5 comportamentos que não deve ter no Facebook!
Como forma de melhorar a utilidade da rede social, educando também as pessoas para a promoção de um bom ambiente na mesma, decidimos elaborar uma lista de 5 comportamentos que não deve ter no Facebook.

 
1. Partilhar publicações falsas, de spam e/ou hoaxes

Volta e meia surgem, no Facebook, mensagens falsas que são, de forma repetitiva, partilhadas pelos utilizadores menos informados. Mensagens como a que recentemente alertámos, são uma constante, assim como notícias falsas, como por exemplo a morte de alguma personalidade, podem facilmente tornar-se virais, inundado a rede social de conteúdos inúteis e falsas, levando ao engano de milhares de utilizadores.
Outro exemplo são as imagens com crianças enfermas, acompanhadas de um texto do género “Por cada compartilhamento o Facebook doará R$ 1 ao tratamento desta criança”. Para além de ser imoral partilhar-se imagens de crianças nestas condições, expostas a todos os olhares, é ainda mais condenável usar-se estas mesmas imagens para se conseguirem likes e partilhas em publicações criadas somente para levar ao engano de milhares.

Aconselhamos sempre a fazerem uma breve pesquisa sobre o assunto, para determinar a veracidade do mesmo, antes de partilhar conteúdos deste género.

 
2. Fazer desabafos e partilhar informações mais pessoais

Por ser tão fácil publicar e partilhar conteúdos, por vezes os utilizadores deixam-se levar e partilham bem mais que o que devem. Apesar de desabafos e publicação de informações mais pessoais serem ‘música para os ouvidos’ dos mais curiosos, que se interessam em demasia pela vida de terceiros, a verdade é que não são conteúdos úteis à rede social e podem mesmo distorcer a imagem que temos de quem publica.
Evite, assim, fazer anúncios do género “Vou ter que fazer uma limpeza de amigos no meu Facebook” ou “Já me estragaram o dia… alguém vai pagar” ou ainda imagens/publicações com vocabulário pouco aceitável como palavrões, insultos, indirectas, ameaças, etc.

Procure ainda não partilhar informações pessoais publicamente como morada, telefone, localização ou mesmo publicações com informações mais íntimas da sua vida pessoal.

 
3. Partilhar/participar de passatempos fraudulentos

Este é um dos exemplos mais claros em como a ‘sede’ de ganhar algo nos faz ter comportamentos pouco conscientes. É também muito frequente alertarmos para os passatempos falsos e fraudulentos que se encontram no Facebook. Na maioria das vezes estes passatempos consistem no concurso de equipamentos caros e muito desejados, como os iPhones (…).
Pedimos aos utilizadores que, antes de partilharem ou entrarem nestes esquemas, pesquisem melhor sobre a veracidade da página que se encontra a fazer o passatempo, verifiquem junto da empresa oficial se existe mesmo um passatempo a decorrer pois, muitas vezes, são criadas páginas alusivas a empresas conhecidas, como podemos ver pela imagem.

Caso continuem com dúvidas, podem entrar em contacto connosco que iremos, decerto, esclarecer-vos.

 
4. Partilhar fotografias de crianças e de terceiros sem autorização

Este é outro ponto bastante delicado e seria importante que mais utilizadores fossem mais conscientes em relação ao mesmo.

Partilhar fotografias de crianças, com a quantidade de alertas já deixados quer pelo Pplware, quer por outras entidades como a Polícia, até porque essa partilha já foi proibida e punida por tribunais portugueses, deveria ser outro comportamento a evitar.
Também a partilha de fotografias de terceiros, sem autorização dos mesmos e até contra a vontade dos visados, já foi considerado crime mas, infelizmente, ainda é um comportamento que vemos muitas vezes no Facebook.

 
5. Clicar em tudo o que aparece

Neste ponto pretendemos consciencializar para o facto de haver ainda muitos utilizadores que clicam em tudo o que lhes surge, com a intenção de ver, sem problemas, o conteúdos das publicações.

Referimo-nos, em específico, aos falsos vídeos e notícias de teor pornográfico e íntimo em que, por norma, surge a imagem de uma parte de um vídeo com o símbolo ‘Play’ no centro, o que faz pensar que seja um vídeo e que leva milhares a clicar, acompanhado de um texto do género “Eles pensavam que estavam sozinhos, mas havia uma câmara oculta, vê o que fizeram”, o que é mais um incentivo a clicar no falso vídeo ou na falsa publicação.

Ao se clicar nesse conteúdo fraudulento, basicamente o que acontece é uma propagação viral do mesmo pela rede de contactos, quer pelo mural ou chat dos nossos amigos, identificando-os ainda na publicação e levando a que mais uns quantos cliquem, fazendo um aumento, muitas vezes exponencial, da publicação.

 

Fonte

 

 


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