Para que serve uma convenção de jogos de tabuleiro?

Maio 15, 2024 às 6:00 am | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
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Artigo de opinião publicado no Público de 9 de maio de 2024.

Estar com pessoas que partilham a mesma paixão ou testar novas criações: estes são alguns dos motivos que levam aficcionados a convenções de jogos de tabuleiro.

Micael Sousa

Engenheiro apaixonado por história, que gosta de aplicar jogos de tabuleiro a tudo.

Algumas convenções de jogos de tabuleiro, especialmente as mais famosas do mundo, fazem-se há décadas. No nosso caso, também temos algumas, sendo a mais antiga de todas a Leiriacon, que assinalou este ano a sua 17.ª edição. Mas as convenções do Porto (Invictacon) e Aveiro (Riacon) seguem pelo mesmo caminho, com a convenção de Viana do Castelo (Vianacon) a ser uma das que mais rapidamente cresceu. Outras desapareceram, enquanto novas vão surgindo mais a Sul. Depois temos eventos semelhantes, com nomes que podem variar entre os encontros e os festivais de jogos.

Para além destes eventos de maiores dimensões, alguns com centenas de participantes, muitos outros, mais pequenos, acontecem todas as semanas em associações, colectividades, espaços públicos, cafés e muito mais. O fascínio pelos jogos de tabuleiro, especialmente os modernos, vai crescendo em Portugal.

Mas afinal porque se fazem estes eventos? Qual a razão para participar nestes encontros? Eu aponto dois motivos principais.

Primeiro porque se quer estar com pessoas que partilham a mesma paixão, num ambiente dedicado a este passatempo. Sendo uma comunidade que se espalha por todo o território nacional, por vezes são estes certames os únicos momentos para estar com outros aficionados. E jogar com certas pessoas, certos tipos de jogos, justifica fazer as viagens. Uma experiência de jogo pode gerar memórias que ficam para sempre e uma conversa apaixonada tem valor incalculável.

Depois, porque também é uma forma de conhecer novidades, pois estão constantemente a ser publicados novos jogos. Ainda assim, nem só de novidades vivem estes jogadores. As trocas, vendas e compras de usados assumem um papel relevante. Estes jogos, ao contrário dos jogos digitais, não ficam obsoletos. Alguns valorizam pela raridade até.

Existe depois um outro lado. Nas convenções, especialmente na Leiriacon, surge a oportunidade de estar com alguns dos mais conhecidos designers mundiais de jogos, de os conhecer pessoalmente e testar as suas novas criações. Mas, um pouco por todas as convenções, podemos experimentar os protótipos, podendo dar a nossa opinião aos criadores e editoras de jogos. É quase um processo de co-criação. Por outro lado, as convenções de jogos começam a ter também espaço para o lado mais sério dos jogos de tabuleiro, especialmente para os projectos aplicados (game-based learningserious games, gamificação). Dentro das conferências, especialmente na Leiriacon e na Vianacon, existem palestras, debates e workshops que mostram como os jogos estão a ser estudados, desenvolvidos e aplicados para áreas de educação, saúde, ambiente e muitas outras.

Abuso sexual de menores. Maioria dos casos ocorre no círculo próximo da criança

Maio 14, 2024 às 8:00 pm | Publicado em O IAC na comunicação social | Deixe um comentário
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Notícia da RTP Notícias de 6 de maio de 2024.

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Aumentaram os casos de abuso sexual de crianças e jovens. Só no ano passado, a Polícia Judiciária registou três mil casos. O instituto de Apoio à Criança diz que é necessário reforçar os mecanismos de prevenção.

Conferência “Arte e Regeneração Social”, 16 maio no Centro Cultural de Lagos

Maio 14, 2024 às 12:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
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Referencial para a Intervenção dos Psicólogos em Contexto Escolar

Maio 14, 2024 às 6:00 am | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
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Ciclo de Aulas Abertas, Organizações de Proteção à Infância, em maio no IE da Universidade do Minho

Maio 13, 2024 às 8:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
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Africanas são 130 vezes mais propensas a morrer durante a gravidez do que europeias e americanas

Maio 13, 2024 às 12:00 pm | Publicado em Relatório | Deixe um comentário
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Notícia da ONU News de 18 de abril de 2024.

Estudo da agência de saúde sexual e reprodutiva da ONU revela que progressos em saúde sexual e reprodutiva não atendem comunidades mais marginalizadas; questões de discriminação, pobreza e conflitos impactam diretamente na saúde reprodutiva, exigindo ação urgente para garantir equidade e acesso a cuidados essenciais.

As mulheres africanas são 130 vezes mais propensas a morrer devido a complicações na gravidez ou no parto do que as mulheres da Europa e da América do Norte. O dado foi divulgado pelo Fundo da População da ONU, Unfpa, na quarta-feira.

O relatório Vidas entrelaçadas, fios de esperança: acabando com as desigualdades na saúde e nos direitos sexuais e reprodutivos revela que mais da metade de todas as mortes maternas evitáveis ocorre em países em estado de crise ou miséria.

Saúde sexual e reprodutiva

O texto ainda destaca que o racismo, o sexismo e outras formas de discriminação bloqueiam o progresso em questões de saúde sexual e reprodutiva. Além disso, mulheres e meninas que vivem na pobreza têm maior probabilidade de morrer prematuramente devido à falta de assistência médica se pertencerem a grupos minoritários ou estiverem em áreas de conflito.

Para a diretora do Unfpa em Londres, Mónica Ferro, a incapacidade do mundo de chegar aos mais marginalizados deve-se, em grande parte, à “falta de vontade de enfrentar os legados de desigualdade de género, discriminação racial e desinformação que estão na base dos nossos sistemas de saúde.

Segundo o relatório, de modo geral, houve avanços significativos na saúde sexual e reprodutiva, que se tornou uma prioridade de desenvolvimento sustentável global há três décadas.

Mónica Ferro aponta que a mortalidade materna mundial diminuiu 34%, o número de mulheres que utilizam contracepção duplicou e 162 países adoptaram leis contra a violência doméstica. No entanto, ela vê uma estagnação desse progresso, sobretudo para os mais marginalizados.

Progresso estagnado

No entanto, o relatório alerta que um quarto das mulheres não possui autonomia para negar sexo com seu parceiro e quase uma em cada 10 não tem voz sobre contracepção. 

Além disso, 800 mulheres morrem todos os dias ao dar à luz, um número que o Unfpa considera preocupante e que permanece inalterado desde 2016. Cerca de 500 dessas mortes evitáveis por dia estão ocorrendo em países que passam por crises humanitárias e conflitos. 

A diretora executiva do Unfpa, Natalia Kanem, aponta que o “mundo não fez nenhum progresso para salvar as mulheres de mortes evitáveis durante a gravidez e o parto”.

Ela acrescentou que, pela primeira vez, foram coletados dados sobre o fortalecimento da autonomia corporal das mulheres ao longo do tempo. Em 40% dos países onde há informações disponíveis, a autonomia está enfraquecendo devido à incapacidade de alcançar “os mais atrasados”.

Há uma clara disparidade entre o Norte e o Sul, o Oeste e o Leste do mundo, quando se trata de contraceptivos, serviços de parto seguro, assistência respeitosa à maternidade e outros serviços essenciais, segundo o relatório.

Bolsões de desigualdade

No entanto, mesmo dentro dessas regiões, há “bolsões de desigualdade”. Segundo o relatório, as mulheres afrodescendentes nas Américas enfrentam taxas de mortalidade materna mais altas em comparação com as mulheres brancas, o que é especialmente evidente nos EUA, onde essa taxa é três vezes maior que a média nacional. 

As minorias indígenas e étnicas também enfrentam riscos elevados relacionados à gravidez e ao parto. Na Europa, na Albânia, por exemplo, mais de 90% das mulheres roma e sinti dos grupos socioeconômicos mais marginalizados tiveram sérios problemas de acesso à assistência médica, em comparação com apenas 5% das que fazem parte da etnia albanesa dos estratos mais privilegiados. 

Além disso, as mulheres com deficiências têm até 10 vezes mais probabilidade de sofrer violência de gênero, e os indivíduos com orientação sexual e expressão de gênero diferentes enfrentam violência e barreiras significativas ao atendimento.

Não há soluções do tipo “tamanho único”

O relatório destaca a importância de adaptar os programas às necessidades das comunidades e capacitar mulheres e meninas para criar e implementar soluções inovadoras. 

A publicação também calcula que, se mais US$ 79 bilhões forem investidos em países de baixa e média renda até 2030, 400 milhões de gestações não planejadas poderiam ser evitadas. Nessa realidade, cerca de 1 milhão de vidas poderiam ser salvas e US$ 660 bilhões em benefícios econômicos poderiam ser gerados. 

Segundo a chefe do Unfpa, a capacidade de garantir os direitos à saúde reprodutiva é outro grande desafio. Kanem reafirma ser “responsabilidade dos homens serem defensores dos direitos reprodutivos das mulheres, dos direitos reprodutivos de todos”.

Recomendações

Para Mónica Ferro, é necessário trabalhar com o governo e os líderes comunitários para reformular as estruturas e os sistemas e garantir que todos os 8 bilhões de pessoas no mundo sejam incluídos e contribuam para um futuro mais justo.

Ela recomenda a eliminação dos preconceitos dos sistemas de saúde e a garantia de cuidados equitativos para todos, além de citar a importância da captação de dados entre os grupos marginalizados.

A diretora do Unfpa em Londres ainda sugere mais investimento para acabar com as desigualdades que ainda dividem as sociedade e o combate as disparidades causadas pelas alterações climáticas, pelos conflitos e pela evolução demográfica. 

O superior interesse da criança em debate no Agrupamento de Escolas de Benavente

Maio 13, 2024 às 6:00 am | Publicado em O IAC na comunicação social | Deixe um comentário
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Notícia do O Mirante de 1 de maio de 2024.

“Casa da mãe, casa do pai: parentalidade após a separação” foi uma iniciativa promovida pelo Serviço de Psicologia e Orientação (SPO) do Agrupamento de Escolas de Benavente.
O Serviço de Psicologia e Orientação (SPO) do Agrupamento de Escolas de Benavente proporcionou na tarde de terça-feira, 30 de Abril, o debate “Casa da mãe, casa do pai: parentalidade após a separação” junto de alunos, pais, professores, educadores e técnicos da educação. O painel foi composto por Ana Perdigão, coordenadora do serviço jurídico do Instituto de Apoio à Criança (IAC), Sandra Pedrosa, da equipa de serviço local de Benavente do Centro Distrital de Segurança Social de Santarém e Ana Azinhaga, da CPCJ de Benavente.
A sessão iniciou com um momento musical de Carolina Moura e as suas duas alunas e declamação de poemas do livro “Os Direitos da Criança”, de Matilde Rosa Araújo, por alunos do 10ºA e do clube de leitura do agrupamento. Xinyan, aluna do 12º ano, esteve durante toda a conversa a elaborar ilustrações alusivas ao Mês da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância (Abril), que tem o laço azul como símbolo. A vereadora da Câmara de Benavente com os pelouros da educação e acção social, Catarina Vale, marcou presença no encontro.

Ludi’Cidade -16 e 17 maio no Porto

Maio 12, 2024 às 10:27 am | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
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Crianças que mais usam ‘smartphones’ têm pior desenvolvimento de linguagem

Maio 11, 2024 às 4:00 pm | Publicado em Estudos sobre a Criança | Deixe um comentário
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Notícia da SIC Notícias de 4 de abril de 2024.

A conclusão é da Universidade de Aveiro, que sugere que quanto maior é o tempo de utilização de dispositivos digitais por crianças em idade pré-escolar, piores são os resultados no desenvolvimento da linguagem.

Investigadores da Universidade de Aveiro concluíram que quanto maior é o tempo de utilização de dispositivos digitais por crianças em idade pré-escolar, piores são os resultados no desenvolvimento da linguagem, foi revelado esta quinta-feira.

Em comunicado, a Universidade de Aveiro esclarece que a investigação, publicada na revista CoDAS, envolveu 93 famílias portuguesas, com crianças com uma média de idades entre os 4 e 5 anos.

A investigação, desenvolvida por Maria Inês Gomes, Marisa Lousada e Daniela Figueiredo, do Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde (CINTESIS.UA@RISE), procurou analisar a relação entre a utilização de dispositivos digitais, as dinâmicas familiares e o desenvolvimento da linguagem em crianças.

Citada no comunicado, Daniela Figueiredo destaca que os principais resultados do estudo mostram que “a maioria das famílias tem um funcionamento familiar equilibrado e que, em média, as crianças apresentam um desenvolvimento normal da linguagem”.

No entanto, em famílias em que foi observada “menor coesão, flexibilidade e satisfação familiar, há um aumento do tempo de utilização do ‘smartphone’ ou do ‘tablet’ por parte das crianças”.

“Quanto maior é o tempo de utilização de ‘smartphone’, ‘tablet’ e/ou computador por parte das crianças, os resultados em termos de desenvolvimento de linguagem, avaliados por provas de expressão verbal oral e compreensão auditiva, também foram piores”, refere a investigadora.

A investigação mostrou também existir “uma associação muito significativa” entre o tempo de utilização de dispositivos digitais por parte dos pais fora do horário de trabalho e o tempo de uso destes ecrãs pelas crianças.

“A mais tempo de horas de utilização de ‘smartphones’ e ‘tablets’ por parte dos pais, se associa também mais tempo de uso destes dispositivos por parte das crianças, durante a semana e ao fim de semana”, acrescenta.

O estudo aponta assim para o impacto da utilização dos dispositivos e o papel do funcionamento familiar no desenvolvimento da linguagem das crianças em idade pré-escolar.

“Os resultados mostram que uma utilização mais excessiva destes dispositivos pode estar associada a dimensões menos equilibradas do sistema familiar e comprometer o desenvolvimento da linguagem”, avisa Daniela Figueiredo.

Para as investigadoras, uma utilização moderada dos ecrãs, até um máximo de uma hora por dia até aos cinco anos, como recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e um ambiente familiar saudável, “são fundamentais para promover um desenvolvimento linguístico adequado das crianças”.

Utilização de dispositivos digitais, funcionamento familiar e desenvolvimento da linguagem em crianças de idade pré-escolar: um estudo transversal

II Encontro de Infância e Juventude do ISSSP – Sistema de Promoção e Proteção, 17 maio no Porto

Maio 10, 2024 às 8:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
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