Filme sobre Prevenção das Intoxicações – Um segundo pode durar para sempre – Intoxicações
Dezembro 4, 2017 às 8:00 pm | Publicado em Vídeos | Deixe um comentárioEtiquetas: APSI, Crianças, Intoxicações Pediátricas, Medicamentos, segurança infantil, Vídeos
Jovens portugueses entre os que mais consomem tranquilizantes e sedativos
Setembro 29, 2016 às 12:00 pm | Publicado em Estudos sobre a Criança | Deixe um comentárioEtiquetas: Adolescentes, Consumo de álcool, Drogas, ESPAD – the European School Survey Project on Alcohol and Other Drugs, Estudo, Jovens, Medicamentos, Portugal, Relatório, Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e Dependências - SICAD, Tranquilizantes
Notícia do http://lifestyle.sapo.pt/ de 20 de setembro de 2016.
O estudo citado na notícia é o seguinte:
ESPAD Report 2015 Results from the European School Survey Project on Alcohol and Other Drugs
Dados Portugal
http://www.espad.org/report/country-summaries#portugal
Os jovens portugueses até aos 16 anos apresentam padrões muito elevados de consumo de tranquilizantes e sedativos com receita médica. Cerca de 13% dos jovens portugueses consomem este tipo de medicamentos, contra a média geral de 8% que surge no European School Survey Project on Alcohol and Other Drugs (ESPAD), apresentado esta terça-feira no Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD), em Lisboa.
O inquérito feito a 96.043 jovens que completaram 16 anos em 2015 (dos quais 3456 eram alunos portugueses a frequentar o ensino público) coloca Portugal abaixo ou em linha com a média europeia.
Álcool e drogas
Segundo o estudo, que apresenta as grandes tendências de consumo de álcool e drogas por alunos com idades até aos 16 anos, entre 2011 e 2015 na Europa, a percentagem de consumidores de medicamentos sem receita médica está estabilizada nos 6%, sendo mais baixa em Portugal (5%).
A situação inverte-se quando se trata de medicamentos com receita médica, pois embora este consumo esteja também estabilizado, Portugal apresenta níveis mais elevados do que o resto da Europa, respetivamente 13% e 8%.
De acordo com o estudo, em 2015, os países com maiores percentagens de consumos de medicamentos com receita médica foram a Letónia (16%) e Portugal (13%).
Quanto ao consumo do mesmo tipo de medicamentos sem receita médica, destacaram-se a Polónia (17%) e a República Checa (16%).
Globalmente há mais raparigas do que rapazes a consumir medicamentos.
Também o “Estudo sobre os Consumos de Álcool, Tabaco, Drogas e outros Comportamentos Aditivos e Dependências-2015”, do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e Dependências (SICAD), apresentado em março, já tinha dado conta desta tendência “preocupante” em Portugal.
Na altura foi revelado que uma em cada cinco raparigas com idades entre os 13 e os 18 anos tomava tranquilizantes ou sedativos, a maioria com prescrição médica.
Fernanda Feijão, autora daquele estudo, considerou na altura que era importante perceber “como é que há uma percentagem tão elevada de raparigas a precisar de medicamentos”.
A responsável indicou que este é um indicador em que “costumamos estar acima da média europeia”.
Maioria dos antidepressivos não funciona em crianças e adolescentes
Junho 22, 2016 às 6:00 am | Publicado em Estudos sobre a Criança | Deixe um comentárioEtiquetas: Adolescentes, Andrea Cipriani, Antidepressivos, Artigo, Crianças, Depressão Infantil, Depressão juvenil, Estudo, Medicamentos, Peng Xie, The Lancet, Xinyu Zhou
Notícia do http://lifestyle.sapo.pt de 9 de junho de 2016.
A maioria dos remédios antidepressivos é ineficaz em crianças e adolescentes que sofrem de depressão grave, podendo ser, eventualmente, até perigosos, aponta um estudo publicado esta quinta-feira no jornal médico britânico The Lancet
Realizado por um grupo internacional de investigadores, o estudo revê 34 testes em mais de 5.000 crianças e adolescentes, com idades entre os 9 e os 18 anos, envolvendo 14 medicamentos antidepressivos.
Apenas um destes medicamentos, a fluoxetina – comercializada principalmente como Prozac -, mostrou-se mais eficaz do que um placebo para tratar os sintomas de uma depressão.
A fluoxetina também é mais bem tolerada do que os demais antidepressivos, escreve o mesmo estudo.
No sentido contrário, a nortriptilina foi considerada a menos eficaz dos 14 antidepressivos estudados, e a imipramina, a menos tolerada. Já a venlafaxina está associada a um risco crescente de pensamentos suicidas.
Os investigadores reconhecem, porém, que a verdadeira eficácia e os riscos de efeitos secundários indesejáveis graves desses medicamentos continuam a ser campo desconhecido, devido à fragilidade dos testes clínicos existentes.
É o caso, sobretudo, dos pensamentos e comportamentos suicidas associados aos fármacos antidepressivos. Num comentário agregado ao estudo, o cientista australiano Jon Jureidini destaca que, no que diz respeito à paroxetina, estes atingem 10% dos doentes, numa nova análise de dados, contra os 3% de estudos já publicados.
Segundo estimativas citadas pelo estudo, 2,8% das crianças entre os 6 e os 12 anos e 5,6% dos adolescentes sofrem de problemas depressivos graves nos países desenvolvidos. Esse número pode estar subestimado, alerta no entanto o mesmo estudo.
Esses sintomas são diferentes dos observados nos adultos e incluem, em especial, irritabilidade, falta de vontade de ir à escola ou comportamento agressivo.
Em relação aos antidepressivos – que também podem causar, além das ideias suicidas, dores de cabeça, náuseas e insónias -, a sua prescrição continua a aumentar, ainda que a maioria dos países ocidentais recomende, a partir de agora, que sejam reservados às depressões mais graves e após o fracasso da psicoterapia.
“Os antidepressivos não parecem oferecer um benefício claro nas crianças e nos adolescentes”, concluem os autores do estudo, que acrescentam que “a fluoxetina é, provavelmente, a melhor opção quando o tratamento medicamentoso é indicado”.
Vários especialistas comemoraram os resultados do estudo, que fortalecem as recomendações de países como França ou Reino Unido, no que diz respeito à prescrição de antidepressivos a crianças e adolescentes.
O primeiro tratamento das depressões em ambos os grupos deve continuar a ser “a abordagem psicológica, ou relacional”, que é “mais eficaz no longo prazo”, disse à agência de notícias France Presse o vice-presidente da Sociedade Francesa de Psiquiatria da Criança e do Adolescente, Daniel Marcelli, que participou na elaboração das recomendações de França.
“Estamos de acordo com as conclusões dos autores, que consideram que os antidepressivos devem ser utilizados de forma sensata e controlada de perto”, declarou a psiquiatra britânica, Bernadka Dubicka.
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