Mais de 5 mulheres ou meninas são mortas a cada hora por alguém da sua família

Dezembro 21, 2022 às 6:00 am | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
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Mulheres e meninas formam 90% dos deslocados pela guerra na Ucrânia

Abril 11, 2022 às 12:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
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onunews

Notícia da ONU News de 1 de abril de 2022.

Diretora executiva da ONU Mulheres, Sima Bahous, lembra que ucranianas estão expostas a riscos ligados ao gênero, como tráfico, violência sexual e falta de acesso a bens essenciais; agência da ONU recebeu relatos de casos.

Cerca de 10 milhões de pessoas já foram forçadas a sair de suas casas desde que a guerra na Ucrânia começou sendo que mulheres e meninas representam 90% dos deslocados.  O número equivale a quase 25% da população ucraniana.

Os dados foram apresentados pela diretora-geral da ONU Mulheres. Sima Bahous faz um apelo ao fim imediato da guerra e destaca que as ucranianas estão “expostas a riscos relacionados ao gênero, como tráfico humano, violência sexual e acesso impedido a serviços e bens essenciais.”

Apoio é essencial 

Segundo Bahous, já existem relatos de que alguns desses riscos estão ocorrendo. Por isso, ela apelou por uma “resposta urgente da comunidade internacional para garantir prioridade aos direitos e necessidades das mulheres e meninas” deslocadas pelo conflito na Ucrânia.

Segundo ela, as mulheres de ONGs no país e em nações vizinhas estão qualificadas para ajudar, fornecendo todo o apoio para as ucranianas que estão arriscando suas vidas.

Saúde mental 

Comida, abrigo, assistência legal, apoio de saúde mental e ajuda para os que estão em fuga estão entre os serviços prestados.

A chefe da ONU Mulheres pede apoio a todas essas organizações e garantias de corredores humanitários, uma medida, que segundo ela, é “imperativa”.

A ONU Mulheres reforçou o apelo do secretário-geral António Guterres por um cessar-fogo imediato. Além de fornecer serviços essenciais no terreno, a agência das Nações Unidas faz levantamentos para garantir que todos que trabalham na resposta ao conflito tenham os dados mais recentes e análises sobre as “dinâmicas de gênero durante a guerra e seus impactos” nos civis.

Os especialistas da ONU Mulheres têm “experiência em investigar casos de abuso ou violência sexual e de exploração de mulheres e de meninas no contexto da guerra” e estão, inclusive, trabalhando em conjunto com a Comissão de Inquérito das Nações Unidas sobre a Ucrânia, estabelecida pelo Conselho de Direitos Humanos.

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ONU marca Dia Internacional da Menina dizendo que elas são “força imparável”

Outubro 15, 2019 às 8:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
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Unicef/ UN0212108/Mohammadi
As meninas continuam enfrentando mais obstáculos para ir à escola

Notícia da ONU news de 11 de outubro de 2019.

Agência ONU Mulheres diz que muitos compromissos para dar autonomia às meninas ainda não foram cumpridos; 12 milhões delas casam-se antes de completar 18 anos e 130 milhões de alunas estão fora da escola; já Unicef diz que investir em meninas é investir num futuro melhor para todos.

Esta sexta-feira, 11 de outubro, as Nações Unidas marcam o Dia Internacional da Menina sob o tema: “Força da menina: natural e imparável”, numa tradução livre.

A ONU Mulheres lembra que em 2020, o mundo celebrará os 25 anos da primeira Conferência Mundial sobre Mulheres, que reuniu mais de 30 mil representantes de 200 países, em Pequim, na China.

Fora da escola

Foi neste encontro, que nasceu a aprovação da Declaração e Plataforma de Ação de Pequim.

Mesmo assim, os desafios persistem e muitos compromissos assumidos ainda não foram cumpridos.

Todos os anos, 12 milhões de meninas casam-se antes de completar 18 anos de idade. Cerca de 130 milhões ainda estão fora da escola e quase 15 milhões de adolescentes entre 15 e 19 anos são forçadas a uma experiência sexual.

Movimento

Em nota, o Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, diz que o movimento, que começou em Pequim, não parou de crescer. Segundo a agência, “o que começou como um movimento mundial lutando por direitos à saúde sexual e reprodutiva, participação política e igualdade salarial, expandiu-se.”

Hoje, as lutas são contra o casamento infantil, violência de gênero, mudança climática, questões de autoestima e educação. Também pedem mais investimentos financeiros e um desenvolvimento inclusivo.

O Unicef destaca alguns progressos nessas décadas. Segundo a agência, “as meninas estão rompendo fronteiras impostas por estereótipos, incluindo crianças com deficiência e outras que vivem em comunidades marginalizadas.

O Unicef afirma que “como empreendedoras, inovadoras e criadoras de movimentos globais, as meninas estão liderando e promovendo um mundo relevante para elas e para as gerações futuras.”

Apoio

Apesar do progresso dos últimos 25 anos, “as meninas em todo o mundo, especialmente aquelas que vivem em áreas rurais ou emergência humanitárias e com deficiência, ainda precisam de ajuda.”

A comunidade internacional deve criar mais oportunidades para que as suas vozes sejam ouvidas e para que elas possam participar na tomada de decisões. Também deve-se dedicar mais recursos para esta população, “porque investir em meninas é investir num futuro melhor para todos.”

Aniversário

O Unicef afirma que, quase 25 depois da sua aprovação, a Plataforma de Ação de Pequim “continua sendo uma base poderosa para avaliar o progresso na igualdade de gênero.”

O documento exige um mundo onde todas as meninas e mulheres possam viver sem violência, frequentar a escola, escolher quando e com quem se querem casar e ganhar um salário igual por um trabalho igual.

A Declaração de Pequim foi o primeiro documento internacional a mencionar, especificamente, os direitos das meninas. Esse reconhecimento continua na Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, que dedica o objetivo 5 à conquista da igualdade de gênero e à autonomia de todas as mulheres.

A Plataforma de Ação de Pequim tem nove metas relativas às meninas:

 

  1. Eliminar todas as formas de discriminação;
  2. Eliminar atitudes e práticas culturais negativas;
  3. Promover e proteger direitos e aumentar a conscientização sobre necessidades e potencial;
  4. Eliminar a discriminação na educação e desenvolvimento de capacidades;
  5. Eliminar a discriminação nas áreas de saúde e nutrição;
  6. Eliminar a exploração econômica do trabalho infantil e proteger as meninas no trabalho;
  7. Erradicar a violência;
  8. Promover a conscientização e participação na vida social, econômica e política;
  9. Fortalecer o papel da família na melhoria da condição das meninas.

mais informações nos links:

https://www.unicef.org/gender-equality/international-day-girl-2019

https://www.unwomen.org/en/news/stories/2019/10/statement-ed-phumzile-international-day-of-the-girl

Relatório da ONU destaca como eliminar desigualdade de gênero nas famílias

Julho 10, 2019 às 6:00 am | Publicado em Relatório | Deixe um comentário
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Notícia da ONU News de 25 de junho de 2019.

Pesquisa ilustra diversidade familiar no mundo e inclui recomendações de apoio a leis e políticas; meninas não têm os mesmos direitos de herança que meninos em um em cada cinco países; mulheres são legalmente obrigadas a obedecer a seus maridos em 19 nações.

Embora os direitos das mulheres tenham avançado, as desigualdades de gênero e outras violações fundamentais dos direitos humanos persistem nas famílias.

A conclusão é de um novo relatório da ONU Mulheres publicado esta terça-feira, com o título Progresso das Mulheres do Mundo 2019-2020: Famílias num Mundo em Mudança.

Importância

Em nota, a diretora executiva da ONU Mulheres, Phumzile Mlambo-Ngcuka, disse que a pesquisa “mostra que as famílias, em toda a sua diversidade, “podem ser condutores críticos da igualdade de género.”

Segundo a representante, para que isso aconteça, é preciso “que os decisores implementem políticas enraizadas na realidade de como as pessoas vivem hoje tendo os direitos das mulheres no seu centro.”

Mlambo-Ngcuka acrescenta, no entanto, que as famílias também podem ser motivos de conflito, desigualdade e, com demasiada frequência, da violência.

Conclusões

O relatório mostra a diversidade das famílias em todo o mundo e inclui recomendações para apoiar leis e políticas que respondam às necessidades de todos os membros da família, especialmente mulheres e meninas.

A chefe da ONU Mulheres disse que, “em todo o mundo, se testemunha esforços concentrados para negar a independência das mulheres e o direito de tomar suas próprias decisões em nome da proteção dos ‘valores familiares’.”

Cerca de 3 bilhões de mulheres e meninas vivem em países onde o estupro dentro do casamento não é criminalizado de forma explícita.

Além disso, a injustiça e as violações assumem outras formas. Em cada cinco países, existe um onde as meninas não têm os mesmos direitos de herança que os meninos.

Em 19 Estados, as mulheres são legalmente obrigadas a obedecer a seus maridos. Além disso, nos países em desenvolvimento, cerca de um terço das mulheres casadas relatam ter pouco ou nada a dizer sobre suas próprias decisões de saúde.

Mudanças

Segundo a pesquisa, a idade média do casamento aumentou em todas as regiões, as taxas de natalidade diminuíram, e as mulheres, em geral, aumentaram sua autonomia econômica.

Em todo o mundo, 38% dos agregados familiares são casais com filhos. Cerca de 27% são famílias  que incluem outros parentes.

Famílias monoparentais lideradas por mulheres representam 8% dos agregados familiares, onde as mulheres têm de fazer malabarismos com o trabalho remunerado, a criação de filhos e o trabalho doméstico não remunerado. As famílias do mesmo sexo são cada vez mais visíveis em todas as regiões.

Trabalho

As mulheres continuam a entrar no mercado de trabalho em grande número, mas o casamento e a maternidade reduzem suas taxas de participação, além do rendimento e outros benefícios.

Segundo os novos dados, metade das mulheres casadas que têm entre 25 e 54 anos participa da força de trabalho. Esse número é comparado aos dois terços das mulheres solteiras e 96% dos homens casados.

Uma das principais causas dessas desigualdades é que as mulheres continuam realizando três vezes mais cuidados não remunerados, como trabalho doméstico, do que os homens.

Por outro lado, o relatório destaca avanços na licença parental, com um aumento na participação de pais, particularmente em países onde incentivos específicos.

Recomendações:

  • Alterar e reformar as leis da família para garantir que as mulheres podem escolher se, quando e quem casar; e permitir o acesso das mulheres aos recursos da família.
  • Reconhecer diversas formas de parceria, para proteger as mulheres em coabitação e parcerias entre pessoas do mesmo sexo.
  • Investir em serviços públicos, especialmente em saúde reprodutiva, para expandir as escolhas das mulheres e meninas.
  • Promover sistemas de proteção social, como licença parental remunerada e apoio do Estado para crianças e cuidados mais antigos para sustentar as famílias.
  • Garantir a segurança das mulheres através da implementação de leis para eliminar a violência contra mulheres e meninas e fornecer justiça e apoio aos sobreviventes da violência.

 

Breaking the silence on violence against indigenous girls, adolescents and young women

Maio 31, 2013 às 1:00 pm | Publicado em Relatório | Deixe um comentário
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Descarregar o relatório Aqui


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