XXX Encontro da APPIA “Crescer com história(s) : os determinantes sociais da saúde-mental infanto-juvenil” 15-18 maio Guimarães
Abril 16, 2019 às 12:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentárioEtiquetas: Adição, Associação Portuguesa de Psiquiatria da Infância e Adolescência - APPIA, Autismo, Encontro, Identidade de Género, Internet, Pedopsiquiatria, Saúde Mental adolescentes, Saúde Mental Infantil
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Reino Unido. Escola obrigou criança autista a usar colete refletor no recreio para estar sinalizada
Abril 10, 2019 às 12:00 pm | Publicado em Vídeos | Deixe um comentárioEtiquetas: Alunos com Autismo, Autismo, Charlie Logan, Crianças com Autismo, Discriminação, Inglaterra, Vídeos
Notícia e imagem do Observador de 9 de abril de 2019.
Charlie, de seis anos, teve de usar um colete refletor para ser distinguido no recreio por ter autismo. Mãe da criança fala em gesto “repugnante”. Escola garante que pais são informados de tudo.
Joanne Logan é mãe de cinco crianças, uma delas com autismo. Esta semana, a britânica chamou à atenção quando escreveu nas redes sociais uma publicação a denunciar o facto de a escola do seu filho Charlie, de seis anos, o obrigar a vestir um colete refletor para ser identificado no recreio. “Isto nunca deveria ter acontecido”, referiu a mãe numa publicação no Facebook.
Por considerar que se tratou de um gesto discriminatório, “repugnante” e que o sistema nas escolas deve mudar, Joanne decidiu tomar medidas legais contra a Escola Primária de Cherry Lane, em Londres, apontando que em nenhum momento foi informada sobre a decisão de vestir o filho com um colete refletor. Pelo contrário, a escola argumenta que todas as ações são realizadas sob a supervisão dos pais, com quem dizem trabalhar sempre em conjunto.
“Eu sabia que durante a pausa de almoço ele nem sempre tinha autorização para estar no recreio porque já foi acusado de magoar outras crianças. Eu sei que há um problema no qual a escola tem de trabalhar comigo, mas parece que eles acham que a melhor forma de lidar com isto é forçá-lo a utilizar um colete para que os professores saibam que é autista”, referiu Joanne Logan, citada pelo The Mirror.
Num vídeo que a britânica publicou no Facebook, Charlie surge a contar a sua história e a explicar o que costuma acontecer na escola. “Senti que era mau e errado e eu não queria utilizar [o colete], porque me estava a deixar de parte e mais ninguém o usava“, referiu a criança.
“Depois deste episódio aparecer nos jornais, decidi levar o caso ao meu advogado. Temos estado a lutar há muito tempo”, explicou a mãe de Charlie, acrescentando que que lançou uma campanha crowdfunding para conseguir financiar toda a ajuda legal necessária, mas também para ganhar o caso em nome de todas as famílias com crianças autistas.
“Apenas quero garantir que mais nenhuma criança autista precisa de ser colocada nesta situação”, referiu Joanne, que diz ainda conhecer vários casos semelhantes ao de Charlie. “Isto pode afetar a criança quando ela for mais velha. Eles percebem que são diferentes”, explicou.
Seminário Nacional Autismo-Formação para a inclusão – 12 outubro em Lisboa
Setembro 29, 2018 às 1:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentárioEtiquetas: Autismo, Crianças com Autismo, FPDA - Federação Portuguesa de Autismo, Seminário
mais informações:
http://www.fpda.pt/seminario-ipa-autismo-formacao-para-inclusao
XIII Congresso Neurociência e Educação Especial, “Pensar ontem e atuar hoje para o sucesso de amanhã“ 25/26 maio em Viseu
Maio 20, 2018 às 6:59 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentárioEtiquetas: Autismo, Cérebro, Congresso, Educação Especial, Neurociência, Psicosoma, Síndrome de Asperger, Trissomia 21
mais informações no link:
https://viicongressoneurocienciaseducacaoespecial.wordpress.com/
Descoberta relação entre a idade em que os homens são pais e risco de autismo dos filhos
Maio 12, 2017 às 8:00 pm | Publicado em Estudos sobre a Criança | Deixe um comentárioEtiquetas: Artigo, Autismo, Child and Adolescent Psychiatry, Claire M.A. Haworth, Estudo, Homem, Magdalena Janecka, Paternidade
Notícia da http://visao.sapo.pt/ de 3 de maio de 2017.
Nem muito cedo, nem muito tarde. Um novo estudo sugere que as capacidades sociais são um domínio afetado apenas pela idade paterna e aponta as idades de risco
Quando ter filhos, qual a idade ideal, porquê antes ou porque não depois de determinado momento na vida, na carreira… São questões frequentemente associadas às mulheres, sobretudo quando ultrapassam os 35 anos sem terem sido mães. Mas um novo estudo veio realçar que também para o sexo masculino existem timings mais favoráveis que outros para terem filhos.
Uma nova pesquisa, conduzida pelo Seaver Autism Center for Research and Treatment da Icahn School of Medicine de Mount Sinai (EUA), revelou que filhos de pais com idade inferior a 25 ou superior a 51 anos têm maior probabilidde de desenvolver autismo e outras perturbações sociais.
Para descobrir se as capacidades sociais das crianças são influenciadas pela idade do pai, os investigadores analisaram 15 mil gémeos com idades entre os quatro e os 16 anos. A equipa procurou identificar diferenças nos padrões de desenvolvimento, comportamento, incluindo problemas entre pares e questões de hiperatividade e emotividade.
Os investigadores também analisaram, individualmente, se os efeitos da idade paterna tinham maior relação com fatores genéticos ou ambientais. Após realizarem análises genéticas, observaram que o desenvolvimento de competências sociais era principalmente influenciado por fatores genéticos, que eram cada vez mais acentuados à medida que a idade do pai aumentava.
“O nosso estudo revela que as crianças nascidas de pais muitos jovens ou mais velhos podem confrontar-se com situações sociais mais desafiadoras, mesmo que não obedeçam aos critérios de diagnóstico do autismo”, explica Magdalena Janecka, do departamento de Psiquiatria da Icahn School of Medicine at Monte Sinai, ao Eurek Alert.
Não foi encontrada nenhuma ligação entre a idade da mãe e o desenvolvimento dos filhos: “O nosso estudo sugere que as capacidades sociais são um domínio chave afetado pela idade paterna.”
Janecka acredita que as diferenças de desenvolvimento apontadas pelo estudo são causadas por alterações na maturação do cérebro. “Identificar as estruturas neurais que são afetadas pela idade paterna e ver como o desenvolvimento dos filhos difere dos padrões comuns, permite que entendamos melhor os mecanismos por trás desses efeitos da idade, como, provavelmente, casos de autismo e esquizofrenia”, acrescentou.
Falta de proteína e autismo
Janeiro 2, 2017 às 12:00 pm | Publicado em Estudos sobre a Criança | Deixe um comentárioEtiquetas: Artigo, Autismo, Cérebro, Crianças com Autismo, Estudo, Manuel Irimia, Mathieu Quesnel-Vallières, Molecular Cell, nSR100, Proteínas, Zahra Dargaei
Notícia da http://www.paisefilhos.pt/de 23 de dezembro de 2016.
O estudo citado na notícia é o seguinte:
Apesar de ter origens genéticas, para a maioria dos indivíduos diagnosticados com distúrbio do espectro autista ainda não se conhecem as causas da doença. Um estudo agora publicado na revista “Molecular Cell” sugere que cerca de um terço dos casos de autismo podem ser explicados pela escassez de uma proteína no cérebro. Os investigadores da Universidade de Toronto, no Canadá, descobriram que a proteína nSR100, ou SRRM4, poderá ser a chave para a compreensão de muitos destes casos.
Em estudos anteriores, os investigadores já tinham apurado que os indivíduos com autismo tinham níveis baixos da nSR100, uma proteína que desempenha um papel chave no desenvolvimento cerebral. Agora, verificaram que após terem diminuído os níveis desta proteína em ratinhos, estes apresentavam sintomas similares ao autismo. Os cientistas acreditam que a nSR100 desempenha um papel importante na canalização de vários erros moleculares que podem conduzir ao desenvolvimento do autismo. A proteína está envolvida na regulação de um processo, conhecido por splicing alternativo, que produz uma notável diversidade de proteínas a partir de um único gene.
Para chegarem a estas conclusões, os investigadores desenvolveram ratinhos que não expressavam a proteína nSR100. A diminuição dos níveis da SR100 apenas para metade foi suficiente para desencadear comportamentos característicos do autismo. Os animais passaram a evitar a interação social e tornaram-se mais sensíveis ao ruído. Verificou-se também que estes animais partilhavam muitas outras características do autismo presentes em pacientes humanos, tais como alterações no splicing alternativo e ativação do cérebro.
O estudo apurou também que os níveis de nSR100 estavam associados à atividade neuronal. Manuel Irimia, um dos autores do estudo, refere que quando há um aumento da atividade neuronal, como ocorre em muitas formas de autismo, o programa de splicing alternativo controlado pela nSR100 fica afetado o que poderá dar origem ao comportamento autista.
Os investigadores referem que, se no futuro for possível aumentar os níveis desta proteína nos pacientes com autismo, os défices comportamentais poderão ser melhorados.
Autismo: o João é escritor, mas deseja ser médico
Novembro 1, 2016 às 2:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentárioEtiquetas: Autismo, Exposição Fotográfica, Fotografia, Sara Correia
Texto do http://p3.publico.pt/ de 21 de outubro de 2016.
O João é autista. Nunca falou, em 19 anos de vida, mas escreve. E bem, segundo a Porto Editora, que editou o seu livro “O Menino de Deus”, que valeu um prefácio de Valter Hugo Mãe. “O João não fala. O João não anda na escola. O João não lê. O João não vê televisão e nunca usou um computador, tablet ou telefone. Mas desde pequeno que começou a escrever em português e noutras línguas. Escreve sobre tudo o que acontece na actualidade, fazendo dissertações sobre o futuro da humanidade, educação, política, relações afectivas e espiritualidade. Ele escreve como se tivesse acesso à informação de uma forma que desconhecemos.” É assim que a autora do projecto “Dá-me a Minha Voz”, Sara Correia, descreve o João, cujo autismo foi diagnosticado quando tinha apenas dois anos. Actualmente, o sonho de João é libertar-se das suas limitações físicas e tornar-se médico holístico. O autismo é um disturbio neurológico que afecta um número crescente de pessoas em todo o mundo. “Compreender o autismo é um desafio que nos obriga a evoluir como seres humanos. Acredito que estas crianças têm dentro delas uma inteligência universal, demasiado grande para caber neste mundo, mas que se impõe para que se renove a esperança num futuro melhor. É preciso entender que a transformação que os autistas estão a provocar nos outros leva a uma evolução que precisa de acontecer nas pessoas, no mundo. O João e todos os outros autistas com quem tenho tido o privilégio de me cruzar, ensinaram-me isto.” A exposição do projecto de Sara Correia inaugurou a 19 de Outubro, no Maus Hábitos – Espaço de Intervenção Cultural, no Porto.
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