Transtornos mentais são mais comuns entre crianças e adolescentes com estrabismo

Abril 20, 2022 às 8:00 pm | Publicado em Estudos sobre a Criança | Deixe um comentário
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maemequer

Notícia de Mãe me quer de 11 de abril de 2022.

O estudo consistiu na investigação de 12 milhões de casos clínicos.

Um estudo publicado na publicação norte-americana JAMA, dedicada à medicina, sugere que os transtornos mentais, como a ansiedade, esquizofrenia, doença bipolar e depressão, são entre 1,23 e 2,70 vezes mais frequentes em crianças que sofrem de estrabismo. O estudo resultou da análise de 12 milhões de casos clínicos.

A análise, realizada entre 1 de dezembro de 2018 e 31 de julho de 2021, refere uma associação “moderada” entre o estrabismo e transtorno de ansiedade, esquizofrenia, transtorno bipolar e transtorno depressivo.

Neste estudo, crianças e adolescentes menores de 19 anos “com estrabismo apresentaram maior probabilidade de ter transtorno de ansiedade, esquizofrenia, transtorno bipolar e transtorno depressivo em comparação com crianças e adolescentes sem doenças oculares“.

Com a publicação deste estudo, a Associação de Profissionais Licenciados de Optometria, apela a que em Portugal seja garantido o acesso generalizado no Serviço Nacional de Saúde aos cuidados de saúde da visão, na infância e adolescência. Esta garantia funcionaria também como forma de intervenção preventiva do desenvolvimento de transtornos mentais.

Raúl de Sousa, presidente desta associação destaca a necessidade de assegurar este acesso a cuidados de saúde da visão. “Em Portugal, ainda não existem cuidados primários para a saúde da visão no SNS, pelo que não se assegura intervenção precoce e atempada no estrabismo”.

“Não só não se promove o desenvolvimento saudável, como se assume os custos de saúde, financeiros e económicos com impacto ao longo da vida, por esta omissão”, acrescenta.

O estrabismo é o desvio do alinhamento binocular, ocorre quando as fóveas (o ponto da retina com melhor acuidade visual na região central da retina do olho) não fixam o mesmo objeto. Segundo a Organização Mundial da Saúde, problemas de visão não diagnosticados ou não corrigidos podem tornar-se irreversíveis e afetar a aprendizagem, a integração social e até mesmo o comportamento.

Mais informações no estudo:

Association of Strabismus With Mood Disorders, Schizophrenia, and Anxiety Disorders Among Children

Pelo menos 183 crianças já morreram na guerra

Abril 20, 2022 às 12:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
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DR

Notícia do O Minho de 11 de abril de 2022.

Pelo menos 183 crianças morreram e 342 ficaram feridas na Ucrânia desde o início da invasão russa em 24 de fevereiro, segundo os dados atualizados hoje pela responsável dos Direitos Humanos do Parlamento ucraniano, Liudmyla Denisova.

“Até às 08:00 de 11 de abril de 2022 (06:00 em Lisboa), um total de 183 crianças morreram e 342 ficaram feridas desde o início da invasão russa” à Ucrânia, escreveu Liudmyla Denisova numa mensagem publicada na rede social Facebook.

No entanto, como explicou a responsável, atualmente é impossível determinar o número real de menores que foram vítimas da guerra, uma vez que as tropas russas realizam ataques contínuos e ações hostis nas cidades ucranianas e a verdadeira realidade ainda não é conhecida.

Até agora, a maioria das vítimas foi registada em Donetsk (110), Kiev (98), Kharkiv (76), Chernigiv (54), Mykolaiv (40), Lugansk (35), Zaporijia (22) e Kherson (29).

Na capital ucraniana, até agora, 16 menores morreram, o mesmo que na região de Sumy, enquanto em Jitomir foram registados 15 óbitos.

A responsável dos Direitos Humanos do Parlamento ucraniano destacou ainda que em Vorzel, na região de Kiev, um rapaz de 15 anos foi encontrado morto com ferimentos de bala.

Em 14 de março, duas crianças de 12 e 14 anos também ficaram feridas no bombardeamento de Rozvazhiv, no distrito de Vyshhorod, e acabaram por morrer.

E em Borodyanka, na região de Kiev, onde as autoridades estão à procura de uma possível vala comum, uma família com um rapaz de cinco anos foi morta num bombardeamento. Os seus corpos foram encontrados nas últimas horas.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.793 civis, incluindo 176 crianças, e feriu 2.439, entre os quais 336 menores, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.

A guerra já causou um número indeterminado de baixas militares e a fuga de mais de 11 milhões de pessoas, das quais 4,5 milhões para os países vizinhos.

Esta é a pior crise de refugiados na Europa desde a II Guerra Mundial (1939-1945) e as Nações Unidas calculam que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

Escolas vão ensinar crianças a andar de bicicleta na estrada

Abril 20, 2022 às 6:00 am | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
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maemequer

Notícia de Mãe me quer de 11 de abril de 2022.

A mobilidade em bicicleta é uma das apostas da estratégia do Desporto Escolar até 2025.

POR   JÚLIA ROCHA

As escolas vão passar a ensinar crianças a andar de bicicleta em contextos urbanos e espaços públicos de “baixa e alta densidade”, a partir do 2º ciclo. Ou seja, a partir dos 10 ano de idade, o desporto escolar vai incluir o uso de bicicletas como meio de transporte em espaço urbano, segundo o manual técnico preparado pelas entidades governativas.

Os projetos “Desporto escolar sobre rodas” e “O ciclismo vai à escola” são de frequência opcional, num contexto extracurricular, segundo avançou o Jornal de Notícias. Segundo o jornal, a passagem para a aprendizagem em espaço público acontece depois de quatro anos – os do 1º ciclo – em que as crianças estiveram a aprender a pedalar dentro da escola, “em perímetro delimitado e seguro”.

O manual técnico define que quando as crianças passam para contexto urbano, essa transição deve acontecer em grupos pequenos, com o máximo de cinco alunos, acompanhados por professores ou estudantes experientes.

O objetivo destes programas é dotar as crianças de “literacia velocipédica”, segundo o manual citado pelo Jornal de Notícias, “que lhes permita andar de bicicleta numa lógica de mobilidade”.

A mobilidade em bicicleta é uma das apostas da estratégia do Desporto Escolar até 2025. Com a atribuição de 2,8 milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), destinados à compra de bicicletas e capacetes, de vários tamanhos, os equipamentos (incluindo os de segurança) serão entregues aos agrupamentos escolares. As bicicletas devem começar a chegar às escolas no próximo ano letivo.

As atividades físicas ajudam a desenvolver várias capacidades importantes no crescimento. Estar ativo, praticar desporto ou brincar ao ar livre, é importante não só para suportar o profundo desenvolvimento que ocorre no período na infância mas, também, para combater a obesidade, diminuir a ansiedade, aproveitar os tempos livres para brincar e para a família passar tempo a fazer atividades em conjunto.


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