Cerca de 14% das crianças até aos 9 anos são expostas ao fumo do tabaco em casa
Agosto 26, 2019 às 6:00 am | Publicado em Estudos sobre a Criança | Deixe um comentárioEtiquetas: Acta Médica Portuguesa, Artigo, Automóveis, casa, Crianças, Crianças expostas ao fumo do tabaco, Estudo, Estudo transversal, Henedina Antunes, José Precioso, Poluição, Prevalência, Saúde Infantil, Tabaco, Vânia Rocha
Notícia da TVI24 de 1 de agosto de 2019.
Um novo estudo revela que as crianças cujos pais são fumadores e com menor nível de escolaridade estão mais expostas ao fumo ambiental do tabaco em casa.
Cerca de 14% das crianças portuguesas até aos 9 anos são expostas diariamente ou ocasionalmente ao fumo do tabaco em casa, percentagem que sobe para os 32,6% nos alunos do quarto ano de escolaridade.
O estudo sobre a “Prevalência de crianças portuguesas expostas ao fumo ambiental do tabaco em casa e no carro” revela que as crianças cujos pais são fumadores e com menor nível de escolaridade estão mais expostas ao fumo ambiental do tabaco em casa.
A investigação, que decorreu entre janeiro e setembro de 2016, é um estudo transversal descritivo que envolveu uma amostra representativa de 2.396 crianças portuguesas dos zero aos 9 anos, estratificada por idade e por região administrativa NUTS II.
Publicado na revista científica da Ordem dos Médicos “Ata Médica”, o estudo revela que 5,4% das crianças estão duplamente expostas ao fumo ambiental do tabaco em casa e no carro.
Segundo a investigação, 5,8% das crianças estão expostas ao fumo em casa diariamente e 8,5% ocasionalmente.
O estudo verificou que 6,1% das mães e 11,2% dos pais fumam no domicílio. Constatou também que 4,5% das mães e 8,3% dos pais fumam no carro.
A exposição das crianças ao fumo ambiental do tabaco tem diminuído em Portugal. Ainda assim, o consumo de tabaco dos pais e um baixo nível de escolaridade são fatores de risco para a exposição das crianças em casa”, sublinha.
De acordo com o estudo, a exposição ao fumo é maior nas crianças cujos pais têm um menor nível de escolaridade (19,6%) do que naquelas em que os pais têm mais estudos (6,2%).
Essas diferenças foram estatisticamente significativas na amostra total e na maioria das regiões avaliadas (Norte, Centro, Área Metropolitana de Lisboa, Algarve, Região autónoma dos Açores).
O estudo citado na notícia é o seguinte:
Prevalência de Crianças Portuguesas Expostas ao Fumo Ambiental do Tabaco em Casa e no Carro
Videojogos colocam um terço das crianças em risco de dependência
Abril 15, 2019 às 6:00 am | Publicado em Divulgação | Deixe um comentárioEtiquetas: Acta Médica Portuguesa, Adição, Artigo, Crianças, Dependência, Estudo, Hugo Faria, Mariana Nogueira, Videojogos
Notícia da Rádio Renascença de 2 de abril de 2019.
Pensar nos jogos quando não se está a jogar, jogar mais quando se está triste ou zangado, ficar chateado ou inquieto quando não se pode jogar são comportamentos a que os pais devem estar atentos.
Um terço das crianças corre risco de dependência dos videojogos. A conclusão é de um estudo feito pela Cuf Descobertas, publicado no mês de março na revista “Acta Médica Portuguesa” e citado na edição desta terça-feira do jornal “i”.
O estudo tem uma amostra reduzida, 152 alunos do sexto ano de duas escolas do concelho de Cascais, mas permite ter uma primeira noção do problema em Portugal, lê-se no jornal.
A iniciativa para a realização partiu do grupo de pediatras do centro da Criança e do Adolescente do Hospital Cuf Descobertas, depois de constatarem que os videojogos são um fator cada vez mais frequente de conflito na família.
Hugo Faria, pediatra e um dos responsáveis pelo estudo, refere que é muito frequente ouvir “queixas de pais que não conseguem que os filhos joguem menos, que dizem que há discussões quando dão instruções para interromperem a PlayStation”.
De acordo com o pediatra, após análise dos resultados, um dos aspetos mais relevantes é o risco de dependência, se as crianças mantiverem o mesmo padrão de jogo. Pensar nos jogos quando não se está a jogar, jogar mais quando se está triste ou zangado, ficar chateado ou inquieto quando não se pode jogar e a tendência para jogar quando ninguém está a ver são comportamentos a que os pais devem estar atentos.
Segundo o estudo, a maioria das crianças recebe o primeiro aparelho eletrónico entre os seis e os 10 anos. A maioria das crianças indicou passar menos de duas horas por dia a jogar, mas 19,2% reportaram uma utilização diária entre duas a três horas e 9,9% jogavam mais de quatro horas por dia durante a semana.
Ainda de acordo com este documento, ao fim-de-semana 17,1% das crianças jogam duas a três horas diárias e 24,3% mais de quatro horas por dia.
A “Acta Médica Portuguesa” é a revista científica da Ordem dos Médicos.
Artigo citado na notícia é o seguinte:
Dependência de vídeojogos : um problema pediátrico emergente?
Obesidade abdominal nas crianças deve ser medida nas consultas de rotina
Junho 27, 2018 às 12:00 pm | Publicado em Estudos sobre a Criança | Deixe um comentárioEtiquetas: Acta Médica Portuguesa, Aristides Machado-Rodrigues, Artigo, Índice Massa Corporal (IMC), Consulta, Crianças, Cristina Padez, Daniela Rodrigues, Estudo, Obesidade abdominal, Obesidade infantil, Portugal, Prevalência Obesidade Infantil, Saúde Infantil
Notícia e imagem do site Dnoticias de 9 de junho de 2018.
A medição da obesidade abdominal nas crianças devia ser incluída nas consultas médicas de rotina, recomenda um estudo publicado na Acta Médica Portuguesa.
“A prevalência da obesidade, incluindo abdominal, é elevada nas crianças portuguesas”, refere o estudo, embora reconheça que parece ter havido uma estabilização nos últimos anos.
O estudo, que avaliou 793 crianças dos 6 aos 10 anos da zona centro de Portugal, verificou que 8,2% das que tinham peso normal registavam obesidade abdominal. Entre as crianças com excesso de peso, quase 60% apresentava obesidade abdominal.
Dado que várias crianças não obesas apresentam valores elevados de obesidade abdominal, os autores do estudo indicam que a medição da relação cintura/altura deve ser incluída em consultas médicas de rotina, “de modo a permitir uma melhor avaliação do estado da saúde da criança”.
Isto porque a obesidade abdominal surge associada a fatores de risco de doenças cardiovasculares e metabólicas e apenas pode ser detetada caso se faça a medição do perímetro abdominal, que não é comum nem rotina nas consultas com crianças.
O artigo da Acta Médica, revista científica da Ordem dos Médicos, aponta para uma prevalência de excesso de peso, incluindo obesidade, de 21,9% das crianças avaliadas.
“A obesidade abdominal em crianças tem aumentado a ritmo alarmante, mas esse indicador não é avaliado em consultas médicas de rotina”, indica o estudo, publicado na Acta Médica de março.
Dados do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) indicam que a prevalência de excesso de peso e de obesidade infantil diminuíram entre 2008 e 2016. Ainda assim, os dados nacionais apontam para cerca de 30% de crianças com peso a mais.
O estudo citado na notícia é o seguinte:
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