Educação ambiental: como educar as crianças a pouparem energia?

Setembro 22, 2020 às 12:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
Etiquetas: , , ,

Texto do site Up to Kids

As crianças são o futuro, e como tal, mães e pais têm de os formar para a vida. São eles que darão seguimento aos valores e aprendizagens adquiridos. Por isso, e tão ou mais importante que fomentar educação, a paz e a igualdade de sexos, é importante que exista a educação ambiental. Neste artigo daremos algumas dicas de como ensinar as crianças a terem mais consciência ambiental e de que maneira os podemos a ensinar a poupar energia.

Este tipo de temas que se relacionem com a eficiência energética e a poupança, podem ser mais fáceis de serem assimilados pelas crianças quando melhor entenderem de onde vem a eletricidade, e de que maneira e motivos se pode poupar, através de exemplos práticos.

Importância da educação ambiental

A educação ambiental deve abranger vários aspectos, entre o quais é de destacar o impacto ambiental da energia, já que desde pequenos, as crianças podem participar na poupança energética do lar, e podem aprender muito sobre as energias renováveis. Esta aprendizagem deve ser construtiva, significativa e acima de tudo divertida, captando a sua atenção.

Muitos são os recursos educativos que a internet coloca à nossa disposição para educar as crianças no que diz respeito à poupança de energia, e ao bom uso dos recursos, com preferência pelas energias renováveis e às técnicas da eficiência energética.

Ideias para que as crianças aprendam sobre o bom uso da energia

As crianças costumam ser o espelho do que vêm nos mais velhos. Durante os primeiros anos de vida, nós, seres humanos, absorvemos uma grande quantidade de informação, e muitas vezes por imitação ou influência das pessoas que nos rodeia. Por isso, uma das bases principais para que uma criança tenha respeito pelo meio ambiente e aprende a usar a energia de forma eficiente, é educá-la em relação à poupança energética desde cedo.

Pode-se começar por coisas tão básicas como:

  • Fechar a torneira enquanto escovam os dentes ou enquanto ensaboam as mãos
  • Não deixar as luzes acesas
  • Apagar os aparelhos que tenham acendido, e muito mais.

Muitos pais consideram que as tecnologias são exclusivamente para lazer e que não atribuem grande valor em matéria de aprendizagem. Mas não é bem assim. Atualmente existem imensos recursos multimédia para que as crianças possam aprender enquanto se divertem. Aliás, a educação ambiental é uma das áreas que pode ser facilmente encontrada em jogos ou aplicações. Assim, as crianças aprendem e divertem-se ao mesmo tempo usando as tecnologias que fazem parte dos dias de hoje e de amanhã.

Uma das formas mais efetivas para que os mais pequenos aprendam é através do jogo.

Faça da poupança energética algo mais divertido.

Por exemplo, deixar que as crianças sejam vigilantes noturnos, sendo os responsáveis em vigiar e garantir que ninguém deixe as luzes acesas e que haja um sistema de pontos para ver quem poupa mais ou menos em casa.

Outra das melhores formas de implementar o uso eficiente da energia e dos recursos do planeta são as actividades de grupo, onde as crianças podem interagir entre si e com quem está à sua volta. Pode levar os seus filhos a acampamentos com atividades relacionadas com o uso eficiente da energia e o respeito pelo meio ambiente, ou fazer atividades com eles sobre reciclagem.

É ponto chave que a criança saiba o porquê da importância da necessidade de poupar eletricidade.

Mais conselhos para ensinar os seus filhos a poupar energia

Se o seu filho já tiver um pouco mais de idade, veja com ele a fatura da eletricidade. Explique-lhe em que consiste cada elemento fazendo comparações de um mês para o outro.

Pode fazer estas comparações também se vir com ele os contadores de luz e da água. Comparem valores antes e após o banho, por exemplo.

Ensine os seus filhos a desligar da ficha elétrica. Explique que o stand-by é um “inimigo fantasma” que gasta luz sem usarmos os eletrodomésticos.

Definitivamente, a poupança de energia deve ser visto pelas crianças como uma obrigação que não dá muito trabalho e um hábito que devem seguir com entusiasmo ao longo da sua vida.

Estudo mostra que crianças devem passar tempo sozinhas ao ar livre para criar laços com a Natureza

Setembro 9, 2020 às 8:00 pm | Publicado em Estudos sobre a Criança | Deixe um comentário
Etiquetas: , , , , , , , , , ,

Notícia do site ZAP aeiou de 16 de agosto de 2020.

Um novo estudo sugere que passar tempo sozinha ao ar livre, seja a pescar ou a explorar, pode ajudar uma criança a fortalecer os laços com a Mãe Natureza.

De acordo com o site Science Alert, a investigação mostra que os momentos solitários ao ar livre são importantes para as crianças, não só para se identificarem com a Natureza e se sentirem confortáveis nela, mas também porque estes laços irão inspirá-las a protegê-la quando forem mais velhas.

Claro, isto não significa necessariamente que os adultos não devam supervisionar as crianças para se certificar de que estão seguras. Mas o estudo indica que pode haver benefícios em recuar um pouco e observar as crianças na Natureza.

Os investigadores pediram a 1285 crianças da Carolina do Norte, Estados Unidos, com idades entre os nove e os 12 anos, para responderem a uma série de perguntas sobre o tempo que passam ao ar livre.

A equipa queria saber se estes jovens faziam atividades como caça, pesca, caminhadas, acampamentos ou desportos ao ar livre, e como é que se sentiam em relação ao mundo natural em geral. Sentiam-se confortáveis na natureza selvagem? Gostavam de estar cá fora? Já prestaram grande atenção às diferentes plantas e animais à sua volta?

“Vimos que havia diferentes combinações de atividades específicas que podem construir uma forte conexão com a Natureza, mas um ponto de partida fundamental foi estar ao ar livre, numa atividade mais solitária”, afirma Kathryn Stevenson, investigadora de educação ambiental do Departamento de Parques, Recreação e Gestão de Turismo da Universidade Estadual da Carolina do Norte.

Segundo o mesmo site, isto não quer dizer que o tempo ao ar livre com outras pessoas não seja importante – o estudo descobriu que interações sociais com colegas ou adultos podem reforçar os laços mais fortes com a natureza – mas ter algum tempo para refletir por nós mesmos pode ter um impacto maior na nossa infância do que imaginamos.

A investigadora, cujo estudo foi publicado, a 30 de julho, na revista científica The Journal of Environmental Education, também destaca que muitas pessoas “que seguem carreiras focadas no ambiente geralmente se lembram de experiências durante a infância que tiveram impacto nas suas vidas, como caminhar num determinado trilho ou explorar o riacho perto de casa”.

ZAP //

Política na educação ambiental é “inevitável” e o seu foco deve ser a acção

Janeiro 21, 2020 às 8:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
Etiquetas: , , , ,

Notícia do Público de 14 de janeiro de 2020.

Conselho Nacional de Educação propõe mudanças na abordagem que é feita nas escolas à educação ambiental.

Clara Viana

Partindo do pressuposto de que a despolitização da discussão dos problemas ambientais não é só um exercício artificial, como também uma forma de desvalorizar esta problemática enquanto “questão cívica”, o Conselho Nacional de Educação (CNE) exorta a que se admita “a inevitabilidade de uma dimensão política da educação ambiental” que é proposta nas escolas.

Numa recomendação que foi agora divulgada, aquele órgão de consulta do Parlamento e do Governo frisa que na Estratégia Nacional para a Educação Ambiental 2020, lançada pelo Governo em 2017, “a expressão ‘política’ parece apenas referir-se aos decisores e às medidas do lado do Estado, não sugerindo explicitamente a existência de uma dimensão política na capacitação cidadã no campo ambiental”. O que, segundo o CNE, vem confirmar uma tendência existente em Portugal de não reconhecimento dos “desafios democráticos e políticos da educação ambiental e para a sustentabilidade”.

Como esta educação é apontada como uma das vertentes principais da nova área curricular de Cidadania e Desenvolvimento, comum a todos os ciclos de escolaridade, o CNE recomenda que a sua “dimensão política” seja assumida, “reconhecendo as articulações entre os problemas ambientais e as lógicas de crescimento económico (…) e de exploração/desigualdade, bem como a necessidade de afrontar a ligação entre a crise ambiental e a crise demográfica traduzida num excesso populacional, a nível global.”

No mesmo sentido, o CNE propõe também que se coloque “o foco da educação ambiental na capacitação para a transformação social, através do envolvimento democrático dos cidadãos – crianças, jovens e adultos de diferentes idades – em iniciativas individuais e colectivas de resolução dos problemas que afectam a sua vida e as comunidades onde vivem.” Defende ainda o CNE que “este foco na acção permitirá contrariar o sentimento de incapacidade e falta de poder de muitos cidadãos relativamente aos problemas socioambientais”.

O Conselho Nacional de Educação lembra que, ao longo dos anos, já tomou por várias vezes posição a respeito da educação ambiental, mas considera que esta nova recomendação se justifica face aos acontecimentos dos últimos tempos, seja a proclamação da “emergência climática”, como o “questionamento da informação científica disponível” por parte “de significativos decisores políticas nesta matéria” ou ainda a “consciencialização crescente dos jovens, com uma reivindicação continuada de mudanças urgentes”.

No seu documento, o CNE chama também a atenção para o facto de o domínio da educação ambiental ter sofrido, ao longo dos anos, “oscilações e reorganizações sucessivas”. Para o CNE, só existe uma excepção a este panorama, “consubstanciada no movimento Eco-Escolas, que se mantém activo desde 1996 e que envolveu, no ano lectivo 2018/2018, 1724 escolas.”

Este movimento, que em Portugal é patrocinado pela Associação Bandeira Azul da Europa, tem como objectivo “encorajar acções e reconhecer e premiar o trabalho desenvolvido pelas escolas na melhoria do seu desempenho ambiental, gestão do espaço escolar e sensibilização da comunidade”. Refere ainda a organização que “a sua metodologia visa garantir a participação das crianças e jovens na tomada de decisões”.

As crianças e a Educação Ambiental

Maio 2, 2017 às 12:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
Etiquetas: ,

Texto do site http://uptokids.pt/ de 28 de março de 2017.

Educação Ambiental é o termo que utilizamos quando queremos transmitir às crianças as condutas adequadas na interação com o nosso Ecossistema.

Explicar a meninos e meninas pequenos comportamentos que os adultos, na maioria das vezes, não praticam no dia a dia, ainda dificulta mais a tarefa dos educadores. É certo que o nosso papel ultrapassa estes limites.

Desde um ano de idade, as crianças, vão aprendendo que existem árvores, plantas, flores, mar, animais e que todos necessitam de cuidados específicos. Aos dois anos, tudo ganha mais sentido com a observação naturalista e com a realização de experiências que vão alimentando e consolidado estes conhecimentos.

No seguimento de uma atividade realizada na nossa Creche, as crianças tiveram a oportunidade de colocar pequenos pedaços de papel e plástico dentro de um recipiente com peixes de plástico. Refletir sobre as consequências desse ato levou com que o grupo se apercebesse do impacto de tal atitude. Os peixinhos ficaram sem espaço! Eles não podem comer plástico e papel , porque podem morrer…

Sim, são muitos os golfinhos e tartarugas que ingerem sacos de plástico confundindo com alimentos e acabam por morrer.

Algumas crianças referiram que já tinham encontrado garrafas de plástico na praia. Eu encontro imenso lixo… copos, garrafas partidas, sacos, papéis e pergunto-me porque não os colocam no lixo, uma vez que existem tantos caixotes  disponíveis.

Criámos um ciclo vicioso onde transmitimos que o lixo deverá ser colocado no respetivo recipiente e diariamente, na prática, damos o exemplo contrário. Torna-se, então, importante transmitir que os adultos, às vezes, também fazem asneiras e que as crianças deverão relembra-los da atitude correta a tomar.

O planeta precisa de ajuda e só será possível com os Super Heróis e Super Heroínas do futuro!

Carla Felix

 

 

7 filmes infantis que abordam consciência e conservação ambiental

Dezembro 20, 2015 às 1:00 pm | Publicado em Vídeos | Deixe um comentário
Etiquetas: , , , , ,

texto do site http://vivagreen.com.br de 5 de agosto de 2015.

vivagreen

Acho que essa lista é essencial para crianças, mas diz muito sobre adultos. Diz muito sobre o mundo em que vivemos e nossa intensiva campanha em destruí-lo. Narra com histórias lúdicas o obvio: sem natureza, como sobreviver? E temos em doses divertidas e sensíveis a ilustração de quão contraditório e cego pode ser o ser humano, destruindo vida em busca de uma “vida melhor”.

Então antes de adentrar em qualquer assunto, como sempre, aconselho que você reserve uma tarde, faça algo gostoso para comer e sente com seu filho para ver algum destes títulos. Mais importante que apresentar lições e conteúdo de qualidade para crianças, dar o exemplo tem sido o melhor dos métodos.

Não basta apenas falar “Preservar o meio ambiente é importante, queridx, por favor, veja esse filme”, é necessário inserir o hábito da conservação e restauração do meio ambiente em nossa rotina. Como garantir um futuro melhor para nossos filhos? Mostrando na prática que a mudança é possível. Sim, podemos transformar nossas práticas em algo positivo.

Temos aqui lindas imagens, com animais, árvores, aventuras e a maior lição de todas: precisamos valorizar a vida, e não só a nossa.

E muito me espanta que num país que possuí a maior área da Floresta Amazônica, tribos intocadas e uma diversidade de fauna e flora de colocar continentes no chão, se produza tão pouco conteúdo infantil abordando tais temas. Alô indústria! Vamos falar de coisa boa, vamos falar de meio ambiente!

Então segue mais uma lista da nossa coluna semanal #conteúdodequalidade. Boa diversão

  1. O Lorax: Em Busca da Trúfula Perdida

Acho que vi esse filme no mínimo umas 100 vezes no último 1 ano. Helena é completamente doida por esse filme e houve épocas que ela via o filme ad infinitum e nós vivíamos cantando a música. Era Let It Growwwww 24 por dia – sim, é muito parecido com a do Frozen e chiclete com o mesmo potencial.

Mas para nós é o melhor filme infantil para discutir destruição, conservação e restauro do meio ambiente, e ainda tem pitadas geniais de como a indústria se beneficia e distorce nosso senso do que é correto. O filme é baseado no livro do Dr. Seuss, que foi um cartonista e desenhista americano responsável por personagens como O Gato de Cartola, Grinch e Lorax. Procurem livros dele, é fantástico!

No filme temos Ted, um menino com ótimas intenções: conseguir um beijo da garota que gosta, mas ela é uma ativista [yey!] e completamente apaixonada pela história das Trúfulas, árvores que foram extintas antes dos jovens personagens nascerem. Então acompanhamos a busca de Ted pela última Trúfula e o retorno ao passado de Thneedville, a cidade feita de plástico onde as árvores são mantidas com pilhas.

Retornamos na história do filho rejeitado que busca a aprovação da mãe. Um dia ele resolve partir em busca de um futuro melhor – leia-se: impressionar a família – e descobre uma linda floresta de Trúfulas; no primeiro momento ele fica maravilhado, mas já vai logo tirando o machado e cortando uma das lindas árvores para fazer um “lindo” e super prático tecido. Nessa chega Lorax, o Guardião da Floresta, que entra de forma triunfal para colocar nosso Umavez-ildo no lugar. Só que a ambição humana é implacável e isso fica muito evidente durante o filme, que tem músicas fantásticas, uma animação linda e um dos melhores roteiros que já vi.

O estúdio que criou O Lorax para os cinemas, Illumination Entertainment, é o mesmo do Meu Malvado Favorito, então corre e vai lá ver.

  1. Nausicaä do Vale do Vento

Esse filme é uma das obras primas de Hayao Miyazaki, diretor e roteirista japonês responsável pelo Studio Ghibli, lugar onde nascem os filmes mais lindos do mundo. Se você nunca ouviu falar em nenhum desses dois nomes, corra procurar sobre e veja todos os filmes com seus filhos.

Dias de Fogo é um evento conhecido por ter destruído o ecossistema da Terra e a civilização humana. Os que restaram do grande evento de esforçam em conseguir sobreviver, já que o clima e as condições são áridas e a população teve que recorrer a tecnologia para se manter, isolados em pequenos impérios.

Nausicaä é uma princesa de um pequeno império no Vale do Vento, que além de tentar conter as investidas de outros reinos, também estuda uma floresta chamada Mar da Corrupção, cheia de plantas, fungos e insetos gigantes, onde o ar é tóxico e tem devastado todo o planeta com seus danos. Ao contrário do restante da população, Nausicaä se sente fascinada pela floresta e acredita que ela possuí belezas, mesmo depois dos danos terem causado a morte de quase toda a sua família.

É uma história linda sobre o quão nocivo podem ser os danos causados pelos seres humanos na natureza, mas que nem tudo está perdido. E foi a primeira produção do Hayao Miyazaki, já que enquanto a Disney lançava sua Branca de Neve, os japoneses do outro lado do mundo mostravam que meninas podiam ser cientistas e voar!

  1. WALL-E

Eu choro com esse filme, eis a realidade. É a animação que vi mais vezes sem ser coagida pela minha filha.

É uma animação da Pixar [amamos eles] e foi dirigido pelo mesmo diretor de Procurando Nemo, que também aconselhamos ver.

A história se passa num futuro distante onde a Terra está destruída e soterrada em lixo. Tudo isso aconteceu por nosso cultura consumista, que engoliu, processou e vomitou até que o planeta estivesse sem recursos naturais e com tranqueiras empilhadas sobre tudo; e claro que isso aconteceu com a ajuda de uma megacorporação, a Buy-n-Large , que também foi a responsável pela retirada da população humana da Terra até ela se “restabelecer”. Nossa sociedade começou a viver em naves no espaço, sedentários, se alimentando de porcarias, até que se viram impossibilitados de caminhar. É chocante ver em uma animação nossa sociedade espelhada de forma tão honesta. Realmente chega a causar angústia, pois parece [ou será] que esse é o nosso futuro.

Nós começamos a acompanhar a rotina de WALL-E, um robô coletor de lixo que vive na Terra, sozinho, sendo fofo. Até que um dia chega a EVA, outro robô, mas nesse caso ela foi enviada para buscar vida na Terra… e calha que WALL-E tem surpresas. E assim começa a aventura, com nosso robô fofo correndo atrás da super high tech.

É minha produção preferida da Pixar, não só por colocar todas as métaforas de forma genial, mas porque eles conseguiram criar um personagem que não fala nada além do próprio nome e “EVA” e mesmo assim é expressivo e carismático. WALL-E é o aluno nerd do fim da classe que você quer abraçar – e de quebra ele ajuda a salvar a humanidade.

  1. Minúsculos [Minuscule – La vallée des fourmis perdues]

Essa linda e bem escrita produção francesa não fala diretamente sobre o impacto humano no meio ambiente, mas conta a história de uma guerra entre formigas com riqueza bélica, tática e de humor quando uma cesta de piquenique é abandonada.

Um casal saí correndo quando a mulher entra em trabalho de parto e deixa toda a comida do piquenique no local, gerando a trama dessa animação que dura poucos minutos, não tem nenhum diálogo, mas deixa nosso coração cheio de ensinamentos de trabalho em equipe, generosidade e como decisões humanas podem impactar na vida de outros seres, mesmo sendo “apenas” formigas.

Nossa Joaninha-macho que toma partido na guerra é acolhida de forma muito divertida pelo grupo e se vê engolida por forças mais potentes que seus curtos braços. É um daqueles filmes para se assistir junto com a família e além de se deliciar com uma arte realmente bem produzida, ver uma versão dos filmes com formigas muito bem feita e didática quando discutida.

  1. O Mundo dos Pequeninos

Esse filme é do diretor Hiromasa Yonebayashi, que fez uma linda adaptação do livro The Borrowers, da escritora Mary Norton, que publicou a história dessas pequenas pessoas em 1952.

O filme conta a história de Arrietty e sua família, pequenos seres que parecem pessoas normais, mas com 10cm de altura, e que vivem no assoalho de uma casa em Tóquio.  Com a chegada de Sho, um garoto doente, uma amizade um tanto inusitada nasce entre eles. Durante toda a história a sensação é que os Barrows são seres da natureza, talvez uma releitura das “fadas”, mas que se viram forçados a habitar pequenos lugares a medida que a civilização domesticava animais e se espalhavam em locais intocados. Mas infelizmente eles não estão seguros nem dentro da própria casa, já que quando um dos adultos descobrem que a casa pode estar sendo habitado pelos “pequenos intrusos” começa uma guerra em busca de extinguir Arrietty e sua família.

É um filme muito lindo, com uma histórica tocante e com uma narrativa que foge da fórmula americana. Deixa ainda mais a sensação de que os intrusos são os seres humanos, já que forçam todos os seres a se habituarem com seus gostos e sonhos, e nunca o contrário, aceitando a ordem natural da natureza.

  1. Era uma Vez na Floresta

Esse filme foi a minha infância, mas apesar de sempre ver Ferngully em vários lugares como filme que discute conservação do meio ambiente, esta obra incrível dirigida por Charles Grosvenor nunca está em lado algum.

Abgail, Edgar e Russel vivem felizes numa floresta, tal como um rato, uma toupeira e um ouriço devem viver. Eles são amigos e seguem sua rotina como sempre, até que um dia um homem chega na floresta espalhando gases tóxicos e adoece Michelle, amigas deles. Então começa a busca do três amigos, junto com o Tio Cornelius, de uma forma de salvar Michelle e a floresta.

É um daqueles filmes antigos, de 93, que contam fábulas de uma forma simples e divertida. Até hoje não entendo porque se fala tão pouco nesse filme, mas recomendo para todo mundo.

  1. Princesa Mononoke

Mais um do Hayao Miyazaki! E esse é meu filme preferido dele, porque temos um japão onde os seres humanos convivem com deuses da natureza e suas forças que trazem destruição para florescer a vida.

Somos apresentados ao Príncipe Ashitaka, que após matar o terrível deus-Javali se vê amaldiçoado pelo mesmo. Angustiado, ele foge da mesma aldeia que lutou tanto para defender e nesse longo caminho acaba por conhecer San, a Princesa Mononoke.

Numa aldeia está sendo travada uma luta e do lado dos deuses-animais está San, que foi adotada e criada por uma tribo de deuses-lobos. Seu ódio pelos seres humanos que estão destruindo a natureza é enorme e ela com o tempo foi se esquecendo do seu lado humano, até o seu encontro com Ashitaka.

E nisso a história se desenvolve, entre uma guerra entre a civilização que quer se estabelecer e a natureza, e seus protetores, que lutam incansavelmente contra a destruição.

Colocamos aqui os filmes que acreditamos que não são abordados com frequência, mas recomendamos também: Irmão Urso, Vida de Inseto, Reino Escondido, Tainá – Uma Aventura da Amazônia, Mogli – O Menino Lobo, Procurando Nemo, Rio [1 e 2] e A Fuga das Galinhas.

Via Não pule da janela – naopuledajanela.com.br

 

 

10 películas para trabajar la ecología en clase

Dezembro 13, 2015 às 1:00 pm | Publicado em Recursos educativos, Vídeos | Deixe um comentário
Etiquetas: , , , , , ,

texto do site http://blog.tiching.com de 25 de novembro de 2015.

blog

Tu también crees que el cine es una genial herramienta para trabajar valores en el aula? Una buena película o fragmento de ella puede ser una interesante manera de analizar un determinado tema, de conocer una realidad que queda algo alejada de nuestra rutina diaria, de ponernos en el lugar de personas diferentes a nosotros. Y, hoy, ¡hablamos de ecología!

No te pierdas las diez propuestas que te traemos para incitar a la reflexión en el aula sobre la importancia del respeto y la conservación del medioambiente, ordenadas según su edad recomendada. ¡Toma nota!

  1. Lorax: ¿Cómo hablar de medio ambiente con los más pequeños? Esta película de animación es una genial propuesta para comenzar, la adaptación al cine de un libro del Dr. Seuss en el que su entrañable personaje El Lorax tiene como misión proteger a los árboles de todas las acciones irresponsables.
  2. Wall-E: Toda una obra maestra de la historia del séptimo arte, tan perfecta que puede ser disfrutada de igual manera por niños y adultos. Un guión lleno de ternura y humor, pero que plantea ciertas preguntas al espectador sobre la sostenibilidad de la especie humana en el planeta Tierra.
  3. La princesa Mononoke: Encabezados por Mononoke, una princesa guerrera ambientada en el Japón medieval, la historia se centra en la lucha entre los guardianes sobrenaturales de un bosque y los humanos que necesitan con codicia sus recursos.
  4. Avatar: Esta innovadora película nos lleva a un mundo espectacular, más allá de la imaginación, lleno de épica y de aventura, con un claro mensaje entre líneas sobre la importancia de conservar y proteger nuestro entorno. ¡No te la pierdas!
  5. Baraka: Un documental rodado en 24 países diferentes, cuyo objetivo es captar las glorias y calamidades que la naturaleza y el hombre han traído al planeta. ¿Quieres conocer la impresionante historia de la tumultuosa interacción entre la Tierra y el ser humano?
  6. Erin Brockovich: Narra la historia real de Erin Brockovich, una mujer que a principios de los noventa puso de manifiesto las estrategias de ocultación de riesgos ambientales llevadas a cabo por una de las compañías energéticas más importantes de EE UU. Una película para todos los públicos.
  7. Planeta libre: Una gran desconocida, pero que puede plantear un interesante debate sobre si nuestra relación con el planeta (y con nosotros mismos) es la correcta o no, y haciendo que surjan muchas preguntas que inducen a la reflexión. No recomendada para menores de 7 años.
  8. Gorilas en la niebla: Dan Fossey es una naturalista estadounidense que dedicó su vida a defender los gorilas de los cazadores que los masacraban, y esta película es una genial manera de conocer su historia. Para mayores de de 13 años.
  9. Comprar, tirar, comprar: ¿Quieres conocer el origen de los actuales hábitos de consumo en los países enriquecidos y los residuos que generan y sus consecuencias en el planeta? Un documental imprescindible para conocer el concepto de “obsolescencia programada”, una denuncia al control de las grandes empresas sobre la durabilidad de los productos que venden.
  10. La historia de las cosas (Story of stuff): Se trata de una breve propuesta (un documental de 20 minutos) en el que se explica de manera sencilla y didáctica el impacto del sistema de producción de bienes de consumo, uno de los principales causantes de la crisis ecológica mundial.

Y tú, ¿qué películas utilizas en tus clases para hablar de ecología con tus estudiantes?

¡Compártelas con otros docentes del mundo en Tiching!

 

Crianças que não brincam na natureza, não se preocupam em protegê-la, diz artigo

Dezembro 2, 2015 às 6:00 am | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentário
Etiquetas: , , , , , ,

Texto do site http://ciclovivo.com.br  de 17 de novembro de 2015.

istock by Getty Images

Os ativistas ambientais costumam ser pessoas que passaram a infância imersos na natureza.

Se um futuro melhor depende das gerações que ainda estão por vir, então algumas coisas precisam mudar. Em artigo escrito por George Monbiot no jornal britânico The Guardian, o autor coloca em cheque as consequências da falta de contato das crianças atuais com a natureza.

A cada ano que passa, as crianças estão mais presas dentro de suas casas. Segundo Monbiot, no Reino Unido, apenas uma em cada dez crianças têm o hábito de praticar atividades ao ar livre em ambiente natural. Em contrapartida, os adolescentes que têm entre 11 e 15 anos gastam metade do dia em frente a uma tela, seja ela de computador, televisão ou smartphone. A situação é semelhante em diversas partes do mundo.

O autor cita várias hipóteses para essa mudança. Enquanto nas décadas passadas as crianças tinham mais autonomia para brincar na rua e até mesmo se deslocarem sozinhas, hoje os pais têm que lidar com o medo da violência, do trânsito e de pessoas estranhas. Assim, ficar dentro de casa é a opção mais prática, mas não a melhor delas.

Monbiot coloca esse novo hábito “doméstico” como algo perigoso, principalmente para a saúde. A inatividade dos jovens resulta em doenças como diabetes, obesidade, raquitismo e declínio das habilidades cardio-respiratórias. Muitos desses problemas seriam evitados se as brincadeiras em meio à natureza fossem mantidas, como é possível concluir em um estudo conduzido pela Universidade de Illinois, nos EUA. A pesquisa sugere que brincar na grama, entre árvores, ajuda até mesmo a reduzir os sintomas do déficit de atenção e dos problemas de hiperatividade.

Além da saúde, a falta de contato das novas gerações com a natureza pode se transformar em um problema muito maior. Como ter cuidado ou se preocupar com algo que você não conhece e não tem intimidade? Esta é a questão levantada pelo britânico. Para ele, os ativistas ambientais costumam ser pessoas que passaram a infância imersos na natureza. “Sem um sentimento pelo mundo natural e sua função, sem uma intensidade de envolvimento nas experiências da infância, as pessoas não vão dedicar suas vidas à proteção”, conclui o artigo.

Clique aqui para ler o artigo.

Redação CicloVivo

 

 

1ª Mostra Infantil de Humor Gráfico sobre Educação Ambiental

Maio 17, 2014 às 4:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
Etiquetas: , , , ,

humor

mais informações aqui

 

Concurso Escolar “Ovos Amarelos”

Fevereiro 22, 2014 às 1:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
Etiquetas: , , , , ,

ovos

“Ovos Amarelos”
…..é um concurso destinado às crianças que frequentam o Jardim de Infância / Pré-Escola (entre os 3 e 6 anos), de estabelecimentos de ensino públicos e privados

☁ Pretendendo não só encaminhar as nossas crianças para uma conduta ambientalmente responsável, mas também estimulando-as a serem agentes ativos na preservação e implementação de práticas de boas ações ambientais, as crianças devem elaborar uma escultura (com a ajuda de educadores e auxiliares) fazendo a reutilização de materiais: embalagens usadas
☁ Os trabalhos participantes (Esculturas) devem fazer alusão ao tema: Páscoa
☁ Estará em avaliação a criatividade e originalidade dos trabalhos
☁ Os trabalhos devem ser entregues acompanhados de 50Kg de ECAL – Embalagens de Cartão para Alimentos Líquidos (p. ex. embalagens de leite, sumo, natas, etc.)
Os trabalhos devem ser entregues até ao dia 28 de março de 2014.
☁ A avaliação dos trabalhos será feita por um júri constituído por elementos da VALNOR, da Tetra Pak e da AFCAL (Associação dos Fabricantes de Embalagens de Cartão para Alimentos Líquidos)
☁ O prémio do trabalho vencedor será entregue ao estabelecimento de ensino (Jardim de Infância / Pré-Escola)
☁ Existirá apenas um Trabalho/Escultura vencedor, de acordo com avaliação efetuada pelo Júri do concurso, no que diz respeito à diversidade de materiais utilizados, à criatividade e originalidade:
Prémio: “Escola mais Amiga do Ambiente”

mais informações aqui

23ª Competição Internacional de Desenho para Crianças sobre Ambiente

Janeiro 5, 2014 às 1:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentário
Etiquetas: , , , , , ,

1459245_546998338716189_2064432263_n

Texto da  UNRIC Portugal

Relembramos que o Programa das Nações Unidas para o Ambiente (PNUA) convida todas as crianças, entre os 6 e os 14 anos, a submeter um trabalho de arte sobre “Desperdício Alimentar” no âmbito da 23ª Competição Internacional de Desenho para Crianças sobre Ambiente. O prazo de submissão estende-se até 15 de Março de 2014 e os participantes de Portugal deverão submeter o seu desenho junto do Escritório Regional do PNUA para a Europa, em Genebra.

Saiba mais detalhes: http://goo.gl/b9irOU – e veja os desenhos da edição anterior em http://goo.gl/N0Olsb.

mais informações:

http://www.unep.org/roap/Portals/96/23rd_ICPC_Eng.pdf

Página seguinte »


Entries e comentários feeds.