Ludi’Cidade -16 e 17 maio no Porto

Maio 12, 2024 às 10:27 am | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
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Crianças que mais usam ‘smartphones’ têm pior desenvolvimento de linguagem

Maio 11, 2024 às 4:00 pm | Publicado em Estudos sobre a Criança | Deixe um comentário
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Notícia da SIC Notícias de 4 de abril de 2024.

A conclusão é da Universidade de Aveiro, que sugere que quanto maior é o tempo de utilização de dispositivos digitais por crianças em idade pré-escolar, piores são os resultados no desenvolvimento da linguagem.

Investigadores da Universidade de Aveiro concluíram que quanto maior é o tempo de utilização de dispositivos digitais por crianças em idade pré-escolar, piores são os resultados no desenvolvimento da linguagem, foi revelado esta quinta-feira.

Em comunicado, a Universidade de Aveiro esclarece que a investigação, publicada na revista CoDAS, envolveu 93 famílias portuguesas, com crianças com uma média de idades entre os 4 e 5 anos.

A investigação, desenvolvida por Maria Inês Gomes, Marisa Lousada e Daniela Figueiredo, do Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde (CINTESIS.UA@RISE), procurou analisar a relação entre a utilização de dispositivos digitais, as dinâmicas familiares e o desenvolvimento da linguagem em crianças.

Citada no comunicado, Daniela Figueiredo destaca que os principais resultados do estudo mostram que “a maioria das famílias tem um funcionamento familiar equilibrado e que, em média, as crianças apresentam um desenvolvimento normal da linguagem”.

No entanto, em famílias em que foi observada “menor coesão, flexibilidade e satisfação familiar, há um aumento do tempo de utilização do ‘smartphone’ ou do ‘tablet’ por parte das crianças”.

“Quanto maior é o tempo de utilização de ‘smartphone’, ‘tablet’ e/ou computador por parte das crianças, os resultados em termos de desenvolvimento de linguagem, avaliados por provas de expressão verbal oral e compreensão auditiva, também foram piores”, refere a investigadora.

A investigação mostrou também existir “uma associação muito significativa” entre o tempo de utilização de dispositivos digitais por parte dos pais fora do horário de trabalho e o tempo de uso destes ecrãs pelas crianças.

“A mais tempo de horas de utilização de ‘smartphones’ e ‘tablets’ por parte dos pais, se associa também mais tempo de uso destes dispositivos por parte das crianças, durante a semana e ao fim de semana”, acrescenta.

O estudo aponta assim para o impacto da utilização dos dispositivos e o papel do funcionamento familiar no desenvolvimento da linguagem das crianças em idade pré-escolar.

“Os resultados mostram que uma utilização mais excessiva destes dispositivos pode estar associada a dimensões menos equilibradas do sistema familiar e comprometer o desenvolvimento da linguagem”, avisa Daniela Figueiredo.

Para as investigadoras, uma utilização moderada dos ecrãs, até um máximo de uma hora por dia até aos cinco anos, como recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e um ambiente familiar saudável, “são fundamentais para promover um desenvolvimento linguístico adequado das crianças”.

Utilização de dispositivos digitais, funcionamento familiar e desenvolvimento da linguagem em crianças de idade pré-escolar: um estudo transversal

II Encontro de Infância e Juventude do ISSSP – Sistema de Promoção e Proteção, 17 maio no Porto

Maio 10, 2024 às 8:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
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X Conferência Meninos de Oiro “O Direito à Família – ou a história do Francisco e da Maria” 14 maio em setúbal

Maio 10, 2024 às 12:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
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Entrada livre mas sujeita a inscrição para geral@meninosdeoiro.org

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Três impactos negativos de ficar numa relação conflituosa pelo bem-estar dos filhos

Maio 10, 2024 às 6:00 am | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
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Notícia do Delas de 4 de maio de 2024.

CARLA BERNARDINO

Sair para um divórcio ou para uma separação é sempre uma decisão muito difícil, ainda mais quando há filhos em comum. Mas ficar, ao contrário do que se possa pensar, pode ser tudo menos a melhor solução. Especialista explica três razões que podem ter impactos nas crianças a longo-prazo

Fim de um projeto de vida em comum, de um sonho ou de uma construção, mergulhar na decisão de uma separação ou divórcio é um processo árduo que implica confrontos com o outro, mas também consigo própria.

Se há filhos em comum, então ainda mais a decisão se torna pesada. Afinal, pretende-se o melhor para eles, mesmo sabendo que o projeto a dois ruiu. Não é por isso raro ouvir casais a adiar a separação, mesmo mediante uma relação conflituosa, infeliz ou mesmo em total rutura, sob o argumento de que é “melhor para o bem-estar dos filhos”. Mas será mesmo assim?

Uma opção desta natureza pode, como afirma a professora da Universidade do Iowa, nos Estados Unidos da América, e investigadora na área das relações interpessoais e comunicação familiar, Sylvia Mikucki-Enyart, “ter consequências a longo prazo, e muitas vezes negativas, que repercutem muito além da infância”.

Entre elas, a especialista – que estudou os impactos das relações conflituosas e separações de pais junto de filhos já adultos – enumera três consequências nefastas.

A primeira delas tem que ver com as alianças que os pais, sem se aperceberem, obrigam os filhos a fazerem. “Os progenitores muitas vezes não fazem um bom trabalho em esconder o desprezo que sentem pelo cônjuge quando estão mergulhados num casamento infeliz. Além disso, muitas vezes olham para os filhos como aliados, envolvendo-os em conflitos e criando uma aliança com eles, uma dinâmica ‘nós contra o outro progenitor”, refere Mikucki-Enyart no texto publicado na revista Psychology Today. Ora, defende a professora que tal leva a que “os filhos se sintam ‘presos’ entre os dois”, promovendo uma permanente sensação de traição e levando ao afastamento físico de ambos”. “Os investigadores descobriram que as crianças em famílias/casamentos altamente conflituosos e que se mantêm sentem-se muitas vezes apanhados neste meio”, refere a especialista.

Por outro lado, a professora associada alerta para uma parentalização das crianças, “fazendo com que os filhos assumam muitas vezes os papéis de adultos”, antes de tempo, claro. “Ora, devem por isso ser evitadas informações desadequadas, discussões, conversas entre ambos e, claro, o desprezo”. “Não é de surpreender que a parentalização emocional tenha efeitos negativos e duradouros nas crianças, incluindo falta de equilíbrio emocional, relacionamentos difíceis com colegas, dissociação e depressão”, alerta Sylvia Mikucki-Enyart.

Por fim, no terceiro eixo, o exemplo que é dado a um menor daquilo que devem ser os relacionamentos para o futuro. “Quando os pais permanecem num casamento infeliz ‘pelos filhos’, é criado de forma inadvertida um modelo de como são as relações e o amor, preparando os filhos para o fracasso, incluindo a permanência em relacionamentos infelizes porque ‘é assim que as coisas acontecem”.

Modelos que arriscam uma repercussão mais tardia porque as crianças que crescem nestes ambientes “não dispõem” dos mesmos mecanismos de “resolução de conflitos e de comunicação deficiente”, levando a “impactos duradouros e a influenciar a capacidade das crianças de desenvolverem e, sobretudo, de manterem relações saudáveis e satisfatórias com parceiros românticos e amigos”, conclui a investigadora e professora norte-americana.

Mais de metade dos crimes sexuais contra menores em 2023 foram cometidos por familiares

Maio 9, 2024 às 8:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
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Notícia do Diário de Notícias de 6 de maio de 2024.

Os números chegam a cerca de 65% quando incluídas outras pessoas do círculo próximo das crianças, como vizinhos, professores ou treinadores, avança diretor nacional adjunto da PJ. Primeiro trimestre deste ano indicia um aumento de casos face ao ano anterior.

No que toca ao abuso sexual de crianças e jovens, o maior inimigo continua a estar “dentro de portas”. Mais de metade (cerca de 51%) dos crimes sexuais contra menores investigados pela Polícia Judiciária em 2023 foram cometidos no seio da família, segundo dados avançados ao Diário de Notícias pelo diretor nacional adjunto da PJ, Carlos Farinha. Se acrescentarmos a esses os casos a envolver vizinhos, professores, treinadores ou outras pessoas dos círculos habituais das crianças, constata-se que cerca de 65% da criminalidade sexual contra menores no ano passado aconteceu em contexto de proximidade.  

“Há uma percentagem muito elevada de crimes encetados em contexto de proximidade, seja familiar, geográfica ou funcional. Mais de metade dos crimes acontecem em contexto familiar, seja o contexto familiar direto, os próprios pais, ou indireto mas próximo, como sejam avós ou tios. Depois há o chamado grupo de proximidade geográfica, como vizinhos, e o grupo de proximidade funcional, onde se incluem professores, treinadores, orientadores, líderes de grupo, etc. Ou seja, na maior parte dos crimes existe uma relação prévia à situação abusiva”, descreve o diretor nacional adjunto da PJ, responsável pelo Observatório da Criminalidade Sexual, inserido no seio daquela polícia.

E se a criminalidade sexual, no seu todo (adultos e crianças), representa já cerca de 10% dos crimes investigados pela PJ, “65% a 70% desses casos dizem respeito a abusos sexuais de menores”, revela. Um tipo de crime que, admite, “tem uma dimensão preocupante, que nos envergonha e que gostávamos de ver reduzida substancialmente”.

Nos últimos dois anos, adianta, a média do número de menores vítimas de crimes sexuais “andou na ordem dos 2300 por ano” e, segundo informação disponibilizada pela Polícia Judiciária em relação ao primeiro trimestre de 2024, ainda sem dados oficiais consolidados, a tendência registada denota um aumento relativamente a período homólogo do ano passado.  

“A criminalidade sexual que investigámos andará muito próxima da criminalidade sexual total que está sinalizada pelo sistema, porque todos os crimes de natureza sexual são investigados pela PJ. Outra questão é saber se esta realidade compreende cifras negras muito acentuadas”, diz o diretor nacional adjunto da PJ. Por “cifras negras” entendam-se as “situações que não chegam ao sistema”. “Por exemplo, os crimes sexuais na Igreja estiveram durante muitos anos nas cifras negras, não estavam sinalizados”, ilustra.

Desde 2007, “quando houve alteração da natureza legal do crime de abuso sexual de menores e este passou a ser um crime público”, a investigação de crimes sexuais contra crianças e jovens não carece de queixa, apenas de sinalização pelo sistema. “E obrigatoriamente é aberto processo e investigação criminal”, lembra.

Isso permitiu que as sinalizações destes casos tenham origens cada vez mais diversificadas. “Antigamente, eram reportados sobretudo pelas mães das vítimas menores, por vezes pelos pais. Mas hoje as sinalizações estão muito mais pulverizadas, vêm de todas as partes do sistema”, vinca Carlos Farinha.

 “Desde família a escola, hospitais, vizinhança ou até de forma anónima”, o que alargou os canais de denúncia. A PJ, garante, está “atenta a todas as sinalizações, mesmo que indiquem apenas a possibilidade de crime e não probabilidade de crime. Essa prova depois decorrerá da investigação”. Para ajudar a gerir de forma mais eficiente e rápida as sinalizações recebidas, a PJ está “a desenvolver um instrumento que permita categorizar a perigosidade das sinalizações, uma tabela de risco para caracterizar as situações e as acompanhar melhor”, revela.

Perfil das vítimas e dos abusadores

Carlos Farinha alerta que neste domínio da criminalidade sexual contra menores estão incluídas “vítimas de grupos etários muito baixos”. Cerca de 3% a 5% dos casos dizem respeito a crimes cometidos contra bebés ou crianças até aos três anos. Mas a maioria dos casos ocorre com crianças entre os 8 e os 13 anos. “No perfil das vítimas, há duas características predominantes: o sexo feminino e essa faixa etária dos 8 aos 13.”

Já quanto aos agressores sexuais de menores, embora seja um leque que contempla vários perfis diferentes, o retrato tipo está também identificado: “Tipicamente do sexo masculino e entre os 31 e os 50 anos.” Quanto à estratificação social deste tipo de crime, o diretor nacional adjunto da PJ refere que “há um perfil transversal, não é exclusivo ou maioritário desta ou daquela classe”.

Aumento dos crimes online

Uma tendência evidente nos últimos anos – e que sofreu um aumento exponencial no primeiro ano da pandemia de covid-19, com os confinamentos a que obrigou – é o aumento dos crimes sexuais no ambiente virtual. “Se os abusos cometidos em contexto familiar continuam a ser os predominantes, os crimes no contexto digital têm vindo a ganhar muito terreno”, sublinha Carlos Farinha.

“Há alguns anos esse tipo de situações estava muito circunscrito a imagens de pornografia infantil. Aos poucos isso deixou de ser a ameaça exclusiva, ou principal, e hoje temos uma explosão de casos de partilha de intimidade online por parte dos jovens que podem gerar situações de coação e extorsão”, constata, realçando a massiva utilização das redes sociais por parte de menores que muitas vezes não estão cientes dos “cuidados de utilização a ter” e acabam por ser presas fáceis para “predadores sexuais online”. “Neste ambiente, há também o fenómeno de jogos onde os utilizadores vão sendo seduzidos a conquistar poderes através de partilhas de imagens. E do outro lado, muitas vezes, não está um mero jogador como eles, mas sim um predador sexual”, alerta, realçando a importância da cooperação internacional para detetar em ambiente virtual situações de conteúdos que possam ser considerados pedopornográficos: “Europol, FBI e Polícia brasileira, sobretudo, são parceiros importantes.”

Carlos Farinha apela a pais e educadores para “criarem o mais possível canais de diálogo com os menores, para não os deixar em situações de segredo e silêncio, em circunstâncias de isolamento online, sem acompanhamento vigilante ou atenção aos comportamentos do menor. Esse é o terreno onde se alimentam os casos de abusos”.

Submissão química: cuidado com as bebidas

Outro tipo de criminalidade sexual contra jovens a aumentar de incidência, adverte o diretor nacional da PJ, é “aquilo a que os espanhóis chamam submissão química”. Ocorre sobretudo em “ambientes de festas de jovens e envolve a utilização de substâncias químicas, geralmente colocadas nas bebidas das vítimas com intencionalidade e estratégia”, para deixar as vítimas “num estado de quase inconsciência, em que não têm controlo das suas ações nem da sua vontade”.

Sem avançar números, refere que “tem havido alguns casos e com ligeira tendência de aumento” neste tipo de criminalidade sexual. “É importante os jovens terem controlo constante sobre as bebidas que consomem”, acrescentando que estas situações têm um problema acrescido para investigação, “pois a janela para detetar a presença toxicológica é de apenas algumas horas”. “E com toda a evolução que tem existido na investigação e no contacto com as vítimas sabemos que quanto mais rápido for a sinalização das situações de criminalidade sexual melhor pode ser a investigação. A recolha de indícios e sinais biológicos é muito importante nas primeiras horas.”

Entrevista a Rute Agulhas, psicóloga

“A relação prévia de confiança torna mais difícil às crianças revelarem a agressão”

Nos abusos sexuais de menores, o facto de em grande parte dos casos o perigo estar dentro de portas, no ambiente familiar, leva a que seja mais difícil a vítima expor/denunciar o caso?

Sim, na maior parte das situações o agressor é uma pessoa próxima da criança, com quem esta mantém uma relação de confiança e familiaridade. A existência desta relação prévia de confiança acresce as dificuldades da vítima em revelar, na medida em que também potencia conflitos de lealdade. Para além dos sentimentos de culpa e de vergonha que são muito frequentes nestas situações, as vítimas também receiam eventuais consequências negativas para si mesmas, para terceiros e também para o agressor. 

Como podemos perceber que algum menor está a ser vítima de abuso sexual? A que sinais devemos estar atentos?

No que respeita à sintomatologia do trauma, são frequentes sinais e sintomas persistentes, disruptivos e patológicos, físicos, emocionais, cognitivos e comportamentais. No entanto, importa destacar que muitas crianças são assintomáticas, ou seja, não evidenciam alterações significativas no seu padrão de funcionamento.
A nível físico, destacam-se as alterações nos padrões de sono e alimentares, a inibição/lentidão de movimentos, náuseas, alterações gastrointestinais, arrepios, tensão muscular, tremores, dores no corpo, alterações na forma de respirar, alteração no ritmo cardíaco e tonturas.
A nível emocional surgem frequentemente sentimentos de tristeza, medo, preocupação, culpa, raiva, vergonha e ansiedade. Muitas crianças evidenciam ainda alterações de humor. Do ponto de vista cognitivo, observa-se com elevada frequência uma sensação de desesperança e confusão mental, pensamentos negativos, autocrítica e baixa perceção de controlo e eficácia, a par de dificuldades de atenção e concentração, alterações na memória, dificuldade em tomar decisões e distorções cognitivas. São especialmente frequentes e disruptivas as memórias recorrentes e intrusivas do evento traumático.
Por fim, a nível comportamental surgem frequentemente crises de choro, evitamento de atividades que antes geravam prazer e também de novas atividades, incapacidade em lidar com tarefas diárias, comportamentos de maior passividade ou agressividade, isolamento social e comportamentos autolesivos.

É um tipo de crime mais frequente em algum estratos social ou transversal a todas as camadas sociais?
É transversal às camadas sociais.

Que tipo de impactos/consequências são mais frequentes na vida de uma pessoa que foi abusada sexualmente em criança? 
A violência sexual em crianças tem frequentemente um impacto negativo, a curto, médio ou longo prazo, quer na vítima, quer na sua família e comunidade. As vítimas de violência sexual são, no entanto, um grupo muito heterogéneo, variando entre vítimas assintomáticas (estima-se que as vítimas assintomáticas na infância e adolescência variem entre 10% e 53%) e outras que evidenciam diferentes tipos de sequelas de severidade variável, que podem manifestar-se durante curtos períodos de tempo e resolver-se sem necessidade de intervenção ou, pelo contrário, persistir durante a adolescência e a fase de vida adulta. De uma forma geral, podemos afirmar que o trauma afeta a sensação de segurança, a estabilidade e a confiança, ao mesmo tempo que destrói a compreensão que a pessoa tem do seu meio ambiente. Algumas crianças que vivenciam um evento traumático apresentam apenas alguns sinais ou sintomas passageiros, enquanto outras preenchem critérios de perturbação pós-stresse traumático [PPST]. 

Como se recupera uma criança vítima desta situação?
A intervenção psicoterapêutica com crianças vítimas de violência sexual deve decorrer em paralelo com uma intervenção junto dos pais/cuidadores ou outros elementos do sistema familiar, não agressores, sendo que a capacidade parental em lidar eficazmente com a situação traumática é um forte preditor de resultados positivos após a exposição a um evento traumático. O envolvimento parental ativo é uma variável mediadora do processo de ajustamento das crianças e permite-lhes sentirem-se acreditadas, reconhecidas e apoiadas como vítimas, recuperando a confiança nos adultos e no meio envolvente. 

“Porque Brincar é Fundamental” Fórum da EB Raul Lino, com Carlos Neto, 14 maio no Monte Estoril

Maio 9, 2024 às 12:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
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Depois de ganhar o Festival da Canção Mimicat luta contra o bullying

Maio 9, 2024 às 6:00 am | Publicado em O IAC na comunicação social | Deixe um comentário
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Notícia do Forever Young de 2 de maio de 2024.

O bullying é um tipo de comportamento intencionalmente agressivo, violento e humilhante, maioritariamente entre crianças, caracterizado por actos voluntários, repetidos ao longo do tempo e sem motivação evidente, que envolve um desequilíbrio de poder.

Por Sandra M. Pinto 

Giotto, marca dedicada à cor e à expressão criativa, muito conhecida pelos lápis de cores para crianças, criou uma campanha em conjunto com o IAC (Instituto de Apoio à Criança) de sensibilização contra o bullying nas escolas. Sendo esta campanha direcionada para a Península Ibérica, a marca pretendeu agregar-se a duas artistas nativas de cada país, convidando Mimicat para dar voz à causa em Portugal.

A artista compôs Aqui Pintamos Todos, canção onde explica de forma simples o que é o bullying, o que evitar e como reagir perante a situação. O tema consegue captar a atenção dos mais novos pela maneira gentil com que acolhe as emoções tanto dos agressores como das vítimas.

O IAC estima que 1 em cada 4 alunos já foi vítima de bullying e mais de 90% dos casos não são reportados. Por isso, e em parceria com o IAC, a Giotto criou um Plano de Sensibilização e Prevenção Contra o Bullying, dirigido a todos os alunos das escolas de Portugal.

Com esta iniciativa, todas as crianças podem participar gratuitamente nas sessões online, que podem ser projetadas na sala de aula, onde são dadas ferramentas necessárias para que possam prevenir, detetar e atuar em qualquer caso de bullying escolar, e podem inscrever-se no site www.todospintamoscontraobullying.com. Para além disso, a Giotto destina todos os benefícios desta canção a favor do IAC, com a finalidade de dar continuidade ao Plano de Prevenção e Sensibilização Contra o Bullying e conseguir assim ajudar muito mais crianças.

Aqui Pintamos Todos já se encontra disponível no YouTube e tem como intuito sensibilizar o maior número de crianças possível, bem como os adultos que as rodeiam. Dando mais vida à canção, a Giotto produziu um videoclipe passado numa escola, de forma a desmistificar um tema grave e comum e por que motivo é tão importante ser travado.

O bullying é um tipo de comportamento intencionalmente agressivo, violento e humilhante, maioritariamente entre crianças, caracterizado por actos voluntários, repetidos ao longo do tempo e sem motivação evidente, que envolve um desequilíbrio de poder. O local onde se pratica mais é evidentemente nas escolas, onde é cada vez mais frequente, impactando de forma negativa o processo de crescimento dos jovens.

Papa lembra menores que são vítimas da guerra

Maio 8, 2024 às 8:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
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Notícia da Agência Ecclesia de 14 de abril de 2024.

Francisco convoca «todos» para Jornada Mundial das Crianças, que vai decorrer a 25 e 26 de maio

Cidade do Vaticano, 14 abr 2024 (Ecclesia) – O Papa recordou hoje, no Vaticano, todos os menores que são vítimas da guerra, na Ucrânia, Palestina, Israel, Myanmar e “noutras partes do mundo”.

“Rezemos por elas e pela paz”, pediu aos participantes no encontro dominical de oração, que decorreu na Praça de São Pedro.

Francisco convidou à promoção da primeira Jornada Mundial das Crianças, que vai decorrer em Roma, entre 25 e 26 de maio, em ligação com as dioceses dos cinco continentes.

“Espero por vocês, por todos. Temos necessidade da vossa alegria, do vosso desejo de um mundo melhor, de um mundo em paz”, disse às crianças, deixando um convite a “acompanhar, com a oração, o caminho para este acontecimento”.

A reflexão do Papa, antes da recitação do ‘Regina Coeli’, foi dedicada à importância de partilhar a fé.

“Há uma coisa de que muitas vezes temos dificuldade em falar. É, paradoxalmente, a coisa mais bela de que temos de falar: o nosso encontro com Jesus. Ver como o Senhor nos tocou…. É importante partilhar isso na família, na comunidade, com os amigos”; recomendou.

Francisco destacou que as pessoas são “bombardeadas por milhares de mensagens”, diariamente.

“Muitas são superficiais e inúteis, outras revelam uma curiosidade indiscreta ou, pior ainda, nascem de bisbilhotices e maldade. São notícias que não servem para nada, pelo contrário, fazem mal”, alertou.

O Papa convidou a valorizar as “notícias boas, positivas e construtivas”.

“É bom falar das boas inspirações que nos orientaram na vida, dos pensamentos e sentimentos que surgiram quando nos colocamos diante de Deus, e também dos esforços e dificuldades que enfrentamos para entender e progredir no caminho da fé, talvez até para nos arrependermos e voltar atrás”, indicou.

Francisco convidou todos os presentes na Praça de São Pedro a um momento de silêncio, para lembrar um “momento marcante” da própria vida de fé.

“Que Nossa Senhora nos ajude a partilhar a fé, para tornar as nossas comunidades cada vez mais lugares de encontro com o Senhor”, referiu.

Após a oração, o Papa assinalou o 100.º Dia Nacional da Universidade Católica na Itália, destacando a sua missão na formação dos jovens.

OC

IV Colóquio “Brincar e Modos de Brincar – Ludicidade e Bem-estar” 22 maio em Coimbra

Maio 8, 2024 às 12:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
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O Instituto de Apoio à Criança – Polo de Coimbra vem por este meio convidá-lo(a)s a participarem no IV Colóquio “BRINCAR E MODOS DE SER CRIANÇA – Ludicidade e Bem-estar”, que irá decorrer, em formato presencial, na tarde do dia 22 de maio, das 14h às 18h no Seminário Maior de Coimbra, segundo o programa que segue em anexo.

Este encontro insere-se no âmbito da comemoração do Dia Internacional do Brincar e tem como principal objetivo refletir sobre o BRINCAR como direito das crianças, como expressão do seu modo de ser e estar, e as práticas lúdicas como estratégia cientificamente fundamentada para o acolhimento de Crianças em diferentes contextos e espaços na comunidade.

Encontro gratuito, com inscrição obrigatória, através do link:

https://forms.gle/75oMBd2ECArvSTPq6

O Encontro reúne as condições para ser reconhecido como Ação de Curta Duração, de 4 horas. A frequência no Encontro como Ação de formação acreditada exige a inscrição prévia através do formulário específico disponibilizado na página do CFAE Nova Ágora, Coimbra: https://novo.cfagora.pt/

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