Exploração sexual, tráfico e abuso ameaçam a vida das crianças nos campos de Calais e Dunquerque
Julho 18, 2016 às 8:00 pm | Publicado em Relatório | Deixe um comentárioEtiquetas: Abuso Sexual de Crianças, Crianças Não Acompanhadas, Crianças Refugiadas, Escravatura infantil, Exploração Sexual de Crianças, França, Prostituição Infantil, Relatório, Tráfico de Crianças, UNICEF França, Unicef Reino Unido
Comunicado de Imprensa da Unicef Portugal de 16 de junho de 2016.
Exploração sexual, tráfico e abuso ameaçam a vida das crianças nos campos de Calais e Dunquerque
Nos campos do Norte de França, as crianças são diariamente confrontadas com exploração sexual, violência e trabalhos forçados, segundo um novo estudo da UNICEF França e da UNICEF Reino Unido
PARIS, 16 de Junho de 2016 – Os testemunhos das crianças traçam um quadro de abusos e tragédia, com casos de escravatura para pagamento de dívidas e de actividades criminosas forçadas, tais como colaborar com os traficantes nos terminais dos ferries. A violência sexual é uma ameaça constante, incluindo a exploração e a violação de rapazes, bem como a violação e prostituição a que as raparigas são forçadas. Entrevistas feitas a jovens do sexo feminino identificaram práticas de troca de serviços sexuais pela promessa de passagem para o Reino Unido ou para acelerar a sua viagem.
ler todo o Comunicado de Imprensa no link:
http://www.unicef.pt/18/site_pr_unicef-criancas_em_calais_e_dunquerque_2016_06_16.pdf
descarregar o relatório Ni sains, ni saufs, une enquête sociologique sur les enfants non accompagnés sur le littoral du Nord et de la Manche no link:
Ser criança em África ainda é sinónimo de ser (muito) pobre e ter poucos estudos
Julho 18, 2016 às 12:00 pm | Publicado em Relatório | Deixe um comentárioEtiquetas: África, Crianças, Exclusão Escolar, Mortalidade Infantil, pobreza infantil, Pobreza multidimensional, Relatório, Taxa de Mortalidade Infantil, UNICEF
Notícia do Observador de 28 de junho de 2016.
Quem nasce, já nasce pobre e, por norma, o casamento está mais próximo do que a escola. O relatório da UNICEF não é animador e fala de milhões de crianças com um futuro de poucas oportunidades.
A pobreza continua a ser um atestado colado às crianças na África subsariana mesmo antes de nascerem, a escola é mais ilusão do que realidade e as gravidezes acontecem pouco depois da primeira década de vida. A perspetiva pouco otimista é da UNICEF e está inscrita no relatório anual “A Situação Mundial da Infância 2016”, divulgado esta terça-feira pelo órgão da ONU.
O estudo aponta grandes dificuldades para as crianças mais desfavorecidas, sobretudo na África subsariana e no sul da Ásia. Na primeira região, 2 em cada 3 crianças vivem em pobreza multidimensional (nutrição, saúde e habitação), o que corresponde a 247 milhões de crianças. Cerca de 60 por cento das raparigas entre os 20 e os 24 anos, das franjas mais pobres da população, tiveram menos de quatro anos de escolaridade, aponta o relatório.
A organização destaca os progressos mundiais feitos na baixa da taxa de mortalidade infantil, na luta contra a pobreza e pela educação — a taxa de mortalidade de crianças com menos de cinco anos baixou para menos de metade desde 1990, por exemplo. Mas o progresso não chegou a todos os países da mesma forma.
A pobreza em África continua a ser um fardo que pesa em tudo o resto. “As crianças mais pobres têm duas vezes mais probabilidades de morrer antes dos 5 anos e de sofrer de subnutrição crónica do que as crianças mais ricas”, lê-se no documento. As mais ricas também têm mais acesso à escola e ficam por lá mais tempo. A falta de estudos, por outro lado, condiciona as vidas seguintes: “As crianças filhas de mães não escolarizadas têm três vezes mais probabilidades de morrer antes dos 5 anos do que as crianças de mães que frequentaram o ensino secundário”, exemplificam. Os casamentos infantis vêm por arrasto — as meninas de famílias mais desfavorecidas têm duas vezes e meia mais probabilidade de casar na infância do que as de famílias com mais posses.
A ideia é que estes números não se transformem em bola de neve, até porque há objetivos a cumprir até 2030. O cronómetro começou a contar em setembro de 2015, quando foram definidos 17 novos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável para cumprir em 15 anos. “Acabar com a Pobreza” e “Atingir a Igualdade de Género” são dois dos 17 objetivos a que se comprometeram os países da ONU.
III Congresso Internacional do CADIn – Aprendizagem, Comportamento, Emoções – 20-22 outubro
Julho 18, 2016 às 6:00 am | Publicado em Divulgação | Deixe um comentárioEtiquetas: CADIN - Centro de Apoio ao Desenvolvimento Infantil, Congresso Internacional, Hiperactividade e Défice de Atenção, Necessidades Educativas Especiais
mais informações:
http://congressointernacional2016.cadin.net/PT
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