Referencial para a Intervenção dos Psicólogos em Contexto Escolar
Maio 14, 2024 às 6:00 am | Publicado em Divulgação | Deixe um comentárioEtiquetas: Alunos, Apoio Psicológico, Direção-Geral da Educação (DGE), escolas, Ordem dos Psicólogos Portugueses, Recursos Educativos Digitais, Referencial
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Ciclo de Aulas Abertas, Organizações de Proteção à Infância, em maio no IE da Universidade do Minho
Maio 13, 2024 às 8:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentárioEtiquetas: Aula Aberta, Instituto de Apoio à Criança, Instituto de Educação - Universidade do Minho, Natália Fernandes
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Africanas são 130 vezes mais propensas a morrer durante a gravidez do que europeias e americanas
Maio 13, 2024 às 12:00 pm | Publicado em Relatório | Deixe um comentárioEtiquetas: África, Direitos Sexuais, Gravidez, Mónica Ferro, Morte prematura, Mulheres, Relatório, Saúde Sexual
Notícia da ONU News de 18 de abril de 2024.
Estudo da agência de saúde sexual e reprodutiva da ONU revela que progressos em saúde sexual e reprodutiva não atendem comunidades mais marginalizadas; questões de discriminação, pobreza e conflitos impactam diretamente na saúde reprodutiva, exigindo ação urgente para garantir equidade e acesso a cuidados essenciais.
As mulheres africanas são 130 vezes mais propensas a morrer devido a complicações na gravidez ou no parto do que as mulheres da Europa e da América do Norte. O dado foi divulgado pelo Fundo da População da ONU, Unfpa, na quarta-feira.
O relatório Vidas entrelaçadas, fios de esperança: acabando com as desigualdades na saúde e nos direitos sexuais e reprodutivos revela que mais da metade de todas as mortes maternas evitáveis ocorre em países em estado de crise ou miséria.
Saúde sexual e reprodutiva
O texto ainda destaca que o racismo, o sexismo e outras formas de discriminação bloqueiam o progresso em questões de saúde sexual e reprodutiva. Além disso, mulheres e meninas que vivem na pobreza têm maior probabilidade de morrer prematuramente devido à falta de assistência médica se pertencerem a grupos minoritários ou estiverem em áreas de conflito.
Para a diretora do Unfpa em Londres, Mónica Ferro, a incapacidade do mundo de chegar aos mais marginalizados deve-se, em grande parte, à “falta de vontade de enfrentar os legados de desigualdade de género, discriminação racial e desinformação que estão na base dos nossos sistemas de saúde.
Segundo o relatório, de modo geral, houve avanços significativos na saúde sexual e reprodutiva, que se tornou uma prioridade de desenvolvimento sustentável global há três décadas.
Mónica Ferro aponta que a mortalidade materna mundial diminuiu 34%, o número de mulheres que utilizam contracepção duplicou e 162 países adoptaram leis contra a violência doméstica. No entanto, ela vê uma estagnação desse progresso, sobretudo para os mais marginalizados.
Progresso estagnado
No entanto, o relatório alerta que um quarto das mulheres não possui autonomia para negar sexo com seu parceiro e quase uma em cada 10 não tem voz sobre contracepção.
Além disso, 800 mulheres morrem todos os dias ao dar à luz, um número que o Unfpa considera preocupante e que permanece inalterado desde 2016. Cerca de 500 dessas mortes evitáveis por dia estão ocorrendo em países que passam por crises humanitárias e conflitos.
A diretora executiva do Unfpa, Natalia Kanem, aponta que o “mundo não fez nenhum progresso para salvar as mulheres de mortes evitáveis durante a gravidez e o parto”.
Ela acrescentou que, pela primeira vez, foram coletados dados sobre o fortalecimento da autonomia corporal das mulheres ao longo do tempo. Em 40% dos países onde há informações disponíveis, a autonomia está enfraquecendo devido à incapacidade de alcançar “os mais atrasados”.
Há uma clara disparidade entre o Norte e o Sul, o Oeste e o Leste do mundo, quando se trata de contraceptivos, serviços de parto seguro, assistência respeitosa à maternidade e outros serviços essenciais, segundo o relatório.
Bolsões de desigualdade
No entanto, mesmo dentro dessas regiões, há “bolsões de desigualdade”. Segundo o relatório, as mulheres afrodescendentes nas Américas enfrentam taxas de mortalidade materna mais altas em comparação com as mulheres brancas, o que é especialmente evidente nos EUA, onde essa taxa é três vezes maior que a média nacional.
As minorias indígenas e étnicas também enfrentam riscos elevados relacionados à gravidez e ao parto. Na Europa, na Albânia, por exemplo, mais de 90% das mulheres roma e sinti dos grupos socioeconômicos mais marginalizados tiveram sérios problemas de acesso à assistência médica, em comparação com apenas 5% das que fazem parte da etnia albanesa dos estratos mais privilegiados.
Além disso, as mulheres com deficiências têm até 10 vezes mais probabilidade de sofrer violência de gênero, e os indivíduos com orientação sexual e expressão de gênero diferentes enfrentam violência e barreiras significativas ao atendimento.
Não há soluções do tipo “tamanho único”
O relatório destaca a importância de adaptar os programas às necessidades das comunidades e capacitar mulheres e meninas para criar e implementar soluções inovadoras.
A publicação também calcula que, se mais US$ 79 bilhões forem investidos em países de baixa e média renda até 2030, 400 milhões de gestações não planejadas poderiam ser evitadas. Nessa realidade, cerca de 1 milhão de vidas poderiam ser salvas e US$ 660 bilhões em benefícios econômicos poderiam ser gerados.
Segundo a chefe do Unfpa, a capacidade de garantir os direitos à saúde reprodutiva é outro grande desafio. Kanem reafirma ser “responsabilidade dos homens serem defensores dos direitos reprodutivos das mulheres, dos direitos reprodutivos de todos”.
Recomendações
Para Mónica Ferro, é necessário trabalhar com o governo e os líderes comunitários para reformular as estruturas e os sistemas e garantir que todos os 8 bilhões de pessoas no mundo sejam incluídos e contribuam para um futuro mais justo.
Ela recomenda a eliminação dos preconceitos dos sistemas de saúde e a garantia de cuidados equitativos para todos, além de citar a importância da captação de dados entre os grupos marginalizados.
A diretora do Unfpa em Londres ainda sugere mais investimento para acabar com as desigualdades que ainda dividem as sociedade e o combate as disparidades causadas pelas alterações climáticas, pelos conflitos e pela evolução demográfica.
Ludi’Cidade -16 e 17 maio no Porto
Maio 12, 2024 às 10:27 am | Publicado em Divulgação | Deixe um comentárioEtiquetas: Associação de Ludotecas do Porto (ALP), Atividade lúdica, Atividades para crianças, Brincar, brincar na rua, Jogos, Ludicidade
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Crianças que mais usam ‘smartphones’ têm pior desenvolvimento de linguagem
Maio 11, 2024 às 4:00 pm | Publicado em Estudos sobre a Criança | Deixe um comentárioEtiquetas: Artigo, Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde, CoDAS Communication Disorders Audiology and Swallowing, Crianças, crianças em Idade Pré-Escolar, Desenvolvimento da Linguagem, Estudo, Maria Inês Figueiras Gomes, Smartphones, Telemóveis, Universidade de Aveiro
Notícia da SIC Notícias de 4 de abril de 2024.
A conclusão é da Universidade de Aveiro, que sugere que quanto maior é o tempo de utilização de dispositivos digitais por crianças em idade pré-escolar, piores são os resultados no desenvolvimento da linguagem.
Investigadores da Universidade de Aveiro concluíram que quanto maior é o tempo de utilização de dispositivos digitais por crianças em idade pré-escolar, piores são os resultados no desenvolvimento da linguagem, foi revelado esta quinta-feira.
Em comunicado, a Universidade de Aveiro esclarece que a investigação, publicada na revista CoDAS, envolveu 93 famílias portuguesas, com crianças com uma média de idades entre os 4 e 5 anos.
A investigação, desenvolvida por Maria Inês Gomes, Marisa Lousada e Daniela Figueiredo, do Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde (CINTESIS.UA@RISE), procurou analisar a relação entre a utilização de dispositivos digitais, as dinâmicas familiares e o desenvolvimento da linguagem em crianças.
Citada no comunicado, Daniela Figueiredo destaca que os principais resultados do estudo mostram que “a maioria das famílias tem um funcionamento familiar equilibrado e que, em média, as crianças apresentam um desenvolvimento normal da linguagem”.
No entanto, em famílias em que foi observada “menor coesão, flexibilidade e satisfação familiar, há um aumento do tempo de utilização do ‘smartphone’ ou do ‘tablet’ por parte das crianças”.
“Quanto maior é o tempo de utilização de ‘smartphone’, ‘tablet’ e/ou computador por parte das crianças, os resultados em termos de desenvolvimento de linguagem, avaliados por provas de expressão verbal oral e compreensão auditiva, também foram piores”, refere a investigadora.
A investigação mostrou também existir “uma associação muito significativa” entre o tempo de utilização de dispositivos digitais por parte dos pais fora do horário de trabalho e o tempo de uso destes ecrãs pelas crianças.
“A mais tempo de horas de utilização de ‘smartphones’ e ‘tablets’ por parte dos pais, se associa também mais tempo de uso destes dispositivos por parte das crianças, durante a semana e ao fim de semana”, acrescenta.
O estudo aponta assim para o impacto da utilização dos dispositivos e o papel do funcionamento familiar no desenvolvimento da linguagem das crianças em idade pré-escolar.
“Os resultados mostram que uma utilização mais excessiva destes dispositivos pode estar associada a dimensões menos equilibradas do sistema familiar e comprometer o desenvolvimento da linguagem”, avisa Daniela Figueiredo.
Para as investigadoras, uma utilização moderada dos ecrãs, até um máximo de uma hora por dia até aos cinco anos, como recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e um ambiente familiar saudável, “são fundamentais para promover um desenvolvimento linguístico adequado das crianças”.
X Conferência Meninos de Oiro “O Direito à Família – ou a história do Francisco e da Maria” 14 maio em setúbal
Maio 10, 2024 às 12:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentárioEtiquetas: Associação Meninos de Oiro, Conferência, Crianças, Direito à Família
Entrada livre mas sujeita a inscrição para geral@meninosdeoiro.org
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