Sessões escolares na Festa do Cinema Francês de 9 de outubro a 9 de novembro
Outubro 8, 2018 às 8:00 pm | Publicado em Divulgação | Deixe um comentárioEtiquetas: Cinema Infantil, Cinema para Crianças, Festa do Cinema Françês
mais informações no link:
https://festadocinemafrances.com/19a/sessoes-escolares-2/
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Como as gigantes de tecnologia lidam com os dados de crianças
Outubro 8, 2018 às 12:00 pm | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentárioEtiquetas: Brasil, Crianças, Dados Pessoais, Direito à Privacidade, Menores, Privacidade, Protecção de Dados
Notícia e imagem do site Olhar Digital de 15 de setembro de 2018.
Treze! Para os mais supersticiosos, sinônimo de azar. Para outros, sorte. Não é sequer um número cabalístico. Treze é a idade mínima para que uma pessoa possa criar uma conta em uma rede social ou usar um serviço digital online em quase todo o mundo. Desde 1998, é o que define a Lei de Proteção à Privacidade Online para Crianças dos Estados Unidos. Segundo a regulamentação, esta é a idade mínima para que uma empresa possa, legalmente, coletar dados de um indivíduo.
No Brasil também. O Estatuto da Criança e do Adolescente define que, até os 12 anos, uma criança é considerada totalmente incapaz. Ou seja, qualquer um dos seus atos ainda é de total responsabilidade dos pais.
Ou seja, quem definiu essa idade não foi o Google ou Facebook, mas uma autoridade federal. Ainda assim, é impossível afirmar que toda criança, a partir dos 13 anos, terá maturidade suficiente para entrar de cabeça no mundo virtual. É verdade, a gente sabe que a maioria delas começa muito mais cedo, mas será que vale a pena? Cada criança evolui de forma diferente e, nesse sentido, o amadurecimento pode ser algo bastante subjetivo e impossível de ser generalizado.
A partir de denúncias e até com uma mãozinha da Inteligência Artificial, o Facebook bane e remove contas de menores de 13 anos. A idade mínima, seguindo a lei norte-americana, é uma política global da empresa salvo raras exceções, como na Espanha, por exemplo, onde o país exige que a criança tenha 14 anos para possuir conta em um serviço digital. Além disso, como uma proteção extra para adolescentes na plataforma, a rede de Mark Zuckerberg limita as categorias de publicidade para os mais jovens e, nas opções de audiência padrão para as publicações, a opção de fazer um post “Público” não existe. Por fim, o reconhecimento facial das fotos e marcações também é desligado para menores de 18 anos.
Recentemente, o Google foi alvo de investigações do Ministério Público Federal por conta de como trata os dados de crianças usuárias do YouTube. Enquanto há uma infinidade de conteúdo para os pequenos e até produzido por muitos menores na plataforma, os os termos de uso do YouTube dizem que o usuário deve ser maior de 18 anos, ser emancipado ou ter autorização de adultos responsáveis. Mas as autoridades alegam que não há qualquer processo de verificação; ou seja, certamente tem criança usando o serviço e tendo suas informações coletadas sem o devido consentimento legal. Engraçado é que nos Estados Unidos o YouTube enfrenta uma investigação bastante parecida.
As leis de proteção às crianças faz seu papel, mas sozinhas não são capazes de resolver o problema. As empresas digitais dizem que não saem da linha. Mas o mais importante mesmo é educar: pais e filhos.
No Brasil, o cidadão precisa completar 18 anos para ter licença para dirigir. Nos Estados Unidos, 16. Maturidade é uma coisa bastante difícil de se definir. Ainda que não seja hora de proibir ou afastar de forma exagerada os pequenos da vida virtual, o principal recado é geral: quem ama cuida!
Vídeo da notícia no link:
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Ensinar as crianças a gerir o seu dinheiro? Quanto mais cedo melhor
Outubro 8, 2018 às 6:00 am | Publicado em A criança na comunicação social | Deixe um comentárioEtiquetas: As Crianças e a Gestão do Dinheiro, Crianças, educação Financeira, Educação parental, Literacia Financeira
Notícia do Lifestylesapo
Nesta época de regresso às aulas não é fácil gerir um orçamento familiar. Muitas são as despesas com bens essenciais – material escolar, livros e roupa – para que o ano letivo seja produtivo.
É habitual um pai ou mãe ouvir os mais novos da família a interpelarem “compras-me isto?”. Só que, muitas das vezes, esse pedido implica o dispêndio de quantias que se situam muito acima do que é possível suportar no orçamento familiar. Como contrapor com o seu filho e explicar que tal despesa não cabe no orçamento? Será que ele tem noção do que isso poderá implicar no dia a dia financeiro da família?
Pois bem. Esta é uma situação, entre muitas, de conflitos que surgem em contexto familiar quando se discute acerca do dinheiro. É que falar sobre este tema nunca é fácil, principalmente, com crianças e jovens.
Por isso, é boa ideia começar logo cedo a implementar algumas ideias no que toca às finanças lá de casa. Lembre-se que a gestão financeira não é uma competência inata, por isso deve ser ensinada e treinada, tal como atar os atacadores ou ver as horas.
De acordo com um estudo desenvolvido pela Universidade do Wisconsin, as crianças a partir dos três anos já compreendem conceitos tais como o valor e a troca. Também a Universidade de Cambridge indica que a partir dos sete anos, deve começar-se a adquirir os hábitos e comportamentos financeiros que perdurarão ao longo de toda a vida.
Proporcionar uma educação financeira aos filhos é não só produtivo, por evitar alguns dos conflitos financeiros lá de casa, como também ensina-os a serem consumidores mais conscienciosos no futuro.
Assim, ficam aqui algumas dicas de como conduzir os seus filhos de forma eficaz nessa “viagem” ao mundo financeiro:
- Remeter a criança para a escolha: “Qual preferes, a caixa dos carrinhos coloridos ou o camião dos Bombeiros?”. Proporciona-lhe a oportunidade de autonomia da escolha, com base no conceito do valor das coisas;
- Atribua uma semanada ou mesada (consoante a idade) para estimular uma gestão financeira dos seus recursos;
- Não pague pelas tarefas de casa para que ele perceba que todos devem fazer a sua parte. Mas pode atribuir um valor a alguma tarefa que tenha mais impacto, de modo a que ele consiga um rendimento extra e a fim de valorizar o seu esforço;
- Ensine-o a trabalhar com cartões. Atribuía-lhe um de débito. Mas, atenção, tem que monitorizar os seus gastos. Envolva-o sempre em todo o processo para que saiba os prós e contras;
- Comparar preços. Explique-lhe que o mesmo produto pode ter diversos preços e que, por isso, antes de comprar deve consultar várias lojas. Use a Internet, como exemplo, para comparar preços de diversos produtos e serviços;
- Não decida por ele: isto vai ensiná-lo a lidar com um orçamento. Mesmo que cometa algum excesso aprenderá que numa próxima ocasião não o poderá fazer com o risco de ter que lidar com a frustração;
- Ajude-o mas não empreste ou adiante dinheiro. Caso contrário, ele vão ficar com a ideia que os empréstimos não implicam nada em troca. É importante definir bem as regras. Em caso de necessidade é preferível ajudar no sentido de ensinar estratégias de poupança ou de aquisição de rendimentos alternativos;
- Tenha atenção ao que diz em relação ao dinheiro. Não passe ao seu filho a noção de que a importância da pessoa varia consoante a quantidade de dinheiro que tem;
- Seja um exemplo. Não gaste demasiado ou inconscientemente, pois o seu filho aprende observando.
Se as épocas de crise são oportunidades para mudar comportamentos, também devem servir para introduzir melhorias na nossa qualidade de vida. Então, porque não incluir os mais novos nessas mudanças? Para que, mais tarde, eles próprios sejam consumidores mais conscienciosos e tomem decisões financeiras mais coerentes e menos arriscadas.
Os pais são os melhores modelos e os principais orientadores dos filhos, portanto, são eles quem devem fazer a diferença neste contexto.
Margarida Rogeiro / Psicóloga e Psicoterapeuta
© PsicoAjuda – Psicoterapia certa para si, Leiria
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